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Avaliação 1º bimestre NE NP

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AVALIAÇÃO 1º BIMESTRE 
 
 
Questão 01 (3,7). Paciente sexo feminino, 42 anos, internada para investigação 
diagnóstica. Relatou constipação, disfagia, odinofagia e perda de 8 Kg em 1 mês. Ao 
exame físico constatou-se depleção de massa magra, abdome escavado e indolor à 
palpação. Com a antropometria observou-se 47,6 Kg, 1,67m, IMC 17,06 Kg/m². 
Devido ao estado nutricional da paciente a EMTN definiu Terapia de Nutrição Enteral 
por 10 dias. Com estas informações e sabendo que o paciente não tem risco de 
aspiração, responda os tópicos abaixo e justifique cada um deles. 
 
a) Qual a via de acesso e qual a posição do acesso? (0,7) 0,7 
 
 Nutrição enteral, via nasogastrica, é o ideal a ser utilizada em pacientes que estão 
em internação no período menor que 6 semanas, e como não tem risco de 
aspiração o mais indicado pelas diretrizes é a nasogastrica. 
 
b) A fórmula utilizada deve ser polimérica, oligomérica ou elementar? (0,3) 0,3 
 
 A via gástrica tem uma boa tolerância a formulas, no anunciado não relatou um 
distúrbio metabólico em especifico, e nem dificuldades em absorver nutrientes 
intactos então ate ser ou não identificados essas características o ideal é adotar 
uma dieta convencional polimérica. 
 
c) Determine o método de infusão da dieta. (0,3) 0,3 
 
 Intermitente principalmente por ser mais fisiológica, evitando atrofia do TGI, e 
gravitacional para ter um tempo maior de administração da dieta. 
 
d) Determine e justifique as características da dieta a ser adotada para a paciente em 
questão (VET, taxa proteica e ingestão hídrica). (0,7) 0,7 
 
 Método pratico para ganho de peso, devido a pacienta se encontrar com baixo 
peso. 
 
35 Kcal/Kg peso/dia X 47,6 Kg= 1.666 Kcal/dia 
 
Taxa proteica 
1,3 g/Kg/dia - Devido ao estado da paciente é ideal uma dieta hiperproteica para 
recuperação da massa muscular. 
 
 
Ingestão hídrica 
Adultos – recomendação 30-35ml/kg/dia 
35 Ml (foi escolhida em função do calor atual) x 47,6 Kg = 1,6 L/dia 
 
e) Calcule o volume total da dieta. (0,3) 0,3 
 
 VET/DC = 1.281,53 mL 
 
f) Calcule a distribuição de macronutrientes. (0,7) 0,7 
 
PROTEINA 
 
1,3 g/Kg/dia --> 1,3 X 47,6 = 61,88 g de PTN 
 
61,88 x 4= 247,52 Kcal 
 
247,52 Kcal x 100 / VET = 14,85 % de proteina 
 
CHO – normocalorica, para garantir energia para recuperação da massa muscular e 
para poupar proteínas para fins anabólicos. 
 
60% X VET / 100 = 999,6 Kcal / 4 = 249,9 g 
 
LIP- normolipidica, para garantir energia. 
 
25,15% X VET / 100 = 418,99 Kcal / 9 = 46,55 g 
 
g) Determine o fracionamento e volume por etapa. (0,3) 0,3 
 
Fracionamento= A forma intermitente é mais parecida com a alimentação 
habitual, além disso, um maior fracionamento faz com que possa ofertar um 
volume menor na dieta, sendo assim mais fácil de ser tolerado pelo paciente. 
 
 8 refeições --> 2 em 2 horas --> 7h – 9h – 11h – 13h – 15h – 17h – 19h – 21h; 
 
Volume por etapa: 
 Vol Total / fracionamento = 1.281,53 /8 = 160,19 mL/etapa 
 
h) Calcule o gotejamento. (0,2) 0,2 
 
 Gotejamento: 160,19 --- 60min X = 2,66 /min 
 x --- 1 min 
 
 1 mL ---- 20 gotas X = 53,2 gotas/minuto 
 2,66 ---- x 
 
 
 
 
 
Questão 02 (1,3). O Hospital Regional comprou duas fórmulas de nutrição enteral 
para disponibilizar no tratamento de alguns pacientes e a EMTN precisa definir qual a 
dieta será administrada para a Paciente X. A Paciente X, sexo feminino, 39 anos, 1,57 
m, peso atual 44,2Kg, quadro de AVC com sequelas (diminuição dos movimentos e 
disfagia). Paciente está acamada e com perda de peso grave. Pela dificuldade de 
deglutição e do quadro clínico foi definida TNE via jejunostomia. A administração será 
feita de forma intermitente gravitacional, com 7 etapas. A prescrição dietética definida 
foi: dieta hipercalórica (33 Kcal/Kg), hiperproteica (1,3 g/Kg), normoglicídica e 
normolipíca. 1,3 
 
Diante disso, selecione, das fórmulas abaixo, qual a melhor dieta enteral para este 
caso, justifique sua escolha e mantenha os cálculos realizados. 
 
Fórmula 1: Padrão completa, isenta de lactose, DC 1.0 Kcal/mL. 
FÓRMULA 1 
Quantidade 
por 100 mL 
Valor energético 100 Kcal 
Carboidrato 13,75 g 
Proteína 4,01 g 
Gorduras totais 3,22 g 
 
 
Fórmula 2: Padrão completa, isenta de lactose, DC 1.2 Kcal/mL. 
FÓRMULA 2 
Quantidade 
por 100 mL 
Valor energético 120 Kcal 
Carboidrato 16,8 g 
Proteína 3,70 g 
Gorduras totais 3,89 g 
 
 
Os valores da formula 1 se adequou mais ao solicitado que é hipercalórica 
(33 Kcal/Kg), hiperproteica (1,3 g/Kg), normoglicídica e normolipíca. Ou 
seja, a escolha será da formula 1. 
 
 
IMC = 17,93 Kg/m² 
 
 Metodo pratico com o valor indicado na questao = 
33 Kcal/Kg x 44,2= VET é 1.458,6 
 
Densidade calórica (DC) 
 1,0 kcal/Ml 
 
Volume da dieta 
 VET/DC = 1.458,6 mL 
 
 
 
 
 
 
 
 
Distribuição de macros 
 
METODO PRATICO 
 
VET 1.458,6 
 
PTN 
1458,6 x 4,01÷100=58,48g 
58,48÷44,2=1,32g/kg/dia 
58,48x4=233,95Kcal 
233,95x100÷1458,6=16,03% - hipercalorica 
 
CHO 
1458,6 x 13,75÷100=200,55g 
200x4=800kcal 
800x100÷1458,6=54,84%- normoglicidica 
 
LIP 
1458,6 x 3,22÷100=46,96g 
46,96x9=422,64kcal 
422,64x100÷1458,6=28,97%- normolipidica 
 
 
Questão 03 (0,6). Determine quais as vantagens e desvantagens da localização da 
sonda nasogástrica ou nasoentérica. 0,5 
 
Nasogastrica 
 
 Vantagens 
 Controlar a quantidade de alimentos e líquidos ingeridos; 
 Administrar medicamentos pela sonda, assegurando que a toma é realizada; 
 Evitar a hospitalização para alimentação e hidratação. 
 
Desvantagens 
 Inspiração de alimentos para os pulmões se a sonda estiver mal colocada ou se 
vomitar; 
 Intolerância aos alimentos dados através de sonda; 
 A pessoa pode reagir mal à colocação e permanência da sonda; 
 Dificuldade dos familiares/cuidadores em usar a sonda corretamente.

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