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GESTÃO DE PRODUTOS, SERVIÇOS E MARCAS E-book 4 Nádia Cristina Rodrigues Nunes Neste E-Book: INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3 LANÇAMENTO DE PRODUTOS ��������������4 DEFINIÇÃO, NÍVEIS, CLASSIFICAÇÃO E HIERARQUIA DE PRODUTOS ��������������������������������� 4 DESIGN, EMBALAGEM E ROTULAGEM DE PRODUTOS �����������������13 ETAPAS PARA LANÇAMENTO DE NOVOS PRODUTOS ����������������������������������18 CICLO DE VIDA DO PRODUTO ������������� 23 ANÁLISE DO PORTFÓLIO DE PRODUTOS �������������������������������������������������27 INOVAÇÃO EM PRODUTOS ������������������� 32 CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������36 SÍNTESE �������������������������������������������������������37 2 INTRODUÇÃO Neste módulo, vamos estudar um pouco mais a teoria ligada aos produtos, ou seja, sua definição, níveis e classificação dos produtos. Vamos analisar também a hierarquia e o mix de produtos, além de compreendermos a importância de design, embala- gem e rotulagem dos produtos. Em seguida, vamos entender as etapas implicadas em um lançamento de produtos, analisar o ciclo de vida do produto — do seu lançamento até o declínio. Por fim, vamos ana- lisar de que modo é feita a avaliação do portfólio de produtos e a importância da inovação em produtos. 3 LANÇAMENTO DE PRODUTOS DEFINIÇÃO, NÍVEIS, CLASSIFICAÇÃO E HIERARQUIA DE PRODUTOS Entende-se por produto “[...] um conjunto de atribu- tos tangíveis e intangíveis, que proporciona benefí- cios reais ou percebidos, com a finalidade de satis- fazer as necessidades e os desejos do consumidor” (SEMENIK; BAMOSY, 1995, p� 260)� Temos ainda uma definição mais ampla do conceito, a saber: Muitas pessoas acham que um produto é uma oferta tangível, mas ele é tudo o que pode ser oferecido a um mercado para sa- tisfazer uma necessidade ou um desejo, in- cluindo bens físicos, serviços, experiências, eventos, pessoas, lugares, propriedades, or- ganizações, informações e ideias (KOTLER; KELLER, 2013, p. 348). Notamos, dessa forma, que o determinante em um produto, independentemente de qual seja a oferta, é que ele atenda à satisfação de necessidades e desejos dos consumidores, uma vez que, 4 Ao planejar sua oferta ao mercado, o pro- fissional de marketing precisa pensar em cinco níveis de produto. Cada nível agrega mais valor para o cliente e, juntos, os cinco constituem a hierarquia de valor para o cliente (KOTLER; KELLER, 2013, p. 348). Os cinco níveis de produto propostos de que tratam os autores são: ● O nível fundamental é o benefício central; o serviço ou benefício que o cliente está realmente compran- do. O hóspede de um hotel está comprando “des- canso e pernoite”. ● No segundo nível, o profissional de marketing deve transformar o benefício central em um produto bási- co. Assim, um quarto de hotel inclui cama, banheiro, toalhas, escrivaninha, cômoda e armário. ● No terceiro nível, o profissional de marketing pre- para um produto esperado, isto é, uma série de atri- butos e condições que os compradores normalmente esperam ao comprar tal produto. Os hóspedes de um hotel esperam no mínimo uma cama arrumada, toalhas limpas, lâmpadas que funcionem e um re- lativo grau de tranquilidade. ● No quarto nível, o profissional de marketing prepa- ra um produto ampliado, que excede as expectativas do cliente. ● No quinto nível, está o produto potencial, que abrange todos os possíveis incrementos e trans- 5 formações a que o produto ou a oferta deve ser submetido no futuro. Por meio desse exemplo (um hóspede em um quarto de hotel), notamos que o consumidor tem expectati- vas em relação a como devem ser o hotel e as suas acomodações. Essas expectativas estão contidas nos três primeiros níveis mencionados: benefício central, produto básico e produto esperado. A partir dos dois níveis finais (produto ampliado e produto potencial), ocorre a real concorrência entre empresas, e o consumidor percebe as diferenças en- tre as diversas ofertas. Seguindo no mesmo exemplo (a hospedagem em hotel), no produto ampliado, os hóspedes podem encontrar serviço de wi-fi gratuito, lençóis de algodão egípcio, travesseiros de penas de ganso, serviço de quarto 24 horas, chocolates de cortesia e flores frescas na decoração do quarto. Em outras palavras, trata-se de serviços que podem exceder às expectativas dos hóspedes. No produto potencial, os hóspedes podem reservar suítes para lua de mel, com uma decoração exclusi- va, em unidades do hotel que fiquem localizadas em lugares paradisíacos. Podem contar com refeições preparadas por chefs renomados e passar por ex- periências de massagens e tratamentos, como nos mais conhecidos spas do mundo. Assim, o hotel pode expandir seu potencial, agregando serviços e atributos, a fim de proporcionar uma estadia que satisfaça plenamente necessidades e desejos dos hóspedes. 6 Figura 1: Quarto de hotel. Fonte: Pixabay. Além dos níveis de produto, Kotler e Keller (2013, p. 349) apontam que “os produtos podem ser clas- sificados de acordo com suas características de durabilidade, tangibilidade e uso (de consumo e industriais)”. Segundo esses autores, os produtos recaem em três grupos, conforme a durabilidade e tangibilidade: 1. Bens não duráveis: bens tangíveis normalmente consumidos ou usados uma ou poucas vezes, como cerveja e shampoo. 2. Bens duráveis: bens tangíveis normalmente usa- dos por determinado período, como geladeiras, fer- ramentas e roupas. 3. Serviços: produtos intangíveis, inseparáveis, va- riáveis e perecíveis que normalmente exigem mais controle de qualidade, credibilidade e adaptabilidade. 7 https://pixabay.com/pt/photos/accommdation-992296/ Alguns exemplos desses serviços são cortes de cabelo, assessoria jurídica e conserto de aparelhos. Além da durabilidade e tangibilidade, os produtos são classificados também pelo tipo de uso. Em re- lação ao uso dos produtos, podem ser classificados em bens de consumo ou bens industriais. Dentre os bens de consumo, há uma classificação entre bens de conveniência, de compra comparada, de especialidade e não procurados (KOTLER; KELLER, 2013, p. 349): ● Bens de conveniência são aqueles que o consu- midor compra com frequência, imediatismo e um mínimo de esforço. Por exemplo, cigarros, sabonetes e jornais. ● Bens de compra comparada são aqueles que o cliente costuma comparar no tocante a adequação, qualidade, preço e modelo. Por exemplo, móveis, roupas e eletrodomésticos� ● Bens de especialidade apresentam características ou identificação de marca singulares pelas quais um número suficiente de consumidores está disposto a fazer um esforço extra de compra. Por exemplo, carros, equipamentos de som e ternos masculinos. ● Bens não procurados são aqueles que o consu- midor não conhece ou normalmente não pensa em comprar. Por exemplo, seguros de vida, jazigos e lápides são clássicos de bens conhecidos, mas não procurados� 8 A classificação dos bens de consumo, apresentada pelos autores, propõe uma distinção em relação ao esforço e envolvimento necessários para a com- pra de cada tipo de produto. Em relação aos bens de conveniência, há pouco esforço e envolvimento para a compra, como no caso da compra de creme dental ou frutas. O grau de esforço e envolvimento aumenta em rela- ção aos bens de compra comparada, como geladei- ras ou fogões, pois são produtos que exigem mais informações, tempo e comparações entre marcas, preços e modelos disponíveis. No caso dos bens de especialidade, o esforço e en- volvimento aumentam, uma vez que o consumidor está focado na compra de um produto específico. Nesse caso, as marcas passam a ser diferenciais importantes na escolha dos bens. Assim, marcas de automóveis de luxo (Ferrari, Porsche ou Mercedes- Benz) são exemplos de bens de especialidade. Quanto aos bens não procurados, há pouco esforço e envolvimento, porque esse tipo de produto tem uma baixa procura pelos consumidores. 9 Figura 2: Bens decompra comparada: eletrodomésticos. Fonte: Pixabay. As empresas devem projetar seus produtos a fim de atender a necessidades e desejos dos consumi- dores. Assim, para planejar adequadamente o seu lançamento, propõem-se seis níveis de hierarquia de produto, incluindo desde as necessidades básicas até os itens específicos que suprem tais necessi- dades (KOTLER; KELLER, 2013, p. 357): 1. Família de necessidade: a necessidade central que sustenta a existência de uma família de produ- tos. Por exemplo, segurança. 2. Família de produtos: todas as classes de produ- tos que podem satisfazer uma necessidade central com razoável eficácia. Por exemplo, poupança e renda. 3. Classe de produtos: um grupo de produtos dentro da família de produtos que tem reconhecidamen- 10 https://pixabay.com/pt/photos/cozinha-escuro-arm%C3%A1rios-3564506/ te certa coerência funcional; é também conhecido como categoria de produto. Por exemplo, instru- mentos financeiros. 4. Linha de produtos: um grupo de produtos dentro de uma classe de produtos intimamente relacio- nados, porque desempenham uma função similar, bem como são vendidos para os mesmos grupos de clientes e comercializados pelos mesmos canais ou recaem em determinadas faixas de preços. Uma linha de produtos pode consistir em marcas diferen- tes, ou em uma única marca de família, ou em uma marca individual que passou por extensão de linha. Por exemplo, seguros de vida. 5. Tipo de produto: um grupo de itens dentro de uma linha de produtos que compartilham uma das diversas formas possíveis do produto. Por exemplo, seguro de vida anual. 6. Item (unidade específica de estoque ou variante de produto): uma unidade distinta dentro de uma marca ou linha de produtos que se distingue por tamanho, preço, aparência ou outro atributo. Por exemplo, seguro de vida anual renovável de uma seguradora� Com isso, verificamos que as empresas podem utili- zar a hierarquia de produtos para elaborar o planeja- mento de lançamento de novos produtos ou passar a atuar em novas categorias de produtos. A fim de exemplificar, vamos analisar a Unilever, que atua no Brasil desde 1929, e que hoje produz produtos em 11 três áreas distintas: alimentos, cuidados pessoais e cuidados com a casa� Se analisarmos a área de cuidados com a casa, no- taremos que a limpeza é a necessidade central que sustenta a existência de uma família de produtos para cuidados com a casa. Estamos nos referindo à família de necessidade. Seguimos com a família de produtos da Unilever, a qual diz respeito a todas as classes de produtos que podem satisfazer a necessidade central de limpeza. A empresa produz limpadores (multiuso, desengor- durante, para banheiro e para vidros); desinfetantes; produtos para lava-louças; detergentes para lavar roupas e amaciantes para roupas. Dentro de uma classe de produtos, ou categoria de produtos, po- demos selecionar os detergentes para lavar roupas, por exemplo� Em relação à linha de produtos inseridos na ca- tegoria detergentes para lavar roupas, fabricados pela Unilever, verificamos que a empresa produz as marcas Omo, Brilhante, Surf e Ala (marca distribuída apenas no Norte e Nordeste do país). Quanto ao tipo de produto, podemos destacar os detergentes em pó para lavar roupas, da marca Omo. Por fim, um item seria a embalagem do detergente em pó Omo de 1 kg. A partir da análise da hierarquia, a empresa pode estabelecer se lançará novas linhas ou tipos de pro- dutos (baseados em inovação, por exemplo). Podcast 1 12 https://famonline.instructure.com/files/412053/download?download_frd=1 DESIGN, EMBALAGEM E ROTULAGEM DE PRODUTOS Design é “uma ideia, um projeto ou um plano relativo a um problema, cuja solução pode resultar em um produto industrial, passível de produção em série por uma organização” (MOREIRA, 2009, p. 72). Em outras palavras, “design é o conjunto de caracterís- ticas que dizem respeito à aparência, à sensação e ao funcionamento do produto sob a perspectiva do consumidor” (KOTLER; KELLER, 2013, p. 354). Assim, as empresas buscam investir em produtos com design inovador e funcional, que atendam às necessidades e aos desejos dos consumidores. O design de um produto deve refletir o significado da marca, seus atributos e um estilo que atraia o público-alvo ao qual se destina, buscando com isso estabelecer associações positivas, tanto racionais quanto emocionais. Para Kotler e Keller (2013, p. 354), o design influencia as decisões ligadas à “for- ma, desenvolvimento de características, desem- penho, conformidade, durabilidade, confiabilidade, facilidade de reparo e estilo”. Uma empresa que é reconhecida pelo design inova- dor e sofisticado em seus produtos é a Apple, que comercializa computadores, celulares, tablets e reló- 13 gios. Desde o lançamento do primeiro iPod (aparelho reprodutor de arquivos de áudio MP3), em 2001, a Apple inovou ao oferecer o produto com fones de ouvido brancos. Na época, os aparelhos similares eram oferecidos apenas com fones de ouvido preto ou cinza. Portanto, as inovações em design são ca- pazes de mudar a percepção do consumidor e tornar sua experiência com a marca mais recompensadora. Está claro que o design de produtos é um meio de obter vantagem competitiva. A com- binação de aspectos funcionais, como perfil anatômico e leveza, a aspectos estéticos, como cor, formato, transparência (materiais), textura (superfície), luminosidade etc., agre- ga a um produto fatores que o identificam e o distinguem dos demais (MOREIRA, 2009, p. 73). Uma das atividades do design está relacionada à embalagem do produto. Kotler e Keller (2013, p. 368) definem embalagem “como o conjunto de ativida- des de design e produção do recipiente que envolve um produto”. Por seu turno, Moreira (2009, p. 102) aponta que a embalagem tem as “funções de envol- ver, proteger, distinguir, expor, comunicar e vender produtos”. Afinal, A embalagem é o primeiro contato do com- prador com o produto. Se eficiente, atrai o consumidor e o estimula a escolha pelo pro- duto. Com efeito, elas podem atuar como ‘comerciais de cinco segundos’. Também afetam a experiência dos consumidores 14 mais tarde, quando abrem o pacote e usam o produto em casa (KOTLER; KELLER, 2013, p. 368). Os autores especificam ainda que a embalagem pode incluir até três níveis de materiais. A fim de ilustrar suas proposições, citam um perfume que vem em um frasco de vidro (embalagem primária), dentro de uma caixa de papel-cartão (embalagem secundária), que por sua vez vem em uma caixa de papelão ondulado (embalagem de remessa)”. Dito de outra forma, Para atingir os objetivos de marketing da marca e satisfazer os desejos dos consumi- dores, os componentes estéticos e funcio- nais da embalagem devem ser escolhidos corretamente. Quanto à estética, é preciso analisar tamanho, forma, materiais, cores, texto e ilustrações (KOTLER; KELLER, 2013, p. 368). 15 Figura 3: Frascos de perfume. Fonte: Pixabay� Kotler e Keller (2013) apontam também que, do pon- to de vista funcional, o design estrutural é de crucial importância. Os elementos da embalagem devem harmonizar entre si e com as decisões sobre de- terminação de preço, propaganda e outros fatores de marketing. Atualizações ou redesenhos de em- balagem podem ocorrer com frequência para tornar a marca mais contemporânea, relevante ou prática. Além da embalagem, a empresa deve atentar-se à rotulagem dos produtos. Para Kotler e Keller (2013, p. 370), “o rótulo pode ser uma simples etiqueta presa ao produto ou um projeto gráfico elaborado que faça parte da embalagem. Pode trazer apenas o nome da marca ou conter muitas informações. Mesmo que o fabricante prefira um rótulo simples, a lei pode exigir informações adicionais”. Nesse sentido, é importante observar que o rótulo desempenha diversas funções, tais quais: ● Identificar o produto ou a marca. ● Classificar o produto. 16 https://pixabay.com/pt/photos/perfume-aroma-garrafa-azul-1661614/● Descrever o produto. ● Promover o produto. No Brasil, há diversas exigências legais em relação às informações que os rótulos devem conter. Por exemplo, quanto à rotulagem dos alimentos embala- dos, o órgão do governo que determina a legislação do setor é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em 2019, houve uma série de consultas pú- blicas cujo objetivo era ouvir a população a respeito de uma nova legislação que determinasse que os fabricantes indiquem nos rótulos, de forma legível e destacada, se os produtos têm alto teor de açúcar, sódio ou gordura saturada em sua formulação. Essas medidas legais são importantes, na medida em que auxiliam o consumidor na hora da compra, permitindo que conheça de forma clara a composi- ção nutricional de cada produto. Figura 4: Rótulos dos produtos. Fonte: Pixabay. 17 https://pixabay.com/pt/photos/prateleira-loja-de-acess%C3%B3rios-3840437/ ETAPAS PARA LANÇAMENTO DE NOVOS PRODUTOS Por que as empresas lançam novos produtos? Pense em quantas empresas você se lembra que tenham apenas um produto comercializado no mercado. Certamente são poucas. Uma das razões pelas quais as empresas lançam novos produtos está ligada a ampliar as possibilidades de negócios e reduzir as vulnerabilidades frente a concorrentes. Tome como exemplo a Apple� É uma empresa liga- da à tecnologia, com diversos produtos oferecidos aos consumidores, como computadores, celulares, tablets, aparelhos de reprodução de áudio e vídeo e uma série de acessórios e plataformas. Com pro- dutos com funcionalidades diferentes, a empresa atende a diversas necessidades e desejos dos con- sumidores, com uma gama variada de produtos e serviços. Outra razão para o lançamento de novos produtos diz respeito à inovação. Muitas empresas possuem áreas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), que estão em constante processo de criação de novos produtos ou reformulação e aprimoramento dos já existentes. Dessa forma, as empresas passam a ter opções para lançamento de novos produtos. 18 Além disso, mesmo que uma empresa não tenha uma área específica de P&D, ainda assim estará atenta ao que acontece no mercado no qual está inserida e atua. Sempre que os concorrentes lança- rem algum produto inédito ou modificarem algum produto existente, a empresa pode reformular seus próprios produtos, a fim de acompanhar a concor- rência e não perderem sua participação de mercado. Isso porque Os profissionais de marketing desempenham um papel importante no processo de desen- volvimento de novos produtos, identificando e avaliando ideias, além de atuar em conjun- to com o departamento de P&D e outras áre- as em todas as etapas de desenvolvimento (KOTLER; KELLER, 2013, p. 611). Esses autores apontam ainda a existência de oito etapas para o lançamento de novos produtos, a saber: 1. Geração de ideias. 2. Seleção de ideias. 3. Desenvolvimento e teste do conceito. 4. Desenvolvimento da estratégia de marketing. 5. Análise do negócio. 6. Desenvolvimento do produto. 7. Teste de mercado� 19 8. Comercialização. Na geração de ideias (1), os autores pontuam que há diversas formas de gerar ideias para novos produtos. Já mencionamos uma das fontes internas para gera- ção de ideias, que é o departamento de P&D. Porém, outras áreas da empresa podem (e devem) sugerir ideias capazes de se tornarem novos produtos. Em relação às fontes externas, uma forma de ge- ração de ideias, diz respeito à inovação aberta. Fornecedores, distribuidores, concorrentes e mesmo consumidores podem ser geradores de ideias para lançamento de novos produtos. Na seleção de ideias (2), a empresa vai analisar quais ideias apresentam mais potencial e viabilidade para serem desenvolvidas, com base em uma série de questionamentos e análises: O produto atende a uma necessidade? Oferece um valor superior? Pode ser anun- ciado de maneira diferenciada? A empresa tem o know-how e o capital necessários? O novo produto fornecerá o volume de venda, o crescimento de vendas e o lucro esperados? (KOTLER; KELLER, 2013, p. 624). As ideias que passam pelas análises iniciais e apon- tam a possibilidade de bons resultados futuros pas- sam para a terceira etapa, a de desenvolvimento e teste do conceito (3). Até aqui, temos apenas uma ideia de produto, porém, os clientes não compram 20 ideias de produtos, eles compram conceitos de produtos. Assim, são feitos testes de conceito com potenciais consumidores: O teste de conceito consiste em apresentar o conceito do produto aos consumidores-alvo, física ou simbolicamente, e obter suas rea- ções. Quanto mais os conceitos testados se assemelharem ao produto ou à experiência final, mais confiável será o teste (KOTLER; KELLER, 2013, p. 625). Ao passar de forma bem-sucedida pelo teste de con- ceito, o possível novo produto passa ao desenvolvi- mento da estratégia de marketing (4). Nessa etapa, faz-se necessário desenvolver um plano estratégico preliminar composto de três partes para lançar o novo produto no mercado, que são: A primeira parte descreve o tamanho, a estrutura e o com- portamento do mercado-alvo e o posicionamento do produ- to, além das metas de vendas, de participação de mercado e de lucro que deverão ser atingidas nos primeiros anos. A segunda parte descreve o preço planejado, a estratégia de distribuição e o orçamento de marketing no primeiro ano, A terceira parte do plano estratégico de marketing descreve as metas de vendas e lucros de longo prazo e a estratégia de mix de marketing ao longo do tempo (KOTLER; KELLER, 2013, p. 628). 21 A próxima etapa é a análise do negócio (5), na qual devem ser feitas as previsões de vendas, os cus- tos e os lucros para determinar se eles satisfazem os objetivos da empresa. No desenvolvimento do produto (6), conforme o nome da etapa menciona, desenvolve-se o produto, por meio de protótipos físicos e testes com consumidores. A próxima etapa é o teste de mercado (7), no qual a empresa define um mercado-piloto, a fim de fa- zer um teste de vendas real. O produto é produzido para abastecer os canais de vendas, a estratégia de comunicação é implementada no mercado-piloto e são acompanhados os resultados de vendas e recompra por parte dos consumidores, por meio de pesquisas que indiquem a aceitação e a opinião dos consumidores (Figura 5). Depois dessas etapas, começa-se finalmente a co- mercialização (8) propriamente dita. Figura 5: Teste de mercado. Fonte: Pixabay. 22 https://pixabay.com/pt/photos/compras-neg%C3%B3cios-varejo-1165437/ CICLO DE VIDA DO PRODUTO Diversos estudiosos de marketing apontam a existência de um ciclo de vida dos produtos. Kotler e Keller (2013, p. 330) ponderam que, ao afirmar que o produto possui um ciclo de vida, aceitamos quatro fatos: 1. Os produtos têm vida limitada. 2. As vendas dos produtos atravessam estágios diferentes, cada qual com desafios, oportunidades e problemas distintos para o vendedor. 3. Os lucros sobem e descem nos diferentes está- gios do ciclo de vida do produto. 4. Os produtos exigem estratégias de marketing, finanças, produção, compras e recursos humanos específicos para cada estágio de seu ciclo de vida. Temos, portanto, que o ciclo de vida dos produtos é uma curva, dividida em quatro estágios: introdu- ção, crescimento, maturidade e declínio, conforme ilustrado na Figura 6: 23 Introdução Ve nd as / L uc ro s Vendas Lucro Crescimento Maturidade Declínio Tempo Figura 6: Ciclo de vida do produto (CVP). Fonte: Adaptada de Kotler e Keller (2013, p. 331). São os estágios do ciclo de vida do produto: 1. Introdução: período de baixo crescimento nas vendas, uma vez que o produto está sendo introduzi- do no mercado. Não há lucros nesse estágio devido às pesadas despesas com o lançamento do produto. 2. Crescimento: período de rápida aceitação do mer- cado e melhoria substancial dos lucros. 3. Maturidade: período de baixa no crescimento das vendas, porque o produto já alcançou a aceitaçãoda maioria dos compradores potenciais. Os lucros se estabilizam ou declinam em face do aumento da concorrência. 4. Declínio: período em que as vendas mostram uma queda vertiginosa e os lucros desaparecem. 24 Existem diversas estratégias de marketing para cada estágio do ciclo de vida do produto, que visam, em última análise, a reduzir custos, maximizar lucros e manter uma posição crescente na participação de mercado para cada produto� Entretanto, mesmo buscando prolongar ao máximo cada etapa do ciclo de vida, em algum momento o produto entrará no estágio de declínio. Por mais que a empresa já tenha lançado ampliações do produ- to, diversificado marcas e modelos, distribuído o produto em novos mercados, ou ainda, reduzido os preços, provavelmente o produto chegará ao estágio de declínio. Nesse estágio, a empresa se depara com duas pos- síveis estratégias, reduzir gradativamente os inves- timentos, a promoção, a distribuição, eliminando os modelos mais vulneráveis, e retirar o produto do mercado ou, caso a empresa verifique a necessidade de manter um produto dentro da categoria, decidir pelo reposicionamento do produto. Observe o caso da Pepsico, fabricante do refrigeran- te de limão Seven-Up Light. As vendas do produto estavam declinando ano a ano, até que em 2003 a empresa resolveu reposicionar o produto, ao invés de retirá-lo do mercado, pois, do contrário, não teria um refrigerante sabor limão para concorrer com a Coca-Cola, que fabrica o Sprite, líder de mercado nessa categoria. A empresa decidiu rever a formulação do produ- to, entendendo o que os consumidores desejavam. 25 Criou assim um refrigerante com menos gás, menos corantes e sem açúcar, com leve sabor de limão. Reformulou a embalagem, desenvolveu uma nova campanha publicitária e lançou o H2OH! Em 2007, o produto foi lançado no Brasil e foi um enorme sucesso� O caso da Pepsico com a H2OH! mostra como é importante a empresa monitorar os produtos, a fim de compreender em que ponto do ciclo de vida ele se encontra e, com isso, buscar as melhores estratégias para cada estágio, a fim de prolongar ao máximo a vida de seus produtos. REFLITA Você acredita que é possível manter uma mar- ca e um produto indefinidamente no mercado? Há marcas que são líderes em sua categoria e já estão no mercado há mais de 100 anos, como é o caso do detergente para lavar roupas OMO, marca criada na Inglaterra em 1908, ou os lápis da Faber-Castell, marca que existe desde 1761. Pense em alguns de seus produtos e marcas fa- voritos. Quantas poderiam alcançar o patamar de marcas centenárias? 26 ANÁLISE DO PORTFÓLIO DE PRODUTOS Temos estudado, ao longo deste módulo, exemplos de empresas que atuam em diversos segmentos de mercado diferentes, como a Unilever, que atua nos segmentos de alimentos, cuidados pessoais e cuida- dos com a casa, com diversas marcas e produtos em cada segmento de mercado. Assim, a Unilever possui um portfólio de produtos bastante diversificado. “As decisões de portfólio da Unilever são baseadas na estratégia de enfocar bens de consumo de mar- ca – sorvete, margarinas, chás, bebidas e produtos pessoais” (IRIGARAY; VIANNA; NASSER; LIMA, 2011, p. 86). As empresas devem buscar o equilíbrio em seu por- tfólio de produtos, compreendendo que há produtos em estágios diferentes do ciclo de vida, que exigem decisões estratégicas distintas, e que mercados diferentes também exigem decisões específicas. Dessa forma, “qualquer organização diversificada precisa encontrar métodos para avaliar o equilíbrio dos negócios no seu portfólio e ajudar a guiar a apli- cação de recursos entre eles” (IRIGARAY; VIANNA; NASSER; LIMA, 2011, p. 86). Existem vários métodos para análise do portfólio de produtos. Analisaremos um desses métodos: a Matriz BCG. A Matriz BCG foi desenvolvida no fi- nal da década de 1960 pela consultoria americana Boston Consulting Group, que pode ser explicada da seguinte forma: 27 Essa abordagem consiste no posicionamen- to dos produtos (ou unidades de negócio) de uma empresa, mediante a utilização de uma matriz de dupla entrada que integra as variáveis “índice de crescimento de mercado” e “participação relativa de mercado”, e as re- laciona com o fluxo de caixa de cada produto analisado. A matriz assim construída permite a visão de resultados e da posição estraté- gica da empresa em relação ao portfólio de seus atuais produtos e à projeção dos movi- mentos estratégicos adequados e possíveis a cada produto (IRIGARAY; VIANNA; NASSER; LIMA, 2011, p. 87). Estrela Vaca Leiteira Abacaxi ou Cachorro Oportunidades ou interrogação C re sc im en to d o M er ca do ( % ) Participação de Mercado (%) Figura 7: Matriz BCG. Fonte: Adaptada de Boston Consulting Group (BCG). 28 A empresa deve determinar em qual quadrante seus produtos estão posicionados na matriz BCG (IRIGARAY; VIANNA; NASSER; LIMA, 2011, p. 87): ● Estrelas são produtos com alto crescimento e alta parcela de mercado. Geram boa quantidade de re- cursos, que é absorvida pela sua necessidade de manter a posição em um mercado com alta taxa de crescimento. Esses serão produtos do futuro da empresa se continuarem a crescer lentamente e se for adotada uma estratégia agressiva de marketing que os ajude a se tornar vacas leiteiras. ● Vacas leiteiras são produtos com alta participação e baixo crescimento de mercado. Geram recursos por meio de grandes entradas no caixa e que podem alimentar com lucro outros empreendimentos da empresa, por exemplo, novos produtos. ● Pontos de interrogação, também chamados de oportunidades, são produtos com baixa participação em mercados de rápido crescimento. A baixa parti- cipação significa geralmente lucro baixo e fluxo de caixa fraco. Graças ao rápido crescimento de mer- cado, esses produtos requerem grandes quantias de investimento para manter e obter participação no mercado. O crescimento de mercado, nesse caso, é atrativo, porém para ganhar participação de mer- cado é preciso fazer grandes esforços financeiros e mercadológicos. ● Abacaxis ou cachorro são produtos com participação e crescimento de mercado baixos. Não geram volumes sig- 29 nificativos de caixa, a lucratividade é pobre e estão inevitavelmente condenados ao desaparecimento. ● A partir da utilização da matriz BCG pela empresa, posicionando seus produtos no quadrante corres- pondente à sua participação de mercado e do cresci- mento do mercado, é possível que a empresa defina a estratégia a adotar em relação a cada produto. Assim Irigaray, Vianna, Nasser e Lima (2011, p. 94) concluem que: ● As margens de lucro e o fluxo de caixa positivo crescem na proporção da participação relativa de mercado� ● O crescimento das vendas exige injeção de re- cursos para financiar a ampliação da capacidade instalada e a maior capacidade de capital de giro; assim, se o market share é apenas conservado, as exigências de novos recursos crescem em razão do aumento vegetativo do mercado. ● Além das necessidades de recursos menciona- das, para acompanhar o crescimento vegetativo, aumentos em nosso market share também exigirão novos recursos para custear uma propaganda mais intensa ou para descontos e promoções, além de outras táticas destinadas a aumentar o market share� ● O índice de crescimento em um dado mercado reduzir-se-á inevitavelmente à medida que o produto se aproxima da maturidade; mesmo sem a perda de market share, os recursos de caixa liberados por um 30 crescimento mais lento poderão ser reinvestidos em outros produtos que estão ainda crescendo; [...] pois a transferência de recursos dos produtos ma- duros para os mais jovens e promissores constitui a essência das estratégias baseadas no portfólio. Dessa forma, as empresas podem decidir em quais produtos investir mais recursos e quais podem ne- cessitar de reposicionamento ou mesmo serem re- tirados do portfólio de produtos. 31 INOVAÇÃO EM PRODUTOS Existe uma diferença sensívelentre invenção e ino- vação. A invenção, para as empresas, é basicamente a criação de algo que ainda não existe. A inovação, por seu turno, pode incluir a invenção, mas também pode ser uma forma de melhorar, incrementar, mo- dificar ou otimizar aquilo que já existe. Sem dúvida, muitas invenções modificaram inúmeros segmentos de mercado de maneira definitiva. Por exemplo, a invenção dos compact disc (CD) de músicas, no início da década de 1980, em relação à indústria fonográfica. Os discos de vinil e as fitas cassete, a única forma de comprar e ouvir música (além das emissoras de rádio), tiveram uma queda monumental em vendas, com a invenção do CD, o que praticamente decretou o fim dessa indústria. Na sequência, houve a invenção da internet e dos aparelhos de reprodução de arquivos de áudio, os MP3. Pronto! Mais invenções que alteraram o mer- cado de música no mundo todo e praticamente de- cretaram o fim do CD. Atualmente, temos os serviços de streaming digitais, que podem ser acessados por smartphones e per- mitem que escolhamos as músicas que queremos ouvir, sem ter de baixar os arquivos em qualquer aparelho específico. Dessa forma, várias empresas que produzem os aparelhos de MP3 já pensam em descontinuar esses produtos de seu portfólio. 32 E, certamente, as invenções não vão parar por aí. Teremos mais novidades nos próximos anos, ca- pazes de modificar o mercado de música e muitos outros mercados� Mas uma coisa é certa: as em- presas continuarão a lançar novos produtos, sejam baseados em invenções sejam em inovações. Podcast 2 Irigaray, Vianna, Nasser e Lima (2011) preconizam que existem dois tipos de novos produtos em rela- ção à inovação: os que são novos para o mercado e os que são novos para a empresa, tendo graus de intensidade de acordo com o ambiente empresarial em que se inserem. Dessa maneira, a consultoria empresarial Booz-Allen & Hamilton avaliou os lan- çamentos de produtos nos últimos 10 anos, clas- sificando-os em uma matriz com seis categorias, de acordo com a intensidade desta inovação tanto para a empresa quanto para o mercado (IRIGARAY; VIANNA; NASSER; LIMA, 2011)� São tipos de novos produtos tanto relacionados à invenção quanto à inovação: ● Novos para o mundo: criam um mercado total- mente novo. ● Novas linhas de produtos: permitem a uma em- presa entrar em um mercado já estabelecido. ● Acréscimo ás linhas de produtos: complementam famílias de produtos já existentes por meio de ver- sões, embalagens, sabores, tamanhos... 33 https://famonline.instructure.com/files/412054/download?download_frd=1 ● Aperfeiçoamentos e revisões: oferecem um melhor desempenho ou maior valor percebido na substitui- ção de produtos existentes. ● Reposicionamentos: direcionam produtos existen- tes para novos mercados ou para novos segmentos. ● Redução de custo: oferecem um desempenho si- milar a um custo menor, geralmente vinculado a ganhos nos processos produtivos ou de distribui- ção, que são repassados parcial ou totalmente ao cliente final. Percebemos, por meio dessa análise, que a maioria dos produtos que passam por processos de inova- ção é de produtos já existentes, sendo que a minoria dos produtos inovadores é de invenções novas para o mundo. A inovação não é uma tarefa fácil de as empresas executarem, nem assegura o sucesso ao ser ado- tada. Contudo, ela proporciona a possibilidade de reinvenção e manutenção da relevância da empresa, suas marcas, seus produtos e serviços junto aos consumidores. Em um mundo onde as inovações têm se tornado cada vez mais constantes, ser rele- vante para os consumidores é um diferencial signi- ficativo frente à concorrência. 34 FIQUE ATENTO Anteriormente, falamos sobre a marca Faber- -Castell, que existe desde 1761. Agora convida- mos você a verificar o que a Faber-Castell está fazendo em termos de inovação, a fim de conti- nuar sendo uma empresa relevante para seus consumidores. Conheça os objetivos da empresa, lendo a entre- vista intitulada Faber-Castell transforma criativi- dade em plataforma, que se encontra disponível no seguinte endereço: https://www.meioemensa- gem.com.br/home/marketing/2019/09/16/faber- -castell-transforma-criatividade-em-plataforma. html. Acesso em: 28 nov. 2019. 35 https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2019/09/16/faber-castell-transforma-criatividade-em-plataforma.html https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2019/09/16/faber-castell-transforma-criatividade-em-plataforma.html https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2019/09/16/faber-castell-transforma-criatividade-em-plataforma.html https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2019/09/16/faber-castell-transforma-criatividade-em-plataforma.html CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste módulo, estudamos a definição, os níveis e a classificação dos produtos. Analisamos a hierarquia e o mix de produtos. Em seguida, compreendemos a importância do design, da embalagem e da rotulagem dos produtos. Clarificamos ainda as principais eta- pas para o lançamento e desenvolvimento de novos produtos. Na sequência, analisamos o ciclo de vida do produto, de seu lançamento até o declínio. Por fim, verificamos como é feita a análise do portfólio de produtos e a importância da inovação em produtos. 36 SÍNTESE A inovação em produtos. • Declínio. • Maturidade. • Crescimento. • Etapas para lançamento de novos produtos: • Design, embalagem e rotulagem de produtos. • Definição, níveis, classificação e hierarquia de produtos. Etapas para lançamento de novos produtos: • Introdução. Ciclo de vida do produto: Análise do portfólio de produtos. Gestão de Produtos, Serviços e Marcas • Geração de ideias. • Seleção de ideias. • Desenvolvimento e teste do conceito. • Desenvolvimento da estratégia de marketing. • Análise do negócio. • Desenvolvimento do produto. • Teste de mercado. • Comercialização. Referências Bibliográficas & Consultadas BCG� BOSTON CONSULTING GROUP� What is the Growth Share Matrix? Disponível em: https://www. bcg.com/pt-br/about/our-history/growth-share-ma- trix.aspx. Acesso em: 27 nov. 2019. BUENO, W� C� (Org�)� Comunicação Empresarial e Gestão de Marcas. Barueri: Manole, 2018 [Minha Biblioteca]. IRIGARAY, H� A� R�; VIANNA, A�; NASSER, J� E�; LIMA, P� M� Gestão e desenvolvimento de produ- tos e marcas. (Série Marketing). Rio de Janeiro: FGV Management, 2011. KELLER, K� L�; MACHADO, M� Gestão estratégica de marcas. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006 [Biblioteca Virtual]. KOTLER, P�; KELLER, K� L� Administração de Marketing. 13. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. LAS CASAS, A� L�; LAS CASAS, J� L� Marketing de Serviços. Como criar valores e experiências posi- tivas aos clientes. 7. ed. 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