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(PCC) Fundamentos da Educação

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Universidade Estácio 
Curso: Pedagogia 
Disciplina: Fundamentos da Educação
Discente: Cristal Carneiro Santos Nunes
Docente: Marcia Alves
Matrícula: 202009006159
Data: 03/10/2020 
 
 (PCC) FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
Introdução 
A desigualdade social e a pobreza no Brasil precisam ser enfrentadas por um amplo conjunto de Políticas Públicas e ações do setor privado, além da mobilização da sociedade de um modo geral. Pois a pobreza e a desigualdade é um problema de todos. Mas no centro desse combate, é necessário situar as políticas educacionais a todas as faixas de idade 
da população, especialmente aos mais jovens. 
 
Desigualdade Social no Brasil começa ainda na Alfabetização 
A desigualdade na educação começa desde cedo. No nosso país, crianças com família de nível socioeconômico mais alto têm desempenho considerado adequado desde a alfabetização. Já aquelas crianças, cuja família tem nível socioeconômico mais baixo, no percentual das que tem aprendizado considerado adequado, chega a ser seis vezes menor.
 
Os dados são do levantamento feito pelo movimento Todos pela Educação (TPE), com base nos resulta dos da Avaliação Nacional da Alfabetização. 
Aquela criança que pertence ao nível socioeconômico baixo, ou seja, pertence a camada mais pobre da população brasileira, apenas 45,4% têm nível adequado, estabelecido pelo ministério da Educação em leitura, 24,9% em escrita e 14,3 % em matemática.
 
Já entre as crianças de famílias mais ricas, esses percentuais aumentam: 
98,3% têm nível considerado adequado em leitura, 95,4% em escrita e 85,9% em matemática.
 
São percentuais preocupantes, tristes, onde vemos que a desigualdade 
na educação começa muito cedo. Se tivéssemos um sistema que funcionasse bem, todos as crianças teriam a mesma oportunidade. A condição financeira não muda a capacidade das
crianças de aprender.
Se essas crianças tivessem uma educação de qualidade, elas teriam a mesma aprendizagem que qualquer outra criança. 
 
As Desigualdades Sociais e Socioeconômicas 
na Minha Cidade 
Moro em Jequié, Município na Bahia.
A Bahia aparece na 22ª colocação no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), em 2013. Apesar de ser considerado médio, o índice baiano melhorou 71% nos últimos 20 anos, superando a melhora observada no país, de 47,8%.
 
O IDHM médio da Bahia saltou de 0,386 (Muito Baixo Índice de Desenvolvimento Humano), em 1991, para 0,660 (Médio Desenvolvimento). Mesmo com a melhora, o estado está abaixo da média nacional, de 0,727 (Alto Desenvolvimento). A única unidade da federação com IDHM considerado Muito Alto é o Distrito Federal: 0,824.
O IDHM Bahia está composto por 0,663 do IDHM Renda; 0,783 do IDHM Longevidade e 0,555 do IDHM Educação. Os do Brasil são 0,739 (Renda), 0,816 (Longevidade) e 0,637 (Educação).
Busquei ver o nível de desigualdade econômica e social da minha cidade e meu bairro. E não precisei ir muito longe, pois em meu meio existem 2 tipos de classes sociais: a baixa e a média. 
E observei duas crianças que moram em minha rua, com classes sociais diferentes. Um deles é um menino de 12 anos de classe social baixa, e não sabe ler, e está na série certa para sua idade. Ele estuda em colégio público, onde existem vários projetos de cursos técnico, aulas de informática e esporte. É uma criança que necessita de um suporte, ser acompanhado pelo colégio, até mesmo uma aula de reforço escolar, mas é algo que não é feito. Eu acredito que o colégio deveria ter um projeto voltado para os anos iniciais de ensino, voltado 
para crianças que assim como ele, tem dificuldade de aprender a ler. 
Já a outra criança que observei, também um menino, mas de 11 anos de classe social média, e estuda em colégio particular. Ele tem uma leitura boa. A educação fornecida a ele é totalmente diferente. É algo que nos deixa perplexos, pois as duas crianças têm família, são 
educadas, boa índole, mas infelizmente, terão oportunidades futuras 
diferentes.
Bibliografia 
Material interativo disponibilizado pela Estácio 
Livro: Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação 
https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/bahia-ocupa-22o-posicao-em-idh-no-pais/

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