SDE3932 - METODOLOGIA DO TREINAMENTO NEUROMUSCULAR - RESPOSTA AGUDA DO LACTATO SANGUÍNEO

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DO LACTATO SANGUÍNEO
Metodologia do Treinamento Neuromuscular
A diferentes protocolos de treinamento com peso
Resposta Aguda
Avaliação de uma Repetição Máxima (1RM)
Introdução
Método e Material
Protocolo de Treinamento
Análise do Lactato Sanguíneo
Tratamento Estatístico 
Resultados
Discussão
Conclusão
I
Resposta aguda do lactato sanguíneo a diferentes protocolos de treinamento com peso 
Introdução
Pretendemos contribuir com informações sobre a intensidade de ativação metabólica glicolítica anaeróbia durante o treinamento com pesos pela resposta aguda do lactato sanguíneo em diferentes protocolos de treinamento com pesos, prescritos em treinamento circuito e em treinamento convencionais, envolvendo membros superior e inferior.
Os fatores influentes quanto à [la] no exercício com peso
Intervalo de recuperação
volume
Quantidade de massa muscular envolvida
Nível de experiencia em treinamento com pesos.
Método e Material
Resposta aguda do lactato sanguíneo a diferentes protocolos de treinamento com peso 
M
Experientes em treinamento com pesos (6meses).
Todos assinaram os termos de consentimento livre e esclarecido, com aprovação do comitê de Ética.
76,7±
5,4 Kg
179,5±
7,0 Cm
13,6±4,1 % 
Gordura Corporal
20,8±2,3 Anos
Resposta aguda do lactato sanguíneo a diferentes protocolos de treinamento com peso 
AV 1RM
Avaliação de uma Repetição Máxima
Aquecimento geral e series especificas.
Três a cinco series, executadas até duas repetições e progredindo a intensidade de carga até a falha.
90 segundo de pausa entre as series do aquecimento de 180 segundos para a serie de teste
Dois testes por dia em 72 horas.
Resposta aguda do lactato sanguíneo a diferentes protocolos de treinamento com peso 
P
Protocolo de Treinamento
O treinamento foi organizado em circuito (TCIRC) e treinamento convencional (TCONV).
A intensidade dos dois protocolos foram de60% de 1RM em todos os exercícios.
Exercícios:
Supino Reto(SR)
Cadeira Extensora Unilateral (CE)
Peck-Deck (PD)
Mesa Flexora (MF)
Pulley-Alto (PA)
Remada Horizontal (RH)
Leg-Press 45° (PL45°)
Panturrilha no Hack (PH)
Resposta aguda do lactato sanguíneo a diferentes protocolos de treinamento com peso 
P
Protocolo de Treinamento
TCIRC
TCONV
3x12 em cada exercício do circuito
de 3 min entre as series.
3 passagens.
Intervalo de 5 min no fim de cada. passagem pelo circuito.
12 repetições por estação.
Intervalo de 30 seg. no fim de casa estação.
Resposta aguda do lactato sanguíneo a diferentes protocolos de treinamento com peso 
A
Analise de Lactato Sanguíneo 
Amostras extraídas do lóbulo da orelha
Utilizado capilares heparinizados.
Armazenados em tubos Eppendorff
Analisados por método enzimático
As amostras do Tcirc, foram feitas nos instantes 1°, 3° e 5° minuto após cada passagem e na ultima passagem foi incluído o 7° minuto.
No Tconv, foram feitas no instante 1° e 3° min, após a terceira serie de cada exercício, e foi incluído o 5° e o 7 minuto ao termino da sessão
Tratamento Estatístico 
Resposta aguda do lactato sanguíneo a diferentes protocolos de treinamento com peso 
T
A concentração de lactato sanguíneo [la], foram testados quanto normalidade em Shapiro-Wilk durante e após o TCIRC e TCONV.
Após a confirmação da normalidade, foi aplicado o teste ANOVA para comparar as medias de [la] entre os instantes de amostragem em cada protocolo.
Resposta aguda do lactato sanguíneo a diferentes protocolos de treinamento com peso 
R
Resultados
Os valores de referencia de 1RM foram:
Supino Reto
88 KG
Cadeira extensora
60,7 KG
Peck-Deck
105 KG
Mesa
Flexora
63,8 KG
Pulley-Alto
85,2 KG
Leg-press
45°
232,8 KG
Remada
Horizontal
78,1 KG
Panturrilha
No Hack
229,2 KG
Resposta aguda do lactato sanguíneo a diferentes protocolos de treinamento com peso 
R
Figura 1. Apresenta a comparação entre [la] nos 1º, 3º e 5º minutos de amostragem em cada uma das três passagens pelo circuito. Houve diferenças
ao comparar [la] nos 1º, 3º e 5º minutos da 1ª passagem, com esses mesmos instantes da 
2ª (F=3,7, P=0,36; F=15,4, P=0,01; F=13,5, P<0,01,
e 3ª (F=3,7, P=0,02; F=15,4, P<0,01; F=13,5, P<0,01,)
Resultados
Resposta aguda do lactato sanguíneo a diferentes protocolos de treinamento com peso 
R
Figura 2. Comparação da concentração pico de lactato após as séries de cada exercício. A inclusão de pausas de três minutos entre as séries dos exercícios e ao trocar de exercícios permitiu analisar a demanda de cada exercício sobre [la]. Ao comparar a concentração pico de lactato após cada exercício observou-se diferenças:
SR (1) e PA (5) (F=3,8; P=0,043), 
SR (1) e LP45º (6) (F=3,8; P<0,01) 
SR (1) e RH (7) (F=3,8; P=0,031).
Teve também diferença (F=0,35, P<0,01) ao comparar a resposta de pico de [la] ao final de Tconv (12,8 mmol/L) e Tcirc (15,9 mmol/L).
Resultados
Discussão
Resposta aguda do lactato sanguíneo a diferentes protocolos de treinamento com peso 
D
7,2mmol/L
Os protocolos Tcirc e Tconv demandaram alta concentração de lactato sanguíneo, concluindo que o treinamento com pesos pode estimular uma alta taxa de ativação do metabolismo glicolítico anaeróbio, desde que estruturado conforme as circunstâncias analisadas : 
Incluir exercícios com grupos musculares
Adequar a relação intensidade e volume 
Executar de forma contínua o protocolo, ou alternando entre exercícios.
7,3 mmol/L
3 protocolos de treinamento.
Skidmore
15 e 17 mmol/L
21mmol/L
Tcirc
Gettman, Pollock e Hurley
30 a 60 seg. de pausa entre exercícios
70% 1RM
30 Seg. de execução
10 Estações
Jürimäe
10 seg. de pausa entre series
10 exercícios
Kraemer
Conclusão
Resposta aguda do lactato sanguíneo a diferentes protocolos de treinamento com peso 
C
 O Tcirc demanda maior resposta glicolítica, ressaltando sua efetividade no aumento da capacidade anaeróbia
muscular. Além da execução não intermitente do Tcirc pode explicar sua maior demanda glicolítica, uma
vez que Tconv e Tcirc foram proporcionalmente delineados, quanto ao volume e carga do protocolo
Obrigado!
Ana Vanessa da Silva Rodrigues
José Fernando Xavier Cardoso
Maria Eduarda Costa da Silva
Thiago Candido Ferreira
Simão Vitor de Almeida Alves
Marlon Breno Mendes Correia