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Prática interdisciplinar -

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1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa 
 
 
 
 
Suiane Varela de Jesus 
Leonir Vicente Junior 
 
RESUMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O presente paper abordará como principal tema, a cultura do movimento, onde faremos 
uma prévia sobre a cultura do movimento, com foco na importância do movimento corporal, o 
benefício de se praticar uma atividade física e a importância do educador físico nesse processo. 
Existem vários discursos que se referem ao conhecimento da Educação Física, como aptidão 
física, aprendizagem motora, desenvolvimento motor, que, priorizam os estudos das Ciências 
Naturais. Outros discursos amparados pelas Ciências Humanas e Sociais concebem o objeto da 
Educação Física como fenômeno cultural. 
 
Dentro do contexto da Educação física existe dois termos muito usados, são eles, cultura 
corporal e cultura do movimento. Qual a diferença entre os dois termos? 
Dentro da área da Educação Física escolar há muitas discussões sobre os conteúdos a serem 
trabalhados e abordados pelos professores. Como fazer as abordagens e quais conhecimentos e 
áreas eles abrangem, além disso, também estudamos o movimento e suas técnicas específicas, 
buscando a perfeição, onde adotamos os mais diversos conteúdos e áreas diversas, como as 
biológicas, humanas e médicas. Como docentes não devemos esquecer que o ponto chave é o 
ser humano historicamente criado e evoluído culturalmente de um modo único e integral, 
conforme destacado pelo Coletivo de Autores (1998). 
 
A cultura de movimento configura-se como um conhecimento que vai sendo construído e 
reconstruído ao longo de nossas vidas. Não é um método nem uma modalidade esportiva mais 
uma maneira diferente de ver o movimento do corpo humano, onde está ligada a questão 
cognitiva e motora. Podemos afirmar que o movimento foi se caracterizando com vários 
objetivos como o bem-estar e á prevenção de doenças. O professore de Educação Física tem 
como seu principal papel, ser educador e contribuir com a formação integral do aluno nos 
aspectos cognitivo, afetivo e motor. Hoje a Educação Física é entendida como uma área de 
conhecimento da cultura corporal de movimento e não deve ser considerada apenas algo 
mecânico, mas sim ter uma perspectiva de sua relação com os outros sistemas como o mental, o 
emocional, entre outros. 
Educação física escolar, cultura e movimento, professor. 
 
CULTURA DO MOVIMENTO NO ÂMBITO 
ESCOLAR 
2 
 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mendes e Nóbrega (2009, p. 3), 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O indivíduo age no mundo através de seu corpo, mais especificamente através do movimento. É o 
movimento corporal que possibilita às pessoas se comunicarem, trabalharem, aprenderem, sentirem o mundo 
e serem sentidos” (STRAZZACAPPA, 2001, p. 69). 
 
Todos os povos se movimentam, caminham, correm, saltam, rolam ou praticam 
esportes, mas também se relacionam. A este conteúdo cultural corresponde 
comportamento de movimento, formas de movimentar-se, caracterizando assim uma 
cultura de movimento. Nesse sentido, o conceito de cultura de movimento refere-se às 
relações existentes entre essas formas e se movimentar e a compreensão de corpo de 
uma determinada sociedade, comunidade, de uma cultura. 
 
A cultura de movimento configura-se como um conhecimento que vai sendo construído e 
reconstruído ao longo de nossas vidas e história, ao envolver a relação entre corpo, cultura e 
natureza. 
Movimento significa mudanças físicas, fisiologias e psicologias geradas durante a 
comunhão natural entre o sistema periférico e sistema nervoso central, gerando respostas 
simples ou complexas repletas de intenções que geram ações motoras. 
Diante dos aspectos antropológicos, cultura significa um conjunto de padrões 
comportamentais, crenças, hábitos e conhecimentos, sendo eles: sociais, individuais ou 
recíprocos, que possibilitam a identificação de um determinado grupo social. A cultura não pode 
ser definida como um conceito restrito, sua característica esta ligada a multiplicidade do mundo 
ao seu redor. É um fenômeno que recebe forte influência da educação, da filosofia, arte, 
literatura, movimentos sociais e ciência. 
Para alguns atores como Oliveira (1998) preferem a expressão corporalidade.
 
A cultura 
corporal ou a expressão corporalidade, cultura do movimento ou cultura corporal do movimento 
está ligada a questão cognitiva e motora, pois a corporalidade é um conjunto das pratica 
corporais do homem, que de forma criativa busca seu reconhecimento da relação dos homens 
entre si ou com a natureza. A corporalidade surge a partir das relações de linguagem na prática-
social, no poder e trabalho dentro da sociedade. 
Kunz (1994, p. 62) conceitua cultura do movimento como: 
[...] todas estas atividades do movimento humano, tanto no esporte, como em atividades 
extra, esporte (ou no sentido amplo do esporte), e que pertencem ao mundo do "se 
movimentar" humano, o que o Homem por este meio produz ou cria, de acordo com a 
sua conduta, seu comportamento, e mesmo, as resistências que se oferecem a estas 
condutas e ações [...]. 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo Freire (1992, P. 140): 
 “olhando para uma pessoa, não consigo enxergar nela o lançar ou o saltar, por 
exemplo, a não ser no momento em que, por algum motivo, tais gestos precisam ser 
realizados. O movimento é algo que se constrói no momento em que é necessário agir. 
Realizado o ato, ele se desmancha, termina, deixa de existir”. 
Historicamente, podemos afirmar que o movimento foi se caracterizando com vários 
objetivos como o bem-estar, á prevenção de doenças, a manutenção da saúde, a preparação para 
disputas e etc. 
Mendes e Nóbrega (2004) citam que, são produções naturais do corpo humano, ler, 
escrever, narrar, contar, dançar, jogar. Podemos considerar que o desafio está em um corpo que 
não é instrumento das aulas de Educação física, nem tão pouco um conjunto de órgãos, sistemas, 
programas de saúde ou lazer. 
Obviamente as áreas de Educação física trabalham as práticas humanas da expressão, 
dentro dos termos de linguagem. Sua referencias especifica está no corpo, refletida no caso da 
dança ou no esporte. 
Atualmente existem várias abordagens que discute qual é a real função da Educação Física na 
escola e como ela deve ser apresentada aos alunos. 
Para Betti (2007) a Educação Física tem como objetivo o saber especifico, a pratica da 
cultura corporal de movimento. Onde o movimentar-se é compreendido como termo de 
comunicação no mundo de um modo consistente e construtor da cultura. Dentro da educação 
física estuda-se o contexto da cultura no movimento, sendo o papel da educação física entender 
que existe varias formas de expressões não verbais, mais cheias de significados. 
 
A Educação Física não se deve ser analisada unicamente como uma prática pedagógica, 
onde o professor e aluno somente se relacionam num ambiente dinâmico. Deve ser vista como 
uma grade curricular, esse conhecimento está presente nas ações do corpo e em sua total 
dimensão, e a principal análise a ser adotado dentro do contexto do trabalho do professor estão 
localizados na ação do aluno. (GONÇALVEZ; AZEVEDO, 2007). 
O professor de Educação Física tem como seu principal papel, ser educador e contribuir 
com a formação integral do aluno nos aspectos cognitivo, afetivo e motor. 
Nóbrega (2005, p. 64) reflete com relação à motricidade e sua intencionalidade motora 
nas aulas de educação física: 
Na motricidade,não há separação entre a significação intelectual, simbólica e 
significação cinética, entre o dado sensível e o entendimento. O corpo não é um meio 
intermediário entre o mundo exterior e a consciência, mas possui uma inteligibilidade, 
uma intenção, um sentido de totalidade que se manifesta no movimento e no 
entendimento simultaneamente, numa palavra, na motricidade. 
Deve reconhecer na formação profissional na área de Educação física que a 
aprendizagem é basicamente uma reorganização da corporeidade. 
Quando aprende, quando encontra um sentido e uma significação para um 
acontecimento em sua existência, o ser humano passa a habitar o espaço e o tempo 
de uma forma diferente. Esse acontecimento é ao mesmo tempo motor e 
perceptivo, não há separação entre o corpo que age e o cogito que organiza a ação. 
O corpo é o lugar de aprendizagem, de apropriação do entorno por parte do 
sujeito. Uma aprendizagem na qual o motor e o perceptivo, o corpo e a 
consciência compõem um sistema único (NÓBREGA, 2005, p. 68). 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observou-se que a cultura do movimento e a cultura corporal tem um papel muito 
importante, pois as duas trabalham o desenvolvimento não só corporal, mas o mental e o 
emocional, sendo a cultura um elemento essencial na atividade humana. 
Esta pesquisa abordou outro ponto, o papel do professor no ambiente escolar e sua total 
segurança e conhecimento na condição nos termos abordados nos planos de aula. Procurando 
integrar o mais cedo possível o contato dos alunos com as mais diversas atividades físicas e 
culturais. 
São Paulo (1985, p. 158) diz que, 
[...] o programa de Educação Física constituir-se-á em um conjunto de ginástica, jogos, 
desportos, danças e recreação capaz de promover o desenvolvi mento harmonioso do 
corpo e do espírito e, de modo especial, fortalecer a vontade, formar e disciplinar 
hábitos sadios, adquirir habilidades, equilibrar e conservar a saúde e incentivar o 
espírito de equipe de modo que seja alcança do o máximo de resistência orgânica e de 
eficiência individual [...]. 
São em situações dentro do ambiente escolar que o professor de educação física inicia o 
contato dos alunos com as atividades físicas variadas e de diferentes modalidades esportivas, 
integrando o mais cedo possível a desenvolver suas habilidades corporais, em conjunto a 
atividades culturais, como, ginásticas, danças, lutas, esportes e jogos, despertando os 
sentimentos, emoções, afetos em uma simples atividade de lazer. 
Todo professor precisa não só acreditar no que ensina, mas também ter total convicção 
em seus ensinamentos transferindo assim toda a confiança e segurança para que seus alunos se 
sintam envolvidos. Devem estar sempre preparados, estudando diversas áreas, entre elas, a 
fisiologia, filosofia, psicologia e sociologia, para ir ao rumo correto buscando alcançar os 
objetivos almejados. 
Fonseca (1987, p. 12) diz, “Educação Física atual se fundamenta nos estudos da filosofia, 
da psicologia, da sociologia e da fisiologia, além dos aspectos didático-pedagógicos 
propriamente ditos”. 
Neto (2019, p. única) enfatiza que: 
Hoje a Educação Física é entendida como uma área de conhecimento da Cultura 
Corporal de movimento e deve cuidar do corpo não como algo mecânico, visando 
apenas o desenvolvimento do aspecto físico, independentemente dos demais, como era 
anteriormente, décadas atrás, mas sim na perspectiva de sua relação com os outros 
sistemas: o mental, o emocional, o estético, o religioso entre outros. 
 
Para o desenvolvimento do trabalho foram consultadas várias literaturas relativas ao 
assunto em estudo, livros, artigos publicados na internet e que possibilitaram que este trabalho 
tomasse forma para que pudesse ser fundamentado. 
5 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BE TTI, Marcos. Educação Física e cultura corporal de movimento: uma perspectiva 
fenomenológica e semiótica. R.da Educação Física /UEM. Maringá, 2007. 
 
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 
1992. 
FREIRE, P. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. Rio de 
Janeiro: Paz e Terra, 1992. 
FONSECA, F. G. (Parecerista). Conselho Federal de Educação. Resolução 03/87. Diário Oficial 
da União, 10 set. 1987, p. 13-15. 
 
GONÇALVEZ, A. S.; AZEVEDO, A. A re-significação do corpo pela educação física escolar, 
face ao estereótipo construído na contemporaneidade. Pensar a Prática, v. 10, n. 2, 2007. 
 
KUNZ, Elenor. Educação física: ensino & mudança s. Ijuí, Editora Unijuí. 1994. 
 
MENDES, Maria Isabel Brandão de Souza; NÓBREGA, Terezinha Petrucia de. Co rpo, natureza e 
cultura: contribuições para a educação. Revista Brasileira de Educação. Rio Grande do Norte, 
2004. 
 
MENDES, Maria Isabel de B; NÓBREGA, Terezinha P. Cultura de movimento: Reflexões a 
partir da relação entre corpo, natureza e cultura. Pensar a prática. 12/2: 1-10, maio/ago. 2009. 
SÃO PAU LO (Estado) Secretaria da Educação. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. 
Educação Física: organização básica. São Paulo, 1985. v. 1. 
 
NETO, João Ribeiro. Educação física, a cultura do movimento. 2019. Disponível em: 
<https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo /artigos/esporte/educacao-fisica-a- cultura-
corporal-do-movimento/30167>. Acesso em: 01 nov. 2020. 
 
NÓBREGA, T. P. Corporeidade e Educação Física: do corpo-objeto ao corpo-sujeito. Natal: 
EDUFRN, 2005. 
 
OLIVEIRA, C. B. de Mídia, Cultura Corporal e Inclusão: Conteúdos da Educação Física Escolar. 
Lecturas: Educacion Física y Desportes, Buenos Aires, v.10. n. 77, oct, 2004. 
Foi compreendido nessa pesquisa o significado e as diferenças entre cultura do 
movimento e cultura corporal. Historicamente podemos afirmar que o movimento foi se 
caracterizando com vários objetivos, como, o bem-estar, a prevenção de doenças, a preparação 
para as disputas, a manutenção da saúde. A importância dos dois movimentos para o dia a dia 
para a sociedade, alunos de educação física ou de atividades físicas nos mostrou a real 
importância no cotidiano de professores e alunos, melhorando não só o desenvolvimento das 
habilidades físicas, mas melhorando a capacidade mental e motora. 
Conclui-se também o papel fundamental do professor para como os seus alunos no 
ambientem escolar, e quanto é importante ter um professor qualificado em sala de aula, 
transmitindo confiança e segurança para os alunos. 
6 
 
 
 
 
OLIVEIRA, M. A. T. de. Existe espaço para o ensino da Educação Física na escola básica? 
Pensar a prática. Goiânia, 2: 1-23, jun./jul.,1998. 
 
STRAZZACAPPA, Marcia. A educação e a fábrica de corpos: a dança na escola. Cad. Cedes, 
Campinas, v. 21, n. 53, p. 69-83, abr. 2001. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v21n53/a05v2153.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2020.

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