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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ - DIREITO Rithelle Tamires Bitencourt Rodrigues FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS Estudo social sobre diferença salarial entre homens e mulheres no Brasil Belo Horizonte - MG 2021 ESTUDO SOCIAL COM BASE NA REPORTAGEM: Desigualdade salarial, explicada pelo futebol feminino dos EUA. Na reportagem estudada é notável que o problema de desigualdade de gênero abrange de forma mundial, até mesmo um país desenvolvido como o Estados Unidos. A constante luta feminina no espaço social vem desde antigamente, as mulheres iniciaram diversas lutas e manifestações por melhores condições de trabalho e por direito sociais e políticos. Nos tempos atuais, as mulheres no Brasil conquistam seu lugar no mercado de trabalho, mas ainda sofre discriminações relacionadas ao gênero. Um exemplo que aconteceu há pouco tempo, foi o presidente Jair Bolsonaro indagou um jornalista do sexo masculino, perguntando o porque defendia tanto a igualdade salarial entre homens e mulheres, sendo que o salário do mesmo seria o dobro que de uma colega de trabalho. Em um país que até mesmo nosso presidente, em rede nacional reconhece que existe desigualdade salarial, como devemos proceder com esse descaso social? Antigamente a mulher era educada somente para exercer o papel de dona de casa, esposa e mãe, desta forma ela vivia em função do homem, com isso era pouco valorizada na sociedade por depender de outro gênero. O tempo foi passando e a mulher sentiu necessidade de enfrentar desafios no mercado de trabalho e ampliar conhecimentos. Nos tempos atuais, a mulher conquistou seu lugar e passou a exercer além de funções primárias, exercer funções que são executadas pelo homem, conquistando assim seu espaço. Recentemente foi aprovado no senado, um projeto que pune com multas as empresas que remuneram mulheres com um salário inferior a homens que exerçam a mesma função. A multa aprovada, é referente a cinco vezes a diferença salarial constatada. O projeto segue a sanção presidencial, caso seja sancionado, o mesmo altera a consolidação das leis trabalhista (CLT). O projeto estava no congresso há dez anos e chegou a ser arquivado pelo Senado. “Temos consciência de que a discrepância salarial de gênero tem profundas raízes sociais e culturais e que a mudança legislativa é incapaz, individualmente considerada, de eliminá-la. No entanto, nessa luta da mais elevada justiça, qualquer contribuição positiva é válida” disse o relator do projeto, Paulo Paim (PT-RS). Em seu relatório, Paim afirma, com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que, na média, as mulheres receberam 77,7% da remuneração dos homens. É notável que hoje, a população brasileira tem acordado e visualizado que existe sim a discriminação salarial entre gêneros. Esse projeto em andamento, nada mais é uma prova que os brasileiros querem mudar esse cenário. Com a aprovação do mesmo, os empregadores no momento da contratação de novos funcionários, se atentarão a equiparação salarial entre os gêneros. Que seja um começo de uma nova era, que outros países desenvolvidos (como os Estados Unidos) adotem essas novas medidas, pois será um passo na constante luta feminina em seu espaço social.
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