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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA UM PACIENTE COM ESCLEROSE MÚLTIPLA 1- RELATO DE CASO Jovem de 27 anos, sexo femenino, cor preta, casada, mãe de um filho, atua como auxiliar administrativo, procedente da cidade de Feira de Santana (Ba). Foi internada aos 23 dias de Fevereiro de 2020, após ter um episódio de queda sem perda da conciência, a paciente relatou que há alguns dias vinha tendo dificuldade para caminhar, sentia fraqueza muscular, fadiga, dores nos olhos e visão turva, dificuldade de falar, não conseguia dormir e ansiedade. Ao ser internada a paciente apresentava PA diminuída 90/70 mmHg, relata não ser portadora de doença arterial e não lembra de outras patologias apresentadas, e os demais sinais dentro do padrão da normalidade. Durante a consulta médica após a esbilização da PA, a paciente relatou não ser praticante de atividades fisicas e não ter alimentação saudável. Histórico Familiar: Mãe tem diagnóstico para reumatismo, e não lembra de outro familiar que apresente patologias. Exame Físico Geral: Apresenta bom estado geral. Lúcida, orientada no tempo e no espaço. Eupnéica e afebril. Cardiovascular: Ritmo cardíaco regular, em 02 tempos, com bulhas normofonéticas. Respiratório: Múrmurio vesicular universalmente audível, sem ruídos adventícios. Abdominal: Abdome indolor à palpação superficial e profunda. Fígado e baço impalpáveis. Neurológico: Presença de déficit sensitivo global e ataxia de marcha sensitiva. Reflexo córneo-palpebral indiferente bilateralmente. Sinal de Hoffmann ausente. Neurite óptica ausente. Lesão central do nervo facial (VII) à esquerda. Foi solicitado uma tomografia craniana para a paciente pois em decorrência da queda, os colegas de trabalho relataram que a mesma havia batido a cabeça contra o chão. Resonância Magnética e exames laboratoriais de sangue e urina. Após a realização dos exames solicitados, a paciente foi diagnosticada com esclerose múltipla. 2- PLANO ASSISTENCIAL DE ENFERMAGEM Diagnósticos* de Enfermagem Intervenção Resultados Esperados Mobilidade física prejudicada 1. Incorporar as atividades da vida diária (ADL) ao protocolo de exercícios, se apropriado; 2. Ajudar o paciente a elaborar um protocolo de exercícios para força, resistência e f lexibilidade; 3. Empregar as atividades motoras que exijam atenção e uso dos dois lados do corpo. 1. Desempenho da Mecânica Corporal; 2. Desempenho na Transferência; 3. Equilíbrio; 4. Locomoção; 5. Mobilidade 6. Movimento Coordenado. Intolerância a atividade 4. Determinar os níveis de aptidão muscular utilizando testes f ísicos de campo ou em laboratório; 5. Ajudar a f ixar metas realistas em curto e longo prazo e a se apropriar do plano de exercícios; 6. Auxiliar a elaborar um programa de treinamento da força coerente com o nível de aptidão muscular, os limi tes musculoesqueléticos, as metas de saúde funcional, os recursos necessários para equipamento dos exercícios. 1. Resistência; 2.Tolerância à atividade. Memória prejudicada 11. Proporcionar uma recordação no âmbito da memória através de fotograf ias e gravuras, conforme apropriado; 12. Estimular a memória pela repetição do último pensamento que o paciente expressou, conforme apropriado; 13. Dar oportunidade para uso da memória de eventos recentes; 14. Recordar experiências passadas com o paciente, conforme apropriado. 1. Cognição; 2. Concentração; 3. Estado Neurológico: Consciência; 4. Memória; 5. Orientação Cognitiva. Distúrbios no padrão de sono 15. Determinar efeitos de medicamentos sobre o sono; 16. Auxiliar e eliminar situações estressantes antes de dormir; 17. Ouvir queixas subjetivas referentes à qualidade do sono; 18. Identif icar o que interrompe o sono e a f requência que ocorre. 1 . Verbalizará que entende o distúrbio do sono; 2 . Identif icará as intervenções apro- priadas para promover o sono; 3 . Dirá que houve melhora do padrão de sono, que se sente melhor e mais descansado. • Diagnósticos- NANDA; Intervenção- NIC e Resultados- NOC
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