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CASO CONCRETO- RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

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CASO PRÁTICO
Aristóteles Arruda, brasileiro, casado, vigilante, RG 1234, CPF 111.222.333-44, residente na Avenida JK nº 171, João Pessoa – PB, CEP: 44.432-99 foi admitido em 10 de fevereiro de 2017 como vigilante da casa de repouso Dorme e Não Acorda LTDA, fazendo a segurança interna e externa do abrigo, com jornada de trabalho de 7 horas corridas com intervalo de 1 hora diária, das 18 à 01h. No ato de sua contratação, entregou sua CTPS e todos os seus documentos pessoais para as devidas anotações. Teve seu contrato de trabalho rescindido no dia 10 de março de 2018. Seu último salário foi de R$ 1.000,00 por mês. Ao receber o termo de rescisão para assinatura, percebeu que sua CTPS, somente havia sido assinada em julho de 2017. Nunca recebeu nenhum tipo de adicional, no entanto, todas as outras verbas rescisórias oriundas do contrato foram pagas. Em face do relato hipotético acima, redija, na condição de advogado legalmente constituído de Aristóteles, a peça processual correspondente. 
Boa Sorte!!
EXCELENTISSÍMO SENHOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE JOÃO PESSOA – PB 
Aristóteles Arruda, brasileiro, casado, vigilante, portador do documento de identidade sob o nº 1234 e do documento CPF sob o nº 111.222.333-44, residente e domiciliado na Avenida JK nº 171, João Pessoa – PB, CEP: 44.432-99, vem através do seu advogado com procuração em anexo, com endereço completo onde recebe as notificações, à presença de Vossa Excelência, conforme o art. 840º da CLT, propor: 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
em face da casa de repouso Dorme e Não Acorda LTDA, com o CNPJ sob o nº XXX, endereço, nº XXX, bairro, CEP XXX, CIDADE/UF, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas que ao final será requerida: 
I- PRELIMINARMENTE 
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA –
Inicialmente se faz necessário enfatizar que o reclamante não possui condições financeiras para arcar com as custas processuais, bem como dos honorários advocatícios, sem que haja prejuízo do seu sustento e da sua família, por isso requer que seja concedida o benefício da gratuidade da justiça, em conformidade com o art. 790º, parágrafo 3º e 4º da CLT.
II- DO MÉRITO –
 1. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE- 
1.2 DOS FATOS – 
O reclamante trabalhava como vigilante na casa de repouso Dorme e não Acorda LTDA na área interna e externa, ou seja em um local sendo ele exposto ao perigo, onde o mesmo não recebeu nenhum adicional em seu contracheque sobre a situação acima. 
1.3 DOS FUNDAMENTOS – 
Com base no art. 193º, II da CLT, a empresa reclamada não cumpriu com o seu dever de realizar o pagamento pela exposição do empregado ao perigo, pois o mesmo tem o direito de ser recepcionado por esse artigo, como também está previsto na Portaria 1885 MTE, na qual assegura mais uma vez que o empregado, seja ele segurança, guarda, tem direito ao adicional de periculosidade. 
1.4 DOS PEDIDOS – 
Ante o exposto, requer que seja pago o adicional de periculosidade em 30% pela reclamada ao reclamante referente ao período de 5 meses, ou seja de Março a Julho que é o período que a sua carteira não estava devidamente ratificada. 
2. ADICIONAL NOTURNO - 
2.1 DOS FATOS – 
O reclamante exercia as suas funções, no horário de 18 às 01 da madrugada, com 1h de intervalo, porém o horário correto seria segundo a norma a partir das 22h e também o mesmo não recebia o valor devido ao adicional noturno. 
2.2 DOS FUNDAMENTOS – 
De acordo com o art. 73º, parágrafo 2º da CLT, adicional noturno será a partir das 22 h até as 5h do dia seguinte, não sendo esse o cumprimento feito por parte da empresa reclamada que o colocou o reclamante para exercer as suas funções como segurança do local, no horário das 18h à 01h da madrugada. Tendo também previsão na Constituição Federal no seu art. 7º, inciso 9º assegurando a remuneração pelo trabalho noturno. 
2.3 DOS PEDIDOS – 
Ante o exposto requer, que a empresa reclamada faça o devido pagamento do adicional noturno em 30% ao reclamante, bem como a correção em sua CTPS do horário previsto em lei. 
3. RATIFICAÇÃO DA CTPS – 
3.1 DOS FATOS – 
O reclamante foi admitido pela casa de repouso Dorme e Não Acorda LTDA, no dia 10 de Fevereiro de 2017, onde exerceu a função de vigilante do local e no dia da sua admissão entregou todos os documentos necessários para anotações e que não ocorreu, pois no dia 10 de Março de 2018 verificou que sua carteira só foi assinada no mês de Julho de 2017, trazendo para o mesmo problemas futuros em questões previdenciários. 
3.2 DOS FUNDAMENTOS – 
Em conformidade com o art. 29º da CLT, não houve o cumprimento por parte da reclamada em assinar a CTPS do reclamante dentro do prazo previsto que é de 5 dias. 
3.3 DOS PEDIDOS – 
Ante o exposto requer, que seja aplicado multa diária em caso de descumprimento por parte da reclamada de não assinar a CTPS com base no art. 47º da CLT, para que também não seja o reclamante prejudicado em seus benefícios previdenciários futuros. 
4 - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
Por força do art. 791º A da CLT, requer que seja a reclamada condenada a pagar 15% dos honorários advocatícios. 
5- PEDIDOS 
Diante do exposto requer, pede – se que seja deferido os pedidos: 
A) ADICIONAL DE PERICULOSIDADE –
Com base no art. 193º, II da CLT e Portaria 1885 TEM. 
B) ADICIONAL NOTURNO –
Em conformidade com o art. 73º, parágrafo 2º da CLT e art. 7º, inciso 9º da CF. 
C) RATIFICAÇÃO DA CTPS – 
Como previsto no art. 29º da CLT, bem como que seja aplicada a multa diária, art. 47º da CLT. 
D) HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – 
Que seja a empresa condenada a pagar os honorários advocatícios em 15% .
E) MEIOS DE PROVA – 
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova permitidas em Direito. 
F) CONDENAÇÃO DA EMPRESA 
Que seja a reclamada condenada por todos os fatos expostos. 
G) DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA – 
Que seja concedido ao reclamante o benefício da gratuidade da justiça. 
H) CITAÇÃO DA RECLAMADA- 
Citação da reclamada para que querendo, possa apresentar resposta a essa reclamação, sob pena de revelia e confissão ficta quando a matéria do fato. 
6 VALOR DA CAUSA – 
XXX 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Advogado
OAB XXX
27 de Agosto de 2020

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