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Projetos Turísticos – Ap2
 
Aula 9: Aspectos ideológicos das políticas públicas nos projetos turísticos
Você sabe o que é ideologia?
è Ideologia não é, somente, um conjunto de ideias definidas por uma sociedade ou relacionadas à realidade de alguma população.
Aristóteles: só há conhecimento sobre a realidade do mundo quando há conhecimento de sua causa.
Aristóteles: entende como causa, aquilo que responde ou é responsável por algum aspecto da realidade social.
Para ele existem quatro tipos de causas:
- final: considerada a mais importante, já que é entendida como sendo a finalidade de qualquer coisa.
- formal: baseada na natureza das coisas.
- material: definida por sua materialidade, aquilo que é tátil, ou seja, aquilo que a constitui como elemento material considerada a mais inferior das causas.
- motriz: assemelhada ao trabalho escravo, porque seu objetivo era apenas servir ao seu senhor..
Aristóteles - A causa nobre foi considerada a mais nobre, porque era relacionada aos senhores, os quais tinham suas vontades atendidas pelo trabalho dos outros. O desenvolvimento dessa teria permitiu às pessoas enxergar o real, a realidade social para além daquilo que estava imediatamente posto por meio da causalidade, construindo um pensamento ideológico sobre a sociedade em que eles mesmos atuavam.
Comte – pode ser entendido como uma relação filosófico-científica, a qual implica uma relação entre o ser humano e seu lugar na sociedade e na natureza, priorizando as sensações, de outro lado, a partir de um conjunto de ideias de uma época histórica, restrita, podendo ser considerado uma opinião geral ou uma elaboração teórica dos pensadores de uma época.
Durkeim – a regra fundamental da objetividade científica é a separação entre o objeto de conhecimento e o sujeito que se busca conhecer.
Ideologia será designado a todo conhecimento da sociedade que não respeite os critérios de objetividade de Durkeim.
Karl Marx – acredita na existência dela em diferentes sociedades, com o papel fundamental de influenciar as classes menos favorecidas da sociedade a defender os interesses pessoais de uma minoria, que se configura como sendo uma classe social mais favorecida e detentora de poder.
Ideologia – como sendo um conjunto lógico e sistemático de ideias, valores e regras, os quais ensinam e determinam, de certa forma, os elementos da sociedade a valorizar e a seguir as coisas consideradas “corretas” por um membro da sociedade (Estado), com controle sobre as classes inferiores.
O que é a luta de classes?
Chauí: a sociedade civil é considerada por três classes sociais:
- a primeira é constituída pela aristocracia ou nobreza e pelos proprietários de terra.
- a classe média como sendo a “classe universal”, é constituída pelos funcionários do Estado (governantes, dirigentes, magistrados, professores).
- a classe formal, isto é, os indivíduos que vivem da indústria e do comércio, do trabalho próprio ou do trabalho alheio.
Chauí – a sociedade nega o indivíduo isolado na qualidade de sujeito e pessoa, e o individuo como família. Na verdade, a sociedade faz o indivíduo parecer membro da sociedade e pertencente a uma classe social. Ele, isolado em sua unidade ou como síntese do proprietário, do sujeito e do membro da família chama-se cidadão.
Não podemos esquecer que entre as classes sociais, existem conflitos e lutas que apontam para a contradição.
A divisão social do trabalho tem como desdobramentos o trabalho material, definido por aqueles que trabalham, e o trabalho intelectual, definido por aqueles que pensam. Instalou-se a percepção da desigualdade: uns pensam, outros trabalham.
O papel do Estado
Chauí: o Estado aparece como a realização do interesse geral da sociedade. O Estado é a maneira pela qual os interesses de parte da sociedade ganham a aparência de interesses de toda a sociedade. O Estado não é um poder distinto da sociedade, que ordena e regula suas ações, as quais são definidas por ele próprio e acima dos interesses particulares de classe. É a preservação dos interesses articulares da classe que domina a sociedade.
O Estado exprime, na esfera política, as relações de exploração que existem na esfera econômica. Reproduz, na sociedade, a desigualdade social. O Estado é uma comunidade ilusória, o que não significa que seja falso, mas sim que aparece como comunidade porque é assim que ele é percebido pelos sujeitos sociais. 
O Estado é a expressão politica da sociedade civil dividida em casses sociais.
Mais um pouco sobre ideologia
A ideologia burguesa, por intermédio de seus intelectuais, produzirá ideias que confirmam a condição de classe, fazendo, por exemplo, com que os homens da sociedade acreditam que sua desigualdade social é algo natural, decorrente de seu talento ou esforço próprio, isto é, os que honestamente trabalham enriquecem e os que não trabalham empobrecem.
Essa ideologia burguesa faz com que os homens acreditam que são desiguais por natureza e pelas condições sociais, mas que são iguais perante a lei e o Estado, escondendo um aspecto importante: a lei foi feita pelos dominantes e o Estado é um instrumento deles.
A ideologia do desenvolvimento de lugares a partir do turismo nas políticas públicas
O espaço é condição necessária para que o turismo possa se desenvolver.
Cruz – “ todos os lugares são, potencialmente, turísticos já que a atratividade turística dos lugares é uma construção cultura e histórica”.
= O turismo é uma prática social; o espaço é o principal objeto de consumo do turismo.
Como prática social o turista é o principal protagonista e isso implica reconhecer que, mesmo diante da hegemonia de agentes de mercado e do Estado, o mundo do turismo não se restringe ás ações Hegemônicos (é a supremacia de um povo sobre outros).
Cruz – inserir um lugar, qualquer que seja ele, no compProjetos Turísticos – Ap2
 
Aula 9: Aspectos ideológicos das políticas públicas nos projetos turísticos
Você sabe o que é ideologia?
 Ideologia não é, somente, um conjunto de ideias definidas por uma sociedade ou relacionadas à realidade de alguma população.
Aristóteles: só há conhecimento sobre a realidade do mundo quando há conhecimento de sua causa.
Aristóteles: entende como causa, aquilo que responde ou é responsável por algum aspecto da realidade social.
Para ele existem quatro tipos de causas:
- final: considerada a mais importante, já que é entendida como sendo a finalidade de qualquer coisa.
- formal: baseada na natureza das coisas.
- material: definida por sua materialidade, aquilo que é tátil, ou seja, aquilo que a constitui como elemento material considerada a mais inferior das causas.
- motriz: assemelhada ao trabalho escravo, porque seu objetivo era apenas servir ao seu senhor..
Aristóteles - A causa nobre foi considerada a mais nobre, porque era relacionada aos senhores, os quais tinham suas vontades atendidas pelo trabalho dos outros. O desenvolvimento dessa teria permitiu às pessoas enxergar o real, a realidade social para além daquilo que estava imediatamente posto por meio da causalidade, construindo um pensamento ideológico sobre a sociedade em que eles mesmos atuavam.
Comte – pode ser entendido como uma relação filosófico-científica, a qual implica uma relação entre o ser humano e seu lugar na sociedade e na natureza, priorizando as sensações, de outro lado, a partir de um conjunto de ideias de uma época histórica, restrita, podendo ser considerado uma opinião geral ou uma elaboração teórica dos pensadores de uma época.
Durkeim – a regra fundamental da objetividade científica é a separação entre o objeto de conhecimento e o sujeito que se busca conhecer.
Ideologia será designado a todo conhecimento da sociedade que não respeite os critérios de objetividade de Durkeim.
Karl Marx – acredita na existência dela em diferentes sociedades, com o  papel fundamental de influenciar as classes menos favorecidas da sociedade a defender os  interesses pessoais de uma minoria, que se configura como sendo  uma classe social mais favorecida e detentora de poder.
Ideologia – como sendo um conjunto lógico e sistemáticode ideias, valores e regras, os quais ensinam e determinam, de certa forma, os elementos da sociedade a valorizar e a seguir as coisas consideradas “corretas” por um membro da sociedade (Estado), com controle sobre as classes inferiores.
O que é a luta de classes?
Chauí: a sociedade civil é considerada por três classes sociais:
- a primeira é constituída pela aristocracia ou nobreza e pelos proprietários de terra.
- a classe média como sendo a “classe universal”, é constituída pelos funcionários do Estado (governantes, dirigentes, magistrados, professores).
- a classe formal, isto é, os indivíduos que vivem da indústria e do comércio, do trabalho próprio ou do trabalho alheio.
Chauí – a sociedade nega o indivíduo isolado na qualidade de sujeito e pessoa, e o individuo como família. Na verdade, a sociedade faz o indivíduo parecer membro da sociedade e pertencente a uma classe social. Ele, isolado em sua unidade ou como síntese do proprietário, do sujeito e do membro da família chama-se cidadão.
Não podemos esquecer que entre as classes sociais, existem conflitos e lutas que apontam para a contradição.
A divisão social do trabalho tem como desdobramentos o trabalho material, definido por aqueles que trabalham, e o trabalho intelectual, definido por aqueles que pensam. Instalou-se a percepção da desigualdade: uns pensam, outros trabalham.
O papel do Estado
Chauí: o Estado aparece como a realização do interesse geral da sociedade. O Estado é a maneira pela qual os interesses de parte da sociedade ganham a aparência de interesses de toda a sociedade. O Estado não é um poder distinto da sociedade, que ordena e regula suas ações, as quais são definidas por ele próprio e acima dos interesses particulares de classe. É a preservação dos interesses articulares da classe que domina a sociedade.
O Estado exprime, na esfera política, as relações de exploração que existem na esfera econômica. Reproduz, na sociedade, a desigualdade social. O Estado é uma comunidade ilusória, o que não significa que seja falso, mas sim que aparece como comunidade porque é assim que ele é percebido pelos sujeitos sociais. 
O Estado é a expressão politica da sociedade civil dividida em casses sociais.
Mais um pouco sobre ideologia
A ideologia burguesa, por intermédio de seus intelectuais, produzirá ideias que confirmam a condição de classe, fazendo, por exemplo, com que os homens da sociedade acreditam que sua desigualdade social é algo natural, decorrente de seu talento ou esforço próprio, isto é, os que honestamente trabalham enriquecem e os que não trabalham empobrecem.
Essa ideologia burguesa faz com que os homens acreditam que são desiguais por natureza e pelas condições sociais, mas que são iguais perante a lei e o Estado, escondendo um aspecto importante: a lei foi feita pelos dominantes e o Estado é um instrumento deles.
A ideologia do desenvolvimento de lugares a partir do turismo nas políticas públicas
O espaço é condição necessária para que o turismo possa se desenvolver.
Cruz – “ todos os lugares são, potencialmente, turísticos já que a atratividade turística dos lugares é uma construção cultura e histórica”.
= O turismo é uma prática social; o espaço é o principal objeto de consumo do turismo.
Como prática social o turista é o principal protagonista e isso implica reconhecer que, mesmo diante da hegemonia de agentes de mercado e do Estado, o mundo do turismo não se restringe ás ações Hegemônicos (é a supremacia de um povo sobre outros).
Cruz – inserir um lugar, qualquer que seja ele, no competitivo rol dos destinos turísticos nacionais e internacionais, não é o objetivo fácil de ser alcançado.
A implementação de obras no espaço, com a finalidade de melhorá-lo ou maquiá-lo, para promover fluidez do território, bem como outras obras, de melhoria das condições de vida correspondem a algumas estratégias do Estado, no sentido de desenvolver o turismo em alguns lugares.
Muitas vezes, o Estado, ao pleitear o desenvolvimento de lugares a partir do turismo como atividade econômica, acaba operando na lógica dos afeitos de maquiagem, de maneira a mascarar os lugares, com o objetivo de esconder do olhar do turista aquilo que não é para ser visto.
É importante que o turismo pode, teoricamente, contribuir para aliviar a pobreza, a partir da geração de renda, empregos, melhorias urbanas, de outro, na prática, o turismo tem sido responsável pelo agravamento das desigualdades sociais.
O motivo pelo qual muitos países e lugares viram sias periferias cresceram a partir de ocupações desordenadas e carentes de infraestruturas urbanas, como desdobramentos das iniciativas relacionadas à construção civil.
O turismo como atividade econômica, teria o poder de resolver ou minimizar as desigualdades sociais, então o planejamento do turismo como instrumento para essa finalidade estaria sentada em:
- apropriar-se do conhecimento já produzido no país acerca da distribuição espacial da pobreza, localizando-a, bem como diagnosticamente sei perfil;
- diagnosticar as causas da pobreza para além das explicações óbvias, como aquelas que se restringem as questões estruturais;
- identificar eventuais fatores regionais perpetuadores da pobreza ou dificultadores de sua superação, de modo a construir um referencial que, ao fim e ao cabo, permita avaliar as possibilidades de o turismo contribuir para sua superação.
Para que exista turismo é necessário que haja um mínimo de desenvolvimento, o que explica o imediatismo do Estado em produzir infraestruturas urbanas em espaços ou lugares cujo objetivo é o desenvolvimento a partir do turismo.
 
**Complemento da aula 9: Plano Nacional do Turismo (2007-2010)
Hoje, após quatro anos de existência do Ministério, o turismo brasileiro deu um salto de qualidade, que já coloca essa atividade econômica como uma das principais do País. O turismo, hoje, já é o quinto principal produto na geração de divisas em moeda estrangeira para o Brasil, disputando a quarta posição com a exportação de automóveis.
Além de contribuir para tornar o Brasil mais conhecido ao olhar estrangeiro, e ao nosso próprio, o turismo aciona uma gigantesca engrenagem de oportunidades de trabalho e renda em diferentes pontos do nosso território.
O vigor do turismo aumenta nossa responsabilidade de expandir a infraestrutura brasileira para dar sustentação a esse crescimento nos próximos anos.
Para isso temos o PAC, que prevê investimentos da ordem de R$ 504 bilhões até 2010, sendo R$ 6 bilhões destinados exclusivamente a ampliar e modernizar os 20 maiores aeroportos do País e quatro terminais de carga, de modo a melhor atender os turistas locais e estrangeiros. Com esse aporte de recursos vamos ampliar a capacidade desses aeroportos, garantindo que possamos receber mais 40 milhões de desembarques anuais.
Sem descuidar da divulgação das nossas belezas naturais no exterior, trata-se agora de colocar o lazer turístico na cesta de consumo da família brasileira e, com isso, fortalecer o turismo interno.
Homens e mulheres que deram tudo, a vida toda pela família e pelo Brasil, terão assim o direito de desfrutar um pouco mais o País que ajudaram a construir. A alegria de conhecer ao vivo lugares que povoaram seu imaginário na infância e na juventude contribuirá também para elevar as taxas de ocupação da rede hoteleira nacional, além de garantir maior estabilidade aos trabalhadores do setor de serviços, mesmo fora da alta temporada.
O crédito consignado para o turista aposentado, que pode beneficiar 16 milhões de brasileiros, é apenas uma das fronteiras de expansão do turismo interno nos próximos anos. Conhecer melhor a brasilidade que nos explica e nos desafia é um direito democrático. A adoção de pacotes diferenciados com preços promocionais também será estendida a trabalhadores e estudantes.
A descentralização, a gestão participativa e a promoção do Brasil no exterior são fundamentais para que o turismo alcance uma posição ainda mais importante no PIB brasileiro. Potencial para isso não falta. O século XXI vai ser marcado como o século do desenvolvimento sustentávele da preservação do meio ambiente. O turismo ambiental e sustentável tem aqui um potencial na qual poucas nações do mundo podem se comparar ao Brasil.
Nossas belezas naturais, rios, florestas, mananciais, praias e montanhas são um atrativo sem concorrência neste mundo assustado pelo aquecimento global e pela destruição da natureza.
O sentido profundo deste Plano Nacional do Turismo 2007/2010 é a inclusão social. Trata-se de erguer pontes entre o povo brasileiro e as esferas de governo federal, estadual e municipal, bem como da iniciativa privada e do terceiro setor, para construir um lazer que seja também uma visão compartilhada da nossa terra, da nossa gente, da nossa imensa vitalidade econômica, cultural e ambiental.
Trata-se de um importante estímulo para o turismo interno, que vai retribuir em empregos, desenvolvimento e inclusão social. Não se trata apenas de incentivar um negócio, mas de transformar em cidadania o direito de conhecer o nosso país e a nossa identidade.
Hoje, o Brasil é um país respeitado lá fora e está se tornando um importante destino turístico do mundo. Esse trabalho é prioritário. E por isso será consolidado e ampliado.
Mas a principal tarefa do Ministério do Turismo nos próximos quatro anos será a de fortalecer o mercado interno. Além do grande impacto que isso representa para a economia brasileira, fortalecer o turismo interno é um poderoso instrumento para gerar emprego, renda e inclusão social.
PNT 2007/2010 – São propostas que abrem as portas do turismo nacional para que todos os brasileiros possam se beneficiar desse mercado. Seja como turista, como empregado, como prestador de serviço, seja como empresário. Seja por meio de cursos de qualificação profissional, da geração de novos empregos, da incorporação das camadas de mais baixa renda como clientes do mercado turístico, seja pela adoção de políticas segmentadas para aposentados, trabalhadores e estudantes. Enfim, o turismo interno será estimulado e abrirá novas portas para a inclusão social.
O Plano Nacional de Turismo 2007/2010 tem o claro objetivo de manter e aperfeiçoar todas as iniciativas que já estavam em curso no Ministério, que foram debatidas e estabelecidas em comum acordo com o trade, os demais setores da Administração Pública Federal, o meio acadêmico, estados e municípios.
Fortalecer o mercado interno é um passo aguardado por todos. No mundo inteiro, o turismo interno é a fonte principal de vigor e desempenho desse setor econômico.
O governo federal está fazendo sua parte como indutor do desenvolvimento, como provedor de políticas voltadas para uma melhor qualificação do nosso trabalhador. Para receber novos clientes, como os turistas da melhor idade, nossos aeroportos, hotéis, táxis e restaurantes precisarão contar com pessoal preparado para atender esse público.
Isso tudo representa a abertura de milhares de novos postos de trabalho. Mas, para que tudo funcione da melhor forma possível, vamos precisar que o trade, que sempre foi um aliado do governo, também faça a sua parte, com investimentos e políticas tarifárias voltadas para receber esse novo público de aposentados, trabalhadores e estudantes na baixa ocupação.
Essa prioridade pela inclusão social, por meio do fortalecimento do mercado interno, é boa para todo mundo. É boa para o aposentado, que terá facilidade de viajar e curtir a melhor idade de forma merecida.
É boa para o trabalhador, que poderá propiciar à sua família a abertura de novos horizontes que o turismo oferece. É boa para os estudantes, que poderão conhecer os lugares, monumentos, prédios, cidades e manifestações culturais que hoje só conhecem por meio dos livros escolares e dos meios de comunicação.
Além das estratégias bem definidas nos macro/programas do PNT 2007/2010, nossas metas delineiam claramente que o turismo vai passo a passo ocupando a posição que todos sempre aguardaram desse setor: o de importante ator na economia nacional, seja pela sua marcante participação no PIB, seja como forte mercado empregador.
O Brasil oferece uma incrível variedade de roteiros. Temos um potencial sem igual no mundo para o turismo ecológico sustentável, com as nossas praias, belezas naturais, rios e florestas. Mas também possuímos roteiros culturais muito ricos que certamente interessam tanto ao turista estrangeiro, como ao turista brasileiro. O nosso acervo barroco, as nossas manifestações populares, como o carnaval, as festas juninas e a festa de Parintins, ...
etitivo rol dos destinos turísticos nacionais e internacionais, não é o objetivo fácil de ser alcançado.
A implementação de obras no espaço, com a finalidade de melhorá-lo ou maquiá-lo, para promover fluidez do território, bem como outras obras, de melhoria das condições de vida correspondem a algumas estratégias do Estado, no sentido de desenvolver o turismo em alguns lugares.
Muitas vezes, o Estado, ao pleitear o desenvolvimento de lugares a partir do turismo como atividade econômica, acaba operando na lógica dos afeitos de maquiagem, de maneira a mascarar os lugares, com o objetivo de esconder do olhar do turista aquilo que não é para ser visto.
É importante que o turismo pode, teoricamente, contribuir para aliviar a pobreza, a partir da geração de renda, empregos, melhorias urbanas, de outro, na prática, o turismo tem sido responsável pelo agravamento das desigualdades sociais.
O motivo pelo qual muitos países e lugares viram sias periferias cresceram a partir de ocupações desordenadas e carentes de infraestruturas urbanas, como desdobramentos das iniciativas relacionadas à construção civil.
O turismo como atividade econômica, teria o poder de resolver ou minimizar as desigualdades sociais, então o planejamento do turismo como instrumento para essa finalidade estaria sentada em:
- apropriar-se do conhecimento já produzido no país acerca da distribuição espacial da pobreza, localizando-a, bem como diagnosticamente sei perfil;
- diagnosticar as causas da pobreza para além das explicações óbvias, como aquelas que se restringem as questões estruturais;
- identificar eventuais fatores regionais perpetuadores da pobreza ou dificultadores de sua superação, de modo a construir um referencial que, ao fim e ao cabo, permita avaliar as possibilidades de o turismo contribuir para sua superação.
Para que exista turismo é necessário que haja um mínimo de desenvolvimento, o que explica o imediatismo do Estado em produzir infraestruturas urbanas em espaços ou lugares cujo objetivo é o desenvolvimento a partir do turismo.
 
**Complemento da aula 9: Plano Nacional do Turismo (2007-2010)
Hoje, após quatro anos de existência do Ministério, o turismo brasileiro deu um salto de qualidade, que já coloca essa atividade econômica como uma das principais do País. O turismo, hoje, já é o quinto principal produto na geração de divisas em moeda estrangeira para o Brasil, disputando a quarta posição com a exportação de automóveis.
Além de contribuir para tornar o Brasil mais conhecido ao olhar estrangeiro, e ao nosso próprio, o turismo aciona uma gigantesca engrenagem de oportunidades de trabalho e renda em diferentes pontos do nosso território.
O vigor do turismo aumenta nossa responsabilidade de expandir a infraestrutura brasileira para dar sustentação a esse crescimento nos próximos anos.
Para isso temos o PAC, que prevê investimentos da ordem de R$ 504 bilhões até 2010, sendo R$ 6 bilhões destinados exclusivamente a ampliar e modernizar os 20 maiores aeroportos do País e quatro terminais de carga, de modo a melhor atender os turistas locais e estrangeiros. Com esse aporte de recursos vamos ampliar a capacidade desses aeroportos, garantindo que possamos receber mais 40 milhões de desembarques anuais.
Sem descuidar da divulgação das nossas belezas naturais no exterior, trata-se agora de colocar o lazer turístico na cesta de consumo da família brasileira e, com isso, fortalecer o turismo interno.
Homens e mulheres que deram tudo, a vida toda pela família e pelo Brasil, terão assim o direito de desfrutar um pouco mais o País que ajudaram a construir. Aalegria de conhecer ao vivo lugares que povoaram seu imaginário na infância e na juventude contribuirá também para elevar as taxas de ocupação da rede hoteleira nacional, além de garantir maior estabilidade aos trabalhadores do setor de serviços, mesmo fora da alta temporada.
O crédito consignado para o turista aposentado, que pode beneficiar 16 milhões de brasileiros, é apenas uma das fronteiras de expansão do turismo interno nos próximos anos. Conhecer melhor a brasilidade que nos explica e nos desafia é um direito democrático. A adoção de pacotes diferenciados com preços promocionais também será estendida a trabalhadores e estudantes.
A descentralização, a gestão participativa e a promoção do Brasil no exterior são fundamentais para que o turismo alcance uma posição ainda mais importante no PIB brasileiro. Potencial para isso não falta. O século XXI vai ser marcado como o século do desenvolvimento sustentável e da preservação do meio ambiente. O turismo ambiental e sustentável tem aqui um potencial na qual poucas nações do mundo podem se comparar ao Brasil.
Nossas belezas naturais, rios, florestas, mananciais, praias e montanhas são um atrativo sem concorrência neste mundo assustado pelo aquecimento global e pela destruição da natureza.
èO sentido profundo deste Plano Nacional do Turismo 2007/2010 é a inclusão social. Trata-se de erguer pontes entre o povo brasileiro e as esferas de governo federal, estadual e municipal, bem como da iniciativa privada e do terceiro setor, para construir um lazer que seja também uma visão compartilhada da nossa terra, da nossa gente, da nossa imensa vitalidade econômica, cultural e ambiental.
Trata-se de um importante estímulo para o turismo interno, que vai retribuir em empregos, desenvolvimento e inclusão social. Não se trata apenas de incentivar um negócio, mas de transformar em cidadania o direito de conhecer o nosso país e a nossa identidade.
èHoje, o Brasil é um país respeitado lá fora e está se tornando um importante destino turístico do mundo. Esse trabalho é prioritário. E por isso será consolidado e ampliado.
Mas a principal tarefa do Ministério do Turismo nos próximos quatro anos será a de fortalecer o mercado interno. Além do grande impacto que isso representa para a economia brasileira, fortalecer o turismo interno é um poderoso instrumento para gerar emprego, renda e inclusão social.
PNT 2007/2010 – São propostas que abrem as portas do turismo nacional para que todos os brasileiros possam se beneficiar desse mercado. Seja como turista, como empregado, como prestador de serviço, seja como empresário. Seja por meio de cursos de qualificação profissional, da geração de novos empregos, da incorporação das camadas de mais baixa renda como clientes do mercado turístico, seja pela adoção de políticas segmentadas para aposentados, trabalhadores e estudantes. Enfim, o turismo interno será estimulado e abrirá novas portas para a inclusão social.
èO Plano Nacional de Turismo 2007/2010 tem o claro objetivo de manter e aperfeiçoar todas as iniciativas que já estavam em curso no Ministério, que foram debatidas e estabelecidas em comum acordo com o trade, os demais setores da Administração Pública Federal, o meio acadêmico, estados e municípios.
Fortalecer o mercado interno é um passo aguardado por todos. No mundo inteiro, o turismo interno é a fonte principal de vigor e desempenho desse setor econômico.
O governo federal está fazendo sua parte como indutor do desenvolvimento, como provedor de políticas voltadas para uma melhor qualificação do nosso trabalhador. Para receber novos clientes, como os turistas da melhor idade, nossos aeroportos, hotéis, táxis e restaurantes precisarão contar com pessoal preparado para atender esse público.
Isso tudo representa a abertura de milhares de novos postos de trabalho. Mas, para que tudo funcione da melhor forma possível, vamos precisar que o trade, que sempre foi um aliado do governo, também faça a sua parte, com investimentos e políticas tarifárias voltadas para receber esse novo público de aposentados, trabalhadores e estudantes na baixa ocupação.
Essa prioridade pela inclusão social, por meio do fortalecimento do mercado interno, é boa para todo mundo. É boa para o aposentado, que terá facilidade de viajar e curtir a melhor idade de forma merecida.
É boa para o trabalhador, que poderá propiciar à sua família a abertura de novos horizontes que o turismo oferece. É boa para os estudantes, que poderão conhecer os lugares, monumentos, prédios, cidades e manifestações culturais que hoje só conhecem por meio dos livros escolares e dos meios de comunicação.
Além das estratégias bem definidas nos macro/programas do PNT 2007/2010, nossas metas delineiam claramente que o turismo vai passo a passo ocupando a posição que todos sempre aguardaram desse setor: o de importante ator na economia nacional, seja pela sua marcante participação no PIB, seja como forte mercado empregador.
O Brasil oferece uma incrível variedade de roteiros. Temos um potencial sem igual no mundo para o turismo ecológico sustentável, com as nossas praias, belezas naturais, rios e florestas. Mas também possuímos roteiros culturais muito ricos que certamente interessam tanto ao turista estrangeiro, como ao turista brasileiro. O nosso acervo barroco, as nossas manifestações populares, como o carnaval, as festas juninas e a festa de Parintins, ...

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