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Laura Vieira Gomes de Oliveira - Medicina UNIFG Doenças febris agudas Fármacos destinados ao combate da febre = paracetamol e dipirona. Contudo, a dipirona é um medicamento relacionado a granulocitose em pacientes pediátrico; somado a isso, na nossa região, temos muitas febres decorrentes de infecções virais como dengue e Chikugunya - infecções que provocam um aumento da agregação plaquetária, dessa forma, a prescrição de um fármaco que pode induzir a agregação plaquetária pode vir a piorar a situação. Dessa forma, tem-se o pensamento que, ao prescrever um remédio para febre, deve-se levar em conta medicamentos que não induzam a agregação plaquetária - paracetamol (principalmente para crianças) e dipirona Entre os AINES, os mais indicados são aquele seletivos para a COX-2 (os coxibes) e que não induza agregação plaquetária Ela pode ser encontrada com diversos nomes, como febre aguda indiferenciada, febre aguda ou doença febril curta (pois essa febre cede por si mesma em 2 ou 3 semanas). Não existe um consenso mundial sobre os efeitos adversos dos medicamentos recomendados para a terapêutica, até mesmo por questões de falta de conhecimento completo sobre a causa da febre Obs. Existem protocolos que recomendam o uso de antibióticos para a febre Categorizada em três subtipos: Doença febril aguda diagnosticada (maioria das vezes, virose) Doença febril aguda não malarial Doença febril aguda não diagnosticada (causada, muitas vezes, pela automedicação) Sintomas de doença febril aguda 1. Febre alta que dura mais que 4 dias, com no máximo 3 semanas 2. Não cede com dose usual de antibióticos ou antivirais - com a temperatura corporal constantemente acima do normal 3. Erupções na pele 4. Hemorragias 5. Icterícia 6. Mialgia 7. Artralgia Importância da febre Obs. Alta liberação de interferons Beta Obs. A febre ajuda a impedir a proliferação bacteriana através da diminuição da disponibilidade de ferro - substrato importante para ela Melhores medicamentos para tratar a febre A grande questão dos medicamentos coxibes é que eles podem levar a elevação da pressão arterial pela não expressão de fatores vasodilatadores (que são advindos desse processo da cox 2) e pode ter o aumento da resistência vascular periférica, levando ao aumento da pressão arteria. Dessa forma, deve ser checado se o paciente não possui algum problema de hipertensão Cox 2 e a resposta febril Acredita-se que a cox 2 é responsável por transformar o ácido acetilsalicilico em PGE2, que, por sua vez, causa o aumento da temperatura corporal Essa cox-2, via de mediação através da PGE2, ela induzia determinados tipos específicos de células cerebrais, principalmente células endoteliais de veias e vênulas (células endoteliais liberando a prostaglandila) Outra teoria: macrófagos, ao entrarem em contato com o receptor TLR3, detectaria o vírus e estimularia as células da microglia - no cérebro - e essa ativação iniciaria a produção de IL-1Beta e IFN-alfa. Essa inflamação induziria a resposta da Cox 2, que aumentaria a produção de prostaglandina no cérebro e causaria febre. Contudo, independente de qual teoria seja a verdadeira, ambos os mecanismos incluem a COX2 como produtora de PGE2 e causadora, indireta, da febre Efeitos do inibidores seletivos de COX 2 na febre Vitória e tragédia Laura Vieira Gomes de Oliveira - Medicina UNIFG Obs. O rofecoxibe possui uma indução maior do aumento da resistência vascular periférica e, dessa forma, pacientes com comprometimento cardiovascular tem chances maiores de ter infarto ou derrames. Ele foi, inclusive, retirado do mercado por conta disso. Obs. Ibuprofeno, em curto período, é recomendado mas nem tanto Cox 2 e paracetamol Ainda não se sabe onde, no corpo, o paracetamol inibe a cox 2 uma vez que, por conta de sua característica bipolar, ele fica impedido de entrar na barreira hematocefálica p/ impedir a cox pontual da febre.
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