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Cytoisospora/Isospora e Isoporose Protozoário transmitido pela agua e pelo alimentos Taxonomia Filo: Apicomplexa Classe: Sporozoa Ordem: Eucoccidida Famila: Sarcocytidae Gêneros: Cystisopora, toxoplasmose, sarcocystis. Taxonomia Filo: Apicomplexa Classe: Sporozoa Subclasse: Coccidia Ordem: Eucoccidida Famila: Eimeriidae Gêneros: Eimeria, Isospora. Diferenciação morfológica: 1 oocisto contendo 2 esporocisto com e esporozoitos cada, importante para técnica de diferenciação. Ocorre cm fonte de infecção os hospedeiros paratênicos. Cystoisospora para mamíferos Isospora para aves Cystoisospora spp. Gênero Cystoisospora • Hospedeiros: Cães ( C. canis e C. Ohiensis) Gatos ( C. felis e C, rivolta) Suinos (C. suis) • Localização: células do epitélio do instestino delgado e grosso • Forma de Infecção: fecal-oral ou ingestão de Hospedeiro paratênicos. • Distribuição: Cosmopolitas – Ciclo evolutivo Ciclo evolutivo: difere do ciclo do gênero em média em 3 aspectos 1. O oocisto esporulado possui 2 esporocisto com 4 esporozoítos cada; 2. Nos suínos, estádios extra intestinais (no baço, fígado e linfonodos) pode reinvadir a mucosa intestinal e causar sinais clínicos; 3. Roedores podem ser reservatórios de estádios assexuados, após a ingestão de oocistos do cão e do gato ciclo (heteroxenico). Infecção por Cystoisospora spp-- epidemiologia • Condições inadequadas favorecem a persistência do oocisto no ambiente; • Superlotação aumenta as chances em decorrências de surtos; • Nos pastos, o tempo de esporulação e geralmente maior; • Os oocistos são altamente resistentes persistindo no ambiente por anos; • São altamente hospedeiros específicos e a imunidade é sempre específica Cystoisospora spp – Ciclo de vida Destruição das microvilosidades e dos enterócitos durante o ciclo. → Síndrome da má absorção (alimento passa direto sem ser absorvido, perda de água e eletrólitos) → Diarreia aquosa geralmente sem sangue. Quadro clínico é dose dependente • 5 x 10 oocistos – diarreia, sem mortes em animais jovens. • 7 x 10 a 3 X10 oocistos – baixa a moderada mortalidade • 4 x 10 oocistos -- alta mortalidade Cystoisospora spp – patogenia • Lesões na mucosa ocorrem antes da patência (oocisto nas fezes) • Baixa conversão alimentar • Diminuição de resistência orgânica • Redução do peristaltismo intestinal • Perda de peso • Hiperplasia das placas de peyer • Com infecção com bactérias ( Escherichia coli, salmonela spp.) e com Crystosporidium parvum. Cystoisospora spp – Sinais Clinicos • Maioria é assintomático • Desidratação • Emaciação • Diarreia dores abdominais • Óbito Cystoisospora felis – características do ciclo • Parasita o gato e demais felinos com menos de 1 mês de idade; • Distribuição cosmopolita. • Estádios de desenvolvimento ocorre no intestino delgado e, ou condicionalmente no intestino grosso. • Hospedeiros paratênicos os cistos ocorrem principalmente no linfonodo mesentérico e contém apenas um esporozoíto. • Nos felinos ocorrem três gerações de esquizontes e gamontes, mas formam nas formas escrita em sinais podem ocorrer Cystoisospora felis – patogenia • Parasito é geralmente benigno; • Infecções experimentais falharam em gera sinais clínicos. Cystoisospora felis—Morfologia dos oocistos Morfologia dos oocistos – Cystoisospora Cystoisospora suis • São mais frequentemente observados em leitões com 5 a 15 dias de idade. • Os sinais clínicos podem apresentar até 21 dias de idade. • Leitões que se infectam no primeiro dia de vida, apresentam sinais clínicos mais graves dos que os leitões infectados com a mesma quantidade de oocisto no 4º dia de vida. • É considerada a principal parasitose dos suínos jovens. • Em coinfecção podem apresentar diarreia sanguinolenta Cystoisospora suis—sinais clínicos • Acomete principalmente os animais jovens. • A diarreia fétida, amarela a acinzentada, cremosa a pastosa. • A diarreia persiste de 10 a 15 dias (não respondendo a antibioticoterapia). • As regiões do períneo ficam frequentemente impregnada de fezes, e o pelo arrepiado, e os leitões tornam-se menos ativos e deprimidos más continuam a se alimentar. • 3 a 4 semanas as diarreias cessa espontaneamente • Não há imunidade via de imunidade passiva do colostro • A presença de oocisto nas fezes indica que já se iniciou a destruição das vilosidade; • Leitões refugos; • Síndrome da má absorção. Cystoisospora suis – diagnostico • Método de sheather – Identificação de oocisto -- Flutuação com açúcar • Esporulação com dicromato de potássio a 2,5% Cystoisospora suis – controle e Profilaxia • Não existe vacina comercial disponível para a coccidiose suína, mesmo porque o emprego da mesma não traria vantagens, pois a doença ocorre precocemente de modo que a aplicação da vacina nos leitões só iria trazer proteção em um momento em que o leitão naturalmente já se tornaria resistente a essa enfermidade. • Da mesma forma, aplicação da vacina na porca não resultaria em proteções para o leitão • Sulfadiazina – 50mg/kg/VO no 1º dia de nascido, e 24 mg/kg a cada 24h/21 dias. • Troltrazuril ( Baycox 5% - Bayer). • Portanto, em rebanhos positivos para coccidiose, com ou sem sinais clínicos, recomenda-se fazer a aplicação preventiva de troltrazuril na dose de 20 mg/Kg/VO, entre 3º 4º dia de vida. • O tratamento curativo também pode ser empregado, no entanto, ele apenas acelera a cura, mas não evita prejuízos. Cystoisospora canis • Cão – apresenta diarreia aquosa com mucos, inapetência. • Desconforto abdominal. • Pode ser apresentado neurológica e respiratória ( se apresentar fase extraintestinal) • Tratamento: Trimetoprima + sulfonamida = 20 a 30 mg/kg/VO 24H/20 dias; • Amprólio ( solução 9,6%) – indicado para cães e suínos 3 mL de Amprólio para 3,8% de agua de beber por 21 dias.
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