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AMANDA CAROLINE MAIBUK ANA GABRIELA CARDOSO PALCIKOSKI ANTÔNIO LOPES BARRETO JUNIOR BRENDA DE ALBUQUERQUE SANTOS EYSHILA NICOLLY MEIRELES CORRÊA FREDERICO MERCER DE CAMARGO FILHO ⟹ Posição mais anterossuperior dos côndilos contra a vertente posterior da eminência articular, permitida pelas estruturas limitantes da ATM (Celenza,1978); ⟹Estritamente condilar, nenhuma relação com os contatos dentários; ⟹Posição mais anterossuperior dos côndilos apoiados nas vertentes posteriores das eminencias articulares e com os discos adequadamente interpostos (Okeson, 2013); ⟹Depende do posicionamento espacial do conjunto côndilo-disco articular dentro da fossa mandibular; ⟹Côndilo apoiado na vertente posterior da eminência articular (Jiménez-Lopes, 2014); ⟹Para obter a RC, o paciente deve ter saúde do Sistema Estomatognático, ou seja, saúde articular e muscular. Ex: dor, deslocamentos da articulação, não é possível registrar a relação cêntrica. ⟹Como é uma posição inconsciente, precisamos manipular a mandíbula do paciente para levar a RC; ⟹Alguns pacientes tem reação de resistência a essa manipulação, podemos usar dispositivos programadores interoclusais para ajudar no procedimento; ⟹Essa técnica deve ser dominada e aperfeiçoada, existem duas técnicas: • Polegar direito apoiada no região cervical ou no mento, puxando o lábio para baixo, para visualizar os dentes inferiores, enquanto os outros dedos firmam o mento na parte inferior. • Polegar vai fazer uma leve pressão, movimentos oscilatórios, manipulando delicadamente a mandíbula para a posição de RC até que haja o primeiro contato dental. • Profissional posiciona-se sentado por trás do paciente e estabiliza firmemente a cabeça do mesmo entre seu tórax e braços. A cabeça não deve movimentar durante a manipulação da mandíbula. • Paciente deve ser orientado a inclinar sua cabeça para trás a fim de eliminar a tendência de protrusão da mandíbula. • Profissional posiciona os polegares sobre a sínfise mentoniana e os demais dedos sob o ramo mandibular, apoiando-os sobre o osso e não sobre os tecidos moles. Delicadamente, a mandíbula deve ser aberta e fechada alguns milímetros diversas vezes, evitando o contato dental. • Quando a mandíbula está movimentando livremente, uma pressão firme deve ser aplicada pelos polegares para baixo e os demais dedos para cima, deslocando os côndilos para cima. ⟹É importante para avaliação, diagnóstico e plano de tratamento dos problemas oclusais; ⟹Ponto de partida para as reabilitações protéticas. ⟹É a relação da mandíbula com a maxila quando os dentes estão em máximo contato oclusal; ⟹Posição mandibular onde tem-se maior contato entre dentes inferiores e superiores, depende apenas dos contatos dentários; ⟹Maior número de contatos dentários entre os dentes; ⟹ Posição mandibular onde tem o máximo de contato dos dentes superiores e inferiores (fechamento da boca). ⟹ Posição consciente que depende apenas dos contatos dentários. ⟹Posição que inicia e termina o mecanismo de mastigação; ⟹É guiada totalmente pelos contatos dentários e por mecanismos de percepção neurológica de estruturas localizadas nos ligamentos periodontais (Pegoraro, 2014); ⟹ O senso de propriocepção dessa relação interoclusão é desenvolvida na infância, originando um arco reflexo neuromuscular que fica permanentemente impresso nos centros superiores do sistema nervoso. ⟹Independe da posição ou do alinhamento do conjunto côndilo-disco da Articulação Temporomandibular; ⟹Abrasão dental; ⟹Perda dental; ⟹Mobilidade dental; ⟹Tratamentos restauradores e ortodônticos: mudando a posição dos dentes, alteramos a máxima intercuspidação habitual; ⟹Disfunção da ATM, dentre outros. ⟹ É necessário tomar cuidado em algumas reabilitações porque fisiologicamente o paciente pode apresentar problemas oclusais, sintomas musculares, alteração na atm, até a postura da cabeça pode gerar desvios de mih não aconselhado para reabilitação oclusal extensa. ⟹Em restaurações e prótese unitárias em pacientes com maior números de dentes em oclusão; ⟹Estabilidade oclusal; ⟹Ausência de patologia oclusais. -Nesses casos utilizamos a MIH como posição de escolha para tratamento. -Tratamento: não necessita de articulador porque só precisa do movimento final que é o movimento de rotação. •⟹Maior número de contatos ocorre entre os dentes molares; •⟹67% de contato nos primeiros pré-molares; •⟹37% de contato nos segundos pré-molares; •⟹Da mordida leve para a pesada, praticamente dobra-se o número de contatos dentais. •⟹Não há nenhuma evidência clínica para padrões de contato dentais mais complexos, tais como contatos em forma de tripé (tripodismo). •⟹ É o princípio de equilíbrio ou estabilidade preconizada por Peter Thomas que ocorre por meio de três pontos; •⟹É a relação que se estabelece entre uma cúspide e sua fóssula antagonista, onde apenas as vertentes das cúspides se tocam em três pontos, sem que a ponta da cúspide alcance o fundo da fóssula. ⟹MIH: depende apenas dos contatos dentários; ⟹RC: depende apenas da posição condilar; ⟹ Portanto uma não coincide com a outra; ⟹ Uma relação ideal é aquela em que a mih seja da mesma posição da rc, formando o conceito da roc. • O movimento mandibular em torno do eixo frontal ocorre quando um côndilo se move anteriormente para fora da posição terminal de dobradiça, com o eixo vertical do côndilo oposto permanecendo na posição terminal de rotação. • Dada a inclinação da eminência articular, que determina a inclinação do eixo frontal enquanto o côndilo em movimento ou balanceio se move para a frente. • Esse movimento isolado não ocorre naturalmente. • Tomamos como referência o lado para qual a mandíbula se movimenta. Se a movimento para o lado esquerdo é possível notar que o côndilo esquerdo tende a permanecer em sua posição dentro da fossa articular, produzindo um movimento pivotante. • 1. Limite superior nos movimentos bordejantes de lateralidade esquerda; • 2. Movimentos bordejantes de lateralidade esquerda com abertura; • 3. Limite superior nos movimentos bordejantes de lateralidade direita; • 4. Movimentos bordejantes de lateralidade direita com abertura. Limite superior nos movimentos bordejantes de lateralidade esquerda Movimentos bordejantes de lateralidade esquerda com abertura Limite superior nos movimentos bordejantes de lateralidade direita Movimentos bordejantes de lateralidade direita com abertura Máxima intercuspidação Abertura Máxima • Com a mandíbula na máxima intercuspidação, é realizado um movimento lateral para a esquerda. • A natureza precisa desse traçado é determinada principalmente pela morfologia e por relações interarcada dos dentes superiores e inferiores que estão em contato durante este movimento. • De influência secundária são as relações côndilo-disco-fossa e a morfologia do lado de trabalho da ATM. A extensão lateral máxima deste movimento é determinada pelos ligamentos da articulação em rotação. • Da posição limítrofe de lateralidade para a esquerda, um movimento de abertura da mandíbula produz um traçado convexo lateral. • À medida que a abertura máxima é alcançada, os ligamentos se esticam e produzem um movimento direcionado medialmente, que causa um retorno da linha média mandibular para coincidir com a linha média da face. • Uma vez que os movimentos bordejantes frontais esquerdos estejam registrados, a mandíbula retorna à máxima intercuspidação. • A partir dessa posição, um movimento lateral é feito para a direita, o qual é semelhante ao movimento bordejante superior lateral esquerdo. • Pequenas diferenças podem ocorrer em razão dos contatos dentários envolvidos. • Da posição limítrofe de lateralidade direita, um movimento de abertura da mandíbula produz um trajeto convexo lateral similar ao movimento de abertura esquerdo. • À medida que se atinge a abertura máxima, os ligamentos se esticam e produzemum movimento direcionado medialmente, que provoca um deslocamento de retorno da linha média mandibular para coincidir com a linha média da face, encerrando, assim, o movimento esquerdo de abertura. • Como nos outros planos, os movimentos funcionais no plano frontal começam e terminam na PIC. • Durante a mastigação, a mandíbula desce diretamente para inferior até que se alcance a abertura desejada. Ela, então, movimenta-se para o lado no qual o bolo alimentar se encontra e eleva-se. Ao se aproximar da máxima intercuspidação, o bolo alimentar é quebrado entre os dentes antagonistas. • Nos milímetros finais do fechamento, a mandíbula rapidamente retorna à PIC. • FERNANDES NETO, Alfredo Julio et al. Oclusão. Porto Alegre: Artes Médicas, 2013. 160 p. • JIMÉNEZ-LOPEZ, V. Ajuste Oclusal em Implantes e Dentes Naturais: oclusão em 3D. São Paulo: Napoleão, 2017.237p. • OKESON, J.P. Tratamento das desordens temporomandibulares e oclusão. 7ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 512p. • PEGORARO LF et al. Prótese Fixa. São Paulo: editora Artes Médicas, 2014. E-book. • BATAGLION, Prof. Dr. César. Estudo dos movimentos mandibulares. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5655521/mod_resource/content/1/Slides%20Aula%20E studo%20dos%20movimentos%20mandibulares%202020.pdf. Acesso em: 21 mar. 2021. • WANDERLEY, Celina. 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