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Par Craniano Anatomia Exame Físico Origem Outros Nervo Olfatório Os receptores olfativos se encontram na região superior da cavidade nasal formando o bulbo olfatório que forma o trato olfatório, localizado na fossa anterior craniana e esse se divide em duas estrias. As duas estrias alcançam o córtex olfatório primário Estria medial → se dirige para a fissura inter-hemisférica, ascendendo sobre o corpo caloso e formando o “Indusium Grisum” (local de infecção do vírus da Raiva) e faz conexão com a comissura anterior (tornando a informação bilateral). Após passar pelo corpo caloso se dirige para o giro do cíngulo, fascional. Fornix e atinge o hipocampo. Estria Lateral → alcança a região hipocampal, passando pelo giro uncinado, banda de Jacobinni e alcançando o giro intralímbico e o fornix, chagando na amigdala. • Anamnese: Histórico: toxinas, drogas, trauma TCE, infecção da via aérea superior. Patologias associadas: Alzheimer e Parkison precoce. Exame: • Com uma das narinas fechadas e os olhos, fornece substâncias conhecidas e não irritantes, uma narina por vez. • Você sente cheiro? Você reconhece esse cheiro? Distúrbio de condução → meio – epitélio olfativo (sinusite;pólipos;tumores) Distúrbios Neurossensorial → receptores – conexões (infecção,senilidade ou drogas) Lâmina Crivosa do Osso Etmoide Córtex olfatório primário → giro parahipocamp al/ Uncus • Anosmia: ausência de cheiro • Hiposmia: diminuiçã o do cheiro • Parosmia: alucinação olfativa • Cacosmia: alucinação fétida Nervo Óptico Divido em porções: Intraorbitária; Canalicular; Intracraniana. Único nervo que pode ser visualizado (exame da fundoscopia) As células ganglionares da retina formam o nervo optico que penetra na órbita pelo canal óptico, sofrendo um cruzamento de fibras, denominado de quiasma (somente as fibras da retina nasal), depois forma o trato óptico até o corpo geniculado lateral (onde 90% das suas fibras) formam as radiações ópticas que se dirigem para o córtex visual primário, nas bordas do sulco calcarino. ( área 17 de brodmann) Dividido em 4 etapas 1) Fundoscopia: Pode ser classificada em direta e indireta, uso do oftamoscopio para visualização do fundo do olho. Observar: fóvea, mácula, disco óptico (também chamado de papila) ➔ Edema de papila: disco optico com coloração avermelhada, com bordas apagadas e veias tortuosas e engurgitadas. ➔ Atrofia óptica: apresenta o disco óptico com coloração branco acizentado, com bordas apagadas e escavação visível e alargada. 3) Avaliação do Campo Visual Método de confrontação paciente e avaliador na mesma altura com olhos homônimos fechados, comparando o campo visual do avaliador com o do paciente. ➔ Lesões da Via óptica • Hemianopsia Bitemporal → lesão do quiasma • Hemianopsia Homônima direita → lesão do trato óptico esquerdo • Quadrantanopsia homônima direita superior → lesão nas radiações opticas esquerdas inferiores 4) Reflexos Luminosos: • Reflexo fotomotor: Aferência → II NC Eferência → III NC Resposta: miose pupilar direta e consensual. • Ambliopia → cegueira relacionad a com problemas do globo ocular • Amaurose → cegueira relacionad a com a via do segundo par craniano. Lesões das Vias ópticas 2) Avaliação da visão central (visão centrada na fóvea) Analise da acuidade visual pela carta de Snellen/ Rosenbaum Em casos graves em que o paciente não consegue vê a carta pede-se: ➔ Contar dedos ➔ Visão de vultos ➔ Claro/escuro Caso ele não consiga nenhuma dessas etapas classificamos como amaurose. As fibras aferentes do nervo optico atingem o Núcleo de EW ( núcleo do oculomotor) ipsilateralmente e contra lateralmente, promovendo o reflexo fotomotor direto e consensual. Lesão na via aferente: ausência do reflexo fotomotor direto e consensual. Lesão na via eferente: presença de anisocoria, com presença do reflexo consensual e ausência do reflexo fotomotor direto Nervo Oculomotor Possui o componente motor inervando os músculos levantador da pálpebra superior, m. reto superior, m reto inferior, m. reto medial e m. obliquo inferior (realiza a exciclodução + elevação) Componente motor visceral é autonômico- parassimpático que inerva o músculo ciliar e o músculo constritor da pupila. Origem aparente na fossa interpenduncular. Seu núcleo se encontra na área tectal do mesencéfalo, suas fibras passam pela artéria cerebral posterior e • Lesão no III NC ➔ Anisocoria: a pupila com lesão no III NC está em midríase devido a sobreposição do simpático. ➔ Realizar a movimentação de todos os músculos inervados pela oculomotor ➔ Visão dupla: impossibilidade de formar a imagem na fóvea. ➔ Ptose palpebral Fissura Orbital Superior artéria cerebral superior entram no teto do seio cavernoso alcançando sua parede lateral e entram na fissura orbital superior se dividindo em superior e inferior. • Reflexos ➔ Fotomotor ( via eferente) ➔ Acomodação: Convergência dos olhos quando um objeto de aproxima com contração da pupila e espessamento da lente ( olhar patético) Nervo Troclear Responsável pela inervação do músculo obliquo superior (inciclodução + depressão) Origem aparente: dorso do TE abaixo dos coliculos inferiores, suas fibras passam na cisterna pela fissura cerebelomesencefalica, entram no tentório e entra na parede lateral do seio cavernoso, atinge a fissura orbital superior, passa superficialmente sobre o ângulo de Zin e se dirige para o musculo obliquo superior Lesão: Diplopia vertical → visão dupla ao olhar para baixo Fissura orbital superior Nervo Abducente (6 NC) Inervação do musculo reto lateral Origem aparente: sulco bulbopontino (assoalho do 4 ventrículo). Suas fibras Lesão: Estrabismo convergente Diplopia horizontal Fissura orbital superior atravessam a ponte e emergem no sulco bulbopontino, perfuram a dura máter tendo relação com a artéria cerebelar anterior inferior, segue pelo canal de Dorelo e entra no seio caversnoso, muito perto da artéria carótida cavernosa, recebendo ramos simpáticos autonômicos que viajam inicialmente com IV NC e depois seguem com o V NC, adentram na fissura orbital superior e no ângulo de Zin. Nervo Trigêmeo (5 NC) Sensitivo geral: face; mucosa dos olhos, nariz e boca; dentes língua e meninge. Motor branquial: músculos mastigatórios, músculo tensor do véu palatino, Milo hioide e VA do musculo digástrico. Anatomia 1) Via oftálmica: frontal / nasociliar/ lacrimal Responsável pela sensibilidade geral da conjuntiva do olho, topo da cabeça, mucosa dos seios paranasais e meninge fossa anterior (cefaleia). Palpado na Exame físico: 1) Exame da sensibilidade Analise de tato, dor e temperatura. Analisar as três divisões do trigêmeo ➔ Você sente? ➔ O que você sente ➔ Simétrico? ➔ É o mesmo que em outros territórios? 2) Exame motor ➔ Inspeção estática ( hipertrofia; trofismo) ➔ Inspeção dinâmica ( simetria) Oftalmica → fissura orbital superior Maxilar → forame redondo Mandibular → forame oval região do forame supra orbital, no ramo supra orbital da divisão frontal. 2) Via Maxilar: Infraorbital/ alveolar superior/ palatino Inervação sensitivada cavidade nasal, mucosa do seio maxilar e da faringe. É palpado na região do forame infraorbital no seu ramo infraorbital. Os três ramos adentram no forame redondo até o gânglio trigeminal. 3) Via Mandibular: sensitivo + motor Sensitivo: ramos auricular temporal, alveolar inferior e lingual. Motor: músculos da mastigação (masseter; temporal e pterigoideos); m. tensor do veu palatino; milohioideo; VA do digástrico. Pode ser palpado no forame mentual pelo ramo mentual da alveolar inferior. Tem origem aparente no ângulo pontocerebelar e atravessa o assoalho da fossa média pelo forame oval, próximo a artéria meníngea média. ➔ Palpação (tônus) ➔ Avaliação da força (abaixador de língua) 3) Reflexos Reflexo córneo-palpebral: Estimulo → tátil da córnea Aferência → V NC Eferência → VII NC (facial) Centro integrador → ponte Resposta → contração bilateral do orbicular dos olhos. Nervo Facial (7 NC) Inervação motor Branquial: Músculos da expressão facial, estapedio, estilo hioideo e ventre posterior do digástrico. Motor visceral: glândula lacrimal, submandibular, sublingual e a mucosa do nariz e do palato. Sensitivo especial: 2/3 anteriores línguas. Sensitivo geral: concha, pele atras orelha, meato e membrana timpânica. Origem aparente: sulco bulbopontino; meato acústico interterno. • Anamnese: ➔ Olho seco (xeroftalmia) ➔ Estapédio enfraquecido (hiperacusia) ➔ Dificuldade para fechar os olhos (fraqueza do orbicular dos olhos) ➔ Alteração da fonação: dificuldade de falar BEM PUBLICO ➔ Dificuldade para conter líquidos. 1) Inspeção: -assimetria facial -fasciculações 2) Motricidade: -fechar os olhos e franzir a testa -levantar a sobrancelha -sorriso assimétrico 3) Sensorial: -2/3 anteriores da língua (gustação) 4) Reflexos: -reflexo córneo-palpebral -reflexo orbicular ( olho e boca) Atenção!!!!!!!!!!!!! Paciente com Paralisia Facial → risco de úlcera de córnea OFTALMOPROTEÇÃO -Elevar pálpebra superior -Usar colírios -Usar óculos Meato acústico interno Paralisia Facial • Central : Focalizada no terço inferior da face • Periférica Focalizado na metade ipsilateral a lesão do nervo -Fenômeno de Bell → aparecimento da conjuntiva. 5) Secretora - Teste de Schirmer (fita no olho molhado com lagrima) -reflexo lacrimal Nervo Vestibulo Coclear ( 8 NC) Via Coclear: Onda sonora entra pelo ouvido externo vibra a membrana timpânica, os ossículos do ouvido médio, assim essa vibração é transmitida para o líquido dentro da cóclea que produz um impulso elétrico sendo transmitido. O nervo coclear adentra no meato acústico interno junto com o facial, vestibular superior e inferior. Esses dois nervos se juntam (coclear e vestibular) atravessam a cisterna do ângulo ponto cerebelar se juntam no TE na altura do sulco bulbopontino e chegam nos núcleos ( onde a via se torna bilateral) passam pelo lemnisco medial se Coclear: • Anamnese: história de perda auditiva que pode estar associado com tinito. • Exame da acuidade auditiva Callfrast (esfregar os dedos a uma certa distância) → qualquer alteração audiometria • Comparação da condução aérea e óssea Teste de Weber: Condução → lateraliza para o lado doente Neurossensorial → lateraliza para o lado sã Meato acústico interno direcionando paara o coliculos inferior, associado ao corpo geniculado medial, onde sai radiação auditiva para a área auditiva primária ( GIRO TRANSVERSO ANTERIOR DE HEISS NO LOBO TEMPORAL →ÁREA 41 DE BRODMAN) Via vestibular A parte vestibular entra pelo meato acústico interno dividi- se em superior e inferior se junta com o coclear na cisterna do angulopontocerebelar e atinge o TE no sulcobulbopontino, depois os núcleos vestibulares fazem conexão com CEREBELO, CORNO ANTERIOR DA MEDÚLA, FLM e hipotálamo. Teste de Rinner Diapasão vibrando na mastoide e depois no ouvido Condução → VO>VA Neurosensorial → VA > VO mais curto. • Reflexos: Cocleopalpebral ( ouvir um barulho e fechar os olhos) Cocleocefalogico (ouvir um barulho e virar o pescoço) Cocleo-muscular Via vestibular • Anamnese História sugestiva de tontura (vertigem – mundo girando) • Equilíbrio Estático Prova de Romberg: Pedir ao paciente para ficar em pé, fechar os olhos →paciente sempre cai para um mesmo lado →lateralizar o paciente →romberg vestibular • Equilíbrio dinâmico Marcha: - atasia -desvio lateral Prova de babinski-well (marcha em estrela) • Prova calórica Nistagmo • Till-Test Mesa que varia de posição. Nervo Glossofarín geo E Nervo Vago Via do Glossofaríngeo Motor Branquial: musculo estilofaríngeo (elevação faringe na deglutição) Motor visceral: parótida Sensitvo especial: 1/3 posterior da língua (paladar) Sensitivo visceral: corpo e seio carotídeo Sensitivo geral:- sensibilidade 1/3 posterior língua. -Meato acústico -Membrana timpânica Via anatômica do nervo glossofaríngeo: No TE ele acompanha as raízes presentes no recesso lateral que vão para a cisterna bulbocerebelar e caminham junto com o vago para o forame jugular na base do crânio. Exame físico • Anamnese: História sugestiva de engasgo e dificuldade de deglutir Palpitação, diarreia e falta de ar. • Inspeção Estática Pedir para o paciente abrir a boca Uvula (arcopalatofaringeo) desviado para o lado contralateral. • Inspeção dinâmica Pedir para o paciente fazer AH, acentuação do desvio da úvula para o lado contralateral Forame jugular Nervo Vago Motor Braquial: músculo contrictor da faringe, palatoglosso, músculos da laringe Motor visceral: glândulas da laringe e da faringe Vísceras torácicas e abdominais Sensitivo Visceral: laringe, faringe, traqueia, esôfago e receptores de estiramento da aorta. Sensitivo geral: meato acústico e membrana timpânica Faringe. • Reflexo nauseoso → tocar as fauscie → reflexo acentuado. Nervo Acessório Motor Branquial: ECM e trapézio Anatomia: se origina na medula cervical adentra no crânio pelo forame magno e ascende no TE e se dirge para o forame jugular onde passa junto com IX e o X. Não existe raiz cranial é vago! Exame: • Anamnese: problema de postura e posição da cabeça • Inspeção Estática ➔ Postura da cabeça ➔ Postura do pescoço • Inspeção dinâmica ➔ Pedir para o paciente levantar os braços ( Forame magno e forame jugular Atenção: no sulco retroolivar → IX, X e XI analisar a protusão da espinha da escapula → NÃO CONFUNDIR COM ESCAPULA ALADA. • Teste da força ➔ Fazer uma contraresistencia Nervo Hipoglosso Motor Somático: músculos extrínsecos e intrínsecos da língua ( - palatoglosso) da língua. Anatomia: na fossa romboide (assoalho do 4 ventriculo) esta no nível bulbar onde fica o núcleo do hipoglosso próximo ao núcleo do vago e da área prostema. No sulco pré-olivar no TE e são levadas até perfurar a dura- mater, depois passa no canal do hipoglosso, junto com a artéria e a veia da artéria faríngea ascendente, extracraniano ele se dirige para a língua. Exame físico • Anamnese: corpo estranho na boca (língua) • Disartria para consoantes linguais ( K,L,R, T – RATO, LATA) • Inspeção estática Pedir para o paciente abrir a boca➔ Fase aguda: Hipotonia e alargamento da língua ( desvio para o lado sã) ➔ Fase crônica: atrofia da língua ( desvio para o lado com problema) • Inspeção dinâmica ➔ Colocar a língua para fora, ela vai Canal do Hipoglosso. desviar para o lado com problema.