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SISTEMA DIGESTÓRIO Como qualquer outro sistema, o exame clínico do sistema digestório passa por todas as etapas de identificação do paciente, anamnese, exame físico geral, que antecede o exame físico específico e os exames complementares. A identificação é composta por data em que foi realizada a consulta – retorno, o nome do animal, a espécie, raça, cor, sexo, idade, dados do tutor e procedência, assim como todo prontuário básico a ser preenchido. Questões sobre como está a tabela de vacinação também é relevante. Muitos problemas digestivos ocorrem ao comprometimento de outros sistemas, como por exemplo, a hipocalcemia e desidratação – avaliação física geral, na qual o primeiro órgão a para em casos de hipocalcemia é o rúmen, nos ruminantes. O sistema digestório é o nome dado ao conjunto de órgãos responsáveis pela captação, digestão e absorção de substâncias nutritivas. É constituído de um tubo digestivo – boca, esôfago, estômago (pré estômago e abomaso, em ruminantes), alças intestinais, reto e ânus), e de órgãos anexos – glândulas salivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar (ausente em equinos). A maior cavidade corporal é a abdominal, intermediária entre a torácica e a pélvica, separada anteriormente pelo diafragma e, em sentido caudal, pelas estruturas que constituem a pelve. ESÔFAGO Iniciando por uma revisão anatômica, o esôfago conecta a faringe ao estômago, possuindo três porções, a cervical, a torácica e a abdominal e é localizada dorsalmente a traquéia até o terço médio do pescoço quando passa para a esquerda, um leve desvio. Não é considerado um órgão facilmente palpável, sua melhor visualização é quando encontra-se alterado. É localizado dorsalmente na cavidade abdominal, possuindo dois esfíncters, o cárdia, conectando o esôfago ao estômago, e o piloro, que conecta o estômago ao intestino delgado. O cárdia no equino é bastante muscular, possuindo uma angulação na qual o esôfago entra no estômago, na qual isso impossibilita a questão da ausência da ação do vômito na espécie , ou seja, o conteúdo alimentar do estômago é unidirecional, indo apenas em sentido pilórico – intestino delgado. SEMIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO INTESTINO DELGADO ID inicia-se a partir do piloro e termina na curvatura menor do ceco, o mesmo une-se ao ceco através da válvula ileocecal, sendo possível a sua auscutação do seu funcionamento, correlacionado a freqüência de descargas ileocecais em determinado tempo. A sua função se dar por digestão e absorção de nutrientes, importante fato quando fala-se sobre os tipos de diarréia – isso em equinos. INTESTINO GROSSO Em equinos o IG é composto pelo ceco, seguido do cólon ventral direito, que possui a flexura esternal que antecede o cólon ventral esquerdo, composto pela flexura pélvica que dá início ao cólon dorsal esquerdo, acompanhdo plea flexura diafragmática seguida do cólon dorsal direito, adentrando assim no cólon tranverso e nas fases finais o cólon menor seguido do reto. FOME E APETITE Há diferenças semiológicas quanto ao significado dos termos fome e apetite. Fome é a desagradável sensação de vazio no estômago, a nessecidade do alimento, na qual a o modo de saciá-la o que prevalece é a quantidade do alimento, sendo então considerado um fenômeno físico. Apetite é o desejo do alimento, supondo preferência por algo específico, onde o mesmo depende da qualidade e palatabilidade do alimento, sendo então considerado um fenômeno psíco-mental. Quanto ao apetite, pode ser checado pela anamnese e/ou oferecendo diferentes alimentos ao animal. O apetite normal é denominado normorexia. Na avaliação do apetite do animal, deve-se ser considerado o tipo de alimento, o modo de preparo, a forma que o mesmo é admistrado e a freqüência que é disponível ao animal. INGESTÃO DE ÁGUA O consumo de água é controlado pelo centro de sede no hipotálamo. A quantidade de água ingerida varia de acordo com a temperatura amiente (estação do ano), a espécie animal, o tipo de trabalho, a idade do animal, e a quantidade de água contida nos alimentos. PREENSÃO DE ALIMENTOS A maneira de apreesão dos alimentos varia de espécie a espécie animal. Equinos, Ovinos e Caprinos prendem o alimento com os lábios e os dentes incisivos e arramncam-no com movimentos bruscos de cabeça. Nos Bovinos a língua é o principal órgão preênsivel ao pastar, devido ao comprimento, mobilidade e superfície áspera. Cães e Gatos utilizam os dentes e, algumas vezes, usam os membros anteriores para ajudá-los a partir os alimentos em tamanhos menores. MASTIGAÇÃO A função da mastigação é quando o processo de diminuição dos alimentos e umedecê-los, visando a facilidade na deglutição. O grau de trituração varia entre os carnívores e herbívoros. Carnívoros quase não mastigam alimentos, apenas lasceram, fracionam e depois engolem. Herbívoros possuem articulações temporomandibular, que possibilitam amplos movimentos de lateralidade, determinando maior deslizamento dos molares, sob ação dos quais os alimentos sofrem trituração adequada. Animais jovens são capazes de deglutir sem a realização de mastigação adequada, o que não ocorre em animais velhos, em virtude do desgaste excessivo dos dentes. DEGLUTIÇÃO Trata-se da passagem de líquidos e/ ou sólidos da boca, pela faringe e pelo esôfago, para o estômago – em ruminantes adultos, para o rúmen. Este processo costuma ser dividido em três fases, tais como: TEMPO BUCAL Após mastigação e lubrificação, o alimento, na forma de um bolo, é colocado sobre o dorso da língua, sendo então propelido para trás, alcançando a parede posterior da faringe. TEMPO FARÍNGEO Ao atravessar a faringe, o alimento é impulsionado em direção ao esôfago. Sabe-se que durante este tempo a respiração é cessada e ocorre o levantamento da epiglote e contração da glote, impedindo a entrada do alimento nas vias respiratórias superiores. TEMPO ESOFÁGICO Chegando ao esôfago. O alimento é transportado por movimentos peristálticos que ocorrem desde a faringe até o estomago. A disfagia é definida como o processo de dificuldade durante o ato da deglutição, na qual é utilizada como termo padrão para caracterizar a deglutição laboriosa, dolorosa e, geralmente, é confundida com a anorexia e relatada pelo cliente como tal. A odinofagia é referente á dor durante tal ato RUMINANTES SÃO CAPAZES DE UTILIZAR E CONVERTER CELULOSE EM PRODUTOS QUE PODEM SER FALCIMENTE ASSIMILADOS PELO HOMEM – carne e leite. ESSE FENÔMENO OCORRE DEVIDO A SUA MICROBIOTA, PROCESSO IMPORTANTE NA AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RUMINAL. O CONSUMO DE ALIMENTOS ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADO A MICROBIOTA RUMINAL E, PORTANTE, A FUNÇÃO DESSE RUMEN. É NORMAL ANIMAIS TEREM ATONIA RUMINAL DECORRENTE AO ALIMENTO FIBROSO DE PÉSSIMA QUALIDADE, NA QUAL A MICROBIOTA VAI MORRENDO ATÉ QUE O RUMEN PARE DE FUNCIONAR. QUANDO SE INTENSIFICA A PRODUÇÃO, COM ANIMAIS CONFINADOS, PODE OCORRER UM MAIOR CONSUIMO DE CONCENTRADOS DECORRENTE DA INTENSIFICAÇÃO, CAUSANDO PROBLEMAS DIGESTÓRIOS, COMO A RUMINITE, DESLOCAMENTO DO ABOMASO, ETC. OS RUMINANTES DESENVOLVEM OS PRÉ ESTÔMAGOS, NA QUAL EM BEZERROS ESTÁ PRESENTE UMA PORÇÃO DIFERENCIADA, COMO NO CASO A GOTEIRA ESOFÂGICA, NA QUAL O LEITE INGERIDO PASSA DO RETÍCULO AO ABOMADO SEM ALCANSAR O RÚMEN. AS FUNÇÕES RESERVATÓRIAS GÁSTRICAS DO RÚMEN SE DA PELA FERMENTAÇÃO MICROBIANA E MACERAÇÃO DO ALIMENTO, O RETÍCULO REALIZA O PROCESSO DE SEPARAÇÃO DOS ALIMENTOS, O OMASO ABSORVE A ÁGUA, MNERAIS E REALIZA A MACERAÇÃ O DO ALIMENTO TAMBÉM E O ABOMASO REALIZA A DIGESTÃO QUÍMICA. SINAIS CLÍNICOS INDICATIVOS DE PROBLEMAS DIGESTIVOS Não existem sinais patognomônicos que determinem, com a exatidão, o comprometimento primário do sistema digestório, ou seja, sintomas expressados que sejam exatamente de determinada enfermidade, põem deve-se ter cuidado, pois alguns sinais ocorrem com maiorfreqüência em determinadas doenças. Nada deve ser avaliada isoladamente. Vômito, regurgitação, halitose, disfagia, sialorreia (cavidade oral), hematêmese, diarréia, hematoquezia, melena, constipação e obstipação, incontinência e dentre outros sintomas, embora não sejam patognomônicos iram direcionar para locais específicos do trato gastrintestinal. Perca de peso, anorexia/ hiporexia, efusão abdominal, abdômen agudo, dor abdominal, distensão ou dilatação abdominal e dentre outros sintomas, não são nem patognomônicos e nem direcionam para locais específicos do trato gastrintestinal. A hematêmese é o processo de expulsão de sangue digerido ou sangue fresco pela boca, a na qual a origem é variável e então deve- se ter atenção na diferenciação de sangramento oral / bucal. A hematoquezia é decorrente da presença de sangue fresco nas fezes, originários do cólon e reto. No melena ocorre a presença de sangue digerido nas fezes, de origem localizada nos órgãos, tais como, faringe, estômago, ID, cavidades orais em relação ao ID. A diarréia se dar pelo aumento do conteúdo de água nas fezes com aumento concomitante na freqüência, fluidez, volume e dos movimentos ontestinais, resultando em distúrbios no transporte intestinal normal dos eletrólitos, nutrientes e da água. A diarréia pode ser osmótica causada por um aumento de solutos não absorvidos, a secretória causada pela secreção excessiva de líquidos no interior da luz gastrintestinal, a exsudativa causada por doenças que lesionam a mucosa e a peristáltica causada pelo aumento no peristaltismo; é considerada também a diarréia por hipermotilidade , dada freqüência maior da defecação. A patogênese da diarréia envolve o desarranjo do fluxo de água e solutos transmucosamente, provocado por digestão, absorção, secreção, permeabilidade e motilidade anormais ou por uma combinação destes. CONTORNO ABDOMINAL O contorno abdominal é muito importante, na qual a distensão ou dilatação abdominal deve ser verificada por inspeção, palpação e percussão, sendo ela completa na região do abdômen, pois pode-se haver casos de emergência. Ocorrem diversas causas abdominais que podem levar a uma alteração do contorno abdominal, como as causas teciduais – gestção, organomegalia, causas líquidas – cisto, hidrocefalia, piometra, causas gasosas – dilatação/ vólvulo-gástrico, obstruções intestinais, ou por gorduras, enfraquecimanto da musculatura abdominal – hiperadrenocorticismo e fezes. ABDÔMEN Em pequenos animais, a palpação é de extrema importância. Para a realização da palpação é necessário que o animal esteja em posição quadrupedal, em posição lateral direita e esquerda, e a partir da utilização das duas mãos, realizar a palpação com as palmas das mãos e pontas dos dedos. Os órgãos abdominais podem estar localizados em três regiões abdominais, classificadas em gástrica, mesogástrica e hipogástrica. A percussão é um processo digitodigital, em pequenos animais. A utilização de martelo e plexímetro, em grandes animais, é útil principalmente quando há alterações ou aumento de volume abdominal. O som realizado na percussão é um som claro e timpânico, sobre órgãos que contenham ar, e mate ou maciço, sobre órgãos maciços, como o fígado e baço, delimitando assim algumas estruturas. ALGIA (DOR) ABDOMINAL É verificado mediante a posição que o animal apresenta, como um dorso arqueado, andar vagaroso, pescoço distendido, berros (imagina-se retículo pericardite ou reticulite traumática, pois é algo clássico na situação), a inquietação e repetidos movimentos de deitar e levantar (comuns em vacas com cólicas), anorexia ou hiporexia (a dor abdominal nem sempre é por conta de distúrbios digestórios). Quanto a cólica equina e a inspeção: EXAME FÍSICO GERAL É importante a avaliação dos parâmetros vitais, principalmente para tradificar a gravidade do problema, então deve-se ser avaliados a freqüência cardíaca e pulso, freqüência respiratória, o TPC e coloração das mucosas e a hidratação. BOCA Independentemente da queixa, o exame do sistema digestório deve sempre iniciar pela cavidade bucal. Na boca ocorre a apreensão, mastigação e insalivação dos alimentos. Na avaliação, pode-se fornecer alimentos e observar a apreensão, mastigação e deglutição, caso o animal aceite o alimento. É indispensável a avaliação da elementos dentários, se estam compatíveis com a idade do animal, se existe anomalias ou anormalidade, se há existência de fraturas, um desgaste, uma má coaptação, etc. tal avaliação pode-se realizar através de espéculos bucais, no caso de equinos. Os sinais clínicos relacionados a enfermidades dentárias são os comportamentos anormais durante a alimentação, a relutância em alimentar-se, o emagrecimento, a halitose, devido ao acúmulo de comida que acaba sendo deteriorizada na boca do animal, a presença de placas bacterianas, o tártaro, a presença de sangue na saliva, os movimentos anormais de sacudir a cabeça, a dor com uso de freios, em caso de equinos, a presença de edema facial e labial e as excreções nasais, etc. FARINGE Para a avaliação ser realizada é necessário a abertura da região oral do animal, com auxílio do abaixador de língua e o foco de luz, para inspecionar esta estrutura e o uso do espectro é importante também. ESÔFAGO Para o exame, é necessário a realização da inspeção e palpação, na qual a inspeção é externa e direta, na qual deve-se posiciona- se do lado esquerdo do animal e observar a passagem de líquido e alimento através de distensão discreta e intermitente, como ondulações, da porção cervical anterior até a entrada do tórax, já a palpação é interna e indireta, onde ocorre através da passagem de sondas nasogástricas de diversos calibres. RÚMEN (RUMINANTES) O rúmen é um ambiente, quase exclusivamente, anaeróbico habitado por bactérias, protozoários e leveduras, na qual apresenta vilosidade, papilas, umidade elevada (85% a 90%), temperatura elevada e representa 80% do volume total dos reservatórios. Quando relacionado a palpação, ela tanto pode ser palpação superficial – trans-abdominal, realizada com a palma da mão ou as pontas dos dedos, utilizada para avaliar intensidade e freqüência das contrações, ou por palpação profunda, que é realizada com a mão fechada, importante para identificar o tipo de conteúdo ruminal, seja ele normal ou pastoso; neste tipo de palpação o punho fica demarcada, devido a depressão formada pela ação, nisso fica “carimbado” na parede ruminal por conta do alimento esta compactado e muito pastoso, caso seja a situação. Outra maneira também é a palpação retal, que fornece melhores resultados. Na auscultação tem-se o acompanhamento dos movimentos ruminais (MR), auscultados durante 5min, caracterizado como o som de uma descarga completa – sons de crepitações e cascata, dos movimentos ruminais. A cada 5min os bovinos apresentam entre 7 – 12 MR, já os ovinos entre 7 – 14 MR e os caprinos de 6 – 10 MR. Os achados devem ser interpretados de acordo com o tipo de alimentação fornecida ao animal. Na percussão é normal encontrar um grau moderado de ressonância sobre o saco dorsal do rúmen – som normal timpânico devido a distensão das paredes e presença de gás. A medida que se percurte, ventralmente, o sim ficará submaciço (material fibroso e líquido). No tempanismo, o som lembra o ressoar de um tambor, onde na sobrecarga muitas vezes encontramos som maciço, inclusive no saco dorsal. RETÍCULO Encontra-se unido ao rúmen, pelo suco ruminorreticular e apoiado na cartilagem xifóide entre 5º – 7º especo intercostal (Fig. 1). Suas paredes são revestidas por mucosas, que contem inúmeras pregas, dando um aspecto de “favos de mel”, na qual não secretam enzimas. Possui a denominação estômago de regurgitamento devido a participação no regurgitamento para triturar o alimento. Representa 5% do volume total dos reservatórios gástricos. Para examinar a sensibilidade noretículo existe alguns testes, percebe-se que o animal terá alterações na sua locomoção e a partir desta percepção pode-se iniciar a execução dos testes como a palpação profunda (Fig. 3), com as mãos fechadas e cotovelo apoiado no joelho, a prova do bastão (Fig. 2), com a colocação do bastão na cartilagem xifóide, na qual o bovino é suspendido e seja feito uma pressão na cartilagem, a prova da percussão dolorosa, com a resposta dolorosa ou não do animal, a prova da cernelha (Fig. 4), onde é estimulada uma dorso extensão, na qual tende a agredir o retículo de forma a estimular a dor na região. Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4 OMASO Encontra-se unido ao retículo pelo orifício reticulo omasal, conhecido como folhoso, por possuir projeções laminares de mucosa semelhantes a folhas de livros. Está relacionado a absorção de água, sais minerais e ácidos graxos. Topograficamente encontra-se no terço médio entre 7º – 9º espaço intercostal do lado direito. Em virtude da localização dentro do gradil costal, o omaso é praticamente inacessível aos métodos usuais de exame, como a inspeçãp, palpação e a percussão. O que geralmente é utilizado é a laparotomia exploratória. ABOMASO É considerado estômago verdadeiro, onde que possui mucosas gástricas glandulares. Considerado o principal órgão digestivo de animais lactentes, que secretam renina ou quimosina, ácido clorídrico e pepsinogênio. Representa cerca de 7% do volume total dos reservatórios em animais adultos. É um órgão difícil de realizar a palpação. FÍGADO Não é realizada a inspeção do fígado em si e sim das mucosas aparentes, como no caso da icterícia hepática. A palpação é realizada a partir do empurramento dos dedos por trás do arco costal do lado direito, porém deve está alterado, pois quando normal não é palpável. A percussão é utilizada para delimitar o órgão, na qual emite um som maciço, entre um som claro das vísceras torácicas – pulmão, e um som submaciço das alças intestinais. A percussão é realizada entre os espaços intercostais das 3 últimas costelas do lado direito. ALÇAS INTESTINAIS RUMINANTES Localizam-se nos dois terços posteriores do abdômen do lado direito. Vai ocorrer a identificação do aumento de volume no flanco, em casos de tmpanismo, a torção de ceco, vólvulo e intussussepção intestinal, casos realizados quando a percussão. Na auscutação encontra-se sons de borborismos. A palpação retal não é tão fácil, apenas se estiver alterado, ou seja, é importante para identificar ou confirmar qual estrutura que esta promovendo a alteração do contorno abdominal, na qual pode evidenciar a dor. Avalia-se a consistência, tamanho, presença de muco ou sangue nas fezes. Na região anal, pode ou não ter a presença de edema ou prolapso retal EQUINOS Quanto a auscutação, possuem 4 quadrantes: Palpação externa realizada em equinos é realizada a partir da compressão digital profunda do abdômen e repentina descompressão. Importante dizer que em casos de peritonite os animais respondem com dor ao esame. Ao término do exame físico específico, o examinador pode desejar realizar um diagnóstico diferencial ou confirmar a sua suspeita diagnática pela realização de exames complementares. Os procedimentos auxiliares de maior importância são: Paracentese abdominal; Laparotomia exploratória; Exame do líquido ruminal; Exame de fezes; Detector de metais; Provas de avaliação hepática; Hemograma.