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ABDOME AGUDO

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Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANAMNESE 
→Características da dor (intensidade, quando e onde começou, se 
irradia, súbita ou insidiosa, pontual ou difusa, referida, 
progressiva, intermitente ou abrupta, fatores de melhora e piora, 
padrão – se oscila ou é constante...); 
→Estado prévio da dar (como estava antes da dor iniciar) 
→Sintomas associados (náuseas, vômitos, parada de eliminação de 
flatos e fezes, constipação, vômito fecalóide, febre, melena, 
hematoquezia, enterorragia); 
→Patologias prévias; Cirurgias prévias; 
→História ginecológica; Ciclo menstrual; 
→Utilização de medicamentos (opioides, antiinflamatórios, 
anticoagulantes...) 
→História de alcoolismo, tabagismo etc. 
SINAIS E SINTOMAS DE 
DOR E SENSIBILIDADE 
ABDOMINAL 
EXAME FÍSICO 
→Inspeção geral 
→Inspeção do abdome (distensão, cicatrizes, 
eritema, edema, equimose) 
→Cor, hidratação, sudorese 
→Ausculta abdominal (procurar alterações de RH) 
→Percussão 
→Palpação (iniciar pelo ponto não doloroso, 
verificar sinais de irritação peritoneal – 
descompressão brusca dolorosa etc) 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Sinais e sintomas gerais: 
→Febre, hipotensão arterial, taquicardia, 
taquipneia ou sinais de insuficiência respiratória, 
perda de apetite, astenia, síncope, mialgias, 
icterícia; 
 Sintomas digestivos: 
→Náuseas, vômitos, diarreia, constipação, alteração 
das fezes, distensão abdominal; 
 Sintomas urinários: 
→Disúria, oligúria, alterações no aspecto da urina; 
 Fatores ginecológicos: 
→Relações sexuais, leucorreia, dispareunia, DUM, 
possibilidade de gravidez. 
TIPOS 
1. ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO 
2. ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO 
3. ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO 
4. ABDOME AGUDO PERFURATIVO 
5. ABDOME AGUDO VASCULAR 
DIAGNÓSTICO 
 Exames de imagem (a depender da suspeita diagnóstica): 
→RX de abdome agudo (3 incidências: RX de tórax, RX de abdome em pé 
e RX de abd deitado) 
→USG de abdome 
→USG transvaginal 
→TC / Ressonância 
 Exames laboratoriais (a depender da suspeita diagnóstica) 
→Hemograma →BT e frações 
→Eletrólitos →PCR 
→Amilase e Lipase →FA e GGT 
→EAS 
→BHCG (apenas para mulheres) 
→Função hepática 
→Ureia, creatinina 
 
Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
→Dor tipo cólica 
→Náuseas e vômitos (fecalóides em alguns casos) 
→Distensão abdominal 
→Parada de eliminação de flatos e fezes 
→Timpanismo difuso do abdome 
→RHA aumentados no início e diminuídos após evolução 
do quadro (íleo paralítico) 
DIAGNÓSTICO 
→RX de abd agudo 
→TC de abd sem contraste 
→Toque retal 
→Demais exames: eletrólitos 
SINAIS PRESENTES NO RX 
→Sinal de empilhamento de moedas (alças 
intestinais empilhadas umas sobre as outras); 
→Distensão de intestino delgado com nível 
hidroaéreo (líquido embaixo e ar em cima, dentro 
das alças); 
→AUSÊNCIA DE GÁS NO RETO; 
→Volvo de sigmoide; 
 
CAUSAS 
1. BRIDAS/ADERÊNCIAS (cirurgias prévias); 
2. HÉRNIA DE PAREDE ABDOMINAL; 
3. CORPO ESTRANHO 
4. ÍLEO PARALÍTICO 
5. VOLVO DE SIGMOIDE 
6. HÉRNIA INTERNA 
7. TUMORES (CA COLORRETAL) 
8. DOENÇA DE CROHN 
9. MEGACÓLON CHAGÁSICO OU CONGÊNITO 
10. INTUSSUSCEPÇÃO 
11. BOLO DE ÁSCARIS 
12. ÍLEO BILIAR (cursa com aerobilia) 
TRATAMENTO 
→Dependerá de cada causa; 
 
CONDUTA GERAL 
→Jejum 
→Hidratação EV 
→Antiemético 
→Procinético 
→Sonda nasogástrica em drenagem 
 
Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
→Dor de forte intensidade, de início súbito 
→Abdome em tábua (ar no peritônio) 
→Hipertimpanismo difuso – sinal de pneumoperitônio 
→Parada de eliminação de flatos e fezes 
→Descompressão brusca dolorosa 
→Sinal de Joubert (timpanismo na loja hepática) 
DIAGNÓSTICO 
→RX de abd (presença de ar acima do fígado e abaixo do diafragma) 
→TC de abd sem contraste 
→Indicação direta de tratamento 
cirúrgico – laparotomia exploratória 
CAUSAS 
1. ÚLCERA DUODENAL PERFURADA 
2. ÚLCERA GÁSTRICA PERFURADA 
3. DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL (Doença de Chron) 
4. DIVERTÍCULO PERFURADO 
5. CORPO ESTRANHO 
6. IATROGÊNICO (durante colonoscopia, EDA...) 
7. TUMOR 
→É a terceira principal 
causa de abdome agudo; 
história de uso de AINES 
de longa data e/ou etilismo 
→Exames pré-operatórios: HEMOGRAMA 
E COAGULOGRAMA 
→PERFURAÇÃO DE VÍSCERAS OCAS (alças 
intestinais) 
→Compensação: 
• Volume 
• ATB de amplo espectro 
• Vasopressor 
Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAIS NA TC 
→Ar dissecando a parede do intestino, invadindo 
até os vasos; 
→Ar na parede do intestino; 
→Alças espessas – sinal de isquemia mesentérica 
DIAGNÓSTICO 
→USG (inespecífico, examinador dependente) 
→TC de abdome sem contraste 
→Arteriografia 
EXAMES LABORATORIAIS 
→Hemograma 
→Coagulograma 
→Função renal e hepática 
→Eletrólitos 
 
EXEMPLO 
→INFARTO INTESTINAL 
(isquemia mesentérica) 
HISTÓRIA PREGRESSA 
→Cardiopatia 
→AVC 
→Arteriopatias (DVP) 
→FA 
QUADRO CLÍNICO 
→Dor abdominal lancinante 
→Tem discrepância no exame físico – muita 
dor abdominal, mas, não tem dor à palpação 
→Não tem irritação peritoneal a não ser 
que perfure 
→O tratamento é cirúrgico na maioria dos 
casos; (alguns casos dão para fazer 
anticoagulação plena para tentar reverter o 
quadro) 
Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAUSAS 
1. GRAVIDEZ ECTÓPICA ROTA 
2. CISTO DE OVÁRIO ROTO 
3. ENDOMETRIOSE 
4. ROMPIMENTO DE ANEURIMAS DE AORTA 
5. ROTURA ESPONTÂNEA DE BAÇO (+raro) 
6. ADENOMA HEPÁTICO 
DIAGNÓSTICO 
→Raio X de abd agudo 
→USG 
→TC DE ABDOME 
→FAST – ultrassom que fica disponível na 
sala do trauma {Hipogastro (para ver se tem 
líquido acumulado no fundo do saco de 
Douglas), Espaço esplenorrenal, Espaço 
hepatorrenal e Janela pericárdica (na região 
do apêndice xifoide – para ver se tem líquido 
no pericárdio)} 
SANGUE NA CAVIDADE PERITONEAL 
QUADRO CLÍNICO 
→Dor abdominal 
→Sinais de hipovolemia (sudorese, palidez, 
hipotensão, taquicardia, taquipneia) – TER 
ATENÇÃO QUANTO AOS SINAIS DE CHOQUE 
HIPOVOLÊMICO 
→Sinais de irritação peritoneal 
EXAMES LABORATORIAIS 
→Hemograma 
→Coagulograma 
→BHCG 
→Quando precisa transfundir + que 6 concentrados 
de hemácias em 24 horas é necessário repor tbm 
plasma e, se tiver plaquetopenia tb deve repor 
plaquetas; 
→A partir de 4 concentrados de hemácias já deve 
repor cálcio 
→Melhor opção terapêutica e as vezes 
até mesmo diagnóstica: laparoscopia 
Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
(Os exames a serem solicitados vão depender de 
cada hipótese diagnóstica) 
 
 Exames de imagem 
→USG 
→RX de abd agudo 
→TC de abdome com ou sem contraste (depende da 
hipótese diagnóstica) 
→RNM 
 
 Exames laboratoriais 
→Hemograma 
→Coagulograma 
→EAS 
→BHCG 
→BT e frações 
→Amilase (além da pancreatite, outras doenças que 
podem cursar com aumento de amilase são: doença de 
Chron, Linfadenite mesentérica, Diverticulite) 
→Lipase 
→FA e GGT (marcadores de doença canalicular) 
→Função hepática 
→Função renal 
→Eletrólitos 
 
 
 CAUSAS 
1. APENDICITE AGUDA 
2. COLECISTITE AGUDA 
3. DIVERTICULITE 
4. DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP) 
5. PANCREATITE AGUDA 
6. DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL (Doença de Chron) 
7. DIVERTICULITE DE MECKEL 
8. DIVERTICULITE DE CECO 
9. LINFADENITE MESENTÉRICA (+ comum em crianças) 
10. ABSCESSO HEPÁTICO 
11. TUMOR CARCINÓIDE DE APÊNDICE 
12. APENDAGITE 
13. TUBERCULOSE INTESTINAL14. CÓLICA BILIAR 
15. CÓLICA RENAL 
QUADRO CLÍNICO 
→Dor abdominal 
→Sinais de irritação peritoneal (descompressão 
brusca) 
→Dor à palpação 
→Náuseas e vômitos 
TRATAMENTO 
→Vai variar de acordo com a causa, 
podendo ser clínico ou cirúrgico. 
Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→Reação inflamatória aguda difusa do 
pâncreas, associada a áreas de necrose 
gordurosa (marco da doença), tanto ao longo 
do parênquima do órgão quanto nos tecidos 
peripancreáticos. 
→As causas mais comuns são a LITÍASE 
BILIAR e o ÁLCOOL, responsáveis por 
cerca de 75% dos casos. 
PA ALCOÓLICA 
→É observada em 5-10% dos alcoólatras; 
→Consumo alcoólico: > 25 g etanol/dia segundo 
estudos recentes e > 100 g/dia classicamente há 
pelo menos uns cinco anos; 
 
QUADRO CLÍNICO 
→Dor contínua e pode se localizar em mesogástrio, 
quadrante superior direito, ser difusa ou, 
raramente, à esquerda – tem disposição em barra 
e irradiação para o dorso 
→Náuseas e vômitos 
→Descompressão dolorosa de abdome 
→Posição antálgica 
→Equimose em flancos – Sinal de Grey Turner 
→Equimose periumbilical – Sinal de Cullen 
→Necrose gordurosa subcutânea – Paniculite 
→Equimose na base do pênis – Sinal de Fox 
→Achados sistêmicos: febre; taquicardia; 
desidratação; hipotensão; choque. 
→O processo inflamatório se 
inicia pela lesão das células 
acinares, que passam a liberar 
enzimas pancreáticas ativas para 
o interstício. 
EXAMES DE ROTINA ABD AGUDO 
PARA PANCREATITE 
→Hemograma 
→Rx de abdome agudo 
→Urina tipo 1 
→Amilase (com dosagem sérica 3x acima 
do valor de referência) 
→Lipase 
→BHCG se for mulher 
PA BILIAR 
→Microcálculos biliares (<5mm) passam pela papila de 
Vater, levando a uma obstrução transitória ou 
formação de edema no local em função da irritação. 
→A colecistectomia previne as frequentes recidivas 
de pancreatite aguda nesses pacientes. 
→É mais comum no sexo feminino (2:1), em obesos e 
na faixa etária entre 50-70 anos. 
 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
→Colecistite aguda, coledocolitíase, colelitíase; 
→Gravidez ectópica; 
→Doença péptica/Úlcera perfurada etc 
DIAGNÓSTICO 
→USG – Visualização de um pâncreas 
aumentado, heterogênico 
→TC de abdome com contraste – 
padrão ouro! Permite avaliar ser está 
ocorrendo necrose e o grau da mesma. 
→RNM 
→90% são casos leves; 
→10% são graves, sendo nesta uma mortalidade de 98% 
→Complicações: pseudocisto 
Andressa Marques – medicina UFR 
 CRITÉRIOS DE RANSON 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
→Inicialmente: internação; dieta zero; hidratação e reposição de eletrólitos; 
sonda nasogástrica se necessário; antieméticos; analgesia vigorosa. 
→ATB em pacientes graves (febre) – Imipenem é o mais usado (pega gram – e 
anaeróbios). 
→Se tiver coleções pode fazer drenagem percutânea guiada por US ou TC; 
→Se tiver necrose, sinais infecciosos associados, piora clínica, leucocitose 
ascendente → TRATAMENTO CIRÚRGICO (PANCREATECTOMIA) 
 
→São 11 critérios, sendo 5 avaliados na admissão e 6 são avaliados ao longo das 48 
horas iniciais e refletem o desenvolvimento das complicações sistêmicas e o grau de 
perda volêmica para o “terceiro espaço”. 
CRITÉRIOS DE BALTAZAR 
→TC de abdome com contraste para estadiamento 
 # NECROSE INFECTADA É A 
INDICAÇÃO DE CIRURGIA NA 
PANCREATITE 
#Fazer colecistectomia após resolução da pancreatite, 
na mesma internação. 
#curiosidade: CA19-9 →marcador 
tumoral muito expressado nos 
tumores pancreáticos. 
Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPLICAÇÕES 
→Abscesso 
→Perfuração 
→Infecção de sítio cirúrgico (dor, hiperemia, 
edema, secreção turva, pus, febre, piora do 
leucograma); 
 
→Obstrução da luz do apêndice por: fecálitos, 
hiperplasia linfoide, matéria vegetal ou 
sementes, parasitas, neoplasma, aderências. 
 
EXAME FÍSICO 
→Dor à palpação abdominal, principalmente em FID, 
associada a sinais de irritação peritoneal 
→Sinal de Blumberg positivo – descompressão brusca 
dolorosa no ponto de McBurney; 
→Hiperestesia cutânea; 
→Defesa muscular; 
→Sinal de Rovsing positivo – dor na FID ao se comprimir a 
FIE de modo a deslocar o ar em direção a FID; 
→Posição antálgica; 
→Sinal de Dunphy – dor na FID ao tossir 
→Rigidez abdominal; 
→Peritonite – imobilidade, posição antálgica, face de dor, 
rigidez abdominal, dor à percussão (dor abdominal intensa, 
bem localizada, em pontada). 
 
#é a principal causa de infecção de sítio 
cirúrgico em todos os abdomes agudos. 
 
FASES EVOLUTIVAS DA 
APENDICITE AGUDA 
1. Hiperêmica: intraluminal, mucosa 
2. Edematosa: edema da parede 
3. Fibrinosa: extensão até a serosa 
4. Flegmonosa: secreção purulenta 
no lúmen 
5. Gangrenosa: isquemia 
6. Perfurativa 
 
QUADRO CLÍNICO 
→Dor iniciada na região epigástrica ou 
mesogástrica, inespecífica, difusa, 
evoluindo para a FID, associada a 
náuseas, vômitos, alteração do hábito 
intestinal, diarreia e febre. 
 
#Possíveis achados do USG: fecálito 
(apendicolito), dilatação do calibre 
do apêndice > 6mm, espessamento > 
2mm (sinal do alvo), líquido livre. 
 
DIAGNÓSTICO 
→Clínico + USG ou TC de ABD sem contraste 
(TC é o padrão ouro, mas, é pouco disponível e 
tem radiação); 
→Rx de abd agudo (ver apagamento de m. 
psoas) 
→RNM (preferível se for gestante); 
→Hemograma (leucocitose + desvio à 
esquerda); 
→EAS; 
→BHCG em mulheres 
→Coagulograma 
 
TRATAMENTO 
 APENDICECTOMIA – identifica o apêndice → faz ligadura 
da artéria apendicular e mesoapêndice → ressecção do 
apêndice → fechamento na base do ceco. Pode ser por: 
→Cirurgia aberta (laparotomia – incisão mediana; incisão de 
McBurney (incisão oblíqua); incisão de Davis-Rockey (incisão 
horizontal). 
 
→Cirurgia laparoscópica (preferencial – menor morbidez cirúrgica) 
 
 Demais condutas 
→Reposição hidroeletrolítica 
→Dieta zero 
→Antieméticos 
→Analgésico 
→ATB em caso de abscesso/gangrena ou se perfurada 
Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
→Dor tipo cólica, progressiva, em hipocôndrio direito; 
→Náuseas e vômitos 
→Epigastralgia (+ após se alimentar) 
→Eructação 
→Plenitude pós prandial 
 
 
FATORES DE RISCO 
→História familiar 
→Raça negra 
 
EXAME FÍSICO 
→Dor à palpação de HD 
→Sinal de Murphy positivo (parada 
inspiratória com palpação profunda do QSD 
no ponto cístico) 
 
#A via biliar é estéril, logo, as 
bactérias presentes são de 
origem intestinal que ascenderam. 
 
→Pode ser por cálculo biliar (litiásica – mais 
comum) ou por um processo inflamatório sem 
cálculo (alitiásica – 5 a 10%). 
 
DIAGNÓSTICO 
 EXAMES DE IMAGEM 
→USG (padrão ouro) – visualização do espessamento da 
parede da vesícula (>3mm) e presença do cálculo 
impactado no infundíbulo da vesícula ou no ducto cístico 
propriamente dito; 
→TC ou RNM 
 
 Demais exames 
→Hemograma (cursa com leucocitose) 
→PCR 
→Coagulograma 
→BT e frações; FA e GGT; Função hepática; Eletrólitos 
 →Amilase para diagnóstico diferencial 
 
 
COMPLICAÇÕES 
→Empiema (presença de bactérias que 
ascenderam) 
→Colecistite enfisematosa (tbm é por 
bactéria que ascendeu) 
 →Perfuração 
 
CONDUTA – diagnóstico cirúrgico! 
→Interna o paciente (dieta zero + analgesia) 
→COLECISTECTOMIA – cirurgia aberta ou 
laparoscópica (o mais rápido possível!) 
→Uso de ATB só se tiver sinais de infecção 
bacteriana, como nos casos de empiemas ou de 
Colecistite enfisematosa 
 
 
Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→Fragilidade na parede do intestino que faz com que 
uma pressão intra órgão aumentada forme 
saculações/herniações na luz do intestino, que podem 
entupir de fezes e perfurarou podem sangrar. 
 
→São mais frequentes no cólon sigmoide em 
função do menor calibre e maior pressão. 
 
INFLAMAÇÃO DAS 
HERNIAÇÕES DA MUCOSA 
 
EXAME FÍSICO 
→Dor 
→Descompressão brusca dolorosa 
→Plastrão (massa na região inflamada) 
DIAGNÓSTICO 
→TC de abdome (fase com contraste e fase sem 
contraste) – achado de espessamento e deterioração 
da gordura pericólica 
→RX de abdome agudo 
→A fase com contraste é para ter certeza que o 
paciente não tem nenhum abscesso perto do tecido 
inflamado – se tiver abscesso é indicação de 
laparatomia ou punção guiada por exame de imagem. 
 
• Demais exames: 
→Hemograma 
→EAS 
→Coagulograma 
→Função renal 
→Eletrólitos 
→BHCG se mulher 
QUADRO CLÍNICO 
→Cursa com dor abdominal, mais frequentes em FIE; 
→Sinais de irritação peritoneal; 
→Mudanças dos hábitos intestinais (diarreia ou parada 
de eliminação de flatos e fezes) – pode evoluir com íleo 
paralítico 
→Febre 
 
TRATAMENTO 
 CLÍNICO 
→Antibióticos que pegam GRAM – e anaeróbios – 7 a 10 dias (ex: Ciprofloxacino + 
Metronidazol ou Cefalosporina 3ª geração + Metronidazol) 
 →Evitar prescrição de morfina por causa do íleo paralítico; é preferível meperidina 
 
 CIRÚRGICO 
→Sigmoidectomia com anastomose primária ou ressecção de algum segmento colônico 
afetado; 
→Cirurgia de Hartmann 
 
#a cirurgia é eletiva (p/ casos de 
Recorrência do quadro! 
OBS: NÃO PODE FAZER COLONOSCOPIA! (apenas depois de 
4 a 6 semanas do desaparecimento dos sintomas é que se inicia 
a investigação com colonoscopia para procurar mais divertículos 
e ver se o paciente é portador de Doença Diverticular 
(se fizer antes tem chance de perfurar o divertículo inflamado!) 
Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso clínico: "Dor na barriga" 
JJT, masculino, negro, 58 anos, caminhoneiro, natural de Uberaba-MG e procedente de Alto Taquari-MT. Procura atendimento por dor abdominal há 7 dias, 
iniciamente em FIE que ficou difusa, associada a parada de eliminação de flatos e fezes há 1 dia. Associada a vômitos de aspecto fecalóide. Nega febre e 
sem alterações urinárias. Diabético em controle irregular. Pais e tios com histórico de Doença de Chagas. Tabagista de 40 cigarros/dia há 40 anos. Ex-
etilista. 
 Ao exame: descorado +/4, eupneico, desidratado, PA 130/80mmHg, FC 94bpm. Ausculta cardíaca e pulmonar sem particularidades. Exame do abdômen 
doloroso a palpação, mais intensa em FIE associada a irritação peritoneal local. Presença de massa palpável na FIE, não pulsátil. Leucograma: 25.000 leucócitos 
com 8% de bastões. 
 
Objetivos: 
1. Reconhecer diagnóstico sindrômico (abdômen agudo obstrutivo / inflamatório) com seus possíveis diagnósticos diferenciais (diverticulite). 
2. Exames complementares para investigação diagnóstica (rotina de AA). 
3. Discussão da fisiopatologia dos diagnósticos diferenciais com enfoque nos achados da história. 
4. Opções de tratamento cirúrgico para possíveis patologias diferenciais. 
 
Andressa Marques – medicina UFR 
 
 
 
 
 
Caso clínico: "Sangramento em baixo" 
 
GOS, feminino, 22 anos, branca, secretaria financeira, natural e procedente de Rondonópolis. Queixa de dor em mesogastro há 3 dias que irradiou para 
hipogastro e FID. Dor se intensificou há 1 dia e há 2horas iniciou com sangramento vaginal em pequena quantidade. Histórico de ciclo menstrual irregular. Sem 
comorbidades. Nega cirurgias prévias e uso de anticoncepcional oral. Fez exame de farmácia há 1 dia, positivo para gravidez. 
Ao exame paciente apresenta-se com PA 90/65 mmHg, FC 104 bpm, eupneico, descorada ++/4, desidratada +/4, anictérica e acianótica. ACR: sem alterações. 
Abd: doloroso a palpação superficial e profunda da FID e hipogastro, sem massas palpáveis, Blumberg positivo. 
 
Objetivos: 
1. Formular diagnóstico sindrômico (Abdômen Agudo Hemorrágico). 
2. Exames complementares para investigação diagnóstica (rotina de Abdômen Agudo) e conduta inicial para atendimento em emergência (acesso venoso, 
analgesia, SF). 
3. Determinar grau do choque hipovolêmico, conhecer classificação e possíveis condutas. 
4. Definição do diagnóstico clínico (US - diferenciar entre Gravidez Ectópica Rota e Aborto) e conduta cirúrgica com enfoque na anatomia da pelve feminina 
e na irrigação dos órgãos.

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