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1
FAPSS-SCS- PÓS GRADUAÇÃO
SAÚDE PÚBLICA COM ÊNFASE EM 
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
DISCIPLINA: VIGILÂNCIA 
EPIDEMIOLÓGICA, SANITÁRIA E 
SAÚDE AMBIENTAL 
Docente: Tânia da Costa
AULA: 23/09/2017
� VIGILÂNCIA SANITÁRIA
�VIGILÂNCIA EM SAÚDE
1 – Na cidade de Ouro Fino (MG) cinco 
macacos foram encontrados mortos 
numa mata próxima a um dos bairros 
periféricos. Os macacos costumam 
frequentar as residências e os comércios 
em busca de alimentos. Na semana 
passada uma pessoa foi internada no 
Hospital de uma cidade vizinha com 
suspeita de febre amarela. 
2 - Todos os esforços foram deflagrados 
pela Prefeitura de Birigui para conter o 
surto de diarreia que ocorreu na tarde de 
hoje em escola municipal. Até o 
momento já foram socorridas mais de 40 
crianças e 8 adultos, sendo que 9 
crianças e 2 adultos estão em quadro 
grave, inclusive com duas internações 
em UTI. O município não forneceu, até o 
presente momento, qualquer relato 
sobre o alimento servido.
3 - Dr. Jonas, chefe do pronto socorro de 
um hospital geral público identificou 
que, há algumas semanas, tem 
aumentado a frequência de pacientes 
com tentativa de suicídio, alguns casos 
graves, como as intoxicações por 
ingestão de chumbinho.
4 -Um vazamento de cloro das 
tubulações da empresa Braskem, no 
Bairro Pontal da Barra, em Maceió, 
provocou a intoxicação de pelo menos 30 
pessoas que moram nas proximidades, 
na tarde deste sábado (21). Segundo o 
Corpo de Bombeiros, a nuvem do 
produto químico passou por cima da 
favela "Sururu de Capote", o que deixou 
algumas pessoas com olhos e gargantas 
irritados.
2
5 - Faz três meses que uma trabalhadora do 
comércio de colchões está com depressão. Ela 
tem alguns problemas em casa, mas são 
corriqueiros e procura não dar importância a 
eles, porém, no trabalho há uma disputa 
acirrada por clientes, pois ganham por 
comissão das vendas. Ao entregar ao seu 
chefe um atestado de licença médica pela 
depressão, ouviu deste: “Isto é problema de 
mulher! Você está com a vida atrapalhada e 
quer dizer que a culpa é do trabalho! Isto é
preguiça! Falta do que fazer!”
6 - Foi identificado que determinado 
anticoncepcional não foi eficaz e 9 
mulheres que faziam uso do mesmo 
engravidaram.
Vigilância em Saúde: Conceito
Conjunto articulado de ações destinadas 
a controlar determinantes, riscos e 
danos à saúde de populações que vivem 
em determinados territórios.
� Importante:
Integralidade do cuidado, tanto na 
abordagem individual quanto na coletiva 
dos problemas de saúde. 
Vigilância em Saúde Breve histórico Brasil
� Dec. 1680 - medidas para conter uma 
epidemia de febre amarela no porto de 
Recife.
� 1808 - Coroa Portuguesa estrutura uma 
política sanitária (adoção da quarentena).
� 1889 - primeira Regulamentação dos 
Serviços de Saúde dos Portos. Prevenção 
da chegada de epidemias; intercâmbio 
seguro de mercadorias. 
Vigilância em Saúde Breve histórico Brasil
1903/04 – Osvaldo Cruz assume a 
Direção Geral de Saúde Pública (DGSP) 
Brasil. Governo Federal passa a ter a 
responsabilidade de coordenar as ações 
de prevenção e controle das doenças 
transmissíveis; criação do primeiro 
programa vertical (Febre Amarela, 
obrigatoriedade de vacina antivariólica). 
Vigilância em Saúde Breve histórico Brasil
� 1941 - Serviços Nacionais para 
controle de doenças (malária, febre 
amarela, peste bubônica, tuberculose e 
lepra). 
� 1968 - Centro de Investigações 
Epidemiológicas (CIE) na Fundação 
Serviços de Saúde Pública (FSESP). 
Utiliza método americano de combate à
varíola. Em 1969 institui Sistema de 
Notificação.
3
Vigilância em Saúde Breve histórico Brasil
� 1975 – V Conferência Nacional de Saúde 
(CNS) propõe a criação de um Sistema de 
Vigilância Epidemiológica no país. 
� 1976 - Ministério da Saúde após criação do 
Sistema Nacional de Vigilância em Saúde, 
institui a notificação compulsória de casos 
e/ou óbitos de 14 doenças para todo o 
território nacional.
� 1988 – Promulgação da Constituição 
Federal
�1990 – Instituição do SUS
Vigilância em Saúde: elementos constituintes
Os elementos essenciais da atividade de vigilância, que a 
caracterizam e a diferenciam de outras práticas de saúde 
pública são: 
(1) o caráter de atividade contínua, permanente e sistemática, 
o que a diferencia de estudos e levantamentos realizados de 
forma ocasional; 
(2) o foco dirigido para determinados resultados específicos 
procurando estabelecer os objetivos e as metas a serem 
alcançados;
(3) a utilização de dados diretamente relacionados com a 
prática da saúde pública, particularmente os relacionados à
morbidade e à mortalidade, ainda que outras informações 
possam subsidiar a análise da situação de determinadas doenças 
e seus fatores de risco; 
(4) o sentido utilitário, pragmático da atividade que, em 
última análise, visa a estabelecer o controle de doenças e 
não apenas ampliar o conhecimento sobre estas.
Desenvolvimento da Vigilância em Saúde no SUS
A efetiva descentralização das ações de 
vigilância epidemiológica para as secretarias 
estaduais e municipais de saúde iniciou-se em 
dezembro de 1999, quando da publicação da 
Portaria GM/MS nº 1.399, que regulamentou 
a Norma Operacional Básica 01/96 quanto às 
competências da União, estados e municípios 
na área de epidemiologia e controle de 
doenças, resultante de intensos debates nas 
instâncias de pactuação intergestores do SUS. 
Desenvolvimento da Vigilância em Saúde no SUS
Fenômeno correspondente ocorreu no 
âmbito da Vigilância Sanitária, com a 
publicação da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro 
de 1999, que definiu o Sistema Nacional de 
Vigilância Sanitária e atribuiu competências 
à União, estados, Distrito Federal e 
municípios, para que exerçam atividades 
de regulação, normatização, controle e 
fiscalização na área de vigilância sanitária. 
Desenvolvimento da Vigilância em Saúde no SUS
Em 2004, a publicação da Portaria GM/MS nº
1.172, aponta esforços de aprimoramento do 
processo de descentralização das ações de 
vigilância em saúde, definindo as atividades sob o 
título vigilância em saúde, a saber: vigilância de 
doenças transmissíveis, vigilância de doenças e 
agravos não transmissíveis e de seus fatores de 
risco, vigilância ambiental em saúde, e análise de 
situação de saúde. 
Em 2007, por meio da Portaria GM/MS nº
1.956/07, a gestão federal da saúde do 
trabalhador é transferida da Secretaria de 
Atenção à Saúde para a Secretaria de Vigilância 
em Saúde. 
Desenvolvimento da Vigilância em Saúde no SUS
A necessidade de potencializar o processo 
de descentralização das ações de vigilância 
em saúde, à luz do Pacto da Saúde, é
traduzida na atualização dos atos 
normativos. 
Assim, por meio da Portaria GM/MS nº
3.252, de 22 de dezembro de 2009, é
fortalecido o papel gestor dos estados e 
municípios e se amplia o escopo das ações de 
Vigilância em Saúde, compreendendo: 
4
Escopo das ações de Vigilância em Saúde:
� Vigilância epidemiológica
� Promoção da saúde
� Análise da situação de saúde
� Vigilância em saúde ambiental
� Vigilância em saúde do trabalhador
� Vigilância sanitária
Epidemiologia Descritiva e Analítica
Entendem-se determinantes sociais de 
saúde como as condições de vida e 
trabalho dos indivíduos e de grupos da 
população, que estão relacionadas com 
sua situação de saúde. 
Cabe à epidemiologia descritiva a 
avaliação da frequência ou distribuição 
das enfermidades e à epidemiologia 
analítica o estudo dos fatores (causais) 
que explicam.
Epidemiologia Descritiva
Epidemiologia Descritiva – colheita e 
descrição de dados ou informações 
relativos à natureza dos eventos 
epidemiológicos ou características de 
ocorrência da doença em populações. 
(associação entre a doença e 
fatores individuais ou ambientais –
caracteriza adistribuição da ocorrência da 
doença no espaço, no tempo, ou segundo 
fatores sócio-econômico-culturais.) 
Epidemiologia Analítica
Epidemiologia Analítica: Processamento 
e análise das informações obtidas na fase 
descritiva.
� Análise de dados
� Formulação e execução do teste de 
hipótese
� Conclusão
As análises buscam estabelecer 
associações causa-efeito.
Vigilância epidemiológica
Conjunto de ações que proporcionam 
o conhecimento, a detecção ou 
prevenção de qualquer mudança nos 
fatores determinantes e condicionantes 
da saúde individual e coletiva, com a 
finalidade de recomendar e adotar as 
medidas de prevenção e controle das 
doenças e agravos.
Vigilância epidemiológica - Controle de zoonoses
� Controle de populações de animais 
domésticos e sinantrópicos:
Controle de agravos e doenças transmitidas por 
animais (zoonoses), por meio de cães, gatos e 
animais de grande porte e morcegos, pombos, 
ratos, mosquitos, entre outros. 
Doenças/zoonoses: raiva, criptococose, 
toxoplasmose, arboviroses, leptospirose, 
febre maculosa etc..
5
Vigilância epidemiológica - Controle de zoonoses
Animais Sinantrópicos
Animais sinantrópicos são aqueles que se adaptaram a 
viver junto ao homem, a despeito da vontade deste. 
Diferem dos animais domésticos, os quais o homem 
cria e cuida com as finalidades de companhia (cães, 
gatos, pássaros, entre outros), produção de alimentos 
ou transporte (galinha, boi, cavalo, porcos, entre 
outros).
Destacam-se aqueles que podem transmitir doenças, 
causar agravos à saúde do homem ou de outros 
animais, e que estão presentes na nossa cidade, tais 
como:
(abelha, aranha, baratas, carrapato, escorpião, formiga, lacraia ou 
centopéia, morcego, mosca, mosquito, pombo, pulga, rato, taturana, 
vespa).
Vigilância epidemiológica - Notificações Compulsórias
� Notificação Compulsória de doenças, agravos e 
eventos de saúde pública:
PORTARIA NO - 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016
Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de 
doenças, agravos e eventos de saúde pública nos 
serviços de saúde públicos e privados em todo o 
território nacional, nos termos do anexo, e dá outras 
providências.
Fichas de Notificação são disponibilizadas pela Secretaria de Estado da 
Saúde de Estado de São Paulo por meio do endereço:
http://www.saude.sp.gov.br/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica-prof.-
alexandre-vranjac/homepage/downloads/fichas-de-investigacao
Vigilância epidemiológica - Notificações Compulsórias
Portaria no – 204 - de 17/02/2016-
Definição de conceitos:
I. Agravo
II. Autoridades de saúde
III. Doença
IV. Epizootia
V. Evento de saúde pública (ESP)
VI. Notificação compulsória
VII. Notificação compulsória imediata (NCI)
VIII. Notificação compulsória semanal (NCS)
IX. Notificação compulsória o de saúde pública 
constante da Lista de Notificação Compulsória
X. Vigilância sentinela (ver portaria)
Vigilância epidemiológica - Notificações Compulsórias
Portaria no – 204 - de 17/02/2016-
Art. 7º As autoridades de saúde garantirão o 
sigilo das informações pessoais integrantes da 
notificação compulsória que estejam sob sua 
responsabilidade. 
Art. 8º As autoridades de saúde garantirão a 
divulgação atualizada dos dados públicos da 
notificação compulsória para profissionais de 
saúde, órgãos de controle social e população 
em geral. 
Vigilância epidemiológica - Notificações Compulsórias
Portaria no – 204 - de 17/02/2016
Art. 3º A notificação compulsória é
obrigatória para os médicos, outros 
profissionais de saúde ou 
responsáveis pelos serviços públicos 
e privados de saúde, que prestam 
assistência ao paciente, em 
conformidade com o art. 8º da Lei nº
6.259, de 30 de outubro de 1975.
Vigilância epidemiológica - Notificações Compulsórias
Portaria no – 204 - de 17/02/2016 
Art. 6º A notificação compulsória, 
independente da forma como realizada, 
também será registrada em sistema de 
informação em saúde e seguirá o fluxo de 
compartilhamento entre as esferas de 
gestão do SUS estabelecido pela 
SVS/MS.
6
Vigilância epidemiológica - Notificações Compulsórias
SISTEMAS DE SAÚDE
SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
É alimentado, principalmente, pela notificação e 
investigação de casos de doenças e agravos que 
constam da lista nacional de doenças de notificação 
compulsória (Portaria Nº 204 de 17/02/2016), mas é
facultado a estados e municípios incluir outros 
problemas de saúde importantes em sua região, como 
varicela no estado de Minas Gerais ou difilobotríase no 
município de São Paulo.
� Deve-se seguir o calendário nacional epidemiológico, 
organizado por semanas, também publicado no Diário 
Oficial da União.
Vigilância epidemiológica - Notificações Compulsórias
Ficha de Notificação SINAN
Vigilância epidemiológica - Notificações Compulsórias
Exemplos de ficha de investigação
Vigilância epidemiológica - Notificações Compulsórias
SISTEMAS DE SAÚDE
Sistema de Informação de Nascidos Vivos – SINASC
O documento básico que alimenta o - SINASC é a 
Declaração de Nascido Vivo (DN) 
Sistema de Informação de Óbitos - SIM
O documento básico que alimenta o SIM é a Declaração 
de Óbito (DO).
A emissão da DO é de responsabilidade médica, 
conforme, Artigo 1ª da Resolução nº 1779/2005 do 
Conselho Federal de Medicina.
A Secretaria do Estado da Saúde tem a responsabilidade 
de realizar a gestão dos impressos o que compreende a 
distribuição e controle das Declarações de Nascido Vivo e 
de Óbito aos municípios, e estes realizam a distribuição 
junto aos Estabelecimentos de Saúde e aos cartórios.
Vigilância epidemiológica - Notificações Compulsórias
SISTEMAS DE SAÚDE
SI-PNI
Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização
O objetivo fundamental do SI-PNI é possibilitar aos gestores 
envolvidos no programa uma avaliação dinâmica do risco quanto à
ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunos
aplicados e do quantitativo populacional vacinado, que são 
agregados por faixa etária, em determinado período de tempo, em 
uma área geográfica. 
Por outro lado, possibilita também o controle do estoque de 
imunos necessário aos administradores que têm a incumbência de 
programar sua aquisição e distribuição.
1 – Na cidade de Ouro Fino (MG) cinco 
macacos foram encontrados mortos 
numa mata próxima a um dos bairros 
periféricos. Os macacos costumam 
frequentar as residências e os comércios 
em busca de alimentos. Na semana 
passada uma pessoa foi internada no 
Hospital de uma cidade vizinha com 
suspeita de febre amarela. 
7
2 - Todos os esforços foram deflagrados 
pela Prefeitura de Birigui para conter o 
surto de diarreia que ocorreu na tarde de 
hoje em escola municipal. Até o 
momento já foram socorridas mais de 40 
crianças e 8 adultos, sendo que 9 
crianças e 2 adultos estão em quadro 
grave, inclusive com duas internações 
em UTI. O município não forneceu, até o 
presente momento, qualquer relato 
sobre o alimento servido.
3 - Dr. Jonas, chefe do pronto socorro de 
um hospital geral público identificou 
que, há algumas semanas, tem 
aumentado a frequência de pacientes 
com tentativa de suicídio, alguns casos 
graves, como as intoxicações por 
ingestão de chumbinho.
Promoção da Saúde
Conjunto de intervenções individuais, 
coletivas e ambientais responsáveis pela 
atuação sobre os determinantes sociais da 
saúde.
As ações específicas são voltadas para: 
Alimentação saudável, prática corporal, 
atividade física, prevenção e controle do 
tabagismo, redução da morbimortalidade em 
decorrência do uso de álcool e outras drogas, 
redução da morbimortalidade por acidentes 
de trânsito, prevenção da violência e estímulo 
à cultura da paz, além da promoção do 
desenvolvimento sustentável.
Análise da situação de saúde
Análise da situação de saúde: propicia 
ações de monitoramento contínuo do 
território, por meio de estudos e análises 
que identifiquem e expliquem problemas 
de saúde e o comportamento dos 
principais indicadoresde saúde, 
contribuindo para um planejamento mais 
abrangente na área. 
Ex. Produção de perfis e boletins 
epidemiológicos.
Vigilância em saúde ambiental
Vigilância em saúde ambiental:
conjunto de ações que propiciam o 
conhecimento e a detecção de 
mudanças nos fatores determinantes e 
condicionantes do meio ambiente que 
interferem na saúde humana, com a 
finalidade de identificar as medidas de 
prevenção e controle dos fatores de risco 
ambientais relacionados às doenças ou a 
outros agravos.
Vigilância em saúde ambiental
� Vigilância da Qualidade da Água para 
Consumo Humano (VIGIAGUA)
Tem por objetivo detectar e prevenir situações 
de risco à saúde, relacionadas à água para 
consumo humano (beber, preparar alimento e 
higiene pessoal).
� Vigilância de Populações Expostas à Poluição 
Atmosférica (VIGIAR)
Tem por objetivo obter dados epidemiológicos 
que contribuam para elaborar políticas públicas 
no sentido de reduzir a exposição da população 
à poluição do ar.
8
Vigilância em saúde ambiental
� Vigilância de Populações Expostas nas Áreas 
Contaminadas (VIGISOLO)
Tem por objetivo identificar populações expostas 
em áreas contaminadas, monitorar a sua saúde e 
a interromper a exposição, quando possível.
� Vigilância de Populações Expostas aos 
Desastres Naturais (VIGIDESASTRES)
Tem por objetivo organizar as áreas de vigilância 
em Saúde para resposta rápida e adequada às 
questões de saúde decorrentes das situações de 
desastres naturais.
Vigilância em saúde ambiental
Qualquer evento relacionado deve ser notificado como
“Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça 
à saúde pública” (cf. definição no Art. 2º da portaria 204 
de 17/02/2016).
Art. 2º - evento de saúde pública (ESP): situação que 
pode constituir potencial ameaça à saúde pública, 
como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou 
agravo de causa desconhecida, alteração no padrão 
clínico epidemiológico das doenças conhecidas, 
considerando o potencial de disseminação, a 
magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência 
e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos 
decorrentes de desastres ou acidentes.
4 -Um vazamento de cloro das 
tubulações da empresa Braskem, no 
Bairro Pontal da Barra, em Maceió, 
provocou a intoxicação de pelo menos 30 
pessoas que moram nas proximidades, 
na tarde deste sábado (21). Segundo o 
Corpo de Bombeiros, a nuvem do 
produto químico passou por cima da 
favela "Sururu de Capote", o que deixou 
algumas pessoas com olhos e gargantas 
irritados.
Vigilância em saúde do trabalhador: 
Vigilância em saúde do trabalhador:
visa a promoção da saúde e redução da 
morbi-mortalidade da população 
trabalhadora, por meio da integração de 
ações que intervenham nos agravos e 
seus determinantes decorrentes dos 
modelos de desenvolvimento e processos 
produtivos; 
Vigilância em saúde do trabalhador
Saúde do trabalhador:
�Área da Saúde Pública que tem como objeto de 
estudo e intervenção nas relações entre o trabalho 
e a saúde. 
�Tem como objetivos a promoção e a proteção da 
saúde do trabalhador, por meio do 
desenvolvimento de ações de vigilância dos riscos 
presentes nos ambientes e condições de trabalho, 
dos agravos à saúde do trabalhador e a 
organização e prestação da assistência aos 
trabalhadores, compreendendo procedimentos de 
diagnóstico, tratamento e reabilitação de forma 
integrada, no SUS (MS 1998).
Vigilância em saúde do trabalhador
�A Vigilância em Saúde do Trabalhador deve 
estar estruturada de forma a permitir a 
integração das áreas de Informação e 
Intervenção, através de ações programadas, na 
perspectiva da proteção e promoção da saúde 
dos Trabalhadores. 
�A partir das notificações de acidentes e doenças 
do trabalho inseridas no SINAN (Sistema de 
Notificação dos Agravos de Notificação de 
Acidentes de Trabalho), devem ser realizadas 
inspeções aos ambientes de trabalho para 
avaliação das condições e a organização do 
trabalho.
9
Vigilância em saúde do trabalhador
Principais doenças relacionadas ao trabalho:
�Asma Ocupacional
�Dermatoses Ocupacionais 
�LER (Lesões por Esforços Repetitivos)/DORT 
(Distúrbio Osteomuscular Relacionadas com o 
Trabalho)
�PAIR - Perda Auditiva Induzida pelo Ruído
�Pneumoconioses: Silicose e Abestose
�Saúde Mental
Vigilância em saúde do trabalhador
Acidentes graves: 
Os acidentes de trabalho que resultem em 
morte, politraumatismos, amputações, 
esmagamentos, traumatismos crânio-
encefálico, fratura de coluna, lesão de medula 
espinhal, trauma com lesões viscerais, 
eletrocução, asfixia, queimaduras que resultem 
na internação do trabalhador, e, todo tipo de 
acidente que tenha acontecido com 
trabalhadores menores de dezoito anos. 
5 - Faz três meses que uma trabalhadora do 
comércio de colchões está com depressão. Ela 
tem alguns problemas em casa, mas são 
corriqueiros e procura não dar importância a 
eles, porém, no trabalho há uma disputa 
acirrada por clientes, pois ganham por 
comissão das vendas. Ao entregar ao seu 
chefe um atestado de licença médica pela 
depressão, ouviu deste: “Isto é problema de 
mulher! Você está com a vida atrapalhada e 
quer dizer que a culpa é do trabalho! Isto é
preguiça! Falta do que fazer!”
Vigilância Sanitária
Vigilância sanitária:
Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou 
prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas 
sanitários decorrentes da produção e circulação de 
bens e da prestação de serviços de interesses da 
saúde. Estão incluídos nestas ações o controle de 
bens de consumo, direta ou indiretamente 
relacionados com a saúde - bem como todas as 
etapas e processos, que vão da produção ao 
consumo - e o controle da prestação de serviços 
que se relacionam direta ou indiretamente com a 
saúde. 
Vigilância Sanitária
O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária –
SNVS (Lei Federal 9782/99) é executado por 
instituições públicas da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, que exerçam 
atividades de regulação, normatização, controle e 
fiscalização na área de vigilância sanitária.
No âmbito da União, a Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária - ANVISA coordena o SNVS,
fomenta a realização de estudos e pesquisas no 
âmbito de suas atribuições e elabora resoluções de 
proteção à saúde com validade para todo o 
território nacional.
Vigilância Sanitária
No âmbito estadual, o Centro de Vigilância 
Sanitária de São Paulo - CVS-SP/SES regula e 
executa as ações conforme as necessidades e 
realidade do Estado de São Paulo.
No âmbito municipal, caso o município possua um 
órgão de vigilância sanitária, este regula e executa 
as ações de acordo com as peculiaridades do 
referido município.
10
Vigilância Sanitária
LEGISLAÇÃO ESTADUAL
Lei Estadual n° 10.083, de 23 de setembro de 1998
Dispõe sobre o Código Sanitário do Estado
� Os municípios podem criar seus próprios 
códigos sanitários. Quando não o possuem 
devem criar instrumentos legais para utilizar o 
Código Sanitário Estadual.
Vigilância Sanitária
Áreas de Abrangência da Vigilância 
Sanitária:
� Alimentos
� Medicamentos, drogas, insumos 
farmacêuticos e correlatos 
� Produtos para saúde
� Serviços de saúde
Vigilância Sanitária - Alimentos
A cadeia de alimentos envolve uma série de 
etapas: produção, beneficiamento, 
armazenamento, transporte, 
industrialização, embalagem, 
fracionamento, reembalagem, rotulagem, 
distribuição, comercialização e consumo. 
Em alguns casos, há ainda a etapa de 
registro. (CONASS, 2011)
Vigilância Sanitária - Alimentos
� Importante: 
Para os serviços de alimentação, o Regulamento 
Técnico sobre Boas Práticas para Serviços de 
Alimentação (Resolução RDC/Anvisa n. 216, de 
15 de setembro de 2004) impõe exigências 
rígidas, visando garantir as boas práticas de 
manipulação e prevenir a ocorrência de surtos 
(CONASS, 2011).
Vigilância Sanitária - Alimentos�Obs: 
A sanidade dos produtos de origem animal 
(carne,leite, mel, ovo etc.) é da égide da 
Secretaria de Agricultura. 
Visando produzir resultados eficientes para a 
proteção da saúde da população, deve haver um 
trabalho integrado com a Vigilância Sanitária.
Vigilância Sanitária- Medicamentos 
Medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos 
e correlatos 
� Este conjunto abrange um grande número de 
produtos; sua composição é extremamente 
diversificada em termos de materiais, 
substâncias ativas, processos e tecnologias. 
� Estão submetidos à vigilância sanitária: 
medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos, 
soros, vacinas, sangue e hemoderivados e 
correlatos. Equipamentos e artigos médico-
odontológicos e hospitalares destinados à
atenção à saúde. 
11
Vigilância Sanitária- Medicamentos
Medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos 
e correlatos 
� Também fazem parte desse universo os 
cosméticos, os produtos de higiene e perfumes e os 
saneantes domissanitários, as embalagens e a 
rotulagem. 
� Todos os estabelecimentos produtores e de 
comercialização e armazenamento, os meios de 
transporte e a propaganda estão sujeitos à
vigilância sanitária. 
� Enfim, todo o ciclo de vida desses produtos, 
desde antes da sua produção até o seu consumo e 
efeitos, é objeto da atuação da vigilância sanitária 
(CONASS, 2011).
Vigilância Sanitária- Medicamentos
Medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos 
e correlatos 
CORRELATOS: 
De acordo com a Lei n. 5.991/73, são 
equipamentos e materiais de saúde os 
aparelhos, materiais ou acessórios cujo uso ou 
aplicação estejam ligados à defesa e à proteção 
da saúde individual ou coletiva, a fins 
diagnósticos e analíticos, os cosméticos e 
perfumes e, ainda, os produtos dietéticos, 
ópticos, de acústica médica, odontológicos e 
veterinários (CONASS, 2011).
Vigilância Sanitária- Farmacovigilância
Cabe à farmacovigilância identificar, avaliar e monitorar a 
ocorrência dos eventos adversos relacionados ao uso dos 
medicamentos comercializados no mercado brasileiro, com o 
objetivo de garantir que os benefícios relacionados ao uso 
desses produtos sejam maiores que os riscos por eles 
causados.
Além das reações adversas a medicamentos, são questões 
relevantes para a farmacovigilância: eventos adversos 
causados por desvios da qualidade de medicamentos, 
inefetividade terapêutica, erros de medicação, uso de 
medicamentos para indicações não aprovadas no registro, uso 
abusivo, intoxicações e interações medicamentosas. 
(ANVISA, 2017)
Os serviços usuários alimentam o sistema da 
Farmacovigilância. Os dados alimentados no sistema irão 
gerar informações para intervenção no problema.
Vigilância Sanitária – Serviços de Saúde
Serviços de saúde e serviços de interesse da 
saúde
A vigilância sanitária de serviços de saúde e de 
interesse da saúde tem como objetivos verificar e 
promover a adesão às normas e aos regulamentos 
técnicos vigentes, avaliar as condições de 
funcionamento e identificar os riscos e os danos à
saúde dos pacientes, dos trabalhadores e ao meio 
ambiente.
Sua ação deve ser capaz de impedir a transmissão 
de doenças, reduzir a ocorrência de danos e a 
morbimortalidade institucional (CONASS, 2011).
Vigilância Sanitária – Serviços de Saúde
Serviços de saúde e serviços de interesse da 
saúde
� São serviços de saúde desde hospitais até clínicas 
de tratamento estético com presença de médico.
�Já os serviços de interesse da saúde são: creches, 
funerárias, salões de beleza, hotéis/motéis, saunas 
etc.. 
6 - Foi identificado que determinado 
anticoncepcional não foi eficaz e 9 
mulheres que faziam uso do mesmo 
engravidaram.
12
Programação de Vigilância em Saúde – PAVS
A Programação de Vigilância em Saúde (PAVS) 
é um conjunto de ações que devem subsidiar a 
programação das SES e SMS para o alcance de 
metas do Pacto e demais prioridades para o 
SNVS. Acordadas entre as esferas federal, 
estadual e municipal, estas ações respeitam a 
premissa do planejamento ascendente e permitem 
flexibilidade na definição de parâmetros e metas 
nos espaços loco-regionais. A SVS realiza o 
monitoramento das ações da PAVS junto às SES, 
que monitoram suas respectivas SMS. Os gestores 
federal, estadual e municipal devem realizar 
avaliações anuais da execução da PAVS, incluindo-
as em seu relatório de gestão. 
Financiamento da Vigilância em Saúde
Os recursos federais, transferidos regular 
e automaticamente do Fundo Nacional de 
Saúde para os fundos estaduais e 
municipais para financiamento da Vigilância 
em Saúde, estão organizados no Bloco 
Financeiro de Vigilância em Saúde e são 
constituídos por dois componentes: 
(1) componente de vigilância e promoção da 
saúde e 
(2) componente da vigilância sanitária. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Disponível 
em: http://portal.anvisa.gov.br/farmacovigilancia. Acesso em 09 Set. 2017
_____. PORTARIA No- 204, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2016. Disponível 
em: http://www.brasilsus.com.br/index.php/legislacoes/gabinete-do-
ministro/6448-204. Acesso em 09 Set. 2017
_____. DATASUS. SI PNI. Disponível em: http://pni.datasus.gov.br/. 
Acesso em 09 Set. 2017
______. Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan. 
Disponível em: http://portalsinan.saude.gov.br/o-sinan. Acesso em 09 Set. 
2017
CONASS: Vigilância em Saúde. Parte 2. Livro 5. Coleção para entender a 
gestão do SUS. 2011. Disponível em: 
http://www.conass.org.br/bibliotecav3/pdfs/colecao2011/livro_5.pdf. Acesso 
em 02 Ago. 2017
______. Vigilância em Saúde. Parte 2. Livro 6. Coleção para entender a 
gestão do SUS. 2011. Disponível em: 
http://www.conass.org.br/bibliotecav3/pdfs/colecao2011/livro_6.pdf. Acesso 
em 02 Ago. 2017
REFERÊNCIAS
FIGUEIREDO, Ana. Caminhos da vigilância sanitária brasileira: proteger, 
vigiar, regular. São Paulo: Hucitec, 2016.
GOVERNO DA PREFEITURA DE SÃO PAULO. Coordenadoria de 
Vigilância à Saúde de São Paulo – COVISA. Disponível em: 
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_s
aude/. Acesso em 02 Ago. 2017
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Coordenadoria de Controle 
de Doenças do Estado de São Paulo. Disponível em: 
http://www.saude.sp.gov.br/coordenadoria-de-controle-de-doencas/. 
Acesso em 09 Set. 2017
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ. Laboratório Central de Saúde 
Pública. LACEN. Disponível em: 
http://www.lacen.pi.gov.br/site/index.php?option=com_docman&task=cat_
view&gid=47&limit=5&limitstart=5&order=name&dir=ASC&Itemid=74. 
Acesso em 09 Set. 2017
OLIVEIRA, Cátia Martins; CASANOVA, Ângela Oliveira. Vigilância da 
saúde no espaço de práticas da atenção básica. Ciênc. saúde 
coletiva vol.14 no.3 Rio de Janeiro May/June 2009. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232009000300029. Acesso 7 set. 2017.
TRABALHO MENSAL
�Utilizar ABNT na formulação do trabalho;
�Ter 05 (cinco) laudas, mais capa, folha de rosto e 
sumário;
�Apresentar a seguinte estrutura: Capa; Folha de 
Rosto; Sumário, Introdução; Desenvolvimento do 
Texto; Conclusão e Referências Bibliográficas.
�O trabalho mensal é produzido em casa pelo 
aluno (individualmente) e o mesmo terá até o dia 30 
do mês seguinte (23/10/2017) para encaminhar o 
trabalho mensal no e-mail coordenacao@fapss.org.
Obs. O artigo “Vigilância da saúde no espaço de práticas da 
atenção básica” de Cátia Martins Oliveira e Ângela Oliveira 
Casanova, publicado na revista Ciênc. Saúde 
coletiva vol.14 nº.3 Rio de Janeiro May/June 2009, está disponível 
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232009000300029

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