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Profa. Dra . Maria Aparecida Lopes da Costa ➢Abastecimento de água Importância Sanitária Econômica ➢ Manancial Fonte de abastecimento de água Rio, lago, nascente ou poço, lençol freático ou artesiano ➢ Fontes 1ária e 2ária FONTES SECUNDÁRIAS DE ÁGUA ÁGUAS DE FONTES PRIMÁRIAS ARMAZENADAS EM RESERVATÓRIOS (REPRESAS) PARA O ABASTECIMENTO PÚBLICO OU PARA TRATAMENTO. CARACTERÍSTICAS DA ÁGUA IMPUREZAS Físicas Cor Turbidez Mat. orgânica Biológicas ✓ Químicas ou CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DA ÁGUA ✓ Substâncias dissolvidas ✓ Importância sanitária e econômica ✓ Indicação de Poluição ASPECTOS A SEREM AVALIADOS: ✓Salinidade sabor desagradável ✓ Dureza total = temperária + permanente ✓ Alcalinidade caústica, HCO3 - e CO3 2- ✓Corrosividade ou agressividade ✓Ferro e Manganês cor e sabor ✓Impurezas Orgânicas e Nitratos cianose CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DA ÁGUA ALCALINIDADE Dependendo do pH, pode-se encontrar: ✓pH > 9,4 ➔ Alcalinidade cáustica (OH- e HCO3-) ✓ 8,3 < pH < 9,4➔ Carbonatos e Bicarbonatos ✓ 4,4 < pH < 8,3 ➔ Bicarbonatos Importância ➔ Escolha do Tratamento CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DA ÁGUA ➢ IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NOS ALIMENTOS Água dos alimentos influencia: - Características Organolépticas - Perecibilidade Estudo da atividade de água surgiu da verificação de que alimentos com o mesmo teor de água possuíam prazos de validade diferentes. http://www.dgpc.min-agricultura.pt/images/alface.jpg http://www.th.physik.uni-frankfurt.de/~stein/tomate.gif http://images.google.com.br/imgres?imgurl=n.ethz.ch/student/jenzere/images/fruitx/melancia.jpg&imgrefurl=http://n.ethz.ch/student/jenzere/fruitx.htm&h=336&w=300&prev=/images%3Fq%3Dmelancia%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26ie%3DUTF-8%26sa%3DG ➢ INTERAÇÃO ÁGUA-NUTRIENTE Água “Livre” Água parcialmente ligada Água ligada ÁGUA LIGADA OU DA MONOCAMADA ÁGUA PARCIALMENTE LIGADA OU DA CAMADA INTERMEDIÁRIA ÁGUA LIVRE ➢ Permite quantificar a intensidade de ligação entre a H2O e os Nutrientes. ➢ Reflete a quantidade de H2O disponível para as reações químicas, congelamento e MO. “ É uma medida da tendência de escape ou fugacidade da água de uma solução em relação à tendência de escape da água pura em T°C específica” Pressão parcial de vapor da H2O do alimento (equilíbrio) Pressão parcial de vapor da H2O pura Aa = Em determinada T°C (Lei de Raoult) Aa água pura = 1,0 Aa qualquer alimento < 1,0 Aa = umidade Relativa ambiente (em %) 100 Atividade de Água depende: ▪ Composição do alimento ▪ T°C (equilíbrio) ➢ Isotermas de Sorção Representação gráfica da quantidade de água retida (adsorção) ou perdida (dessorção) por um alimento em função da umidade relativa atmosférica que rodeia este alimento ou da Aa, no estado de equilíbrio. Adsorção – fixação de moléculas de uma substância na superfície de outra Dessorção – Saída de água de um alimento ➢ Isotermas de Sorção Através das isotermas pode-se determinar a Aa do alimento e também pode-se prever o comportamento do mesmo em determinado Ambiente. ➢ Isotermas de Adsorção Alimento seco em vários ambientes com UR crescente, mede-se de peso devido ao ganho de água. ➢ Isotermas de Dessorção Alimento úmido em vários ambientes com UR decrescente, mede-se de peso devido à perda de água. A B C 0,3 0,7 1,0 Aa Teor de água (g/100g de matéria seca) Figura 1 – Isoterma de Adsorção A = Região da monocamada B = Região da camada intermediária C = Região da água “livre” ➢ HISTERESE É a diferença entre as curvas de adsorção e de dessorção Para um mesmo teor de água: Aa é > na adsorção que na dessorção. Adsorção Teor de água (g/100g de matéria seca) ➢HISTERESE Dessorção X Aa1 Aa2 Atividade de água ➢HISTERESE Este fenômeno deve-se, principalmente à porosidade dos tecidos vegetais e animais que constituem os alimentos. Adsorção Aglomeração de H2O na superfície do poro > Tendência à evaporação > Aa Dessorção Retenção de H2O no interior do poro < Tendência à evaporação < Aa ➢ IMPORTÂNCIA DAS ISOTERMAS Definição do prazo de validade - R Ganho ou perda de H2O - T°C T°C ➔ Aa - Embalagem Permeável ou não aos vapores de água ➢REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALAIS,C; LINDEN,G. Food Biochemistry. New York. Ellis Horwood. 1991. ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J. RAFF, M. ROBERTS, K. WATSON, J.D. Molecular biology of the cell. 3ed. New York, Library of Congress, 1994 BOBBIO, F.O.; BOBBIO, P. A. Introdução à química dos alimentos. São Paulo, Varela, 1995. BOBBIO, F.O.; BOBBIO, P. A. Química do processamento de alimentos. São Paulo, Varela, 1995. CHEFTEL, J.C.; CHEFTEL. Introducción a la bioquímica y tecnología de los alimentos. Zaragoza, Acribia, 2000. ➢ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FENNEMA, O. R. Química de los alimentos. Zaragoza, Acribia, 2000. BRIAN et al. (IAMFES). Guia de procedimentos para implantação do método de análise de perigos em pontos críticos de controle. São Paulo. Ponto Crítico. 1997. LODISH, H.; BALTIMORE, D. BERK, A. ZIPURKY, S.L.; MATSUDAIRA, P. DARNELL, J. . Molecular cell biology. 4ed. New York, Library of Congress, 1997. WONG, D.W.S. Química de los alimentos: mecanismos y teoria. Zaragoza, Acribia, 1995. www. Help-temperatura.com.br – acesso em 12/12/03
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