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Atividade Prática - P1 - Mercados Financeiros e de Capitais - Pâmela Mendes dos Santos

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MERCADOS FINANCEIROS E DE CAPITAIS - 2020
Disciplina: Mercados Financeiros e de Capitais
Professor: Davi dos Santos Marques
Aluna: Pâmela Mendes dos Santos 
Atividade Prática – P1
Setor Industrial Brasileiro, no Período de 2019 a 2021, sob Análise de um Investidor Estrangeiro
Pontos a serem levantados:
· Perspectivas enunciadas pelo Copom em sua Nota sobre a Reunião ocorrida em 31 de julho, em que justifica sua decisão sobre a meta da taxa Selic.
· Elaboração da síntese fundamentada no quadro Mediana – Agregado do Boletim de 29 julho de 2019. 
· Opinião sobre os aspectos conjunturais da economia brasileira “esperados” para 2020 e 2021.
Resposta:
O Copom (Comitê de Política Monetária – do Banco Central) tem como objetivo principal estabelecer alguns critérios importantes sobre a economia do Brasil. Sendo assim, publicou em sua Nota sobre a Reunião (que ocorre a cada 45 dias) ocorrida em 31 de julho de 2019, por unanimidade, reduzir a taxa Selic para 6,00% a.a. 
Vale ressaltar que, a taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Desse modo, ela tem influência sobre todas as demais taxas do Brasil, como as cobradas em empréstimos, financiamentos e até mesmo de retorno em aplicações financeiras.
Ao diminuir a taxa Selic 6,50% a.a. para 6,00% a.a. na reunião realizada, o Banco Central tem por finalidade estimular o consumo e aquecer a economia, aumentando a inflação quando ela está baixo da meta. Essa redução de 0,5% foi possível, pois os indicadores  recentes da atividade econômica sugerem possibilidade de retomada do processo de recuperação da economia brasileira. O cenário do Copom supõe que essa retomada ocorrerá em ritmo gradual e o cenário externo mostra-se benigno, em decorrência das mudanças de política monetária nas principais economias, entretanto os riscos associados a uma desaceleração da economia global permanecem. Isso significa que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva permitirá um ajuste no grau do estímulo (recuperação da economia brasileira ganhará tração). O Copom enfatiza que a comunicação dessa avaliação não restringe sua próxima decisão e reitera que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.
O relatório Focus (publicado de forma online pelo Banco Central) é um resumo das principais expectativas do mercado a respeito dos principais indicadores da economia brasileira. Ou seja, o boletim é um resultado de pesquisa das expectativas/previsões de mercado. Através do Relatório de Mercado publicado dia 29 de julho de 2019, tem-se que o IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo) índice brasileiro oficial da inflação, corresponde a 3,80% em 2019, 3,90% em 2020, 3,75% em 2020. Extrai-se, também, do Relatório, as taxas de juros e câmbio que estão em torno de 3,6% para 2019 e 3,9% para 2020. Esse cenário supõe trajetória de juros que encerra 2019 em 5,50% e permanece nesse patamar até o final de 2020. Também supõe trajetória para a taxa de câmbio que termina 2019 em R$/US$ 3,75 e 2020 em R$/US$ 3,80. No cenário com juros constantes a 6,50% a.a. e taxa de câmbio constante a R$/US$ 3,75*, as projeções situam-se em torno de 3,6% para 2019 e 2020.
O Comitê ressalta que, em seu cenário básico para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções. Por um lado, o nível de ociosidade elevado pode continuar produzindo trajetória prospectiva abaixo do esperado. Já, por outro lado, uma eventual frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária. 
Observa-se, que o PIB brasileiro apresentado no Relatório é de 0,82% em 2019, 2,10% em 2020 e 2,50% em 2021, ou seja, há um crescimento do produto interno bruto a cada ano seguinte, indicando que a economia estará em crescimento.
A produção Industrial, também, apresenta-se com uma evolução de 0,50% em 2019, 3,00% em 2020 e mantém-se estável em 3,00% em 2021.
Conclui-se que, há um cenário positivo para a economia do Brasil. Pelo lado da oferta, todos os setores terão aumento em sua taxa de crescimento. A inflação se encontra dentro da meta e isso reflete entre a existência de recursos ociosos na economia, permitindo uma aceleração do crescimento sem pressões inflacionárias. 
Segue abaixo uma parte do Focus - Relatório de Mercado (Mediana – Agregado) publicado em 29 de julho de 2019, onde encontra-se as expectativas de Mercado para os principais índices.
 
Destaca-se que, essas conjecturas foram realizadas antes da pandemia da Covid-19 que afetou profundamente a trajetória esperada para a economia brasileira e mundial ao longo de 2020 e de 2021. Hoje, há um elevado grau de incerteza quanto ao ritmo de disseminação do Coronavírus no país e à magnitude e extensão das medidas de isolamento social requeridas para atenuar seus impactos adversos na população.
Segue abaixo uma parte do Focus - Relatório de Mercado (Mediana – Agregado) publicado em 27 de julho de 2020, onde encontra-se as expectativas de Mercado para os principais índices no momento atual.
Desse quadro, a economia brasileira se apresenta em um cenário negativo. Observa-se retração do PIB e da produção industrial, em -5,77% e -7,86%, respectivamente. A taxa Selic se fixa em 2,00% e o IPCA em 1,67% com a finalidade de estimular o consumo e aquecer a economia.
REFERÊNCIAS
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Nota do COPOM. 224ª. reunião, 31 jul. 2019.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Focus – Relatório de Mercado. Gerin, Brasília, 2019.
ISTOÉDINHEIRO. Ata: consolidação do cenário benigno deverá permitir corte adicional da Selic. Disponível em: https://www.istoedinheiro.com.br/ata-consolidacao-do-cenario-benigno-devera-permitir-corte-adicional-da-selic/. Acesso em: 06 de agosto de 2020.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Focus – Relatório de Mercado. Gerin, Brasília, 2020.

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