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VACINAÇÃO IMUNIZAÇÃO

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VACINAÇÃO – IMUNIZAÇÃO
18/03/2021
· Tipos de imunização:
PASSIVA:
· INESPECÍFICA: anticorpo materno 
-IgG via placenta
-IgA via colostro IgA
· ESPECÍFICA:
-soro
-imunoglobulina hiperimune
ATIVA:
· INESPECÍFICA OU NATURAL: exposição ao patógeno leva à doença e à imunidade.
· ADQUIRIDA (vacinas): especificidade e memória
-anticorpos (produzidos pelos linfócitos B)
-citocinas (produzidas pelos linfócitos T)
* SOROCONVERSÃO: Confirma a imunização ativa (natural ou adquirida) através do aparecimento de anticorpos específicos no soro do paciente
OBS: 
-Imunização ativa: vacinas – expõe o individuo ao vírus, bactéria e espera que o corpo responda produzindo anticorpos. 
Não depende só de anticorpos. 
As respostas celulares acontecem em todas as infecções. 
Resposta sempre invariavelmente humoral e celular. 
-Imunização passiva: recebe o soro pronto com os anticorpos. 
· Tipos de Vacinas: Atenuadas X Inativadas:
OBS: Vivas, que não sejam atenuadas, não são utilizadas
· Tipos de vacinas: composição: 
-Tipo I: organismo atenuado (vivo, não patogênico) – Ex: febre amarela, pólio, rubéola, sarampo, caxumba, varicela. Rotavirus, gripe, febre tifoide, tuberculose e catapora. 
-Tipo II: organismo inativo ou morto – Ex: hepatite A, raiva, cólera, gripe, pólio, febre tifoide. 
Inativadas: 
-Tipo IIa: toxoide (toxina inativada – formol) – Ex: difteria, tétano. 
-Tipo IIb: vacinas conjugadas (partes pequenas conjugadas às proteínas carregadoras) – Ex: haemophilus influenza tipo B (pneumonia e meningite), pneumonia causada por streptococcus pneumoniae. 
-Tipo IIc: vacinas de subunidas (fragamentos antigênicos) – Ex: hepatite B, pneumonia causada por streptococcus pneumoniae, vírus do papiloma humano (HPV), pneumonococo, meningite, coqueluche. Vacinas de DNA: testes clincios, 4 licenciadas, uso veterianario. Vetores virais/bacterianos: em testes clínicos. 
OBS: TOXOIDE é o nome dado a uma toxina bacteriana (proteína antigênica) que é inativada através de processo químico (formol), ou calor, para que perca sua toxicidade mantendo, porém, sua imunogenicidade.
· Tipos de Vacinas – Formas de Viabilzação:
· VACINAS ÚNICAS: Antígenos de apenas um patógeno. Ex: BCG
· VACINAS COMBINADAS: Antígenos de 2 ou mais patógenos
Ex: vacina tríplice bacteriana (DTP) - difteria, tétano e coqueluche.
· VACINAS CONJUGADAS: Antígenos bacterianos são ligados a carreadores proteicos
Ex: vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b
· VACINA RECOMBINANTE: Antígeno (proteína imunogênica) de um determinado patógeno obtido por engenharia genética (inserção de um gene que induz à produção da proteína imunogênica num microrganismo)
Ex: vacina contra a Hepatite B - antígeno de superfície do vírus B (AgHBs) produzido por engenharia genética através da inserção de um plasmídeo viral em levedura
· Reações Vacinais:
· Reação de hipersensibilidade tardia a um constituinte da vacina (ex.: nódulo ou hiperemia local):
-não é contraindicação para vacinação subsequente
-reações locais a produtos que contêm antibióticos, timerosal (mercúrio) e alumínio são comuns.
· Reação anafilática a vacinas – rara - 1:1.000.000 de doses aplicadas:
-encaminhamento ao alergista/imunologista.
-agente causador precisa ser encontrado para diminuir o risco em imunizações futuras
· Componentes de risco:
Reações alérgicas (IgE-mediadas) - a vacinas ou alimentares, devem ser avaliados por alergista/imunologista antes da introdução de qualquer novo esquema vacinal
Gelatina:
-Estabilizante de imunizantes
-Tipo e quantidade varia de acordo com o fabricante
Proteína do ovo - necessidade de conduzir cuidadosamente a entrevista pré-imunização, pois alguns indivíduos alérgicos a esse alimento cru, que o toleram quando cozido, nem sempre referem essa alergia:
-Contraindicação depende da quantidade de proteína do ovo presente na vacina
-Menos de 1,2 μg/mL - podem ser administradas a alérgicos desde que inicialmente sejam aplicados 10% do frasco e, após 30 min, os 90% restantes; sempre com suporte médico e observação do paciente por meia hora após a administração da vacina
Leveduras
Látex
-Grupos específicos de pacientes, particularmente gestantes e imunodeprimidos -> não devem receber vacinas vivas atenuadas
-Não existem evidências de associação de vacinas com atopia, autismo e esclerose múltipla!!
1) Até menor de 5 anos de idade;
(2) Essa dose pode ser feita até 30 dias de vida do bebê;
(3) Considerar intervalo mínimo de 30 dias entre as doses;
(4) Pessoas entre 5 a 59 anos de idade não vacinadas - administrar uma dose e considerar vacinado;
(6) Pode ser feita até menor de 7 anos de idade. Profissionais de saúde que trabalham na área assistencial devem receber uma ou duas doses a depender do laboratório produtor;
(9) Para meninas de 09 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos: 2 doses – 0 e 6 meses a depender da situação vacinal; Adolescentes e adultos de 9 a 26 anos vivendo com HIV/aids: 3 doses - 0, 2 e 6 meses.
· Adolescentes e adultos: 
(4) Pessoas entre 5 a 59 anos de idade não vacinadas - administrar uma dose e considerar vacinado;
(5) A depender da situação vacinal, completar esquema;
(7) Para adolescentes na faixa etária de 11 e 12 anos de idade, com a vacina Meningocócica ACWY, independente de dose anterior de
Meningocócica C ou dose de reforço;
(8) Profissionais da saúde devem receber duas doses independente da idade;
(10) Profissionais de saúde e parteiras tradicionais, como dose complementar no esquema básico da dT e reforços a cada dez anos.
· Idosos e gestantes:
(5) A depender da situação vacinal, completar esquema;
(11) A partir da 20a semana gestacional (até 45 dias após o parto).
· SBIm:
· Sobre as principais vacinas: 
OBS: verde = inativadas 
Vermelho = atenuadas
· Vacina contra Tuberculose- BCG (Bacilo Calmette-Guérin):
-Ao nascer – no PNI até 4a11m29d (a partir de 5 anos é considerada imunização ativa inespecífica/natural)
-Atenuada; Única – micobactéria bovina adaptada não virulenta em humanos
-Dose única; via intradérmica (braço direito)
-Foco de Prevenção – evitar as formas mais graves de tuberculose (miliar e meníngea)
· Precauções:
-Deve ser adiada até após 3 meses do término de tratamento imunossupressor
-Somente para bebês > 2kg
-Não está indicada a revacinação para crianças que não desenvolverem a cicatriz vacinal: Para comprovação basta o registro em carteira de vacinação
-Contraindicação - imunodeficiência primária ou adquirida, vigência de tratamento imunossupressor e gestante
· Lesão da BCG:
Normal:
-Evolução da lesão (total 12 semanas)
-Mácula-pápula-pústula-úlcera (até 10 mm) – cicatriz
(95% vacinados)
-Orientado apenas higiene local na hora do banho para retirada da secreção
Evento adverso:
-Úlcera > 1cm, abscesso, granuloma, linfadenopatia regional
-Úlcera > 3cm não supurada, linfadenopatia supurada, queloide, reação lupóide disseminado
-Necessário acompanhamento médico
· Vacina de Hepatite B Isolada:
-Inativada (subunidades/fragmentos antigênicos de proteína de superfície viral); Recombinante
-Intramuscular (deltoide ou coxa)
-PNI & CNI
-Ao nascer; dose única (preferencialmente nas primeiras 12h de vida) – permitido até 30 dias de vida
OBS: no CNI, a imunização contra a hepatite B é completada com as 3 doses da vacina Pentavalente aos 2, 4 e 6 meses de vida
-Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados no primeiro ano de vida – três doses, com intervalo de um ou dois meses entre primeira e a segunda doses e de seis meses entre a primeira e a terceira
· Precauções: orientado não ser aplicada na vigência de doença febril.
· Contraindicações: anafilaxia prévia a qualquer componente da vacina.
· Efeitos adversos:
-Locais – mais comuns: dor, edema/enduração e hiperemia (devido à presença de alumínio e timerosal/mercúrio)
-Sistêmicos: não comuns: abscesso local, febre, mal-estar geral (fadiga, tontura, cefaleia, desconforto leve de TGI) e raros: anafilaxia e púrpura trombocitopênica pós-vacinal.
· Vacina Pentavalente (“Penta”): Hepatite B + DTPw (difteria/tétano/coqueluche) + Hib (Haemophilus influenzae tipob – meningite e infecções respiratório.
-Inativada; Combinada:
-Toxoides inativados das bactérias diftérica e tetânica combinados à bactéria inativada (célula inteira purificada) da coqueluche (Bordetela pertussis)
-Proteína recombinante de superfície do vírus da hepatite B (HBsAg)
-Polissacarídeo da cápsula da bactéria Haemophilus influenzae tipo b (Hib) conjugado com uma proteína (toxoide tetânico)
· CNI:
-3 doses - aos 2, 4 e 6 meses de idade (intervalo mínimo de 30 dias e a terceira dose não deverá ser administrada antes dos 6 m de idade)
· PNI:
-Disponível para crianças até 6a 11m 29d – esquema de 3 doses quando sem comprovação ou 1 ou 2 doses complementares quando esquema vacinal incompleto
Mesmo as crianças que já tiveram difteria, tétano, coqueluche e/ou doença causada pelo Hib devem ser imunizadas, uma vez que estas doenças não conferem proteção permanente contra novas infecções
· Precauções:
-Febril– aguardar cessar o quadro febril
-Risco de hemorragias (hemofilia, trombocitopenia, uso de anticoagulante) – aplicação SC, com agulha de mínima agressão, logo após receber fatores de coagulação ou plaquetas
· Eventos adversos:
Mais comuns:
-febre baixa a moderada por 24h
-sonolência nas 24h, até 72 h
-anorexia por até 24h
-choro persistente e irritabilidade por até 24 horas (primeira dose)
Raros:
-episódio hipotônico-hiporresponsivo (É uma reação em geral precedida por irritabilidade e febre. A criança torna-se pálida, perde o tônus muscular e a consciência, e esse quadro pode durar desde alguns minutos até algumas horas. Apesar de muito angustiante, melhora sem deixar sequelas. Sua ocorrência não indica necessariamente repetição quando da aplicação de doses subsequentes). 
-convulsão
-encefalopatia
-anafilaxia
-apneia (prematuro extremo)
· Contraindicações:
-Maiores de 7 anos de idade
-Reações alérgicas graves (anafilaxia) aos componentes da vacina ou após dose anterior
-Reações vacinais graves após aplicação da vacina DTPw ou de uma combinada a ela:
Episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) nas primeiras 48h
Convulsões nas primeiras 72h
Reação anafilática nas primeiras 2h
Encefalopatia aguda nos primeiros 7 dias
OBS: Indicam a necessidade do componente Pertussis ser acelular* (DTPa)
-Doentes convulsivos crônicos
-Doentes cardio-respiratórios com risco de descompensação por febre
-Doentes neurológicos crônicos incapacitados
-RN internado em unidade neonatal na idade de vacinação
-RN prematuro extremo (nascidos com menos de 1 kg ou 31 semanas de gestação)
-Imunodeprimidos ou em situação de imunodepressão
· Disponibilização:
Apenas no SUS
· Vacina de Hepatite A:
-Inativada (subunidades/fragmentos antigênicos de proteína de superfície viral - VHA); Única
-Intramuscular (deltoide ou coxa)
Disponibilidade:
-CNI: dose única aos 15 meses de idade (possível até os 4a 11m 29d)
-PNI/CRIEs – dose única; ≥ 5 anos de idade e/ou com condições clínicas de risco para a hepatite A
-Clínicas Privadas de Vacinação – dose única + dose de reforço após 6 meses a 1 ano; crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos
· Contraindicação: reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.
· Precauções:
-Febre - adiada até que ocorra a melhora.
-Se risco de sangramento – substituir por aplicação subcutânea
-Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação; casos mais intensos usar analgésico simples
· Eventos adversos:
-Muito comuns - irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação
-Comuns - perda de apetite, sonolência, diarreia, náusea, vômito, inchaço, mal-estar, febre baixa, endurecimento no local da aplicação
-Raros - sintomas respiratórios, rinite, vertigem, erupções na pele, dor muscular, rigidez muscular
-Muito raros - diminuição da sensibilidade, dormências, coceira, calafrios
OBS: 
- Febre: Antitérmico após a vacinação quando apresentar (dipirona ou paracetamol). Antes e durante a vacina, o uso profilático de antitérmico é CONTRAINDICADA porque interfere na imunogenicidade da vacina. - Casos em que se usa medicação no momento ou até 48 horas após a vacinação: crianças que tiveram crises de epilepsia, com histórico pessoal de epilepsia, febre igual ou >39,5, choro persistente por mais 3 horas em dose anterior da vacina. 
· Vacina Oral de Rotavírus Humano (VORH):
-Atenuada; Única
-Via oral
· Tipos:
-Monovalente (VRH1 ou VRHG1P8) – somente um sorotipo de rotavírus: o G1 de genótipo P[8]. Prevenção de gastroenterites causadas por rotavírus de sorotipos G1 e não G1 (como G2, G3, G4, G9) 2 doses - 2 e 4 meses de idade; a partir de 6 semanas de vida. Única disponível no CNV
-Pentavalente (VR5) - cinco sorotipos de rotavírus: G1, G2, G3, G4 e P1A; todos de genótipo P[8]
Prevenção de gastroenterites causadas por rotavírus de sorotipos G1, G2, G3, G4 e sorotipos G que contenham P1[8] (como o G9)
3 doses - 2, 4 e 6 meses de idade; a partir de 6 semanas de vida
· Contraindicações:
-Menores de 6 sem e maiores de 8 m de vida – a idade máxima para começar a vacinação é 3 meses e 15 dias. Se houver atraso, a imunização não poderá ser feita. Da mesma forma, a idade máxima para a última dose é 7 meses e 29 dias (pois depois tem um risco maior de anafilaxia)
-Imunodeprimidos e em situação de imunossupressão
-Reação alérgica grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina ou por dose vacinal anterior.
-Doença do aparelho gastrintestinal ou história prévia de invaginação intestinal
· DTPw (tríplice bacteriana de células inteiras)& DTPa (tríplice bacteriana acelular infantil) & dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto)& dT (dupla bacteriana do tipo adulto):
-Inativadas; Combinadas; Intramusculares
Componentes:
-Difteria (D ou d) e Tétano (T) - toxoides diftérico e tetânico
-Coqueluche (P ou p)
-Células inteiras (w): bactéria Bortedella pertussis inteira inativada
-Acelular (a): componentes da cápsula da bactéria Bordetella pertussis
-A quantidade de toxoide diftérico e de componentes pertussis nas vacinas infantis – para menores de 7 anos de idade (D e P) é maior do que nas vacinas do tipo adulto (d e p)
· Tipos acelulares(DTPa / dTpa):
Se após aplicação prévia de vacina tipo células inteiras (DTPw ou a ela combinadas) houve
-episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) nas primeiras 48h
-convulsões nas primeiras 72h
-reação anafilática nas primeiras 2h
-encefalopatia aguda nos primeiros 7 dias
Tipo adulto (dTpa) – disponível no CNI e em clínicas privadas de vacinação.
Tipo infantil (DTPa) – disponível nos CRIEs / PNI e em clínicas privadas de vacinação
· Tipo célulasinteiras (DTPw): Disponível apenas no SUS
· Vacina Meningocócica C (“Meningo C”):
-Inativada; Conjugada; Intramuscular
2 tipos:
Oligossacarídeo da cápsula da bactéria meningocócica (Neisseria meningitidis) do sorogrupo C conjugada:
-Ao toxoide tetânico
-A um mutante atóxico da toxina diftérica (proteína CRM 197 do Corynebacterium diphteriae)*
· Disponibilização:
-CNI* - 3 doses: aos 3, 5 e 12 meses, podendo ser aplicado até antes de completar 5 anos
-PNI* / CRIEs* (Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais) – dose única para condições clínicas
específicas de risco para a doença
-Clínicas Privadas de Vacinação - crianças a partir de 2 meses, adolescentes e adultos
· Contraindicação: anafilaxia prévia por algum componente da vacina ou dose anterior.
· Eventos adversos:
-Leves /moderados – nas primeiras 72h
-Reações locais (alumínio) – mais comuns: dor, rubor, edema/endurecimento
· Vacina Meningocócica Quadrivalente (ACWY):
-Inativada; Conjugada; Intramuscular
3 tipos:
Polissacarídeo da cápsula da bactéria meningocócica (Neisseria meningitidis) dos sorogrupos A, C, W e Y conjugados:
-Ao toxoide tetânico*
-Ao toxoide diftérico
-A um mutante atóxico da toxina diftérica (proteína CRM 197 do Corynebacterium diphteriae)
· Disponibilização:
CNI* – dose única entre 11 e 12 anos de idade (se dose anterior de Meningo C ou não)
Clínicas Privadas de Vacinação
-Rotina - 3 meses de idade com duas doses no primeiro ano de vida e reforços entre 12 e
15 meses, entre 5e 6 anos e aos 11 anos de idade.
-Adolescentes nunca vacinados - 2 doses com intervalo de cinco anos
-Adultos- dose única, a depender de risco epidemiológico ou condição de saúde
· Contraindicação - anafilaxia prévia por algum componente da vacina ou dose anterior.
· Eventos adversos:
-Leves /moderados – nas primeiras 72h
-Reações locais (alumínio) – mais comuns: dor, rubor, edema/endurecimento
· Vacina Pneumocócica 10v – VPC10 (“dez-valente”) - 10 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo) - 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F:
-Inativada; Conjugada; intramuscular
-Polissacarídeo dos sorotipos conjugados com a proteína de superfície D do Haemophilusinfluenzae tipo b
-Prevenção de doença pneumocócica invasiva (DPI) - sepse, meningite, pneumonia e bacteremia e otite média aguda (OMA)
· Disponibilização:
-CNI – 2 doses e 1 reforço: 2, 4 e 12 meses (PNI - 12 a 24 meses: sem dose de reforço)
-CRIEs – de 2 a 5 anos de idade com maior risco para doença pneumocócica grave (também disponível a VPC13 a partir de 6
anos de idade)
-Clínicas Privadas de Vacinação – de 2 meses a 5 anos de idade (também disponível a VPC13 a partir de 6 anos de idade e
VPP23 a partir de 60 anos de idade)
· Eventos adversos:
-Muito comuns- dor, inchaço e vermelhidão e irritabilidade
-Comuns - sonolência, perda de apetite e febre
-Raros - dificuldade respiratória, diarreia, vômitos, choro persistente, erupções na pele e convulsões
· Precauções:
-Febre - adiar até que ocorra a melhora
-Compressasfrias aliviam a reação no local da aplicação
-Evitar o uso profilático de antitérmicos e anti-inflamatórios antes e nas 24h que seguem a vacinação
-Eventos adversos mais frequentes quando são aplicadas no mesmo dia que a vacina pentavalente
· Contraindicação:
-Anafilaxia após usar algum componente da vacina ou após dose anterior da vacina
· Vacinas contra Poliomielite (Pólio/ Paralisia Infantil) – VOP & VIP:
· Vacina Oral Poliomielite (VOP) – SABIN:
-Oral Viva Atenuada Bivalente - vírus da pólio tipos 1 e 3
-Contém - cloreto de magnésio, estreptomicina, eritromicina, polissorbato 80, L-arginina e água destilada
· Vacina Inativada Poliomielite (VIP) – SALK:
-Injetável (IM) Inativada Trivalente - partículas dos vírus da pólio tipos 1, 2 e 3
-Contém - 2-fenoxietanol, polissorbato 80, formaldeído, meio Hanks 199, ácido clorídrico ou hidróxido de sódio; e pode conter traços de neomicina, estreptomicina e polimixina B, utilizados durante a produção
· Orientações de uso:
-OMS: Devido à erradicação da poliomielite em diversas regiões do mundo e também para evitar a paralisia que pode ser causada pelo vírus contido na VOP, a recomenda que países como o Brasil, de baixo risco para o desenvolvimento da doença, passem a utilizar a VIP sempre que possível
-SBIm: Orienta que a VIP seja a vacina de preferência na administração de todas as doses
-PNI: Desde 2016, adota a VIP nas três primeiras doses do primeiro ano de vida (aos 2, 4 e 6 meses de idade) e a VOP no reforço e campanhas anuais de vacinação
· Indicação:
-Rotina para todas as crianças menores de 5 anos
-Viajantes adolescentes e adultos com destino ao Paquistão e ao Afeganistão, onde a poliomielite é endêmica, para locais onde há risco de transmissão (principalmente alguns países da África) e para países onde existe registro de casos de poliomielite causada pelo vírus vacinal
· Contraindicação:
-VOP – Gestantes (e seus conviventes); antecedente de anafilaxia após o uso de componentes da fórmula da vacina; pessoas que desenvolveram a pólio vacinal após dose anterior.
Nota: A VOP não deve ser administrada em bebês que se encontram hospitalizados. Também não deve ser administrada em crianças que convivem com imunodeprimidos.
-VIP: A história de reação alérgica grave (anafilaxia) à dose anterior da vacina, ou a algum de seus componentes
OBS – Os poliovírus selvagens do tipo 2 (WPV2) e do tipo 3 (WPV3) já são considerados erradicados em todo o mundo. Mas o tipo 1 (WPV1) AINDA NÃO.
· Precauções:
VIP & VOP:
-Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou
-Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes devem ser investigados para verificação de outras causas
-Se febre moderada a alta (acima de 38oC), deve ser adiada até que o quadro clínico melhore
VOP:
-Diarreia e vômitos leves - não contraindicam a vacinação, mas recomenda-se adiá-la ou repetir a dose após quatro semanas
-Interromper a amamentação por uma hora antes e depois da administração da vacina — se o bebê golfar ou vomitar, é preciso repetir a dose
· Eventos adversos VOP & VIP:
VOP:
-POLIOMIELITE ASSOCIADA À VACINA (VAPP) - em vacinado e/ou conviventes; de 4 a 40 dias após a vacinação; 1:3,2 milhões de doses aplicadas; risco quase 2 vezes maior na primeira dose; risco 3.200 vezes maior em imunocomprometidos
-MENINGITE ASSÉPTICA E ENCEFALITE - muito raro; risco maior para imunodeficientes
-REAÇÕES DE ALERGIA - raras e se devem aos componentes da vacina
-POLIOMIELITE POR VÍRUS DERIVADO DA VACINA (VDPV) - Acontece por uma instabilidade genética do vírus da vacina ou pela combinação do material genético do vírus vacinal com outros vírus que vivem no intestino, propiciando o surgimento de vírus mutantes capazes de causar poliomielite e de serem transmitidos para outras pessoas. Até o final de 2013, nenhum VDPV foi identificado no Brasil.
VIP:
-Local - Eritema discreto no local da aplicação (< 3%), endurecimento (< 12%), e dor geralmente leve (<
30%)
-Sistêmico - Febre e anafilaxia são raras (risco adicional de anafilaxia se alergia grave aos antibióticos da fórmula vacinal)
OBS: Nas apresentações combinadas de VIP com outras vacinas, os eventos adversos possíveis também se relacionam às outras vacinas que estão combinadas (DTPa-Hib-VIP, DTPa-Hib-VIP-HB e dTpa-VIP)
· Disponibilização:
UBSs / PNI & CNI:
-VIP – três primeiras doses do esquema infantil de rotina
-VOP – as demais doses para casos de reforço e nas campanhas de vacinação
CRIEs (Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais) / PNI:
-Só VIP – para crianças e adultos imunodeprimidos ou contactantes de imunodeprimidos e contraindicados ao uso da VOP
Clínicas Privadas de Vacinação:
-Só VIP Combinada –DTPa-VIP/Hib e DTPa-VIP-HB/Hib (para crianças com menos de 7 anos) e dTpa-VIP (para crianças a partir de 3 anos, adolescentes e adultos)
· Vacina contra Influenza (Gripe):
-Inativada; Única; de Subunidades (fragmentos proteicos de diferentes cepas do vírus influenza)
-Intramuscular
-Formulação varia de ano para ano e de hemisfério para hemisfério
-Cepas utilizadas são definidas pela OMS
-De acordo com as que mais circulam no inverno de cada hemisfério
-Cepas vacinais são cultivadas em ovos embrionados de galinha
2 tipos que variam conforme a definição da OMS:
-Trivalente - duas cepas de vírus A e uma cepa de vírus B
-Quadrivalente - duas cepas de vírus A e duas cepas de vírus B
-Podem conter traços de formaldeído, antibióticos e timerosol
· Indicação: todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, especialmente as de maior risco para infecções respiratórias.
· Contraindicação - alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou a dose anterior.
· Esquemas de doses:
-de 6 meses a 9 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas (primovacinação), com intervalo de um mês, e revacinação anual
-maiores de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.
· Precauções:
-Febre - adiar a vacinação até que ocorra a melhora
-Alergia ao ovo de galinha – vacinação em ambiente com condições de atendimento de reações anafiláticas e permanecer em observação por pelo menos 30 minutos
-Síndrome de Guillain-Barré (SGB) até seis semanas após a dose anterior da vacina - avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de administrar nova dose.
· Efeitos e eventos adversos:
-Locais - dor, vermelhidão e endurecimento (15% a 20%), leves e em até 48 horas. Compressas frias aliviam e analgésicos simples se necessário
-Sistêmicas - benignas e breves; febre, mal-estar e dormuscular (1% a 2%), início de 6 a 12 h após a vacinação e por um a dois dias; anafilaxia é raríssima (não causa sintomas de infecção de vias aéreas superiores)
· Notas:
-Qualquersintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou
-Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas
-Síndrome de Guillain-Barré (SGB): Etiologia complexa, também pode ser desencadeada por vírus em geral dentre outras situações. Em 1976 foi associada a uma vacina específica para gripe suína. Estudos posteriores não encontraram relação específica entre a vacinação para influenza e a SGB
· Disponibilização
PNI
Vacina trivalente
Para grupos prioritários (de maior risco de adoecimento e de evolução para quadros graves)
-Crianças de 6 meses a 5a11m29d de idade
-Gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias após o parto)
-Adultos a partir de 55 anos
-Profissionais da saúde
-Professores e profissionais de escolas públicas e privadas
-População indígena
-Pessoas com doenças crônicas (diabetes, doenças cardíacas e respiratórias, imunocomprometidos, e outros)
-Forças de segurança e salvamento
-Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas (Febem/Fundação CASA)
-População privada de liberdade (presidiários)
-Funcionários do sistema prisional
Clínicas Privadas de Vacinação:
-Vacinas trivalente e quadrivalente
-Todas as pessoas a partir de 6 meses de idade
· Vacina contra Febre Amarela (FA):
-Atenuada; Única; Subcutânea
-Vírus vivo atenuado, cultivado em ovo embrionado de galinha; pode conter gelatina bovina e antibióticos
Rotina CNI / PNI:
-Crianças até 4 anos - duas doses: 9 meses e 4 anos
-Entre 5 e 59 anos se nunca vacinado – dose única
-A partir de 60 anos se nunca vacinado – precaução, sob critério médico
-Viajantes* se nunca vacinados – dose única, ≥ 10 dias antes do embarque
* Para alguns países que exigem tal imunização
-Doses fracionadas somente em campanhas estipuladas pelo Ministério da Saúde
-Duração da proteção conferida pela vacina: Não há consenso e de acordo com o risco epidemiológico, dose de reforço pode ser considerada
· Contraindicações:
- < 6 meses de idade
-Mulheres amamentando bebês com menos de 6 meses - se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias
-Gestantes - salvo em situações de alto risco de infecção a critério médico
-Imunodeprimidos ou em situação de imunossupressão
-Doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina
-Reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras) ou dose anterior da vacina
-Febre - adiar a vacinação até a melhora
-> 60 anos
-Doenças autoimunes
-Doenças hematológicas hemorrágicas
-Situação prévia recente de imunossupressão
· Eventos adversos:
Mais frequentes:
-febre, dor de cabeça e muscular por 1 ou 2 dias (após ~10 dias da vacinação)
Menos frequentes:
-reações alérgicas
Muito raros:
-Anafilaxia, doença neurológica e infecção de órgão pelo vírus vacinal
· Disponibilidade:
-SUS (CNI & PNI)
-Clínicas Privadas de Vacinação
· Vacina Tríplice Viral – SCR - Sarampo, Caxumba e Rubéola:
-Atenuada; Combinada; Subcutânea (IM se necessário)
-Pode conter neomicina, gelatina, traços de proteína do ovo de galinha e de lactoalbumina
No CNI:
-2 doses – 12 meses e entre 10 e 19 anos
-1 dose – 12 meses complementada pela Vacina Tetra Viral (SCR-V) em dose única aos 15 meses
-Entre 10 e 29 anos não vacinados – 2 doses com intervalo mínimo de 30 dias
-Entre 30 e 59 anos não vacinados – dose única
-Profissionais de saúde em qualquer idade – 2 doses com intervalo mínimo de 30 dias
· Contraindicações:
-Gestantes
-Imunodeprimidos ou em situação de imunossupressão
-Manifestações hemorrágicas (púrpura trombocitopênica) após dose anterior da vacina
-Anafilaxia por algum componente vacinal ou após dose anterior da vacina
NOTA: reação anafilática a ovo não é contraindicação ao uso da vacina tríplice viral; é apenas recomendada vacinação em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento a uma reação alérgica grave
· Precauções:
-Situação prévia recente de imunossupressão
-Evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação (risco teórico para o feto)
NOTA: no caso de vacinação inadvertida durante gravidez ou antes dos 30 dias, não é indicada a interrupção da gravidez
-Febre - adiar a vacinação até que ocorra a melhora
-Compressasfrias aliviam a reação no local da aplicação
· Eventos adversos:
Mais comuns:
-Febre alta (maior que 39,50C), que surge de 5 a 12 dias após a vacinação, com 1 a 5 dias de duração
-Eritema, 7 a 14 dias após a vacinação, com permanência em torno de 2 dias
-Artralgia em mulheres após a puberdade, de 1 a 21 dias depois da vacinação (transitória, benigna)
Menos frequentes:
-Convulsão febril
-Dor de cabeça, irritabilidade, febre baixa, lacrimejamento e vermelhidão dos olhos e coriza 5 a 12 dias após a vacinação
-Linfonodos aumentados a partir de 7 a 21 dias da vacinação
-Parotidite, de 10 a 21 dias após a vacinação
Raros:
-Meningite (em geral benigna) entre o 11o e o 32o dia após a primeira dose da vacina
-Encefalite entre 15 a 30 dias após a primeira dose da vacina
-A associação da vacina com autismo foi totalmente descartada.
-Manifestações hemorrágicas (púrpura trombocitopênica)
-Parotidite de 10 a 21 dias após a vacinação
-Anafilaxia
· Vacina Tetra Viral (SCR-V) - Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela:
-Atenuada; traços de neomicina e de proteína do ovo de galinha)
-Subcutânea
CNI:
-Dose única aos 15 meses (possível até 4a 11m 29d de idade)
-Complementa/2a dose da vacina tríplice viral (SCR) – 1a aos 12 meses
-Inicia/1a dose de vacinação contra varicela – 2a dose é a vacina contra varicela monovalente dos 4 anos de idade
-Situações emergenciais e/ou indisponibilidade – é substituída pelas vacinastríplice viral e varicela monovalente
PNI:
-Profissionais de saúde
-Situações especiais de surto de varicela ou sarampo – ver orientações específicas do Ministéro da Saúde
· Clínicas Privadas de Vacinação:
-2 doses: aos 12 meses e entre 15 e 24 meses de idade (possível até 12 anos de idade)
-2 doses com intervalo de um mês: adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de vacinação
-Indivíduos com história pregressa de sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora) são considerados imunizados desde que haja certeza do diagnóstico - na dúvida, recomenda-se a vacinação
· Contraindicações:
-Gestantes
-Menores de 9 meses de idade
-Imunodeficientes ou em situação de imunossupressão
-Anafilaxia após dose anterior da vacina ou a algum componente
NOTA: reação anafilática a ovo não é contraindicação ao uso da vacina tetra viral; é apenas recomendada vacinação em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento a uma reação alérgica grave
· Precauções:
-Situação prévia recente de imunossupressão
-Evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação (risco teórico para o feto)
NOTA: no caso de vacinação inadvertida durante gravidez ou antes dos 30 dias, não é indicada a interrupção da gravidez
-Febre - adiar a vacinação até que ocorra a melhora
-Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação
· Eventos adversos:
-Componentes de sarampo, caxumba e rubéola – ver vacina tríplice viral (SCR)
-Componente de varicela muito comum: Dor e vermelhidão no local da aplicação
-Pouco comum: Vesículas próximas ao local da aplicação e exantema pelo corpo com 2 a 5 lesões vesiculares aparecendo entre 5 e 15 dias após a vacinação.
· Vacina contra o Papiloma Vírus Humano (HPV4):
-Inativada; Recombinante
-Proteína L1 do cápside viral na forma VLP (Virus Like Particles) produzidas por células de levedura através de DNA recombinante
-Intramuscular
4 sorotipos:
-6 e 11 - baixo risco (causadores de condiloma)
-16 e 18 - alto risco (oncogênicos)
CNI:
-2 doses - 0 e 6 meses: meninas de 09 a 14 anos & meninos de11 a 14 anos
-3 doses - 0, 2 e 6 meses: Adolescentes e adultos, meninos e meninas, de 9 a 26 anos vivendo com HIV/aids
PNI/CRIEs:
-3 doses (0, 1 a 2 e 6 meses): Transplantados; oncológicos em tratamento
· Clínicas Privadas de Vacinação:
-2 doses – 0 e 6 meses: meninas e meninos de 9 a 14 anos
-3 doses – 0, 1 a 2 e 6 meses: meninas e meninos a partir dos 15 anos & meninas e mulheres imunodeprimidas, independentemente da idade
· Contraindicação:
-Gestantes
-Anafilaxia após dose prévia da vacina ou a algum de seus componentes
· Precauções:
-Antes da vacinação, é preciso questionar a mulher sobre a possibilidade de gravidez. Contudo, se a vacina for aplicada sem que se saiba da gravidez, nenhuma intervenção se faz necessária
-Febre - adiar a vacinação até que ocorra a melhora
· Eventos adversos:
-manifestações gerais como náuseas, vômitos e dor de cabeça
-dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação
-manifestações alérgicas (urticária e prurido)
· Momento COVID-19:
· SBIm & SBP MS:
-O não comparecimento de crianças às unidades de saúde para atualização do calendário vacinal, pode impactar nas coberturas vacinais e colocar em risco a saúde de todos, especialmente frente à situação epidemiológica do sarampo, febre amarela e coqueluche que vivenciamos atualmente
-O controle da coqueluche e da febre amarela e a eliminação do sarampo e da rubéola são dependentes de elevadas coberturas vacinais
-As crianças imunocompetentes, em geral, têm sido poupadas das formas graves da doença e, por outro lado, os idosos são os grupos mais vulneráveis com mortalidade desproporcional em relação às demais faixas etárias
-Campanhas:
Em relação à campanha de vacinação contra o influenza, onde a abordagem de idosos é uma prioridade, a suspensão temporária da vacinação rotineira a de crianças por um curto período pode ser considerada, com o intuito de reduzir a exposição aos idosos. As sociedades ainda ressaltam que qualquer alteração na rotina de vacinação, como parte da estratégia de enfrentamento da pandemia de COVID19, deve ser comunicada aos profissionais da saúde e à população de maneira clara e oportuna, bem como seu caráter provisório.

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