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Dislexia: dificuldades na leitura e escrita

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Dislexia 
 
A dislexia é um distúrbio 
genético que dificulta o aprendizado 
e a realização da leitura e da 
escrita. O cérebro, por razões ainda 
não bem esclarecidas, tem 
dificuldade para encadear as letras 
e formar as palavras, e não 
relaciona direito os sons das sílabas 
formadas. Como sintoma, a pessoa 
começa a trocar a ordem de certas 
letras ao ler e escrever. Dislexia não 
tem nada a ver com Q.I. (quociente 
de inteligência) mais baixo. 
Disléxicos se atrapalham com 
palavras, mas costumam ir bem nos 
cálculos, por exemplo. O 
comportamento também. Há 
disléxicos desorganizados e outros 
metódicos; existem aqueles falantes 
e outros muito tímidos. 
 A disfunção afeta 
preponderantemente o sexo 
masculino: são três meninos para 
cada menina. Existem diversos 
graus de intensidade e o 
diagnóstico costuma ocorrer na 
infância, quando a criança está 
aprendendo a ler e a escrever. Não 
é raro, porém, que casos mais leves 
sejam surpreendidos na 
adolescência ou na fase adulta. 
 
 A abordagem com a dislexia 
se torna importante ao 
considerarmos que ela pode limitar 
o desenvolvimento nos estudos e na 
carreira e, em casos mais severos, 
levar ao abatimento e à depressão. 
Sinais e sintomas 
 Trocar letras, principalmente 
quando elas possuem sons 
parecidos, como “f” e “v”, “b” 
e “p”, “d” e “t”; 
 Pular ou inverter sílabas na 
hora de ler ou escrever; 
 Fala prejudicada; 
 Não conseguir associar letras 
e sons; 
 Confundir palavras que soam 
parecido, como macarrão e 
camarão; 
 Erros constantes de 
ortografia; 
 Lentidão na leitura; 
 Problemas de localização de 
esquerda e direita; 
 Dificuldades para estudar. 
Fatores de risco 
 Histórico familiar. 
A prevenção 
Por se tratar de um distúrbio 
genético, não há como prevenir a 
dislexia. A saída é detectá-la 
precocemente para assegurar o 
aprendizado da criança e sua 
qualidade de vida. 
O diagnóstico 
Ele é feito por neurologistas, 
fonoaudiólogos e psicólogos 
geralmente entre os 8 e os 9 anos 
de idade. No consultório, o 
especialista diferencia a dislexia de 
outros transtornos, como o déficit de 
atenção e hiperatividade (TDAH), 
além de descartar problemas 
emocionais ou neurológicos que 
interfiram na leitura e na escrita. 
Para bater o martelo, testes de 
audição e visão e provas de fluência 
verbal e desempenho cognitivo 
permitem avaliar a extensão das 
dificuldades. 
O tratamento 
Embora a dislexia não tenha 
cura, é possível levar uma vida 
normal se houver suporte 
especializado desde cedo. O 
tratamento com fonoaudiólogo e 
psicólogo permite criar estratégias 
para superar as dificuldades com as 
palavras e outras eventuais 
barreiras no dia a dia. A terapia 
também é importante para dirimir 
possíveis crises de autoestima. 
Como a criatividade é um 
traço marcante entre os disléxicos, 
aconselha-se os pais a estimular a 
criança a desenhar, pintar, tocar 
instrumentos musicais e praticar 
esportes. Com o avanço da 
tecnologia, o desenvolvimento dos 
disléxicos ganhou bons aliados. 
Alguns softwares e até videogames 
específicos treinam as habilidades 
na leitura e escrita e audiobooks 
estimulam a associação do som das 
palavras às letras correspondentes. 
 
1 – A dislexia acontece em um 
continuum. A manifestação e a 
intensidade dos sintomas variam em 
cada pessoa. 
 
2 – A dislexia é uma condição 
neurobiológica hereditária. Entre 1/3 
e 1/2 das crianças com dislexia têm 
um parente disléxico, mas que nem 
sempre é diagnosticado. 
 
3 – Crianças com dislexia que 
praticam mais a associação entre 
sons e letras apresentam menos 
problemas de leituras nos anos 
seguintes. 
 
4 – Os sinais da dislexia podem 
aparecer antes do período de 
alfabetização, como a dificuldade 
para nomear números e cores ou 
atraso para começar a falar. 
 
5 – Há diferentes graus de dislexia, 
normalmente descritos como leve, 
moderada e severa. O grau de 
dislexia é geralmente categorizado 
baseado na severidade das 
dificuldades apresentadas. 
https://escolasdobem.com.br/dislexia/

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