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M M M INTRODUÇÃO À ENDODONTIA GRADUADA PELA PUC MG PÓS GRADUADA ENDODONTIA - FUNORTE BH MESTRE ENDODONTIA - SLMANDIC - SP PROFESSORA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO FUNORTE /IPATINGA consultoriommm@hotmail.com 2019 ENDODONTIA É a especialidade da odontologia responsável pelo estudo da polpa dentária, de todo o sistema de canais radiculares e dos tecidos periapicais, bem como das doenças que os afligem. FORAME /ÁPICE coroa raiz RAIZ COROA SISTEMA DE CANAIS RADICULARES CÂMARA PULPAR Causas de problemas envolvendo polpa e periápice DIAGNÓSTICO Anamnese Exame clínico Radiografias RX ENDODÔNTICO???? p p 1ª ESCOLHA EM ENDODONTIA Conservadora Radical Proteção pulpar Pulpotomia Biopulpectomia Necropulpectomia BIOPULPECTOMIA Polpa inflamada Ligamento periodontal (LP) inflamado Polpa necrosada Lesão perirradicular NECROPULPECTOMIA Polpa inflamada Polpa necrosada Desorganizar biofilme carga microbiana Preparo químico mecânico (PQM) Obturação do sistema de canais Selamento coronário + Proservação Modelagem Irrigação Medicação (MIC) PQC = PREPARO QUÍMICO CIRÚRGICO = PQM = PREPARO QUÍMICO MECÂNICO MIC= MEDICAÇÃO INTRACANAL INÍCIO DO TRATAMENTO IRRIGAÇÃO - INÍCIO LOCALIZAÇÃO DOS CANAIS PQM FORMATAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES PQM OBTURAÇÃO SELAMENTO RESTAURAÇÃO FINAL • Avaliar quantidade de remanescente. • Entrada dos condutos radiculares – vilevie. SELAMENTO/ RESTAURAÇÃO FINAL SELAMENTO RESTAURAÇÃO FINAL 5 anos PROSERVAÇÃO Endodontia de excelência Alta taxa de sucesso Evolução endodôntica Diagnóstico correto + PQM + Obturação tridimensional do SCR + selamento coronário Dificuldades no tratamento endodôntico - Anatomia interna (SCR) - Anatomia externa (curvaturas) - Microorganismos (infecção) - Promover uma limpeza eficiente - Casos complexos FISIOLOGIA E HISTOPATOLOGIA DO COMPLEXO DENTINOPULPAR Estudo para analisar o funcionamento dos seres vivos. Nos aspectos : físico, orgânico, mecânico e bioquímico HISTOPATOLOGIA Estudo para analisar como uma doença afeta os tecidos Sumário 1- Complexo dentinopulpar a) Embriologia b) Dentina : Componentes Funções Túbulos Tipos c) Polpa : Composição Funções Camadas topográficas Vascularização Inervação *Aspectos fisiológicos da polpa d) Reação do complexo dentinopulpar * Etiologia da alterações pulpares Redução da permeabilidade dentinária Formação de dentina terciária Resposta imune Sumário 2- Complexo Dentinopulpar a) Embriologia b) Dentina : composição funções túbulos tipos c) Polpa : Composição Funções Camadas topográficas Vascularização Inervação *Aspectos fisiológicos da polpa d) Reação do complexo dentinopulpar • Estágios do desenvolvimento dental h tt p :/ /w w w .f o a. u n es p .b r/ #! /d ep ar ta m en to s/ ci en ci as _b as ic as /h is to l o gi a/ at la s- d e- h is to lo gi a- b u co -d e n ta ri a/ o d o n to ge n e se -i i/ Estágios do desenvolvimento dental Estágios do desenvolvimento dental F A S E D E C A M P Â N U L A Germe dentário Órgao do esmalte R a i z E p i t é l i o d e i n s e r ç ã o E s m a l t e Papila dentária D e n t i n a P o l p a Folículo dentário C e m e n t o L i g a m e n t o p e r i o d o n t a l O s s o a l v e o l a r Sumário 1- Complexo dentinopulpar a) Embriologia b) Dentina : Componentes Funções Túbulos Tipos c) Polpa : Composição Funções Camadas topográficas Vascularização Inervação *Aspectos fisiológicos da polpa d) Reação do complexo dentinopulpar * Etiologia da alterações pulpares Redução da permeabilidade dentinária Formação de dentina terciária Resposta imune Complexo dentinopulpar Dentina Composição: 70% hidroxiapatita 20% fibras colágenas e outras próteinas 10% água Tecido conjuntivo avascular Dentina Funções: Elasticidade Reparo Permeabilidade Sensibilidade Sustenta o esmalte e protege a polpa. Dentina Tipos de Dentina Pré-Dentina 1- Primária : Formada durante a formação do dente a) Manto b) Cicumpulpar : Intratubular Intertubular 2 - Secundária : Formada após a apicogênese( raiz estar completamente formada). 3 - Terciária : Formada em resposta a estímulos externos. Dentina Pré- Dentina Evita a reabsorção entre a polpa e a dentina Dentina Pré- Dentina Pré-dentina odontoblastos https://pt.slideshare.net/andreadovalle94/complexo- dentina-polpa Dentina Primária Dentina do manto Dentina Primária Dentina Circumpulpar Dentina INTRATUBULAR Envolve os túbulos; Alto conteúdo mineral INTERTUBULAR Entre os túbulos; Menos mineralizada https://pt.slideshare.net/profguilhermeterra/adesivos-dentinrios-e-restauraes- anteriores-em-resinas-compostas DentinaTúbulos Dentinários Fluido dentinário Processos odontoblásticos Terminações nervosas Colágeno e outras proteínas Permeabilidade sensibilidade br.pinterest.com/pin/492229434253598034/ Dentina Túbulos Dentinários Consolaro A, 2018 Teoria Hidrodinâmica Sensibilidade Dentina Dentina secundária Produzida durante toda vida útil do dente após a apicogênese; Por estímulos fisiológicos: mastigação Diminuição da câmara pulpar; Túbulos mais tortuosos. Dentina Dentina terciária Formada a partir de agentes externos : cáries, restaurações, traumas; Reacional e Reparadora; Túbulos mais tortuosos ou ausentes. Sumário 2- Complexo Dentinopulpar a) Embriologia b) Dentina : composição funções túbulos tipos c) Polpa : Composição funções camadas topográficas vascularização Inervação * Aspectos fisiológicos da polpa d) Reação do complexo dentinopulpar à cárie Polpa Polpa Composição Polpa COMPONENTES CELULARES ODONTOBLASTOS FIBROBLASTOS CELULAS MESENQUIMAIS INDIFERENCIADAS CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE : CELULAS DENDRÍTICAS NEUTRÓFILOS MACRÓFAGOS Polpa COMPONENTES CELULARES ODONTOBLASTOS CONSTITUIÇÃO: Corpo celular Prolongamentos celulares DENTINOGÊNESE: Produção de dentina : Primária, secundária e terciária Polpa COMPONENTES CELULARES ODONTOBLASTOS Células colunares dispostas em paliçada corono /cervical: cilíndricas altas Terço médio: cilíndricas médias Apical: cúbicas Consolaro A , 2018 Polpa COMPONENTES CELULARES FIBROBLASTOS Células predominantes na polpa; Síntese e secreção da matriz extracelular e fibras colágenas tipo I e III; Células fusiformes ou estreladas com prolongamentos; Grandes quantidades de organelas Polpa COMPONENTES CELULARES CÉLULAS MESENQUIMAIS INDIFERENCIADAS Células de reserva; Diferenciação em fibroblastos e odontoblastos; Localizadas ao redor dos vasos sanguíneos; Diminuem com a idade www.dentalpress.com.br/portal/celulas-tronco-avanco-odontologia/ Polpa COMPONENTES CELULARES CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE : Polpa COMPONENTES CELULARES CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE : CÉLULAS DENDRÍTICAS: Células apresentadoras de antígenos(APCs) https://pt.slideshare.net/rwportela1/clulas-e-tecidos-27788707 Polpa COMPONENTES CELULARES CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE : https://pt.slideshare.net/rwportela1/clulas-e-tecidos-27788707 Neutrófilos Polpa COMPONENTES CELULARES CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE : http://immunis.blogspot.com.br/2012/03/infecciones-bacterianas- como-enganan-al.html Macrófago Polpa COMPONENTES CELULARES CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE : https://pt.slideshare.net/rwportela1/clulas-e-tecidos-27788707 Linfócito T Polpa COMPONENTES EXTRACELULARES Matriz extracelular Matriz celular amorfa; Proteoglicanos e água; Meio de transporte para a nutrição; Fibras, fibras nervosas, vasos sanguíneos e células Polpa COMPONENTES EXTRACELULARES FIBRAS Reticulares colágenas tipo III Elásticas: paredes dos vasos Colágenas tipo I : 60% Polpa Funções Polpa Camadas Topográficas Barbosa,1999,Molert,Moreira,Rabello,2004Souza,2001 Polpa Vascularização Polpa Vascularização Polpa Inervação Polpa Inervação Fibras Mielínicas-Tipo A Localização periférica; Rápida velocidade de condução; Respondem a estímulos hidrodinâmicos aplicados na dentina; Estímulos de baixa ou moderada intensidade; Dor precisa e quantificável http://dentalpiravet.blogspot.com.br/2015/08/ PLEXO DE RASCHKOW PLEXO DE RASCHKOW Walton e Torabinejad, 2010 Polpa Inervação Fibras Não-Mielinizadas - Tipo C Localização Profunda - Posição mais central na polpa; Condução lenta; Limiar de excitação alto; Dor referida é provocada pelo estímulo intenso às fibras C; Uma vez estimulada, a dor é contínua, espontânea e pulsátil, podendo ser irradiada para face e maxilares; Dificil de ser localizada e quantificada. Cohen & Hargreaves, 2007 Aspectos fisiológicos da polpa Condições fisiológicas Barreiras Microorganismos Mecanismos de proteção Reparo Dano Intervenção do profissional Aspectos fisiológicos da polpa Modificações com a idade Diminuição do volume pulpar Capacidade de reparação Remodelação vascular calcificações fibrose Calcificações pulpares / nódulos pulpares Sumário 2- Complexo Dentinopulpar a) Embriologia b) Dentina : componentes funções túbulos tipos c) Polpa : Composição funções camadas topográficas vascularização inervação *Aspectos fisiológicos da polpa d) Reação do complexo dentinopulpar * Etiologia da alterações pulpares Redução da permeabilidade dentinária Formação de dentina terciária Resposta imune Reação do complexo dentinopulpar Alterações pulpares Etiologia das Alterações pulpares Agressão à polpa Fatores físicos Fatores químicos Fatores biológicos Inflamação Reparo Dano Duração e intensidade da agressão Fatores físicos Preparo cavitário Trauma Fatores químicos Toxicidade de materiais restauradores provisórios e definitivos Condicionamento ácido Desinfetantes de cavidade Profundidade da cavidade Túbulos dentinários Vias de disseminação para a polpa Maior permeabilidade próximo a polpa Quanto maior a profundidade mais cuidado com a proteção pulpar Fatores biológicos Microorganismos Extensão da resposta pulpar depende da quantidade de irritantes bacterianos que chegam à polpae da distância. 1 - Permeabilidade dentinária 2 – formação de dentina terciária 3 – Resposta imune 1) Redução da permeabilidade dentinária Dentina esclerosada Exposição dentinária Fluido dos túbulos Proteínas plasmáticas e deposição de dentina esclerótica. http://www.quo.es/salud/dientes-al-microscopio 2) Formação de dentina terciária Recuo da polpa em relação à agressão Bactérias do biofilme Ácidos Desmineralizam a dentina Liberação de moléculas bioativas Dentina terciária Reacional Reparadora Dentina terciária R E A C I O N A L R E P A R A D O R A h tt p :/ /s ci el o .is ci ii. es /s ci el o .p h p ?s cr ip t= sc i_ ar tt e xt & p id =S 0 2 1 3 -1 2 8 5 2 0 1 1 0 0 0 5 0 0 0 0 4 https://es.slideshare.net/munevarjuan/biologia-y-clinica- esmalte-dentina-y-pulpa DIFERENÇA ENTRE DENTINA TERCIÁRIA E ESCLERÓTICA 3) Resposta imune I n f l a m a ç ã o Reação de defesa do organismo frente a uma agressão. Vasodilatação Permeabilidade Diapedese fagocitose Agressão mediadores químicos 3) Resposta imune I n f l a m a ç ã o Produtos bacterianos - fluido dos túbulos Polpa : reação inflamatória Odontoblastos recrutam células de defesa : dendríticas e macrófagos Linfonodos : apresentação aos linfócitos A polpa vital pode eliminar e inativar as toxinas. Enquanto a carie esta na dentina o processo é reversível , a inflamação pode cessar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Obrigada pela atenção Tecidos que circundam direta ou indiretamente o ápice dentário. PERIÁPICE Consolaro A, 2018 Periápice *O cemento é uma estrutura mineralizada do do dente . Porém está na região do e participa dos eventos fisiológicos e patológicos desta região. Ápice Periápice Cemento Tecido conjuntivo mineralizado Colágeno tipo I (90%) e tipo III Cementoblastos e Cementócitos Avascularizado : nutrição a partir do LP Acelular e celular Não é remodelado Deposição ao longo da vida Reparador: deposição ao redor do forame apical após tratamento endodôntico. Função: fornecer superfície de contato para as fibras do ligamento periodontal. Cemento Tipos de cemento: Secundário: Celular Região terço médio e apical Formação rápida Primário: Acelular Antes de erupção Formação lenta > quantidade fibras de Sharpey Ligamento periodontal Tecido conjuntivo; densa vascularização; Várias células e fibras: fibroblastos e colágeno tipo I; Fibras se estendem do cemento até o osso; Presença de restos epiteliais de Malassez http://www.foa.unesp.br/home/departamentos/ciencias_ basicas/histologia Ligamento periodontal http://www.foa.unesp.br/home/departamentos/ciencias_ basicas/histologia INSERÇÃO DAS FIBRAS Ligamento periodontal Funções: Sustentação do dente no alvéolo; Distribuição e absorção de forças mastigatórias. União do dente ao tecido ósseo. Osso alveolar Tecido conjuntivo especializado mineralizado Matriz orgânica - 30% : fibras colágenas (tipo I , 95%) Fatores de crescimento; Proteoglicanos; Glicoproteinas e outras não colagenosas Matriz inorgânica : 70% Hidroxiapatita Tecido ósseo Não é um tecido estático: renovado e remodelado Osso Trabecular ( esponjoso) Osso Compacto Tecido ósseo Osso trabecular ( ESPONJOSO) Osso compacto Matriz óssea calcificada Menos vascularizado Revestimento : Externo : periósteo Interno : endósteo Tecido ósseo https://pt.slideshare.net/suzanaribeirosoares3/slide-de-histologia- tecido-sseo Osso alveolar Porção da mandíbula e maxila que contém os dentes http://slideplayer.com.br/slide/294043/ Osso alveolar C o n s t i t u i ç ã o : Osso fasciculado (lâmina dura) Cortical óssea Osso esponjoso Osso alveolar Componentes celulares Osteoblastos: células jovens, responsáveis pela deposição óssea. Osteócitos: células maduras que atuam na manutenção dos componentes da matriz óssea. Osso alveolar Componentes celulares Remodelação Osteoclastos: Células móveis, gigantes, multinucleadas responsáveis pela remodelação óssea. 1- Introdução - Histofisiologia - Polpa e Periápice 2- Complexo dentinopulpar a) Embriologia b) Dentina : Componentes Funções Túbulos Tipos c) Polpa : Composição Funções Camadas topográficas Vascularização Inervação d) Reação do complexo dentinopulpar à carie 3- Periápice a) Cemento b) Ligamento Periodontal c) Osso alveolar • BIBLIOGRAFIA 1- COHEN,S,HARGREAVES,KM. Caminhos da Polpa. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 2-CONSOLARO, A. Biologia e Patologia da polpa e do periápice para especialidades clinicas. 1ªed. Maringá DentalPress.2018. 3- LEONARDO, M.R. Endodontia: Tratamento de canais radiculares: princípios técnicos e biológicos. São Paulo: Artes Médicas. 2008. 4- LOPES, H.P. e SIQUEIRA Jr., J.F. Endodontia – Biologia e Técnica. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda,2015. 5-MACHADO,M. Endodontia - da Biologia à Técnica. 1.ed. São Paulo: ed. Santos, 2007. 6- WALTON, R.E,TORABINEJAD, M. Princípios e Prática em Endodontia. São Paulo: ed. Santos, 2010.
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