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Aula 5 - CAVIDADE ORAL E ESÔFAGO

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CAVIDADE ORAL E ESÔFAGO 
 
INTRODUÇÃO – DENTES 
 3 incisivos 
 1 canino (presente apenas nos machos) 
 4 pré-molares 
 3 molares 
 Dente de lobo → 1° pré-molar 
 40% a 80% dos cavalos apresentam dente de lobo 
 Irrompem dos 6 a 18 meses 
 Diferentes tamanhos e formas 
 Número e posição variável 
 Apesar de nem sempre estar presente, ele sempre vai ser chamado de 1° pré-molar 
 Devem ser extraídos pois interferem na embocadura 
 
INFECÇÕES DENTÁRIAS 
 
ETIOLOGIA 
 Infecções penetrantes em estruturas do dente 
 Má oclusão → micro lesões durante mastigação 
 Deficiência de imunidade 
 Fraturas dentárias 
 Má oclusão → mastigação inadequada → fratura 
 Porta de entrada → infecções apicais e doença periodontal 
 
SINAIS CLÍNICOS 
 Dor 
 Mastigação irregular → hiporexia → emagrecimento 
 Resistência à embocadura 
 Surgimento de fístulas a partir do foco infeccioso 
 Sinusite → dentes maxilares 
 Acúmulo de alimento sobre dente acometido 
 Mau hálito 
 
DIAGNÓSTICO 
 Exame físico geral e intra-oral; exame radiográfico 
 
TRATAMENTO – EXTRAÇÃO INTRA-ORAL 
 
 
 
 
 
 
X4 = 44 dentes decíduos 
Troca até 4 anos 
CISTO DENTÍGERO DO TEMPORAL 
 
ETIOLOGIA 
 Congênita → formação do alvéolo dentário no osso temporal (dente ectópico) 
 
SINAIS CLÍNICOS 
 Observação de sinus (secreção de saliva) na base da orelha 
 
DIAGNÓSTICO 
 Exame físico 
 Exame radiográfico 
 
TRATAMENTO 
 Excisão do trajeto e cisto 
 Introduzida uma cânula dentária no interior do sinus para guiar pelo trajeto 
 Divulsiona-se o trajeto e remove-se o dente e o cisto 
 
 
LACERAÇÃO DE LÍNGUA 
 
 Etiologia traumática → embocaduras, arames 
 Transversais mais comuns que longitudinais 
 Incapacidade de preensão do alimento e ingestão de água 
 Desidratação e anorexia 
 Alta capacidade de reparação tecidual → cicatrização por segunda intenção 
 Glossectomia parcial → reservada para os casos em que o tecido distal da língua encontra-se desvitalizado e há 
um ponto estreito de fixação mínima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSTRUÇÃO ESOFÁGICA 
 
ETIOLOGIA 
 Ingestão rápida e/ou mastigação incompleta de grandes massas alimentares (afecções dentárias) 
 Ingestão de frutas inteiras (manga, laranja, goiaba) 
 
PATOGENIA 
 Acúmulo de alimento fibroso (mais comum) ou ração 
 Espasmo na musculatura lisa → não permite progressão do alimento → ressecamento e compactação 
 
SINAIS CLÍNICOS 
 Ansiedade, sialorreia, disfagia, regurgitação de alimento pela boca e narinas, tosse, dispneia, pneumonia aspirativa 
 Posição estendida de cabeça e pescoço, aumento de volume na região cervical do lado esquerdo 
TRATAMENTO MÉDICO 
 Retirar corpo estranho pela cavidade oral (corpos estranhos de superfície lisa → frutas) 
 Sedação + deslizar o corpo estranho comprimindo a região do sulco jugular imediatamente distal à obstrução 
 Não realizar manobra de propulsão em sentido ao estômago → estreitamento anatômico do esôfago na entrada 
do tórax 
 
 Compactação → irrigar massa com água morna via sonda e massageá-la 
 Sedação com alfa 2 – agonista 
 Relaxamento muscular + cabeça baixa para evitar pneumonia por aspiração 
 Ocitocina → modulador neuromuscular de ação central → relaxamento do segmento proximal do esôfago que, 
somado aos movimentos peristálticos, pode promover desobstrução 
 Dose recomendada → 0,11 a 0,22 UI/kg 
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
 Esofagotomia cervical 
 Difícil cicatrização devido a aspectos anatômicos e fisiológicos do esôfago 
 Ausência de serosa (camada mais externa) → dificulta que o selo de fibrina se forme adequadamente sobre a 
incisão (padrão de sutura específico → swift) 
 Lúmen contaminado (facilita a dificuldade do processo de cicatrização) 
 Movimentos peristálticos constantes 
 Tensão na linha de sutura (possui uma musculatura muito forte) 
 Complicações: estenose (retração e acúmulo de tecido fibroso), distensão (flacidez e abertura favorecendo o 
acúmulo de alimento - peristaltismo torna-se ineficaz), fístula, necrose e ruptura 
 Animal sondado por 36h a 72h após o procedimento cirúrgico

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