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Fundamentos do processo da cicatrização - Fases da cicatrização

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Pele 
 
A pele é o maior órgão do nosso corpo, 
compõe cerca de 15 % do seu peso. 
Composta por três camadas principais: 
epiderme, derme e hipoderme. 
Epiderme é composta por: camada 
germinativa/basal, camada 
granulosa e camada córnea. 
A camada germinativa possui atividade 
mitótica, recobre os anexos da derme. 
A epiderme faz uma barreira para germes 
patogênicos, por exemplo por meio do seu 
pH levemente ácido, também tem função 
de proteção para raios ultravioleta, faz 
captura dos antígenos exógenos através 
das células de Langerhans e percepção da 
sensibilidade tátil. 
A derme ou cório é uma camada mais 
profunda e espessa, formada por tecido 
conjuntivo possui vascularização 
sanguínea e linfática, com terminações 
nervosas, folículo piloso, músculos 
eretores dos pelos e glândulas sebáceas. 
 
Hipoderme ou tecido subcutâneo é uma 
profunda camada de tegumento, é 
responsável pela maleabilidade e 
elasticidade. Representa entre 15% a 
30% do peso corporal. 
 
 
 
Principais funções da 
pele: 
 
 Proteção mecânica, humoral e 
imunológica, 
 Termorregulação (sudorese, 
constrição e dilatação vascular), 
 Percepção (captação de estímulos 
dolorosos, táteis e térmicos), 
 Secreção (glândulas sebáceas > 
secreção antibacteriana e 
antifúngica, substâncias 
precursoras de vitamina D). 
 
Ferida 
 
Ferida é qualquer lesão que leve à 
solução de continuidade (células são 
organizadas, a partir de uma ruptura 
temos uma lesão) da pele é 
considerada ferida. (DEALEY,2008) 
Todas as formas de lesões tissulares 
que se iniciam com alterações 
moleculares. 
 
 
Reparação Tecidual 
 
Regeneração: neoformação de 
células semelhantes ás do tecido, 
lesão não atinge todas as camadas 
da derme, lesão superficial. 
Cicatrização: lesão atinge todas as 
camadas da derme, fechamento se 
dará por depósito de tecido fibroso= 
cicatriz, da lesão até a cicatrização 
completa = eventos (3 fases). Lesão 
de epiderme+derme 
 
Processo de 
cicatrização 
 
1. Fase Inflamatória 
2. Fase Proliferativa/ fibroblástica 
3. Fase de Maturação/ remodelamento 
 
 
1. Inflamatória: 
 
Sangramento as plaquetas, hemácias, 
fibrinas que forma o exsudato (líquidos 
de processos celulares), uma vez 
coagulado, forma uma barreira de 
impermeabilidade. 
Tecido lesado (histamina, serotonina, 
bradicinina= vasodilatação/ aumento do 
fluxo sanguíneo = calor e rubor. 
Vasodilatação (aumento da 
permeabilidade capilar > edema), 
neutrófilo e monócitos são ativados e 
transformados em macrófagos para 
fagocitar bactérias da lesão. Quimiotaxia. 
Primeiras 24 horas. 
 
O Desbridamento ou Debridamento, 
em Medicina, é a remoção de tecidos 
desvitalizados para preparar o leito da 
ferida para a cobertura definitiva. 
Escaras também conhecidas como 
lesões por pressão ou úlceras de 
pressão são feridas que aparecem na 
pele de pessoas que permanecem 
muito tempo na mesma posição, 
geralmente acamadas ou com 
mobilidade reduzida. 
Esfacelo é um tecido que 
apresenta cor esverdeada, que 
associa necrose e processo 
infeccioso do leito da ferida. 
 
2. Proliferativa: Angiogênese 
 
As células endoteliais formam novos vasos. 
Tecido de Granulação (fluxo contínuo de 
nutrientes). 
 Resistência e Suporte (ativação de 
macrófago e mastócito, multiplicação dos 
fibroblastos). 
Granulação é o suporte para o tecido novo, o 
tecido de granulação é da cor vermelha, bem 
vivo, é “brilhante” (luz), sem gotas de sangue, 
não sangra facilmente. 
 
3. Maturação: 
 
Final do processo de cicatrização, a ferida 
é fechada pelo tecido conjuntivo, pode 
ocorrer em cerca de 1 ano, porém varia. 
 
 
 
 
QUAL FASE? QUAL TIPO DE TECIDO? 
COMO PROCEDER? 
 Olhar atentamente, o leite e as bordas, são 
características fundamentais. 
 
 
 
 
Fatores que 
interferem na 
fisiologia da 
cicatrização 
 
- Uso de anti-inflamatórios; corticoides; 
(quantidade de macrófagos são 
reduzidas), 
- Fatores sistêmicos: anemia, 
desnutrição, doenças degenerativas; 
 - Deficiência de vitaminas e zinco. 
 
Pacientes diabéticos: pessoas com 
diabetes também podem desenvolver 
doença arterial periférica, que provoca 
diminuição do fluxo sanguíneo 
principalmente para extremidades e 
membros inferiores. É essencial manter 
os índices de glicemia dentro da 
normalidade para evitar que tais 
dificuldades possam interferir na 
cicatrização. 
 
Macro angiopatia: obstrução parcial ou 
total de vasos maiores. 
Micro angiopatia é a lesão de pequenos 
vasos. 
 
Fatores locais que 
influenciam na 
cicatrização: 
 
- Vascularização das bordas da ferida; 
- Grau de contaminação da ferida; 
- Aspectos técnicos; 
- Condições prévias da pessoa. 
 
Tipos de cicatrização 
 
 Tipo de lesão depende da extensão da 
lesão e da perda de tecido 
 Cicatrização por primeira 
intenção > Feridas cirúrgicas, 
preservação do tecido / das 
margens, perda mínima de tecido 
com possibilidade de aproximação 
das bordas/margens, segue as 
fases da cicatrização de forma 
rápida. Ocorre, geralmente, em 
lesões causadas por objetos 
cortantes. A lesão fecha entre 4 e 
10 dias e a cicatriz é linear. 
 
 Cicatrização por segunda 
intenção > não existe a 
possibilidade de reaproximação 
das bordas, demora mais para 
cicatrizar, não se tem tecido 
viável, pode ter presença de 
tecido necrosado. 
Feridas crônicas> se tem um 
período maior para cicatrizar. 
Quando há perda acentuada de 
tecido. As bordas da ferida não 
se unem e, portanto, esse 
espaço precisa ser preenchido 
por tecido de granulação que, 
na sequência, irá reepitalizar. 
O processo todo pode durar 
meses. Na ferida crônica é 
necessário criar um ambiente: 
lavar com soro, manutenção do 
leito da lesão, limpeza, curativos, 
manter temperatura adequada, 
manter o meio úmido. 
 
 
 Cicatrização por terceira 
intenção ou mista > era para ser 
por primeira intenção, mas devido 
a condições, como por exemplo 
infecção, para garantir um meio 
favorável a não proliferação do 
microrganismo não se faz a sutura 
e ela é tratada aberta. O processo 
envolve limpeza, desbridamento 
(retirada dos tecidos mortos) e, 
posteriormente, fechamento da 
lesão por meio de suturas, 
enxertos ou retalhos. O resultado 
estético é intermediário. 
 
 
 
 
Observação: Não se manipula feridas 
cirúrgicas nos primeiros dois dias. 
Apenas em extrema necessidade, e de 
forma asséptica.

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