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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO 
SUL - UNIJUÍ 
DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO - DHE 
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - CAMPUS SANTA ROSA 
 
 
 
 
 
 
TIAGO HENRIQUE ARTMANN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE FÍSICA: CONHECIMENTO, MOTIVAÇÃO E PRÁTICA DE ATIVIDADE 
FÍSICA EM ADOLESCENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTA ROSA - RS 
2015 
 
 
TIAGO HENRIQUE ARTMANN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE FÍSICA: CONHECIMENTO, MOTIVAÇÃO E PRÁTICA DE ATIVIDADE 
FÍSICA EM ADOLESCENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso 
apresentado à Banca Examinadora do 
Curso de Educação Física da Unijuí - 
Campus Santa Rosa, como exigência 
parcial para obtenção do título de Bacharel 
em Educação Física. 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Ms. Luiz Serafim de Mello Loi 
 
 
 
 
SANTA ROSA – RS 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
À minha família, que ajudou para que meu 
sonho pudesse virar realidade, com muitas 
lutas, desafios, preocupações e obstáculos 
superados. 
Dedico-lhes essa conquista como gratidão! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
 
 
Agradeço à Deus, que me deu forças e muita garra nesta trajetória, dando muita 
força e saúde para superar todos os desafio impostos. 
Em especial a minha família pai, mãe, irmãos e namorada, que deram muito 
incentivo nas horas de dificuldade e sempre me apoiaram para que pudesse chegar 
nessa fase da minha vida. Muito obrigado pela paciência quando meu humor não era 
muito amigável e pelo amor a mim depositado por vocês! 
Ao meu orientador por ter sido disposto e atencioso, por ser um excelente 
professor e profissional, que sempre procurou ajudar para que eu fizesse o melhor, e 
cada vez mais conseguisse aprimorar meus conhecimentos. 
A todos os professores da graduação por transmitirem seus conhecimentos, os 
quais foram de grande importância durante toda a trajetória acadêmica. 
Aos colegas pelo apoio que um conseguiu transmitir ao outro durante todo o 
percurso que trilhamos em busca de um sonho, e principalmente por estarem comigo 
nesta fase da vida tornando-a mais alegre e fácil de supera-la. 
0 
 
RESUMO 
 
 
Hoje em dia com toda a tecnologia disponível, muitos jovens não estão mais 
praticando atividades físicas ou por falta de incentivos ou por terem pouco 
conhecimento sobre a mesma. O estudo caracterizou-se como uma pesquisa 
descritiva com abordagem quali/quantitativa e teve como objetivo verificar o 
conhecimento e a frequência de atividades físicas de estudantes do 2º ano do Ensino 
Médio do Instituto de Educação Cardeal Pacelli da cidade de Três de Maio-RS. A 
amostra constituiu-se de 63 estudantes de ambos os sexos, com idades entre 14 a 17 
anos. O instrumento de coleta de dados foi um questionário com perguntas abertas e 
fechadas. Os dados foram analisados e comparados com pesquisas de autores da 
área. Após análise dos dados concluiu-se que os alunos dão muita importância às 
aulas de educação física, que as aulas de educação física os incentivam a pratica de 
atividades tanto em aula como fora da escola e no quesito conhecimento da área da 
Educação Física não ouve possibilidade de se concluir pois as respostas foram muito 
semelhantes. Desta forma cabe ao professor reanalisar sua forma de transferir 
conteúdo e passar suas aulas de Educação Física suprindo as necessidades que os 
alunos estão mais carentes, com isso os fará terem uma maior atenção sobre as 
atividades físicas. 
 
Palavras-chave: Alunos. Educação Física. Atividade Física. 
 
0 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1. Importância das aulas de Educação Física segundo os alunos ............... 
Tabela 2. Importância que os alunos dão as aulas de Educação Física .................. 
Tabela 3. O professor influencia para a pratica nas aulas de Educação ................... 
Tabela 4. Preferencia dos alunos nas aulas de Educação Física ............................. 
Tabela 5. Os alunos tiveram informações sobre os benefícios da atividade física nas 
aulas de Educação Física ........................................................................................ 
Tabela 6. Se os alunos tem o conhecimento do que é o IMC (Índice de Massa 
Corporal) .................................................................................................................. 
Tabela 7. Em relação ao conhecimento do IMC, se os alunos tiveram o conhecimento 
nas aulas de Educação Física ................................................................................... 
Tabela 8. Se os alunos tem conhecimento do que é resistência aeróbica. ................ 
Tabela 9. Conhecimento dos alunos em relação ao aprimoramento da resistência 
aeróbia......................................................................................................................... 
Tabela 10. Conhecimento da importância de aferir frequência cardíaca durante a 
pratica de exercício físico............................................................................................. 
Tabela 11. As aulas dão incentivo para a pratica de atividade física fora da escola na 
visão do aluno.............................................................................................................. 
Tabela 12. Responsáveis incentivam a praticar exercícios físicos............................. 
Tabela 14. Se os alunos praticam atividade física fora da escola............................... 
Tabela 15. Quais atividades físicas os alunos mais praticam fora da escola............. 
 
 
 
 
1 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... .8 
 
1. REVISÃO DE LITERATURA.........................................................................................10 
1.1.SEDENTARISMO E A IMPORTANCIA DA ATIVIDADE FÍSICA ................... 10 
1.2.PRATICAS DE ATIVIDADES FÍSICAS POR ADOLESCENTES ...................... 11 
1.3.MOTIVOS DOS ADOLESCENTES NÃO ESTAREM MAIS PRATICANDO 
ATIVIDADES FÍSICA.............................................................................................13 
1.4.A FALTA DE ATIVIDADE FÍSICA E SUAS CONSEQUENSIAS ..................... 14 
1.5.PONTOS POSITIVOS DE UMA VIDA ATIVA .................................................... 15 
1.6.OS CONHECIMENTOS QUE OS ADOLESCENTES TEM SOBRE ATIVIDADE 
FISICA .................................................................................................................... 16 
1.7.PAPEL DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA CONTRUÇÃO DO CONHECIMENTO...17 
 
2. METODOLOGIA ............................................................................................................. 21 
2.1. CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO ..................................................................... 21 
2.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA DO ESTUDO ......................................................... 21 
2.3. PROCEDIMENTOS E COLETAS DE DADOS .................................................... 21 
2.4. INSTRUMENTOS DE COLETAS DE DADOS ................................................... 22 
2.5.ANALISE DOS DADOS ......................................................................................... 22 
 
3. ANÉLISE DOS RESULTADOS......................................................................................23 
CONCLUSÃO ................................................................................................................... 32 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................34 
ANEXOS ............................................................................................................................ 37
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Sabe-se que pessoas de todas as idades, que estão de um modo geral 
inativa fisicamente, podem melhorar sua saúde e bem-estar ao praticarem atividades 
físicas moderadas regularmente, além disso, pode ajudar também no alcance e 
manutenção de um peso saudável, diminuir o risco de doenças crônicas e cardíacas, 
além de melhorar o humor e autoestima. 
 De acordo com o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACMS, 
2007) a aptidão física para a criança e adolescente deve ser desenvolvida como 
primeiro objetivo de incentivo a adoção de um estilo de vida apropriado com a prática 
de exercícios por toda a vida, com o intuito de desenvolver e manter condicionamento 
físico suficiente para melhoria da capacidade funcional e da saúde. 
A atividade física apresenta diversos efeitos benéficos ao organismo, sendo 
recomendada como uma estratégia de promoção da saúde para a população, onde 
com uma pratica da atividade física regular pode-se prevenir varias doenças que 
podem surgir com o sedentarismo, a prática de uma atividade regular em jovens e 
crianças pode trazer benefícios e hábitos para a vida inteira, porém muitos ainda não 
adquiriram o habito e falta incentivos que os levem a essa pratica. 
Desta forma, pensando nas aulas de educação física e como elas podem 
influenciar os alunos, este estudo busca responder a seguinte pergunta: Quais os 
conhecimentos e a frequência das atividades físicas dos jovens do 2º ano do Ensino 
Médio do Instituto de Educação Cardeal Pacelli da cidade de Três de Maio-RS? 
 Com essa pergunta a ser respondida, esta pesquisa de cunho descritivo 
teve o objetivo de verificar os conhecimentos e a frequência das atividades físicas dos 
jovens do 2º ano do Ensino Médio do Instituto de Educação Cardeal Pacelli da cidade 
de Três de Maio-RS. 
Cabe à escola, e principalmente dentro da disciplina de educação física, passar 
aos alunos o conhecimento adequado sobre a atividade física, despertando o 
interesse pela atividade física, desenvolvendo hábitos saudáveis a serem praticados 
e mantidos ao longo da vida. De acordo com Oliveira (1996) identificar os motivos 
9 
 
 
 
que podem influenciar o tipo, a frequência, a duração e a intensidade da atividade é 
muito importante, tanto pelo resultado que fará para a saúde assim como melhoria na 
aptidão física. 
 A educação física apresenta uma concepção de caráter educacional, onde 
se deve sensibilizar e informar os alunos sobre a importância e a necessidade de se 
praticar a atividade física de maneira regular, consciente e adequada, assimilando as 
diversas vantagens que a mesma é capaz de proporcionar. 
O movimento esta presente no dia a dia do ser humano em suas atividades 
diárias, porem com os avanços tecnológicos muitas crianças não estão mais 
brincando como anos atrás, atualmente com os vídeo games, tablets, celulares entre 
outras tecnologias, estão vivendo mais tempo em frente a essa modernidade e menos 
tempo com as atividades físicas. A criança e o adolescente que brinca, corre, joga 
futebol, enfim, tem uma vida mais ativa, tem mais chance de se tornar um adulto ativo, 
com isso, ela acaba estabelecendo uma base sólida para a redução do sedentarismo 
na idade adulta, contribuindo desta forma para uma melhor qualidade de vida. 
Na primeira parte desta monografia, apresenta-se o referencial teórico, 
abordando temas relacionados com o sedentarismo e a importância das atividades 
físicas, praticas de atividades físicas por adolescentes, motivos de não praticarem 
atividades, consequências de não se ter uma vida ativa, pontos positivos de uma vida 
mais ativa e todos os conhecimentos dos jovens sobre as atividades físicas. Na 
segunda parte é descrita a metodologia com todos os procedimentos utilizados no 
decorrer da pesquisa, bem como, análise e discussão dos dados que serão debatidos 
e comparados com pesquisas de autores da área, e pôr fim a conclusão onde se busca 
retomar os resultados mais significativos da pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. REVISÃO DE LITERATURA 
10 
 
 
 
 
1.1 Sedentarismos e a importância da atividade física 
 
O sedentarismo é, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),um dos 
principais inimigos da saúde pública, responsável pelo aumento do risco de morte por 
todas as causas, sendo o fator de risco com maior prevalência na população brasileira, 
causando e agravando doenças como as coronarianas, a obesidade, a hipertensão, o 
diabetes e a depressão. 
A prática de atividades físicas seja ela individual ou em grupo, segundo Marietto 
(2007) contribui para o desenvolvimento das competências afetivas, éticas, estéticas, 
cognitivas, de relação interpessoal e de inserção social. A sua prática, acima de tudo 
é saúde e deve ser praticada por todos independente da idade, como forma de lazer 
e também como forma de prazer. 
A atividade física, conforme Nahas (2010) pode ser definida como qualquer 
movimento corporal produzido pelo corpo humano, que resulte em um gasto 
energético, uma simples caminha, erguer uma caixa, varrer o chão já se encaixam 
como uma atividade física. 
A atividade física pode proporcionar as seguintes vantagens: As pessoas ativas 
têm vida mais intensa, tem uma maior interação social, apresentam mais energia, 
resistem mais às doenças e permanecem em forma. São menos deprimidas, 
estressadas e tem sua alta estima superelevada. 
Sobre as vantagens da atividade física para a manutenção da saúde, Azevedo 
Júnior (2004) informa que estudos têm mostrado que os efeitos benéficos da atividade 
física ajudam a prevenir o desenvolvimento de doenças do coração. Além disso, 
maiores níveis de atividade representam melhores condições do sistema ósseo. A 
osteoporose também possui associação com atividade física, visto que a densidade 
óssea está diretamente associada com o nível de atividade física. 
A atividade física parece ter efeito benéfico na prevenção contra o câncer de 
cólon. Azevedo Júnior (2004) menciona os estudos de White et al. (1996) os quais 
encontraram associação entre atividade física e câncer de cólon, sendo que a 
ocorrência da doença foi menor entre as pessoas ativas. 
Bracco (2008) afirma que a atividade física regular é associada com benefícios 
à saúde imediatos e em longo prazo tais como: controle do peso, melhora da 
11 
 
 
 
capacidade cardiorrespiratória e bem estar psicossocial. Crianças ativas têm mais 
chances de virem a ser adultos ativos, embora os níveis de atividade física diminuam 
com a evolução do crescimento e desenvolvimento. 
Uma pessoa ativa tem tendência a ter o seu peso dentro da faixa normal e 
mantê-lo com mais facilidade e por mais tempo do que a sedentária. O ativo apresenta 
pressão arterial e frequência cardíaca mais baixa do que o sedentário. A pessoa ativa 
tem maior volume de oxigênio pulmonar e suporta atividades de longa duração com 
mais facilidade, a atividade física melhora a postura e ajuda a combater maus hábitos, 
como o fumo, entre outros. 
A atividade física apresenta diversos efeitos benéficos ao organismo, sendo 
recomendada como uma estratégia de promoção da saúde para a população. 
Entretanto, vários estudos mundiais, incluindo o Brasil, apontam para um 
elevado índice de sedentarismo em todos os grupos etários, variando de 50% 
a mais de 80% na população mundial. (MENDES et al., 2006 p.53). 
 
Portanto, a prática da atividade física é um dos fatores que pode auxiliar a 
melhorar a capacidade física. Outro aspecto seria o aproveitamentodo tempo livre do 
indivíduo com isso podemos diminuir o sedentarismo e aumentar o numero de 
pessoas ativas, essa pratica deve começar cedo para adquirirmos o habito dá pratica 
esportiva. 
 
1.2 Práticas de atividades físicas por adolescentes 
 
A atividade física conforme Barros (1993) é um importante auxiliar para o 
aprimoramento e desenvolvimento do adolescente, nos seus aspectos 
morfofisiopsicológicos, podendo aperfeiçoar o potencial físico determinado pela 
herança e adestrar o indivíduo para um aproveitamento melhor de suas 
possibilidades. 
Azevedo Junior (2004) explica que entre os fatores que favorecem a 
determinação de estilos de vida ativos no adulto está a experiência com atividade 
física na adolescência. Estudos indicam que os adolescentes que se envolvem em 
atividades físicas têm maior probabilidade de se tornarem adultos ativos. 
Vieira; Priore e Fisberg (2002) destacam que paralelamente à boa nutrição, a 
adequada atividade física deve ser reconhecida como elemento de grande 
importância para o crescimento e desenvolvimento normal durante a adolescência, 
bem como para diminuição dos riscos de futuras doenças. 
12 
 
 
 
Ainda segundo Barros (1993) os adolescentes praticam exercício por várias 
razões, que se diferenciam de acordo com a idade. Os principais fatores podem ser 
assim agrupados: para adquirir autoconfiança e satisfação pessoal, para sair da rotina 
das atividades curriculares, para se sociabilizar e para simular objetivos de vida, já 
que o esporte pode ser um palco de situações a serem vivenciadas na idade adulta. 
Conforme Priore (1998) a grande preocupação com a imagem corporal 
geralmente é o estímulo que leva muitos adolescentes a buscar atividades 
desportivas, sobretudo extracurriculares. Por esse aspecto que muitos jovens acabam 
recorrendo as academia, onde tentam buscar a imagem perfeita. 
A atividade física na infância e adolescência sofre influência de amplo conjunto 
de variáveis biológicas, psicológicas, socioeconômicas e ambientais, com 
características particulares e diferentes daquelas atribuídas aos adultos (BRACCO, 
2008). 
Quadro 1: Fatores determinantes da atividade/inatividade física na infância e adolescência 
 
Fonte: Bracco (2008). 
 
1.3 Motivos dos adolescentes não estarem mais praticando atividades 
físicas 
 
13 
 
 
 
Atualmente com toda a modernidade ao alcance das mãos dos adolescentes, 
muitas vezes é mais fácil fazer algumas atividades diárias como ir ao mercado, por 
exemplo, hoje se pode pedir para entregar em casa. 
Sallis (2000) menciona que os motivos que determinam um padrão de vida 
sedentário, a partir da adolescência, são muitos em um estudo de revisão, 
encontraram, como fatores associados à atividade física, entre adolescentes, 
variáveis psicológicas, comportamentais, sociais e ambientais. 
Os jovens estão preferindo as redes sociais ao invés de sair com amigos parra 
caminhar ou praticar alguma modalidade esportiva ou benéfica para a saúde. Alguns 
por preguiça outros por falta de incentivo dos familiares, muitos pais preferem os filhos 
dentro de casa onde sabem que estão seguros ao invés das ruas que onde eles 
pensam ser menos seguro, com isso acabam privando seus filhos de atividades que 
só trariam benefícios a sua saúde. 
Fonseca et al. (1998) em seu estudo com adolescentes do Rio de Janeiro, 
que constataram que as horas de TV e/ou vídeo game estavam significantemente 
associadas com o IMC. E seguem afirmando que o ato de assistir TV possui relação 
linear com a prevalência de obesidade na infância e adolescência. 
Pate et al. (1995) em pesquisa realizada, identificaram claramente o declínio 
da atividade física em seu estudo com escolares de sete a 16 anos, sendo que os 
mais jovens apresentaram 100% de prática de atividades físicas em pelo menos cinco 
dias da semana e no mínimo 60 minutos por dia, conforme as recomendações do 
“United Kingdom Expert Consensus Group”, caindo para 29,4% aos dezesseis anos. 
As crianças e adolescentes conforme Vieira, Priore e Fisberg (2002), estão 
mais sedentários. Alguns fatores relacionados à redução na prática de exercícios 
nessa faixa etária são: uso da televisão, computador e vídeo games como forma de 
diversão; preocupação dos pais em relação à segurança dos filhos e desinteresse das 
escolas em promover esse tipo de atividade. 
Muitos adolescentes dizem não praticar nada por não terem tempo e nem um 
lugar adequado, onde possam fazer alguma atividade física sem transtornos e perigos 
a sua integridade física. Por isso optam por ficar em casa em frente a computadores 
e video games ao invés de procurar uma pratica que lhe trará benefícios. 
Trost et al. (2002) afirmam que baixo nível socioeconômico e baixa 
escolaridade estão associados a menores níveis de atividade física. Essa falta de 
14 
 
 
 
atividade física em nossos adolescentes é preocupante, pois tem maiores chances de 
termos adultos com excesso de peso e problemas com a saúde devido à falta de 
atividade física já na adolescência. 
 
1.4 A falta de atividade física e suas consequências 
 
Nas pessoas que não praticam nenhuma atividade física, consequentemente 
haverá uma diminuição do seu metabolismo, e ao longo dos anos seu corpo começará 
a perder músculos e acumular gorduras. A falta de atividade física está associada ao 
aumento de diversas doenças e males, como obesidade, diabetes, aumento do 
colesterol ruim (LDL), depósito de gordura nas artérias, hipertensão arterial e infarto 
do miocárdio. 
As consequências que o sedentarismo pode causar são graves, pois pode 
provocar uma regressão funcional, perda de flexibilidade articular. Também ela pode 
comprometer de forma sistemática o funcionamento de vários órgãos associado à 
hipotrofia de fibras musculares. 
Bracco (2008) afirma que a inatividade física na infância e adolescência está 
se tornando um grave problema de saúde pública em função da sua associação com 
obesidade na infância e piores níveis de saúde na idade adulta. 
Se os adolescentes não praticam nenhuma atividade física consequentemente 
haverá uma diminuição do seu metabolismo, e ao longo dos anos seu corpo começara 
a perder músculos e acumular gorduras, e se tornará um adulto obeso. 
Neste sentido, Vieira; Priore e Fisberg (2002) afirmam que a inatividade física 
constitui-se no fator mais importante para o desenvolvimento da obesidade. E citam 
que estudos recentes envolvendo indivíduos jovens confirmam que o nível de 
atividade física está inversamente relacionado à incidência de sobrepeso e obesidade. 
Lazzoli et al. (1998) explicam que existe associação entre sedentarismo, 
obesidade e dislipidemias e as crianças obesas provavelmente se tornarão adultos 
obesos. Dessa forma, criar o hábito de vida ativo na infância e na adolescência poderá 
reduzir a incidência de obesidade e doenças cardiovasculares na idade adulta. 
A obesidade vem sendo considerada uma das principais ameaças à saúde 
pública no mundo desenvolvido Bouchard (2003). A prática da atividade física pode 
prevenir ou reduzir a obesidade. Conforme Anderson et al. (1999), o aumento do gasto 
15 
 
 
 
calórico, somado a hábitos alimentares saudáveis, pode representar a manutenção 
ou a perda de peso. 
E novas evidências também constataram que existe uma associação entre a 
falta de atividade física sistemática e alterações na predisposição de doenças cérebro-
degenerativa. Assim cientistas recomendam aos pacientes de patologias como 
Parkinson, Alzheimer e esclerose múltipla a prática de atividade física dentro de suas 
condições de saúde, sendo o exercício um fator positivo em seu tratamento. 
Além desses benefícios,Azevedo Júnior (2004) afirma que outra constatação 
importante sobre o efeito da atividade física vem de estudos que têm demonstrado 
uma relação inversa entre os níveis de atividade física e a mortalidade por todas as 
causas. 
 
1.5 Pontos positivos de uma vida ativa 
 
A atividade física que é feita com cuidado e corretamente pode ajudar não só 
na saúde física, mas também a saúde mental do praticante. Contribui muito também 
no nosso humor, bem estar, disposição física, previne o sedentarismo e o mau-humor. 
O exercício permite manter a força muscular, tornando possível caminhar sem fadiga, 
levantar pequenos pesos e respirar sem esforço. O exercício pode aumentar a força 
muscular, a coordenação motora e o desempenho cardiovascular. 
Especificamente para o adolescente, Barbosa (1991) coloca as seguintes 
vantagens do esporte: estimula a socialização, serve como um “antídoto” natural de 
vícios, ocasiona maior empenho na busca de objetivos, reforça a autoestima, ajuda a 
equilibrar a ingestão e o gasto de calorias e leva à uma menor predisposição a 
moléstias. 
Vieira; Priore e Fisberg (2002) citam ainda um estudo realizado por Souza 
(1997), com 104 adolescentes obesas, através do qual se constatou que exercício 
físico e controle alimentar combinados e adotados de forma gradual proporcionaram 
redução dos níveis séricos de LDL-colesterol e aumento de HDL-colesterol, além de 
aumento da massa magra e redução da gordura corporal. 
Mesmo que, isoladamente, o exercício possa não ser capaz de promover rápida 
perda de gordura, ele apresenta diversas vantagens sobre outros tipos de tratamento, 
como conservação da massa magra, a qual ocorre devido ao efeito anabólico da 
16 
 
 
 
atividade física, e estabelecimento de melhor estilo de vida (VIEIRA; PRIORE; 
FISBERG, 2002). 
Vieira; Priore e Fisberg (2002) afirmam que, além dos benefícios fisiológicos, o 
exercício físico gera efeitos psicológicos positivos, tais como melhora do humor, 
redução do estresse, aumento da autoestima devido à melhora da auto eficiência e 
esquemas cognitivos que favorecem o raciocínio otimista. 
Lazzoli et al. (1998) reconhecendo a importância da atividade física, expressa 
que os profissionais da área de saúde devem combater o sedentarismo na infância e 
na adolescência, estimulando a prática regular do exercício físico no cotidiano e/ou de 
forma estruturada através de modalidades desportivas, mesmo na presença de 
doenças, visto que são raras as contraindicações absolutas ao exercício físico. 
O adolescente que pratica atividades físicas com frequência se torna um ser 
humano com mais autoestima, pois sabe lidar com seu corpo em movimento, melhora 
sua coordenação. Os jovens que praticam atividade física são mais produtivos e não 
ficam depressivos, pois a depressão vem sendo um problema na vida dos jovens por 
causa da fase de transição que eles passam e muitas vezes se sentem pressionados 
por causa do futuro incerto. 
 
1.6 O conhecimento que os adolescentes têm sobre as atividades físicas 
 
Lima et al. (2011) indicam que estudos científicos tem evidenciado a 
importância da atividade física, tanto na prevenção quanto no retardo do aparecimento 
das doenças crônicas, é cada vez maior. 
A prática de atividades físicas na adolescência aparece como um dos 
determinantes de um estilo de vida ativo na idade adulta (AZEVEDO JUNIOR; 
ARAÚJO; PEREIRA, 2006). Além disso, baixos níveis de atividade física durante a 
adolescência podem levar à obesidade e parecem contribuir também para a mesma 
na fase adulta, o que pode resultar em problemas de saúde. (BUNDRED et al. 2011). 
Apesar do crescente conhecimento de informações publicadas nos últimos 
anos dos benefícios à saúde proveniente da adoção de um estilo de vida ativo, a 
proporção de adolescentes, independente do sexo, idade e do nível socioeconômico, 
que são insuficientemente ativos é considerada elevada, já que muitos não praticam 
atividades com regularidade. 
17 
 
 
 
Barros e Silva (2013) salientam que pesquisas em diversas áreas, 
principalmente os estudos sobre o comportamento humano, têm revelado que o 
conhecimento sobre uma determinada questão, como por exemplo, o hábito de fumar 
ou a prática de exercícios, está relacionado com a atitude que uma pessoa pode tomar 
diante desta questão. De fato, observa-se que pessoas com um maior conhecimento 
sobre os benefícios da prática de exercícios físicos normalmente são mais ativas 
fisicamente. 
 
1.7 Papel da educação física na construção do conhecimento 
 
Becker (2012) refere sobre o papel da escola em informar e orientar os alunos 
sobre a importância das atividades físicas. Neste sentido, o autor argumenta que a 
Educação Física escolar carrega a responsabilidade do desenvolvimento dos 
estudantes tanto da cultura corporal, bem como de aspectos sociais, educacionais e 
relacionados a saúde. A cultura corporal está atrelada ao desenvolvimento de 
habilidades e condicionamentos, capazes de servirem de escolha adequada para as 
atividades de lazer, tais como os jogos, dança, ginástica e esportes (GUEDES, apud 
BECKER, 2012). 
Neste sentido, Nahas (2003) explica que cabe ao professor de Educação 
Física, tanto quanto aos demais educadores do ambiente escolar, construir em 
harmonia com os alunos uma consciência crítica que vai além das práticas corporais, 
com a tarefa de contribuir para a transformação da realidade da maior parcela da 
população que se encontra no status de sedentária. 
De acordo com Gaya e Marques (1999) a escola situa-se no centro das 
preocupações da educação voltada para a promoção da saúde. Isto se deve ao fato 
dos indivíduos irem a escola e frequentarem as aulas de Educação Física escolar, 
tornando-a um espaço privilegiado de intervenção junto aos estudantes. 
 É claro que cumpre à escola e à aula de Educação Física segundo Gaya e 
Marques (1999) um papel importante neste esforço, mais do que promover hipotéticos 
benefícios em curto prazo, fazer educação para a saúde, promover a prática regular 
de atividades físicas, estilos de vida ativos. 
A escola é o local para o desenvolvimento de estratégias de educação para a 
saúde. Assim a aula de Educação Física, deve assumir um papel privilegiado na 
18 
 
 
 
promoção de hábitos de vida fisicamente ativos. A escola, para muitos, se constitui na 
única oportunidade de acesso a praticas da cultura corporal, onde deve-se ser feito 
algo para que os indivíduos possam praticar e conviver com a atividade física. 
Apesar de ser uma função de a escola orientar e informar sobre a importância 
da prática de atividades físicas, verifica-se que de fato os estudantes desconhecem 
diversos aspectos neste sentido. 
Lima et al. (2011) destacam que que a maioria dos adolescentes consultados 
em sua pesquisa, desconhece a classificação das práticas das atividades físicas, já 
que mais da metade erraram ao afirmar que a caminhada contínua não é atividade 
aeróbica; o que ocorreu também ao considerarem a ginástica localizada um tipo de 
atividade aeróbica e um percentual ainda maior, viam a musculação é uma atividade 
aeróbica. O que indica que a maioria não tem informações corretas sobre as 
atividades físicas. 
Os pesquisadores destacam ainda apesar dessa desinformação sobre algumas 
atividades físicas, os estudantes apresentaram conhecimento ao relacionarem a 
prática andar de bicicleta ao exercício aeróbico e reconhecem que a prática de yoga 
não é uma atividade aeróbica (LIMA et al., 2011). 
Pesquisa realizada por Lima et al. (2011) com adolescentes com idades entre 
13 e 21 anos, todos estudantes da rede pública, identificou a predominância de 
conhecimento dos adolescentesacerca do papel da atividade física na prevenção de 
hipertensão foi de 74,3%. Conforme os pesquisadores, este resultado poderia estar 
associado à difusão cada vez maior das relações entre a atividade física e seu 
potencial na prevenção e tratamento de doenças crônicas. 
Azevedo Junior; Araújo; Pereira (2006), com base nos resultados obtidos com 
a pesquisa que realizaram em 2006, destacam que um achado interessante no 
presente estudo é a evidência de que nas últimas décadas vem aumentando o número 
de indivíduos que praticou alguma atividade física, por pelo menos seis meses 
consecutivos, em algum período de sua adolescência. Entretanto, tal resultado deve 
ser analisado com cautela já que parece contradizer as evidências de que nos últimos 
anos, as prevalências de sedentarismo entre adolescentes, têm sido cada vez maiores 
(DA SILVA e MALINA, 2000). 
A pesquisa realizada por Barros e Silva (2013) indicou que o conhecimento dos 
adolescentes sobre atividades físicas atingiu mais da maioria dos entrevistados. 
19 
 
 
 
Referente a assuntos relacionados aos benefícios da atividade física para saúde, os 
dados obtidos por estes pesquisadores indicaram que estes temas parecem, ainda, 
estar sendo pouco discutidos no ambiente escolar. 
As questões sobre relação entre atividade física e prevenção de doenças 
crônicas como pressão alta, colesterol elevado e depressão apresentaram resultados 
semelhantes aos encontrados por Silveira e Silva (2011), com exceção da relação 
entre atividade física e osteoporose, onde o percentual de acerto foi inferior ao do 
outro estudo. 
No estudo de Borges et al. (2009), mais de 80% dos entrevistados mostraram-
se cientes das associações entre sedentarismo e infarto agudo do miocárdio; 
tabagismo e câncer de pulmão; consumo abusivo de álcool e cirrose; alimentação 
inadequada e diabetes. 
Associações inexistentes também foram corretamente identificadas por uma 
grande parcela dos respondentes, como, por exemplo, a ausência de associação dos 
fatores sedentarismo, tabagismo, alimentação inadequada e AIDS. Segundo o mesmo 
autor, apesar da relação entre atividade física e osteoporose estar bem consistente 
na literatura, esse conhecimento não foi incorporado pela população em geral 
(BARROS; SILVA, 2013). 
Cerca de 80% dos estudantes respondeu corretamente que a caminhada pode 
trazer benefícios como aumento do gasto de gordura corporal e redução do risco de 
infarto no miocárdio, em contrapartida, apenas 40% afirmou que a caminhada, além 
de ajudar no gasto de gordura corporal, é o melhor exercício para se perder gordura 
durante a prática, e que a caminhada ajuda na redução da pressão arterial de repouso 
(BARROS; SILVA, 2013). 
A recomendação voltada à prática suficiente de atividade física semanal para 
benefícios a saúde para os adolescentes (300 min/sem) difere da predita para os 
adultos (150 min/sem). Essa informação não parece estar devidamente difundida 
nesses indivíduos, visto que apenas 14,9% dos estudantes elegeu a resposta correta 
(BARROS; SILVA, 2013). 
Parece que a recomendação de atividades aeróbicas para adultos está mais 
arraigada ao conhecimento desses adolescentes (BARROS; SILVA, 2013). 
O estudo de Barros e Silva (2013) chama a atenção a desinformação sobre os 
processos orgânicos desencadeados pela atividade física. Nessa população, mais de 
20 
 
 
 
60% dos adolescentes desconhecem que a frequência cardíaca diminui em relação 
ao início do programa do exercício físico, trazendo em benefício do praticante um 
menor esforço cardíaco para a uma mesma intensidade de exercício 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. METODOLOGIA 
 
2.1 Caracterização do estudo 
 
 O presente estudo caracteriza-se por uma pesquisa descritiva com 
abordagem quali/quantitativa. Segundo Gil (2002), a pesquisa descritiva visa 
descrever das características de determinada população ou fenômeno ou o 
estabelecimento de relações entre variáveis. Onde envolve técnicas padronizadas de 
coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática. 
 
2.2 População e Amostra do estudo 
 
21 
 
 
 
 O estudo foi realizado na rede estadual de Três de Maio-RS no Instituto 
de Educação Estadual Cardeal Pacelli, a amostra foi composta por 63 estudantes de 
duas turmas do 2º ano do Ensino Médio, na faixa etária de 14 a 17 anos, sendo 29 
(46%) do sexo masculino e 34 (54%) do sexo feminino. 
 
2.3 Procedimentos de coleta de dados 
 
 A coleta de dados foi realizada no mês de setembro de 2015, em aulas 
cedidas por professores para a realização da pesquisa. 
 Os procedimentos foram organizados da seguinte forma: 
a) Primeiro foi feito contato com a diretoria da Instituição solicitando 
autorização para realização da pesquisa, nesse momento foi apresentado o 
questionário que seria aplicado aos alunos. 
b) Conversado com os alunos, para ver se aceitavam fazer parte da 
pesquisa. Nesse momento foram feitos todos os esclarecimentos sobre o sigilo do 
estudo. 
c) Antes de aplicar o questionário para os alunos, foi feito uma breve 
explicação mostrando a importância do questionário, e solicitando atenção e correção 
nas respostas. 
d) Durante a aplicação do questionário o pesquisador permaneceu na sala 
para esclarecer qualquer duvida. Nenhum professor permaneceu na sala para não 
interferir ou constranger os alunos durantes as respostas. 
 
2.4 Instrumento de coleta de dados 
 
 O instrumento de pesquisa constou de um questionário com perguntas 
abertas e fechadas, construído pelo próprio pesquisador, sendo validado por um grupo 
de escolares da mesma idade e que não fizeram parte da pesquisa. (Anexo A) 
 Foram validadas as respostas sem rasuras, as respostas foram 
verificadas uma a uma pelo pesquisador. 
 
2.5 Análise dos dados 
 
22 
 
 
 
 Os dados foram analisados através da estatística descritiva, a frequência 
(f) e a frequência percentual (f%) foram utilizadas para demonstrar os dados. Os 
resultados foram discutidos com a literatura da área. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 ANÁLISE DOS RESULTADOS 
 Este subtítulo tem a intenção de mostrar a análise dos dados referente ao 
estudo executado. Apresenta-se através de tabelas para uma melhor visualização e 
entendimento. 
 
Tabela 1. Importância das aulas de Educação Física segundo os alunos 
Sexo Masculino Feminino Total 
Variáveis f f% f f% f f% 
M. importância 25 39,7 26 41,3 51 81,0 
P. importância 3 4,8 8 12,7 11 17,5 
N. importância 1 1,5 0 0,0 1 1,5 
TOTAL 29 46,0 34 54,0 63 100,0 
 
 Ao se analisar a Tabela 1 verifica-se que o maior percentual de alunos 
da amostra referiu dar Muita importância às aulas de educação física. O percentual 
23 
 
 
 
que referiu Pouca importância é baixo. Esses resultados positivos são semelhantes 
aos encontrados por Sousa e Danielo (s/d) em pesquisa que avaliou a importância da 
educação física escolar de uma escola publica em Juazeiro do Norte, no Ceara. 
Resultados encontrados por Tessele Neto (2012), também mostram que os alunos 
dão importância às aulas de educação física porque dão prazer. Quanto ao percentual 
que referiu não dar Importância as aulas, são insignificantes, (1,5%), sendo a resposta 
“não gostar e frequenta as aulas por obrigação”. Esse resultado de não gostar, 
também foi encontrado na pesquisa dos autores acima, quando perguntado aos 
alunos que responderam negativamente a importância das aulas de Educação Física. 
Tabela 2. Importância que os alunos dão as aulas de Educação Física 
Sexo Masculino FemininoTotal 
Variáveis f f% F f% f f% 
Lazer 6 9,6 5 7,8 11 17,4 
Prática esportiva 8 12,7 10 15,9 18 28,6 
Condicionamento 
físico 
11 17,5 14 22,3 
25 39,8 
Conhecimentos na 
área da saúde 
4 6,4 5 7,8 
9 14,2 
TOTAL 29 46,2 34 53,8 63 100,0 
 
 Ao analisar a Tabela 2 verifica-se que o maior percentual dos alunos 
relatou que as aulas de educação física são importantes para melhoria do 
condicionamento físico, logo após um percentual elevado referiu ser pela pratica 
esportiva, o lazer e os conhecimentos da área da saúde ficam com o mesmo 
percentual. Esse resultado é diferente do encontrado no estudo do Sousa e Danielo 
(s/d) o qual verificou que os conhecimentos em saúde e o lazer foram os mais citados. 
 
Tabela 3. O professor influencia para a pratica nas aulas de Educação Física 
Sexo Masculino Feminino Total 
Variáveis f f% f f% f f% 
Sim 22 34,9 27 42,9 49 77,8 
Não 7 11,1 7 11,1 14 22,2 
TOTAL 29 46,0 34 54,0 63 100,0 
 
 Quando se analisou a tabela 3 verificou-se que o maior percentual dos 
alunos relatou ter influência positiva do professor para a prática nas aulas de educação 
física. Segundo eles se tem essa influencia devido o professor proporcionar atividades 
24 
 
 
 
as quais eles gostem como futebol e voleibol. Segundo Tessele Neto (2012), cabe ao 
professor a tarefa de desempenhar o papel de agente motivador, necessitando 
encontrar estratégias e conteúdos que mantenham o aluno interessado e participativo 
dentro das aulas. Pois conforme Franchin e Barreto (s/d) a falta de interesse por parte 
dos alunos pelas aulas de Educação Física no Ensino Médio vem de um crescente 
que tem início nos primeiros ciclos do Ensino Fundamental, onde ocorre uma falha 
dos professores em diversificar os conteúdos propostos para elaboração das aulas 
tendo também a participação efetiva dos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 4. Preferencia dos alunos nas aulas de Educação Física 
Sexo Masculino Feminino Total 
Variáveis f f% f f% f f% 
Esporte 21 33,3 14 22,3 35 55,6 
Ginástica 0 0,0 1 1,6 1 1,6 
Corridas 1 1,6 6 9,6 7 11,2 
Alongamentos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Outro 7 11,1 13 20,5 20 31,6 
TOTAL 29 46,0 34 54,0 63 100 
 
 Analisando a tabela 4 observou-se que o maior percentual dos alunos 
tem preferencia em praticar esportes, sendo os mais citados, tanto pelo sexo 
masculino quanto pelo sexo feminino o futebol, o voleibol e o basquetebol. Sendo que 
o segundo maior percentual ficou em Outros onde citaram a caminhada como a 
preferencial. Dados semelhantes foram encontrados na pesquisa de Chicati (2000) 
onde relata que esse gosto da maioria dos adolescentes pelo esporte pode ser 
atribuído a diversos fatores, tais como o incentivo da mídia que somente mostra jogos, 
campeonatos de voleibol, futebol dentre outros e raramente promove a dança, a 
ginástica ou a luta (judô, capoeira...) em sua programação. 
25 
 
 
 
 
Tabela 5. Os alunos tiveram informações sobre os benefícios da atividade 
física nas aulas de Educação Física 
Sexo Masculino Feminino Total 
Variáveis f f% f f% f f% 
Sim 15 23,8 19 30,1 34 53,9 
Não 14 22,3 15 23,8 29 46,1 
TOTAL 29 46,1 34 53,9 63 100,0 
 
 Analisando a tabela 5 observou-se que ouve uma semelhança 
percentual em ralação a ter ou não, nas aulas de educação física, os conteúdos 
relacionados aos benefícios da atividade física, sendo que o percentual mais elevado 
respondeu que sim, que teve essa informação nessa disciplina. Darido (2004) teve 
dados diferentes em sua pesquisa, onde baixo percentual dos alunos respondeu ter 
esses conteúdos nas aulas de Educação Física. Segundo ela, devia-se esperar que 
houvesse um investimento a fim de esclarecer os benefícios e a importância da prática 
da atividade física, sobretudo no Ensino Médio, pois as novas proposições, Brasil; 
Guedes & Guedes; Nahas (apud DARIDO, 2004), para esse componente curricular, 
sugerem isso. 
 
Tabela 6. Se os alunos tem o conhecimento do que é o IMC (Índice de Massa 
Corporal) 
Sexo Masculino Feminino Total 
Variáveis f f% f f% f f% 
Sim 19 30,1 25 39,7 44 69,8 
Não 10 15,9 9 14,3 19 30,2 
TOTAL 29 46,0 34 54,0 63 100,0 
 
 Analisando a tabela 6 verificou-se que o maior percentual dos alunos 
disse ter o conhecimento do que é o IMC, enquanto um baixo percentual relatou não 
ter o mesmo conhecimento. Esse conhecimento relatado é fator importante, 
principalmente nessa idade, tendo em vista que os mesmos poderão ter um controle 
sobre seus níveis de adiposidade, evitando doenças que podem ser desenvolvidas a 
partir de excesso de peso corporal. Segundo Biazussi (s/d) os exercícios 
predominantemente aeróbios (corridas, caminhadas, natação, ciclismo, entre outros) 
são os mais indicados para a promoção e manutenção da saúde. Acrescenta, 
também, a necessidade de um trabalho profilático desde a infância, alertando para os 
26 
 
 
 
riscos de uma vida futura marcada pelo sedentarismo, bem como, a conscientização 
dos benefícios imediatos decorrentes das atividades físicas de modo geral. 
 
Tabela 7. Em relação ao conhecimento do IMC, se os alunos tiveram o 
conhecimento nas aulas de Educação Física. 
Sexo Masculino Feminino Total 
Variáveis f f% f f% f f% 
Sim 16 25,4 22 34,9 38 60,3 
Não 13 20,6 12 19,1 25 39,7 
TOTAL 29 46,0 34 54,0 63 100,0 
 
 Analisando a tabela 6, verifica-se que o maior percentual dos alunos 
respondeu ter conhecido sobre o IMC nas aulas Educação Física. Diversamente um 
percentual elevado respondeu que esse conhecimento não foi recebido nessas aulas. 
Essas respostas deixam uma duvida com relação ao que realmente é desenvolvido 
como conteúdo nesse componente curricular. 
 
Tabela 8. Se os alunos tem conhecimento do que é resistência aeróbica. 
Sexo Masculino Feminino Total 
Variáveis f f% f f% f f% 
Sim 15 23,8 27 42,8 42 66,6 
Não 14 22,3 7 11,1 21 33,4 
Total 29 46,1 34 53,9 63 100,0 
 
 Os dados analisados na tabela 8 mostram que é elevado a porcentagem 
dos alunos que respondeu ter o conhecimento do que é resistência aeróbica, dados 
semelhantes foram encontrados na pesquisa de Silveira e Silva (2011) onde avaliou 
o conhecimento dos escolares sobre atividade física na cidade de Pelotas/RS, onde o 
termo atividade aeróbica não foi reconhecido por quase 40% dos estudantes. 
Conforme esses autores, o conhecimento dos processos fisiológicos desencadeados 
por essa atividade física deveria ser, no Ensino Médio, comum para os adolescentes 
que estão frequentando a escola e tem um profissional de educação física a sua 
disposição. No entanto, essa informação ainda não está bem clara entre os 
adolescentes, pois mais de 1/3 disse desconhecer o termo “aeróbico”. 
 
Tabela 9. Conhecimento dos alunos em relação ao aprimoramento da 
resistência aeróbia. 
27 
 
 
 
Sexo Masculino Feminino Total 
Variáveis f f% f f% f f% 
Musculação 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Alongamento 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Corrida 15 23,8 27 42,8 42 66,6 
Capoeira 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Ginástica 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Não sei 14 22,3 7 11,1 21 33,4 
TOTAL 29 46,1 34 53,9 63 100,0 
 
 Analisando a tabela 9 observou-se que o percentual de alunos que 
soube responder a atividade física que influencia no aprimoramento da resistência 
aeróbia foi o de maior, sendo que o percentual do sexo feminino foi superior ao do 
grupo do sexo masculino, onde o conhecimento sobre a questão os percentuais foram 
semelhantes, entre o certo (23,8%) e o não sei (22,3%). Observa-se uma coerência 
nas respostas dos escolares com relação a esse conhecimento, tendo em vista que o 
percentual que respondeu não ter conhecimento sobre a atividade física quemelhore 
a capacidade aeróbia é semelhante ao percentual que respondeu não saber o que é 
resistência aeróbica (33,4%; tabela 8). 
 
Tabela 10. Conhecimento da importância de aferir frequência cardíaca durante 
a prática de exercício físico. 
Sexo Masculino Feminino Total 
Variáveis f f% f f% f f% 
Sim 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Não 29 46.1 34 53,9 63 100,0 
TOTAL 29 46,1 34 53,9 63 100,0 
 
 Na analise da tabela 10 observou-se um percentual preocupante, onde 
100% dos alunos alegou não saber a importância de verificar a frequência cardíaca 
durante a atividade física. Diferentes dos dados encontrados por Ulasowicz e Peixoto 
(2004), onde o maior percentual dos alunos soube responder corretamente a definição 
de frequência cardíaca, e o procedimento para o controle do esforço durante as 
atividades aeróbias. 
 
Tabela 11. As aulas dão incentivo para a pratica de atividade física fora da 
escola na visão do aluno. 
Sexo Masculino Feminino Total 
28 
 
 
 
Variáveis f f% f f% f f% 
Sim 24 38,1 21 33,3 45 71,4 
Não 5 7,9 13 20,7 18 28,6 
TOTAL 29 46,0 34 54,0 63 100,0 
 
 Verificando a tabela 11, observa-se que alto percentual tanto no sexo 
masculino quanto no sexo feminino responderam que as aulas de Educação Física os 
incentivam a praticar atividades físicas fora da escola. Esse fato relatado pelos alunos 
é importante a partir do momento que se sentem motivados à pratica de atividades 
físicas fora da escola, pois é algo que poderão levar para o resto de suas vidas. 
Portanto, do ponto de vista pedagógico, a motivação significa fornecer um motivo, ou 
seja, estimular o aluno a ter vontade de aprender. Conforme Franchin e Barreto (s/d) 
a motivação é energia para a aprendizagem, o convívio social, os afetos, exercício 
das capacidades gerais do cérebro, da superação, da participação, da conquista, da 
defesa, entre outros, ou seja, a motivação deve receber especial atenção e ser mais 
bem considerada pelas pessoas que mantêm contato com crianças e adolescentes, 
realçando a importância desta esfera em seu desenvolvimento. 
 
Tabela 12. Responsáveis incentivam a praticar exercícios físicos. 
Sexo Masculino Feminino Total 
Variáveis f f% f f% f f% 
Sim 21 33,3 21 33,3 42 66,6 
Não 8 12,7 13 20,7 21 33,4 
TOTAL 29 46,0 34 54,0 63 100,0 
 
 Analisando a tabela 12, observa-se que o maior percentual dos alunos 
respondeu que seus responsáveis os incentivam a praticar exercícios físicos, porem 
o percentual que não é incentivado pelos seus responsáveis é preocupante, tendo em 
vista que o incentivo deve partir principalmente das pessoas mais próximas e que 
tenham ascendência sobre os jovens levando-os a atitudes positivas que possam 
auxiliar na manutenção da saúde e qualidade de vida. Conforme Franchin e Barreto 
(s/d) a presença de motivação é fundamental, pois as crianças e os adolescentes se 
sentem motivados ao executar muitas tarefas em virtude do reconhecimento e 
impressões daqueles com quem convive, na tentativa de demonstrar a sua evolução 
e as conquistas que realizam. 
 
29 
 
 
 
Questão 14: Sugestão de conteúdos para as aulas de Educação Física, 
segundo os alunos pesquisados. 
Quando perguntados sobre os conteúdos que sugeririam para as aulas de 
Educação Física os mais citados foram os esportes diversos, esse resultado confirma 
o que se observou na tabela 4 onde os alunos relatavam seu gosto pelos esportes, 
quando se observou a relação esporte e mídia. Chama a atenção nas respostas dos 
alunos o fato de que a dança e a luta foram também citados por um grande percentual, 
sendo conteúdos que poderiam e deveriam ser trabalhados em aula, tendo em vista 
a sua aceitação e os benefícios que poderiam trazer. 
Isso é corroborado por Gasparotto e Santos (2013) onde citam a importância 
da prática das Artes Marciais/Lutas no contexto escolar quanto ao desenvolvimento 
motor e cognitivo, assim como é sabido da importância das atividades físicas para o 
desenvolvimento destas variáveis, quando administradas adequadamente, situações 
de medo, autocontrole emocional, ansiedade, canalização de agressividade, respeito 
e hierarquia são especialmente vivenciados neste tipo de atividade. 
Outro ponto citado pelos alunos foi a dança que segundo Ferreira, Villela e 
Carvalho (2010) Utilizada como instrumento pedagógico, a dança pode contribuir no 
desenvolvimento emocional e na estruturação da identidade, promovendo a formação 
do sujeito singular, com maneiras próprias de ser, sentir e agir. 
 
Tabela 14. Se os alunos praticam atividade física fora da escola. 
Sexo Masculino Feminino Total 
Variáveis f f% f f% f f% 
Sim 26 41,3 29 46,1 55 87,4 
Não 3 4,7 5 7,9 8 12,6 
TOTAL 29 46,0 34 54,0 63 100,0 
 
 Ao analisar a tabela 14, observa-se que quase a totalidade do percentual 
de alunos afirmou praticar atividade física fora da escola, o que se torna um ponto 
muito positivo, já que a pratica da atividade física só trará benefícios aos praticantes. 
A atividade física e os exercícios, se praticados de forma regular contribuem para um 
fator importante para a qualidade de vida, possibilitando benefícios sobre o estado 
físico, psicológico e social, independente da idade ou sexo (Liz et al. apud SOARES, 
2004). 
30 
 
 
 
 
Tabela 15. Quais atividades físicas os alunos mais praticam fora da escola. 
Sexo Masculino Feminino Total 
Variáveis f f% f f% f f% 
Esporte 13 23,7 8 14,5 21 38,2 
Luta 2 3,7 0 0,0 2 3,7 
Dança 0 0,0 1 1,8 1 1,8 
Caminhada 6 10,9 6 10,9 12 21,8 
Academia 1 1,8 8 14,5 9 16,3 
Outros 4 7,3 6 10,9 10 18,2 
TOTAL 26 47,4 29 52,6 55 100,0 
 
 Ao analisar a tabela 15, observam-se duas preferencia com relação às 
atividades físicas praticadas fora da escola, o esporte e as atividades em academia, 
desta forma confirmam-se dois aspectos. O primeiro referente ao gosto pelos 
esportes, já relatados em outras questões, o segundo referente às atividades de 
academia que atualmente são muito frequentadas por pessoas de todas as idades. 
Estudo feito por Liz et al. (apud SOARES, 2004) observou que os motivos mais citados 
para aumento da aderência na participação em atividades em academias são a saúde 
e a estética, seguidos de resistência, condicionamento e aptidão física, bem-estar, 
proximidade da academia da casa ou do trabalho, qualidade de vida, prazer pelo 
exercício e socialização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 Objetivou-se nesta pesquisa investigar a prática da atividade física, seus 
conhecimentos e influencias que os alunos têm pela pratica e o papel da disciplina de 
Educação Física neste processo de ensino de alunos do Ensino Médio. 
 Após analise dos dados concluiu-se que: 
a) Os alunos dão muita importância às aulas de educação física tanto pela 
pratica esportiva quanto pelo condicionamento físico. 
b) As aulas de educação física os incentivam a pratica de atividades tanto 
em aula como fora da escola, onde as modalidades mais citadas foram às esportivas 
(futebol, voleibol e basquetebol), musculação e caminhadas. 
c) No quesito conhecimentos da área da Educação Física não ouve 
condições de concluir, pois as respostas não possibilitaram, sendo que a amostra 
dividiu-se igualmente em percentuais. 
d) Que os alunos tem conhecimento sobre o IMC, e o mesmo foi abordado 
na aula de educação física. 
e) Os alunos praticam atividade física fora da escola, os mais citados foram 
caminhada e a academia. 
Após as conclusões pode-se fazer algumas considerações que são colocadas 
a seguir. 
A Educação Física, em função da ênfase esportiva,tem deixado de lado 
importantes conhecimentos produzidos ao longo da história, como as danças, as lutas, 
os esportes ligados à natureza, os jogos, e o conhecimento sobre o próprio corpo. 
32 
 
 
 
 São preocupações comuns na vida de todo jovem a sua aparência, 
hábitos de alimentação, limites, capacidade física, papel do esporte, repouso, lazer, 
padrões de beleza e saúde corporal. 
 Desta forma o professor de Educação Física deve reconhecer e estar 
atento a esses temas e tratá-los pedagogicamente em suas aulas, de tal modo que a 
aprendizagem se torne mais significativa para os seus alunos. 
 Outra alternativa, é possibilitar aos alunos conhecerem o corpo humano 
e quais as consequências que isso exerce em decisões pessoais da maior importância 
tais como fazer dieta, utilizar anabolizantes e praticar exercícios físicos. O professor 
que se mantiver rígido em atividades que não faça despertar qualquer interesse dos 
alunos, acaba afastando-os das aulas e auxiliando a formação dos não praticantes de 
atividade física. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referencias: 
 
 
AZEVEDO JÚNIOR, Mario Renato de. Influência da atividade física na 
adolescência sobre o nível de atividade física na idade adulta. (Dissertação). 
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia. Universidade Federal de Pelotas, 
2004. 
 
BARBOSA D, J. O adolescente e o esporte. In: Maakaroun MF, Souza RP, Cruz AR. 
Tratado de adolescência: um estudo multidisciplinar. Rio de Janeiro: Cultura 
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36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
ANEXO A. 
 
 
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
Questionário para coleta de dados Trabalho de Conclusão de Curso 
 
ESCOLA:........................................................................................................................... 
MUNICIPIO:....................................................................................................................... 
SÉRIE DO ALUNO: 1ª( ), 2ª ( ), 3ª ( ) Gênero: Feminino ( ) Masculino ( ) 
Idade:............................. 
Questionário: 
1. Que importância você vê nas aulas de Educação Física? Muita importância ( ), Pouca 
importância ( ), Nenhuma importância ( ) 
2. Se existe importância, diga por quê? Lazer ( ), Prática esportiva ( ), Condicionamento 
físico ( ), Conhecimentos na área da saúde ( ) 
3. Se não existe importância, diga por quê? .............................................................. 
4. O professor influencia positivamente na sua vontade de fazer a aula de Educação Física? 
Sim ( ), Não ( ). Porque? .................................................................. 
 
37 
 
 
 
5. O que você gosta mais de fazer nas aulas? Esporte ( ), Ginástica ( ), Corridas ( ), 
Alongamentos ( ), Outro ( ) Qual?................................................ 
6. Você teve (ou tem) informações sobre os benefícios da atividade física para a saúde nas 
aulas de Educação Física? 
Sim ( ) Não ( ) 
7. Você sabe o que é IMC (Índice de Massa Corporal)? Sim ( ) Não ( ) 
8. Aprendeu nas aulas de Educação Física? Sim ( ), Não ( ) 
9. Você sabe o que é resistência aeróbia? Sim ( ), Não ( ) 
10. Você sabe qual atividade física melhor aprimora a resistência aeróbia? Musculação ( ), 
Alongamento ( ), Corrida ( ), Capoeira ( ), Ginástica ( ), Não sei ( ) 
11. Você sabe porque é importante aferir a frequência cardíaca durante a pratica de 
exercício físico? Sim ( ), Não ( ) Se sim porque?............................................. 
12. A aula de Educação Física incentiva você a fazer exercício físico fora da escola? 
Sim ( ), Não ( ) 
13. Seus responsáveis o incentivam a praticar o exercício físico? Sim ( ), Não ( ) 
14. Se você pudesse sugerir conteúdos para as aulas de Educação Física, o que sugeriria? 
15. Você faz atividade física fora da escola? Sim ( ), Não ( ) 
16. Se faz. O que você faz fora da escola? Esporte ( ), Luta ( ), Dança ( ), Caminhada 
( ), Academia (Musculação, Step) ( ), Outros ( ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - CAMPUS SANTA ROSA
	TIAGO HENRIQUE ARTMANN

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