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DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS E PARASITÁRIA

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CURSO:FISIOTERAPIA - 4º MÓDULO 
DISCIPLINA: FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA 
PROFESSORA: RODRIGO AMORIM OLIVEIRA NUNES 
ALUNA:MARIA DE JESUS SOUSA PEREIRA MEDEIROS 
 
 
 
PESQUISA 
Doenças Infecciosas e Parasitárias 
Citomegalovírus (CMV) 
Hepatite C 
Candidíase 
Vírus do papiloma humano –HPV 
Amebíase, 
giardíase 
Ancilostomíase 
Estreptococo do grupo B 
 
 
Pesquisa realizada com objetivo de se entender e 
aprender sobre as Doenças Infecciosa e Parasitárias 
que afeta os humanos. Orientada pelo professor: 
Rodrigo Amorim Oliveira. Para fim de incrementar 
nosso conhecimento teórico. 
 
 
 
MARIA DE JESUS SOUSA PEREIRA MEDEIROS 
Matrícula (60020006595) 
 
 
TERESINA, ABRIL 
2021 
 
CITOMEGALOVÍRUS (CMV) 
O que é Citomegalovírus (CMV)? 
O citomegalovírus (CMV) é um vírus pertencente à família dos herpes vírus, 
causadores de infecção muitas vezes assintomática. Porém, quando transmitido 
para bebês e pacientes com o sistema imunológico enfraquecido pode 
causar febre, dor de garganta, aumento do fígado, baço, e outros sérios problemas. 
O citomegalovírus (CMV) é um vírus comum que pode infectar a maior parte 
das pessoas. No entanto, a infecção por esse vírus é preocupante em mulheres 
grávidas e pessoas com o sistema imunológico deprimido (como quem tem o 
vírus HIV). 
CAUSA CITOMEGALOVÍRUS (CMV) 
O citomegalovírus pode ser transmitido de diversas formas, por isso o vírus 
é tão comum. As formas de transmissão são: 
• Pelas vias áreas: através de tosse, espirros, fala e saliva 
• Sexo desprotegido 
• Transfusão sanguínea 
Transmissão vertical da gestante para o bebê ou através do leite 
materno. Uma vez que uma pessoa entra em contato com o vírus, ele 
permanece no organismo por toda vida, mas só fica ativo em alguns períodos, 
quando se torna transmissível. Normalmente a ativação ocorre em pessoas 
que estão com o sistema imunológico mais fraco. 
Quanto transmitido na gestação ele pode causar uma síndrome congênita 
de citomegalovírus, que traz diversos problemas ao bebê. O risco de transmissão 
desse vírus é maior quando a mãe entra em contato com o vírus pela primeira vez 
durante a gravidez. Se ela já tem o vírus no organismo antes, o risco de uma 
síndrome congênita é menor. 
 
SINTOMAS DE CITOMEGALOVÍRUS 
A infecção pelo citomegalovírus em crianças e adultos saudáveis não costuma 
causar sintomas. Em alguns casos, no entanto, ele pode trazer sintomas mais 
simples, que costumam durar poucos dias. como: 
• Febre 
• Dor de garganta 
• Fadiga 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hiv
https://www.minhavida.com.br/temas/beb%C3%AA
https://www.minhavida.com.br/temas/gravidez
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/febre
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/dor-de-garganta
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/fadiga
• Perda de apetite 
• Hepatite 
• Glândulas inchadas. 
CITOMEGALOVÍRUS EM BEBÊS 
Bebês que contraíram o vírus durante a gravidez da mãe muitas vezes nascem 
parecendo saudáveis, mas alguns podem desenvolver alguns sinais com o tempo, 
como a perda de audição ou problemas de visão. 
Bebês que nascem com citomegalovírus congênito e não aparentam estar 
saudáveis apresentam os seguintes sintomas: 
• Pele e olhos amarelados (icterícia) 
• Manchas na pele arroxeadas ou erupções 
• Baixo peso 
• Baço aumentado 
• Fígado aumentado e com funcionamento prejudicado 
• Pneumonia 
• Convulsões 
• Microcefalia. 
Citomegalovírus em pessoas com imunidade baixa 
Já pessoas que possuem o vírus e tem a imunidade deprimida apresentam 
sintomas como: 
• Febre 
• Pneumonia 
• Diarreia 
• Úlceras no trato digestivo, causando possível sangramento 
• Hepatite 
• Mudanças de comportamento 
• Convulsões 
• Coma 
• Problemas de visão ou cegueira. 
 
DIAGNÓSTICO E EXAMES - NA CONSULTA MÉDICA 
Só os especialistas que podem diagnosticar uma infecção por citomegalovírus são: 
• Clínico geral 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hepatite
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/ictericia
https://www.minhavida.com.br/beleza/materias/35429-manchas-na-pele-quais-cores-sao-preocupantes
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/pneumonia
https://www.minhavida.com.br/temas/convuls%C3%B5es
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/microcefalia
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diarreia
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/cegueira-e-perda-de-visao
• Infectologista 
• Ginecologista obstetra 
• Pediatra. 
• Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha 
e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade 
• Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar. 
Durante a consulta. O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais 
como: 
• Há quanto tempo você apresenta estes sintomas? 
• Você trabalha ou vive com crianças pequenas? 
• Você teve uma transfusão sanguínea ou recebeu um órgão 
transplantado recentemente? 
• Você tem alguma condição de saúde que prejudique seu sistema 
imunológico, como HIV? 
• Você está fazendo quimioterapia? 
• Você prática sexo seguro? 
• Você está grávida ou amamentando? 
 
DIAGNÓSTICO DE CITOMEGALOVÍRUS 
• Para adultos com sintomas de citomegalovírus, existem exames que 
identificam anticorpos específicos para este vírus no sangue. 
• Para gestantes, é importante fazer exames para detectar se você já tem o 
citomegalovírus no organismo, mas é importante ressaltar que nos casos de 
uma infecção anterior à gestação, o risco de transmissão é pequeno. 
• Caso a infecção na gestação seja nova, o ginecologista pode pedir um 
exame do líquido amniótico para verificar se o feto foi contaminado. 
• Esse exame também pode ser pedido quando as anormalidades 
relacionadas à infecção congênita por citomegalovírus são notadas. 
• Pessoas com o sistema imunológico comprometido também devem fazer o 
exame para verificar se elas possuem o citomegalovírus. 
• Em caso positivo, é preciso seguir com monitorização constante das 
complicações relacionadas a este quadro. 
 
 
 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/tumor
TRATAMENTO E CUIDADO. -Tratamento de Citomegalovírus. 
Infelizmente não há como remover o citomegalovírus do organismo. No 
entanto, crianças e adultos com o vírus normalmente não precisam ser tratados. 
Para recém-nascidos e pessoas com a imunidade comprometida, porém, é possível 
tratar os sintomas da infecção pelo citomegalovírus, como a pneumonia. Mas o 
tratamento varia conforme o sintoma e sua gravidade. 
Além disso, o tratamento com antivirais pode ser indicado para reduzir o 
avanço do vírus, que são tomados por pelo menos 14 dias. 
Complicações possíveis 
Em crianças infectadas com citomegalovírus durante a gravidez, é possível que 
elas desenvolvam complicações como: 
• Perda de audição 
• Cegueira ou problemas de visão 
• Dificuldades de aprendizado 
• Dispraxia (dificuldade de coordenação dos movimentos) 
• Epilepsia. 
Em casos mais graves e não tratados, o bebê pode falecer. 
Já em adultos que desenvolvem a forma mais grave da doença, podem surgir 
complicações como: 
• Problemas intestinais: como diarreia, febre e dor abdominal 
• Mal funcionamento do fígado 
• Complicações no sistema nervoso central, como a encefalite 
• Problemas pulmonares, como inflamação dos tecidos do pulmão. 
Pacientes com HIV costumam desenvolver complicações nos olhos, que podem 
inclusive levar à cegueira. 
 
PREVENÇÃO 
Como o citomegalovírus é um vírus comum e altamente transmissível, pode ser 
difícil previni-lo, mas alguns cuidados podem ajudar a diminuir as chances de 
contrai-lo: 
• Lavar as mãos sempre 
• Boa higiene ao preparar e consumir alimentos, usar o banheiro, 
trocar as fraldas do bebê e qualquer outro contato com fluídos 
corporais 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/epilepsia
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/encefalite
• Evitar dividir comidas e bebidas no mesmo recipiente com outras 
pessoas 
• Não beijar crianças próximo aos olhos ou boca 
• Praticarsexo seguro. 
 
O QUE É HEPATITE C? 
Hepatite é um termo que significa inflamação do fígado. Diversas situações 
podem causar hepatite, incluindo medicamentos, toxinas, abuso de álcool, doenças 
autoimunes e diversos tipos de infecções, incluindo as hepatites virais, que são as 
causas mais comuns. 
A hepatite C é um tipo específico de hepatite viral, provocada pelo vírus HCV 
(vírus da hepatite C). 
Apesar de terem nomes parecidos, serem provocadas por vírus e atacarem 
o fígado, as hepatites A, B, C, D e E são doenças diferentes, causadas por vírus 
diferentes, com formas de transmissão e evolução clínica distintas. 
A infecção pela hepatite C ocorre habitualmente em duas fases: infecção 
aguda e infecção crônica. 
A infecção aguda costuma ser assintomática na maioria dos pacientes. 
 fase pode durar até seis meses e apresenta níveis elevados do vírus C no sangue. 
 A fase aguda termina quando os anticorpos produzidos pelo sistema 
imunológico conseguem controlar a multiplicação do vírus. 
Apesar da ação do sistema imunológico, somente cerca de 15 a 20% dos 
pacientes conseguem ficar efetivamente curados do vírus. 
Os outros cerca de 85% evoluem para hepatite C crônica. Segundo a 
organização mundial de saúde existem cerca de 71 milhões de pessoas 
cronicamente infectadas pelo vírus C em todo o mundo. 
A hepatite C crônica é uma infecção que pode permanecer silenciosa até 
fases avançadas. 
A destruição do fígado ocorre lentamente, e, às vezes, os sintomas só 
surgem 20 anos depois da contaminação. Isso explica por que boa parte dos 
pacientes infectados pelo vírus C não sabem que estão doentes. 
 
 
 
TRANSMISSÃO 
O principal meio de transmissão da hepatite C é através da exposição 
a sangue contaminado. 
Até o final da década de 1980 não sabíamos que o vírus da hepatite C existia. 
Por isso, as bolsas para transfusão sanguínea não eram testadas para esse 
vírus. Durante muito tempo a hepatite C era chamada de hepatite não-A não-B. 
Sabíamos que existia um tipo de hepatite diferente das conhecidas hepatite A e 
hepatite B, porém a causa e a forma de transmissão eram desconhecidas. 
As pessoas recebiam transfusões sanguíneas, eram infectadas pelo vírus C 
e nem elas nem os médicos tinham conhecimento disto. O resultado é que hoje 
encontramos milhares de pacientes portadores de hepatite C em fase avançada da 
doença, que foram inadvertidamente contaminados há 2 ou 3 décadas. Estima-se 
que até 10% das bolsas de sangue durante a década de 1980 estavam 
contaminadas com hepatite C. 
A partir do descobrimento do vírus HCV em 1989, os doadores de sangue 
passaram a ser testados para hepatite C. Desde então, a transfusão sanguínea 
deixou de ser a principal via de transmissão. Atualmente, a taxa de contaminação 
pela hepatite C através de transfusão de sangue é de apenas 1 caso para cada 1.9 
milhões de transfusões. Portanto, a quase totalidade dos casos de hepatite C de 
origem transfusional ainda vistos hoje em dia são casos antigos, que tiveram 
origem nas décadas passadas. 
Nos dias atuais, a principal via de contaminação é pelo uso de drogas 
injetáveis com compartilhamento de agulhas entre os usuários. Em vários países, 
mais de 60% dos usuários de drogas injetáveis estão contaminados pelo vírus.Em 
alguns locais, a taxa de infecção nessa população é maior que 80%. 
A hepatite C também pode ser transmitida pela via sexual, apesar do risco 
ser bem mais baixo que o da hepatite B, HIV ou outras doenças sexualmente 
transmissíveis. 
Se pela via sexual o HIV é mais contagioso, pelo contato sanguíneo, o vírus 
C é bem mais perigoso, a ponto de orientarmos os familiares a não partilhar escova 
de dentes ou aparelhos de barbear pelo risco de transmissão com pequenos 
volumes de sangue. 
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/transmissao-do-hiv/
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/doencas-sexualmente-transmissiveis/
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/doencas-sexualmente-transmissiveis/
Outras vias de transmissão menos comuns são através do transplante de 
órgãos de doadores infectados, hemodiálise, acidentes em ambientes hospitalares, 
tatuagem, body piercing e transmissão perinatal. 
 
SINTOMAS 
Hepatite C aguda 
Como já foi citado, a hepatite C costuma ser uma infecção assintomática por 
muitos anos. Todavia, até 20% dos pacientes apresentam um quadro de hepatite 
aguda, que ocorre de 1 a 3 meses após a contaminação. 
Os sintomas da hepatite C aguda incluem mal-estar, náuseas e vômitos, icterícia 
(pele amarelada), comichão pelo corpo, cansaço e dor abdominal na região do 
fígado (abaixo das costelas à direita). Os sintomas podem durar de 2 a 12 semanas. 
Icterícia – pele amarelada 
Nas análises de sangue pode-se detectar aumento das enzimas hepáticas (TGO e 
TGP) e bilirrubinas. 
É importante lembrar que 70% dos pacientes não apresentam nenhum 
sintoma após a contaminação e assim permanecem durante anos. 
Hepatite C crônica 
O grande risco da hepatite C surge quando ela se torna uma infecção 
crônica. Depois da contaminação, sintomática ou não, apenas 20% dos pacientes 
conseguem se livrar espontaneamente do vírus C. Os outros 80% permanecem 
infectados pelo resto da vida. 
Consideramos que um paciente tem infecção crônica se o vírus C ainda 
estiver presente no seu organismo após 6 meses da contaminação. Se após esse 
tempo o sistema imunológico não conseguiu se livrar do vírus, a chance de cura 
espontânea posterior é muito baixa. 
Os sintomas da hepatite C crônica começam a aparecer, em média, após 20 
a 30 anos de contaminação, quando 30 a 50% dos pacientes desenvolverão sinais 
de cirrose hepática. Dentre os que desenvolvem cirrose, alguns ainda terão outra 
complicação, que é o hepatocarcinoma (câncer do fígado). 
Os sintomas da hepatite C crônica, portanto, são causados pelo 
desenvolvimento de cirrose e pela consequente falência hepática. Os mais comuns 
são: 
• Icterícia. 
https://www.mdsaude.com/nefrologia/hemodialise/
https://www.mdsaude.com/dermatologia/piercing/
https://www.mdsaude.com/gastroenterologia/ictericia-adulto/
https://www.mdsaude.com/gastroenterologia/ictericia-adulto/
https://www.mdsaude.com/gastroenterologia/dor-na-barriga/
https://www.mdsaude.com/exames-complementares/tgo-tgp-fosfatase-alcalina-ggt/
https://www.mdsaude.com/exames-complementares/tgo-tgp-fosfatase-alcalina-ggt/
• Ascite. 
• Urina escura. 
• Fezes claras. 
• Coceira pelo corpo. 
• Circulação colateral (vasos sanguíneos mais visíveis 
• através da pele, 
principalmente no abdômen e 
tronco). 
• Perda de peso. 
• Perda do apetite. 
Os restantes 50% que não evoluem para cirrose mantém-se com o vírus C de forma 
assintomática por mais de 30 anos. 
Não sabemos ainda por que alguns pacientes com hepatite C crônica 
desenvolvem cirrose, enquanto outros permanecem assintomáticos pelo resto da 
vida. Alguns fatores parecem favorecer a evolução para cirrose, entre eles: 
• Alcoolismo. 
• Contaminação após os 40 anos de idade. 
• Coinfecção pelo HIV. 
• Coinfecção pela hepatite B. 
• Presença de esteatose hepática. 
• Obesidade. 
• Fumar maconha. 
Outras complicações 
Além da cirrose e do hepatocarcinoma, os pacientes com hepatite C crônica 
também apresentam um maior risco de desenvolver as seguintes complicações: 
• Crioglobulinemia. 
• Glomerulonefrites. 
• Tireoidite. 
• Porfiria cutânea tarda. 
• Líquen plano. 
• Diabetes mellitus. 
DIAGNÓSTICO 
Todo paciente com elevação das enzimas hepáticas sem explicação 
aparente, usuários de drogas endovenosas, pessoas com antecedentes de 
https://www.mdsaude.com/gastroenterologia/ascite/
https://www.mdsaude.com/dependencia/efeitos-alcool/
https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/sintomas-hiv-aids/
https://www.mdsaude.com/gastroenterologia/esteatose-hepatica/
https://www.mdsaude.com/obesidade/obesidade-e-sindrome-metabolica/
https://www.mdsaude.com/dependencia/marijuana-maconha/
https://www.mdsaude.com/nefrologia/glomerulonefrite/https://www.mdsaude.com/endocrinologia/sintomas-diabetes/
transfusão de sangue antes da década de 1990, profissionais de saúde e 
parceiros(as) de pacientes contaminados com o vírus C devem fazer exames para 
pesquisar a presença de hepatite C. 
 
O DIAGNÓSTICO DA HEPATITE C 
Inicia-se com a pesquisa de anticorpos com a sorologia pelo método ELISA. 
Se o teste for negativo, descarta-se a doença. Se for positivo, uma segunda 
sorologia chamada de RIBA-2 ou RIBA-3 é feita para se confirmar o diagnóstico. 
Se o RIBA for negativo, isso significa que o ELISA foi um falso positivo e 
descarta-se a doença. Se o RIBA também vier positivo, deve-se, então, fazer a 
pesquisa direta pelo vírus através do HCV RNA. 
Este último método não só é capaz de identificar o vírus C, como também 
pode fornecer a carga viral no sangue. 
Um HCV RNA positivo confirma o diagnóstico de hepatite C, enquanto que 
um HCV RNA negativo (com ELISA e RIBA positivos) indica aqueles poucos casos 
onde há cura espontânea da infecção. 
Genótipo da hepatite C 
Como existem variações genéticas entre o vírus C, uma vez diagnosticada 
hepatite C, é importante saber qual genótipo é o responsável pela infecção. Essa 
informação é importante devido ao fato do tratamento ser diferente para cada 
genótipo do vírus. 
Existem 6 genótipos do vírus da hepatite C, que são classificados pela 
numeração de 1 a 6. No Brasil, quase todos os casos são provocados pelos 
genótipos 1, 2 ou 3, sendo o genótipo 1 responsável por mais de 60% dos casos. 
 
TRATAMENTO 
Até há alguns anos, o tratamento da hepatite tinha como objetivo evitar a 
progressão da infecção para cirrose e falência hepática. Como a maioria dos 
pacientes não evoluía para este estado, e os medicamentos apresentam elevada 
taxa de efeitos colaterais, nem todos os portadores do vírus C acabavam tendo 
indicação para receberem tratamento. 
Com a introdução de uma nova gama de antivirais, chamadas de DAA 
(direct-acting antiviral), tais como o Ledipasvir, Sofosbuvir, Ombitasvir, Paritaprevir, 
Ritonavir, Dasabuvir, Velpatasvir e Simeprevir, o tratamento da hepatite C sofreu 
uma revolução. 
 O tratamento com essas novas drogas acarreta em elevada taxa de cura da 
hepatite C, com um perfil de efeitos colaterais muito mais benigno que os 
tratamentos antigos, à base de Interferon. Por isso, atualmente, qualquer paciente 
portador de hepatite C crônica pode ser tratado. 
De forma resumida, o tratamento da hepatite C costuma ser feito da seguinte com 
os seguintes fármacos: 
• Hepatite C genótipo 1 – Ledipasvir-Sofosbuvir por 12 semanas; ou 
Sofosbuvir-Velpatasvir por 12 semanas; ou Glecaprevir-Pibrentasvir por 
8 semanas (12 semanas se houver cirrose). 
• Hepatite C genótipo 2 – Sofosbuvir-Velpatasvir por 12 semanas; ou 
Glecaprevir-Pibrentasvir por 8 semanas (12 semanas se houver cirrose). 
• Hepatite C genótipo 3 – Sofosbuvir-Velpatasvir por 12 semanas; ou 
Glecaprevir-Pibrentasvir por 8 semanas (12 semanas se houver cirrose). 
O tratamento é para eliminar o HCV da circulação. É considerada cura da 
hepatite C quando o vírus continua indetectável no sangue 6 meses após o fim do 
tratamento. 
Atualmente, a chance de cura do vírus hepatite C é superior a 95%, 
principalmente para aqueles pacientes que nunca foram tratados com o regime 
anterior, que continha Interferon. Porém, mesmo os pacientes mais antigos, que 
foram tratados e não tiveram resposta aos tratamentos anteriores, ainda têm 
grande chance de cura com o novo esquema de antivirais. 
Alguns pontos importantes: 
• Os únicos tratamentos cientificamente comprovados para hepatite, são 
os descritos acima. Tenham cuidado com os chamados tratamentos 
naturais, pois além de não funcionarem, podem piorar o quadro, já que 
muitas dessas ervas são hepatotóxicas. 
• Não existe dieta específica para hepatite C, a não ser evitar o consumo 
de bebidas alcoólicas. 
• Exercícios físicos não ajudam nem atrapalham no tratamento do vírus. 
• Ao contrário do que ocorre na hepatite B, não existe vacina para a 
hepatite C. 
 
 O QUE É CANDIDÍASE? 
Candidíase (CID 10 - B37) é uma infecção causada pelo fungo Cândida, 
famosa por afetar órgãos genitais femininos, levando à vermelhidão, dor e coceira. 
Porém, pode aparecer também em órgãos masculinos, pele, unhas, garganta, boca 
e até na corrente sanguínea. 
Cerca de 90% dos casos de candidíase são causados pelo fungo do 
tipo Cândida albicans. No entanto, a doença pode ocorrer devido a outras espécies 
não-albicans (glabrata, tropicalis, krusei, parapsilosis e saccharomyces cerevisae), 
mesmo que mais incomuns. 
 
CANDIDÍASE VAGINAL 
A candidíase vaginal é a forma mais comum da candidíase, que acomete 
mulheres com sistema imunológico fraco ou flora vaginal desequilibrada. Nesses 
casos, o fungo, que já está presente no organismo, consegue se replicar mais, já 
que o corpo perde os recursos necessários para contê-lo. Candidíase masculina 
(balanopostite) 
A candidíase masculina é chamada também de candidíase no pênis, e não 
é tão comum quanto a candidíase vaginal, porém merece cuidados quando se 
manifesta. Na maioria dos casos da candidíase peniana, a vulnerabilidade no 
organismo causada por problemas de saúde é fator primordial para que o fungo se 
reproduza em excesso no homem. 
Diabetes e higiene precária são fatores frequentes para a doença. 
CANDIDÍASE NA BOCA 
A candidíase oral é caracterizada por pequenas aftas na boca e dificuldade 
para engolir. Pode ser diagnosticada em crianças, idosos, diabéticos, em adultos 
após o contato íntimo desprotegido e pacientes em fase de tratamentos que 
comprometem o sistema imunológico. 
 
 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/candidiase
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/diabetes
https://www.minhavida.com.br/temas/aftas
CANDIDÍASE DE ESÔFAGO 
A candidíase de esôfago é também chamada de esofagite de causa 
infecciosa causada pelo fungo Candida albicans. É o mais raro dos tipos de 
inflamações no esôfago e predominam nos pacientes de baixa imunidade, 
principalmente em portadores de AIDS e câncer. 
Tende a ser mais comum em idosos e raramente acomete crianças, exceto 
quando há comprometimento de imunidade. 
CANDIDÍASE NA PELE (INTERTRIGO) 
A candidíase na pele é conhecida como intertrigo candidiásico, sendo uma 
infecção causada na pele que pode aparecer sem outros fatores associados. 
Ocorre principalmente pelo atrito entre as peles, criando assim pequenas lesões 
em que surge um ambiente propício (calor, umidade e alimento) para a proliferação 
de bactérias e fungos. 
Geralmente, as partes do corpo que estão mais vulneráveis a essa doença são 
dobras do corpo. como: 
• Axilas 
• Virilha 
• Nádegas 
• Barriga 
• Pescoço 
• Sob as mamas 
• Entre os dedos das mãos e dos pés 
• Parte interna das coxas 
CANDIDÍASE INVASIVA 
A candidíase invasiva é uma infecção que recebe vários nomes, como 
candidíase disseminada, e ocorre principalmente pessoas com um sistema 
imunológico enfraquecido. 
 Costuma atingir recém-nascidos de baixo peso e hospedeiros 
imunocomprometidos, ou seja, acaba sendo uma infecção mais hospitalar. 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/aids
https://www.minhavida.com.br/temas/c%C3%A2ncer
Nesse caso, o fungo atinge a corrente sanguínea, podendo afetar qualquer 
órgão (como válvulas cardíacas, cérebro, baço, rins e olhos) e causar complicações 
graves. 
Em casos mais graves ela pode evoluir para uma candidemia (candidíase na 
corrente sanguínea), que pode ser fatal. 
 
CAUSAS DA CANDIDÍASE 
O principal causador da candidíase vaginal é o fungo Candida albicans. Esse 
fungo já existe em pequenas quantidades no organismo da mulher e vive em 
equilíbrio com a flora vaginal. 
Desequilíbrio da flora vaginal 
No entanto, alguns fatores podem levar ao seu desequilíbrio no organismo, 
levando o fungo a se reproduzir e a causar sintomas. 
Áreas quentes e úmidas são mais propícias para o fungo sepropagar. Por 
isso que as partes íntimas, zonas de dobra de pele e garganta e boca são mais 
propícias ao aparecimento do problema. 
Além disso, o desequilíbrio da concentração desse fungo pode aparecer com 
mais facilidade em adultos ou crianças que possuem o sistema imunológico 
debilitado, já que são as defesas do nosso organismo que ajudam a conter seu 
crescimento exagerado. 
CANDIDÍASE NA GRAVIDEZ 
Na gestação ocorrem mudanças no genital, que apresenta maior 
vascularização local, aumento na produção de lactobacilos e mudança do PH da 
vagina que fica mais ácida e isso pode favorecer a proliferação de fungos e a 
ocorrência de candidíase. 
SINTOMAS DA CANDIDÍASE VAGINAL 
• Coceira na área vaginal 
• Dor e vermelhidão na área vaginal 
• Corrimento vaginal branco e agrupado, parecido com queijo cottage 
• Relações sexuais dolorosas 
 
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/corrimento-vaginal
SINTOMAS DA CANDIDÍASE PENIANA 
• Coceira, ardência e inchaço na ponta do pênis 
• Relações sexuais dolorosas 
• Ardência ao urinar 
• Feridas (rachaduras) na pele do pênis 
• Corrimento branco e agrupado 
• Odor forte 
SINTOMAS DA CANDIDÍASE ORAL 
• Vermelhidão, ardência e desconforto na boca 
• Dor e dificuldade para engolir 
• Manchas brancas dentro da boca e na língua 
• Rachaduras no canto da boca 
SINTOMAS DA CANDIDÍASE DE ESÔFAGO 
• Dor ao engolir 
• Dor no peito 
• Náuseas e vômito 
• Dor abdominal 
• Perda do apetite 
SINTOMAS DA CANDIDÍASE NA PELE 
• Vermelhidão na região das dobras 
• Escurecimento da pele nesta região, com formação de erosão e 
crostas 
• Descamação 
• Coceira e queimação na região das dobras 
• Saída de líquidos nas lesões 
SINTOMAS DA CANDIDÍASE INVASIVA 
• Febre 
• Emissão de urina turva 
• Dor de cabeça 
• Vômitos 
• Articulações inflamadas 
https://www.minhavida.com.br/temas/n%C3%A1useas-e-v%C3%B4mito
https://www.minhavida.com.br/temas/dor-abdominal
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/febre
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/dor-de-cabeca
FATORES DE RISCO 
Diversos hábitos podem aumentar o risco do fungo Candida albicans se 
espalhar pelo organismo, causando a candidíase vaginal. Veja alguns deles: 
USO DE ANTIBIÓTICOS 
A microbiota vaginal é formada por diversas bactérias. Algumas delas são 
aliadas do organismo e ajudam a conter as bactérias e fungos que podem ser 
nocivos. 
No entanto, antibióticos de largo espectro - aqueles que são eficazes contra 
uma ampla gama de bactérias - podem matar essas bactérias saudáveis na sua 
vagina, o que pode levar ao crescimento de leveduras, como o fungo da candidíase 
vaginal. O fungo da candidíase prefere locais úmidos, por isso a vagina é um local 
tão comum para essa infecção. 
O VÍRUS DO PAPILOMA HUMANO – HPV 
O que é HPV 
O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta 
pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, 
provocando verrugas anogenitais (região genital e no ânus) e câncer, a depender 
do tipo de vírus. A infecção pelo HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível 
(IST). 
Sinais e Sintomas 
O principal sinal e sintoma indicativo de infecção pelo HPV é o aparecimento 
de lesões em forma de verruga na região genital, também conhecida como crista 
de galo ou condiloma acuminado, que podem causar desconforto e é indicativo de 
infecção ativa, de forma que a transmissão para outra pessoa torna-se mais fácil. 
 Eles também 5 são responsáveis por até 90% dos casos de câncer de ânus, até 
60% dos cânceres de vagina e até 50% dos casos de câncer vulvar. Aparecendo: 
• Vermelhidão local; 
• Ardor no local da verruga; 
• Coceira na região genital; 
• Formação de placas com verrugas, quando a carga viral é elevada; 
• Presença de lesões nos lábios, bochechas ou garganta, quando a 
infecção foi por meio da relação sexual oral. 
Apesar de ser mais frequente na área mais externa da região genital, as 
lesões do HPV também podem estar presentes no colo do útero e, caso não seja 
identificada e tratada, pode aumentar o risco do desenvolvimento do câncer de colo 
do útero. 
Lesões clínicas: se apresentam como verrugas na região genital e no ânus 
(denominadas tecnicamente de condilomas acuminados e popularmente 
conhecidas como "crista de galo", "figueira" ou "cavalo de crista"). Podem ser 
únicas ou múltiplas, de tamanhos variáveis, achatadas ou papulosas (elevadas e 
solidas). Em geral, são assintomáticas, mas podem causar coceira no local. Essas 
verrugas, geralmente, são causadas por tipos de HPV não cancerígenos. 
• Lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu): podem ser encontradas 
nos mesmos locais das lesões clínicas e não apresentam sinal/sintoma. 
As lesões subclinas podem ser causadas por tipos de HPV de baixo e de 
alto risco para desenvolver câncer. 
Podem acometer vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis 
(geralmente na glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana. Menos 
frequentemente, podem estar presentes em áreas extragenitais, como 
conjuntivas, mucosa nasal, oral e laríngea. 
Mais raramente, crianças que foram infectadas no momento do parto podem 
desenvolver lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe (Papilomatose 
Respiratória Recorrente). 
TRATAMENTO 
O tratamento das verrugas anogenitais (região genital e no ânus) consiste 
na destruição das lesões. Independente de realizar o tratamento, as lesões podem 
desaparecer, permanecer inalteradas ou aumentar em número e/ou volume. 
Sobre o tratamento: 
1. Deve ser individualizado, considerando características (extensão, 
quantidade e localização) das lesões, disponibilidade de recursos e 
efeitos adversos. 
2. São químicos, cirúrgicos e estimuladores da imunidade. 
3. Podem ser domiciliares (autoaplicados: imiquimode, podofilotoxina) ou 
ambulatoriais (aplicado no serviço de saúde: ácido tricloroacético - ATA, 
podofilina, eletrocauterização, exérese cirúrgica e crioterapia), 
conforme indicação profissional para cada caso. 
4. Podofilina e imiquimode não deve ser usada na gestação. 
Pessoas com imunodeficiência - as recomendações de tratamento do HPV são 
as mesmas para pessoas com imunodeficiência, como pessoas vivendo com HIV 
e transplantadas. Porém, nesse caso, o paciente requer acompahamento mais 
atento, já que pessoas com imunodeficiência tendem a apresentar pior resposta 
ao tratamento. O tratamento das verrugas anogenitais não eliminam o vírus, por 
isso as lesões podem reaparecer. As pessoas infectadas e suas parcerias devem 
retornar ao serviço, caso identifique novas lesões 
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e 
laboratoriais, dependendo do tipo de lesão, se clínica ou subclínica. 
• Lesões clínicas: podem ser diagnosticadas, por meio do exame clínico 
urológico (pênis), ginecológico (vulva/vagina/colo uterino) e 
dermatológico (pele). 
• Lesões subclínicas: podem ser diagnosticadas por exames 
laboratoriais, como: o exame preventivo Papanicolaou (citopatologia), 
colposcopia, peniscopia e anuscopia, e também por meio de biopsias e 
histopatologia para distinguir as lesões benignas das malignas. 
PREVENÇÃO 
Vacina contra o HPV: é a medida mais eficaz para prevenção contra a infeção. 
A vacina é distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para: 
• Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos; 
• Pessoas que vivem HIV; 
• Pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos; 
Mas, ressalta-se que a vacina não é um tratamento, não sendo eficaz contra 
infecções ou lesões por HPV já existentes. 
 
Exame preventivo contra o HPV: 
O papanicolau é um exame ginecológico preventivo mais comum para 
identificar de lesões precursoras do câncer do colo do útero. Esse exame ajuda a 
detectar células anormais no revestimento do colo do útero, que podem ser 
tratadas antes de se tornarem câncer. 
O exame não é capaz de diagnosticar a presença do vírus, no entanto,é 
considerado o melhor método para detectar câncer de colo do útero e suas lesões 
precursoras. 
Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e 
tratadas, é possível prevenir 100% dos casos, por isso é muito importante que as 
mulheres façam o exame de Papanicolaou regularmente. 
Preservativo: o uso do preservativo (camisinha) masculino ou feminino nas 
relações sexuais é outra importante forma de prevenção do HPV. 
Contudo, seu uso, apesar de prevenir a maioria das IST, não impede 
totalmente a infecção pelo HPV, pois, frequentemente as lesões estão presentes 
em áreas não protegidas pela camisinha (vulva, região pubiana, perineal ou bolsa 
escrotal). A camisinha feminina, que cobre também a vulva, evita mais 
eficazmente o contágio se utilizada desde o início da relação sexual. 
AMEBÍASE. 
E amebíase é uma infecção do trato gastrointestinal causada por 
Entamoeba histolytica. O parasita do intestino grosso, onde ela se aloja causando 
diarreia. 
Ela pode invadir a parede do intestino e causar diarreia com sangue, o que 
já é um caso grave. 
Também pode ir até o fígado, pulmão ou cérebro, causando doença nesses locais. 
 
PRINCIPAIS SINTOMAS 
• Diarreia; 
• Presença de sangue ou muco nas fezes; 
• Dor abdominal; 
• Cólicas; 
• Perda de peso sem causa aparente; 
• Cansaço excessivo; 
• Mal estar geral; 
• Aumento da produção de gases. 
Os sintomas incluem febre, suores, calafrios, fraqueza, enjoo, vômito, perda de 
peso e dor ou desconforto na região superior direita do abdômen sobre o fígado. 
Raramente, as amebas são transmitidas para outros órgãos (incluindo os pulmões 
ou o cérebro) 
A amebíase é um tipo de parasitose intestinal, causada pelo protozoário 
Entamoeba histolytica. Assim como as demais parasitoses intestinais, ela é 
causada pela ingestão de água e alimentos contaminados. Normalmente, os 
sintomas envolvidos são leves, os quais podem até mesmo não aparecer. 
 
TRATAMENTO 
Principais remédios utilizados e sua ação para cada tipo dos vermes mais comuns, 
são: 
1. Albendazol. 
2. Mebendazol. 
3. Nitazoxanida. 
4. Piperazina. 
5. Pirantel. 
6. Ivermectina. 
7. Tiabendazol. 
8. Secnidazol. 
 
Alguns remédios caseiros com ação antiparasitária são: 
1. Leite com hortelã. 
2. Chá de arruda com sementes de mamão. ... 
3. Chá de cúrcuma. 
4. Chá de mastruz. 
5. Azeite de alho. 
6. Chá de artemísia. 
7. Chá de erva-doce. 
 
GIARDIASE 
Giardíase é a infecção causada pelo protozoário flagelado Giardia 
duodenalis (G. lamblia, G. intestinalis). A infecção pode ser assintomática ou 
provocar sintomas que variam de flatulência intermitente a má absorção 
Crônica. O tratamento é feito com metronidazol, tinidazol ou nitazoxanida; ou, 
durante a gestação, paromomicina 
A Giardia prendem-se firmemente à mucosa duodenal e ao jejuno proximal e 
multiplicam-se por divisão binária. Alguns parasitas transformam-se no ambiente em 
cistos resistentes, que são disseminados pela via fecal-oral. 
A transmissão também pode ocorrer por meio da ingestão de alimento 
contaminado e de contato direto de pessoa para pessoa, em especial em instituições 
para deficientes mentais e creches, ou entre parceiros sexuais. 
Cistos de Giardia permanecem viáveis na superfície da água e são resistentes 
aos níveis de cloração de rotina. Animais silvestres também podem servir como 
reservatórios. Dessa forma, corredeiras provenientes de montanhas, assim como a 
cloração de sistemas de abastecimento de água municipais com filtração deficiente, 
foram implicadas nas epidemias transmitidas pela água. 
Há 8 grupos genéticos (conjuntos) de G. duodenalis. Dois infectam seres 
humanos e animais; os outros só infectam animais. As manifestações clínicas 
parecem variar de acordo com o genótipo. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
Os sintomas da giardíase agudam geralmente se manifestam 1 a 14 dias 
(média de 7 dias) depois da infecção. São normalmente leves e incluem diarreia 
aquosa fétida, cólicas e distensão abdominais, flatulência e eructação, náuseas 
intermitentes, desconforto epigástrico e, algumas vezes, leve grau de mal-estar e 
anorexia. A giardíase aguda normalmente dura 1 a 3 semanas. A má absorção de 
gordura e açúcar pode provocar perda ponderal significante em casos graves. Não 
são encontrados sangue ou leucócitos nas fezes. 
Um subgrupo de pacientes infectados desenvolve diarreia crônica com fezes 
fétidas, distensão abdominal e eructação fétida. Perda ponderal significativa pode 
ocorrer. A giardíase crônica ocasionalmente provoca desenvolvimento precário em 
crianças. 
O diagnóstico é feito por meio da identificação do agente nas fezes a fresco ou 
do conteúdo duodenal, ou por análise de antígeno de Giardia nas fezes 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/s%C3%ADndromes-de-m%C3%A1-absor%C3%A7%C3%A3o/vis%C3%A3o-geral-da-m%C3%A1-absor%C3%A7%C3%A3o
• EIA para antígenos nas fezes 
• Exame microscópico das fezes 
O EIA para detectar antígeno de parasita em fezes é mais sensível que o exame 
microscópico. 
Trofozoítos característicos ou cistos em fezes confirmam o diagnóstico, mas 
a eliminação de parasita é intermitente e em baixos níveis nas infecções crônicas. 
Portanto, o diagnóstico microscópico pode requerer exames de fezes repetidos. 
A amostra dos conteúdos intestinais superiores também pode apresentar 
trofozoítos, mas é raramente necessária. 
Há sondas de DNA específicas. Testes estão disponíveis no CDC e é provável que 
sejam cada vez mais disponibilizados nos laboratórios de referência. 
 
TRATAMENTO 
Para giardíase sintomática, pode-se usar metronidazol, tinidazol ou nitazoxanida. 
Metronidazol pode ser administrado como a seguir: 
• Adultos: 250 mg VO tid por 5 a 7 dias 
• Crianças: 5 mg/kg VO tid por 5 a 7 dias 
Tinidazol é tão eficaz quanto o metronidazol e é administrado como a seguir: 
• Adultos: 2 g, VO, 1 vez 
• Crianças: 50 mg/kg (máximo de 2 g), VO, 1 vez. 
Efeitos adversos do metronidazol incluem náuseas e cefaleia. Metronidazol e 
tinidazol não devem ser administrados para gestantes. Deve-se evitar álcool porque 
esses fármacos têm efeito semelhante ao do dissulfiram. Em termos dos efeitos GI 
adversos, tinidazol geralmente é mais bem tolerado que metronidazol. 
Administra-se nitazoxanida por via oral durante 3 dias como a seguir: 
• De 1 a 3 anos de idade: 100 mg bid 
• De 4 a 11 anos de idade: 200 mg bid 
• ≥ 12 anos de idade (incluindo adultos): 500 mg bid 
Nitazoxanida está disponível em solução oral para crianças. Houve relatos de 
resistência. A segurança da nitazoxanida durante a gestação não foi avaliada. Se a 
terapia não puder ser prolongada em razão de sintomas graves, o aminoglicosídio 
paromomicina não absorvível (8 a 11 mg/kg VO tid, durante 5 a 10 dias) é uma 
opção. 
Furazolidona e quinacrina são eficazes, mas atualmente são utilizadas raramente 
por causa de toxicidade potencial. 
 
PREVENÇÃO 
A prevenção requer: 
• Tratamento adequado de água pública 
• Preparação higiênica de alimentos 
• Higiene fecal-oral adequada 
A água pode ser descontaminada por meio de fervura. Cistos de Giardia resistem a 
níveis rotineiros de cloração. A eficácia da antissepsia com compostos contendo iodo 
é variável e depende da turvação e da temperatura da água e da duração do 
tratamento. Alguns dispositivos portáteis de filtração podem remover cistos 
de Giardia da água contaminada, mas a eficácia de vários sistemas de filtragem não 
foi avaliada completamente. 
O tratamento para eliminação de cisto assintomático pode reduzir, teoricamente, a 
disseminação da infecção, mas o custo-benefício permanece incerto. 
 
ANCILOSTOMÍASE 
Ancilostomíase é uma infecção provocada por Ancylostoma duodenale ou Necator 
americanus. 
O que é a ancilostomíase? 
A ancilostomíase ou ancilostomose é uma verminose causada por 
parasitas nematódeos das espécies Necator americanus e Ancylostoma 
duodenale. Esses parasitaapresentam de um a dois centímetros de comprimento e 
alojam-se no intestino, desencadeando complicações, como a anemia. 
A ancilostomíase, também conhecida como ancilostomose, amarelão ou 
doença do Jeca Tatu, é uma doença causada por parasitas nematódeos das 
espécies Necator americanus e Ancylostoma duodenale. 
 A doença é contraída quando entramos em contato com solo contaminado por 
larvas desses nematódeos, que penetram ativamente pela pele. As larvas entram na 
corrente sanguínea, atingem o sistema respiratório, seguem até a faringe, onde são 
deglutidas, e continuam seu caminho até o intestino, desenvolvendo-se em vermes 
adultos. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/parasitas.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/filo-nematoda.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sistema-respiratorio.htm
A doença pode causar anemia, o que leva à apatia e queda de produtividade. 
Em casos de infecções leves, pode apresentar-se assintomática. 
 
OS SINTOMAS DA ANCILOSTOMÍASE 
A ancilostomíase é desencadeada por nematódeos parasitas que se fixam no 
intestino delgado. 
A ancilostomíase pode ocorrer de maneira assintomática em infecções mais 
leves, porém pode ter sintomas em casos mais graves. Na pele, após a penetração 
da larva, pode ser observada coceira local. 
 Quando a larva passa pelo pulmão, pode provocar pneumonite (inflamação do 
pulmão) e hemorragias. Quando se instala no intestino delgado, pode provocar dores 
abdominais, diarreia (com sangue ou não), perda de apetite, enjoo e vômito. 
Esses vermes provocam nos seres humanos grande perda de sangue, uma vez 
que utilizam o sangue como alimento e podem provocar feridas ao se fixarem. 
 Essa perda de sangue pode provocar anemia, o que leva o indivíduo a ficar apático, 
fraco e pálido (daí o nome amarelão). Em crianças com infecção intensa, a doença 
pode provocar atraso no desenvolvimento físico e mental. 
 
COMO A ANCILOSTOMÍASE É TRANSMITIDA? 
A transmissão da ancilostomíase ocorre pelo contato com solo 
contaminado com larvas dos parasitas das espécies- Necator 
americanus e Ancylostoma duodenale. 
Os ovos desses parasitas são eliminados com as fezes do indivíduo doente. Se 
encontrarem um ambiente favorável, os ovos eclodem no solo, tornando-se larvas 
rabditoides. Elas se desenvolvem e transformam-se em larvas de segundo e terceiro 
estágio, sendo essas últimas as capazes de infectar os seres humanos. 
 Elas permanecem ativas no solo, sem se alimentar, até entrarem em contato 
com a pele do hospedeiro e darem continuidade ao ciclo ou suas reservas nutritivas 
acabarem e elas morrerem. 
COMO A ANCILOSTOMÍASE É TRATADA? 
A ancilostomíase é diagnosticada por meio do achado de ovos no exame 
parasitológico de fezes. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/anemia.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/infeccao.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/pulmao.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/intestino-delgado.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sangue.htm
 Após o diagnóstico, a doença será tratada com o uso de medicamentos anti-
helmínticos (vermífugos), como o mebendazol e albendazol. 
Em caso de anemia, ela também deverá ser tratada. 
Como a ancilostomíase pode ser controlada? 
A doença pode ser controlada por meio da adoção das seguintes medidas: 
• Tratar os doentes. 
• Fornecer informações sobre a doença, explicando a importância de 
eliminar-se as fezes no local adequado e sempre andar calçado. 
• Investir em saneamento básico. 
 
ESTREPTOCOCO DO GRUPO B 
O estreptococo do grupo B (GBS) ou estreptococo agalactiae é o principal 
agente causador de sepse precoce em recém-nascidos. 
 A infecção ocorre no momento do parto, por via ascendente, da vagina de 
mães colonizadas. O reservatório primário é o trato gastrointestinal e geniturinário. 
Infecção causada por uma bactéria comum (estreptococo do grupo B). 
A infecção costuma ser inofensiva em adultos, mas pode ser perigosa em 
recém-nascidos e adultos com doenças crônicas, como diabetes ou doença hepática. 
Os sintomas em recém-nascidos incluem febre, problemas alimentares e 
letargia. Adultos imunocomprometidos podem ter infecção no trato urinário ou no 
sangue ou pneumonia. 
 
O TRATAMENTO INCLUI ANTIBIÓTICOS. 
1.O Streptococcus pyogenes, S. pyogenes ou Streptococcus do grupo A, 
é o tipo que pode causar as infecções mais graves, embora esteja naturalmente 
presente em alguns locais do corpo, especialmente na boca e na garganta, além de 
poder estar presente na pele e no trato respiratório. 
Como se pega: o Streptococcus pyogenes pode ser facilmente transmitido de 
pessoa para pessoa por meio do compartilhamento de talheres, beijos ou secreções, 
como espirros e tosse, ou por meio do contato com secreções de feridas de pessoas 
infectadas. 
Doenças que pode causar: uma das principais doenças causadas pelo S. 
pyogenes é a faringite, mas também pode causar escarlatina, infecções de pele, como 
impetigo e erisipela, além de necrose tecidual e febre reumática. A febre reumática é 
uma doença auto-imune caracterizada pelo ataque do próprio organismo ao sistema 
imunológico e que pode ser favorecido pela presença da bactéria. Saiba como 
identificar e tratar a febre reumática. 
Sintomas comuns: os sintomas da infecção por S. pyogenes variam de 
acordo com a doença, no entanto o sintoma mais comum é a dor de garganta 
persistente e que ocorre mais de 2 vezes por ano. A identificação da infecção é feita 
por meio de exames laboratoriais, principalmente o exame da antiestreptolisina O, ou 
ASLO, que permite identificar anticorpos produzidos contra essa bactéria. Veja como 
entender o exame ASLO. 
Como tratar: o tratamento depende da doença que a bactéria causa, mas é 
principalmente feito com o uso de antibióticos, como Penicilina e Eritromicina. 
É importante que o tratamento seja realizado conforme a orientação do médico, 
pois é comum que essa bactéria adquira mecanismos de resistência, o que pode 
tornar o tratamento complicado e resultar em complicações graves para a saúde. 
2.O Streptococcus agalactiae, S. agalactiae ou Streptococcus do grupo 
B, são bactérias que podem ser encontradas mais facilmente no trato intestinal inferior 
e no sistema urinário e genital feminino, podendo causar infecções graves 
principalmente em recém-nascidos. 
Como se pega: a bactéria está presente na vagina da mulher e pode 
contaminar o líquido amniótico ou ser aspirada pelo bebê durante o parto. 
Doenças que pode causar: o S. agalactiae pode representar risco para o 
bebê após o nascimento, podendo causar sepse, pneumonia, endocardite e até 
meningite. 
Sintomas comuns: a presença dessa bactéria normalmente não causa 
sintomas, mas pode ser identificada na mulher algumas semanas antes do parto para 
que seja verificada a necessidade de fazer tratamento para evitar a infecção no recém-
nascido. Já no bebê, a infecção pode ser identificada através de sintomas como 
alteração no nível da consciência, rosto azulado e dificuldade para respirar, que 
podem surgir algumas horas após o parto ou dois dias depois. 
 Entenda como é feito o exame para identificar a presença de Streptococcus do 
grupo B na gravidez. 
https://www.tuasaude.com/febre-reumatica/
https://www.tuasaude.com/febre-reumatica/
https://www.tuasaude.com/exame-aslo/
https://www.tuasaude.com/exame-aslo/
https://www.tuasaude.com/streptococcus-b-na-gravidez/
https://www.tuasaude.com/streptococcus-b-na-gravidez/
Como tratar: o tratamento normalmente é feito com o uso de antibióticos, 
sendo os mais comumente indicados pelo médico Penicilina, Cefalosporina, 
Eritromicina e Cloranfenicol. 
3.O Streptococcus pneumoniae, S. pneumoniae ou pneumococos, pode 
ser encontrado no trato respiratório de adultos e, menos frequentemente em crianças. 
Doenças que pode causar: é responsável por doenças como otite, sinusite, 
meningite e, principalmente, pneumonia. 
Sintomas comuns: com a principaldoença é a pneumonia, os sintomas 
geralmente são respiratórios, como dificuldade para respirar, respiração mais rápida 
que o normal e cansaço excessivo. 
Conheça outros sintomas de pneumonia. 
Como tratar: o tratamento é feito com o uso de antibióticos, que devem ser 
recomendados pelo médico, como por exemplo Penicilina, Cloranfenicol, Eritromicina, 
Sulfametoxazol-Trimetoprim e Tetraciclina. 
4.O Streptococcus viridans, também conhecido por S. viridans, é encontrada 
principalmente na cavidade oral e da faringe e possui papel protetor, impedindo o 
desenvolvimento de outras bactérias, como por exemplo a S. pyogenes. 
O Streptococcus mitis, pertencente ao grupo do S. viridans, está presente na 
superfície dos dentes e nas mucosas, podendo ser identificada a sua presença por 
meio da visualização de placas dentárias. 
Essas bactérias podem entrar na corrente sanguínea durante a escovação dos 
dentes ou extração dentária, por exemplo, principalmente quando a gengiva se 
encontra inflamada. 
 No entanto, em pessoas saudáveis, essas bactérias são facilmente eliminadas 
na corrente sanguínea, porém quando a pessoa possui alguma condição 
predisponente, como aterosclerose, uso de drogas intravenosas ou problemas 
cardíacos, por exemplo, a bactéria pode crescer em determinado local do corpo, 
resultando em endocardite. 
O Streptococcus mutans, que também pertence ao grupo do S. viridans, está 
presente principalmente no esmalte do dente e a sua presença nos dentes está 
diretamente relacionada com a quantidade de açúcar consumida, sendo a principal 
responsável pela ocorrência de cáries dentárias. 
https://www.tuasaude.com/sintomas-de-pneumonia/
A identificação da infecção por Streptococcus é feito em laboratório por meio 
de exames específicos. 
O médico irá indicar, de acordo com os sintomas apresentados pela pessoa, o 
material que será enviado para laboratório para a análise, podendo ser sangue, 
secreção da garganta, da boca ou secreção vaginal, por exemplo. 
No laboratório são feitos testes específicos que permitem indicar que a bactéria 
causadora da infecção é Streptococcus, além de outros testes que permitem a 
identificação da espécie de bactéria, o que é importante para que o médico conclua o 
diagnóstico. 
Além da identificação da espécie, são realizados testes bioquímicos que 
permitem verificar o perfil de sensibilidade da bactéria, ou seja, verificar quais são os 
melhores antibióticos para combater essa infecção. 
 
 
 
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ATT: Maria de Jesus Medeiros 
Matrícula(60020006595). 
 
 
 
Doenças infecciosas e parasitárias no Brasil: uma década de transição. 
Neir Antunes Paes2 e Lenine Angelo A. Silva 
https://www.scielosp.org/article/rpsp/1999.v6n2/99-109/. 
 
 
Anais Brasileiros de Dermatologia. Print version ISSN 0365-0596On-line version ISSN 1806-
4841An. Bras. Dermatol. vol.80 suppl.2 Rio de Janeiro June/Aug. 2005. 
ttp://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962005000900007 INVESTIGAÇÃO CLÍNICA, 
EPIDEMIOLÓGICA, LABORATORIAL E TERAPÊUTICA .Departamento de doenças 
infecciosas e parasitárias. 
 
 
 
https://www.scielosp.org/article/rpsp/1999.v6n2/99-109/#not1
https://www.scielosp.org/article/rpsp/1999.v6n2/99-109/
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0365-0596&lng=en&nrm=iso

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