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Universidade Norte do Paraná
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – LICENCIATURA - 7º SEMESTRE
 
nonato rodrigues mota
RELATÓRIO DO ESTÁGIO Curricular Obrigatório Iii: Gestão EDUCACIONAL e espaço não escolarES
 FEIJÓ ACRE
 2021
NONATO RODRGUES MOTA 
RELATÓRIO DO ESTÁGIO Curricular Obrigatório Iii: Gestão EDUCACIONAL E ESPAÇO não ESCOLARES
Relatório de Estágio apresentado para a disciplina de Estágio Curricular em Pedagogia Obrigatório – Gestão Educacional – no curso de Pedagogia.
Tutor Eletrônico:  Natalia Gomes dos Santos. Gessica Aline Soares Costa
Tutor de Sala: jesirlene
FEIJÓ - ACRE
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	4
2. LEITURAS OBRIGATÓRIAS	6
3. ANALISE REGIMENTO ESCOLAR................................................................9
4. ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA	12
5. PLANO DE AÇÃO	15
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
1. INTRODUÇÃO
O relatório tem por finalidade correlacionar as perspectivas das oportunidades em diversas situações em ambientes de sala de aula para aprimorar os conhecimentos, habilidades e disposições que desenvolvam a preparação, cuja obrigatoriedade desenvolve-se na graduação superior.
Preparação, tão importante para ajudar os recém-formados a ter uma vantagem inicial em suas carreiras docentes. E, se alguém fizer um trabalho louvável na faculdade, além de postulas praticas ao que foi estudado, vai estar apto e preparado quando for contratado.
Temos consciência que nos proporciona grandes oportunidades de aplicar nossos conhecimentos acadêmicos em situações da prática profissional, criando a possibilidade do exercício de suas habilidades. Espera-se que, com isso, que ao finalizarmos atitudes práticas e adquirir uma visão crítica de sua área de atuação profissional, saibamos fazer planos de aula, planos de ação, relatórios e consciência das metodologias utilizadas.
Os cursos de formação de educadores tem sido foco de grandes discussões, não é raro ouvir a respeito dos alunos que concluem seus cursos e sentem-se amedrontados, despreparados ou chocados diante da realidade a qual se deparam. No centro dessa situação está a constatação de que o curso realizado não fundamentou, nem estabeleceu de forma satisfatória a relação teoria e prática. Com a desvalorização e o desrespeito nessa relação, o estágio supervisionado é transformado em um estágio fictício, burocrático ou distante, não integrado a vivência das escolas, sem acompanhamento adequado por parte dos professores supervisores e orientadores, além disso essa parte do curso é de suma importância e necessário para o desenvolvimento de nosso aprendizado. 
O presente trabalho buscou o embrenhar-se no conceito de qualidade da educação que a instituição demonstrava e sua relação com o conceito de democracia, apresentando os resultados em relação à função da escola e do papel de sua estrutura pedagógica na qualidade do ensino oferecido. Apresenta também o estudo em que a medida da estrutura organizacional se relaciona com a qualidade da educação escolar e com a democratização das relações no interior da instituição de ensino, levando à busca dessa qualidade.
A educação escolar é uma dimensão responsável pela formação de cidadania de cada indivíduo. Tendo em vista tal afirmativa, podemos perceber a necessidade de garantir que o aluno chegue e permaneça na escola. Todo direito deve ser protegido pela lei que o ordena, cabendo ao Estado promover ações e políticas públicas que viabilizem o acesso do aluno.
Porém durante o processo várias dúvidas surgiram sobre nossa a ação efetiva de cada um dos formandos, seja na escola fundamental, seja no meio acadêmico, quanto à condução do nosso processo formativo de educadores e alunos, nos processos de ensino e de aprendizagem. Mas aos poucos o conhecimento nos mostra como devemos agir para alcançar nossos objetivos, os docentes adquirem encorajamento quando se propõem a abraçar ideias desafiadoras. Todavia, é necessário saber quem são, hoje, no espaço escolar e universitário, o professor e o aluno e quais as suas atribuições no processo formativo, a partir de uma visão sistêmica da educação.
Por fim, fincamos os ideais das experiências com o Estágio em Gestão educacional. Os inúmeros olhares visam nossa formação como pedagogos capacitados a planejar, organizar e desenvolver processos educativos de forma segura e com plena consciência de que ainda buscamos a transposição dos saberes teóricos, firmados no espaço da academia, para o exercício conjunto de implementação da gestão democrática na educação e na sociedade. 
2. LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Ainda existe a mentalidade de que a função principal que se tem atribuído ao educador, ao coordenador pedagógico e a todos que atuam diretamente na educação é o de mobilizar os diferentes saberes dos profissionais que atuam na escola para levar os alunos ao aprendizado, ou seja, estabelecer um movimento de correlação entre saberes e práticas efetivada. Esta é uma visão que Paulo Freire (1982) defende ao descrever que o educador pedagógico é, primeiramente, um educador e como tal deve estar atento ao pedagógico das relações de aprendizagem no interior da escola. Ele leva os professores a significarem suas práticas, resgatando a autonomia docente sem se desconsiderar a importância do trabalho coletivo.
Ao comentar as leituras citadas entende-se que o termo educação envolve a vida humana e leva em conta toda uma história, especialmente quando se trata da educação escolar. De forma projetada, a educação é vivida e praticada em todas as comunidades e sociedades e faz-se presente nas famílias, nas igrejas, nos bairros, nas ruas e nos meios de comunicação com sua metodologia própria, por isso “ninguém escapa da educação”, afirma Brandão (2007, p.7). Assim, o contato diário provoca uma interação e, consequentemente gera mudanças nos homens e nas suas relações, as quais nos formam como ser humano e, nas trocas, aprendem e ensinam, transformando-o em um ser cultural. 
No mundo contemporâneo, com as mudanças nas relações sociais e de trabalho, torna-se necessário o empoderamento dos indivíduos, a disseminação do conhecimento e percebe-se que a sociedade vem se organizando para solucionar alguns problemas que o primeiro setor, o Estado, muito embora seja sua responsabilidade, não consegue resolver. Assim, o terceiro setor, sociedade civil organizada, torna-se cada vez mais necessária para a melhoria das condições sociais.
De modo geral, muitas vezes dentro das empresas os trabalhadores não possuem uma noção exata da necessidade de formação continuada. Com isso torna-se importante a presença do Pedagogo inserido neste contexto, pois é o Pedagogo que possui formação para lidar diretamente com a capacitação de recursos humanos.
As grandes empresas e corporações, para sobreviver à crise econômica mundial e atender às novas demandas do mercado, eliminaram ou redesenharam cargos, e, em muitos casos, operações inteiras. E em relação às pessoas atuando dentro deste novo contexto profissional, o mesmo autor (1996, p.18) pondera: “Os trabalhadores precisarão reciclar-se periodicamente para manter seus conhecimentos atualizados e desenvolver outras habilidades” (MINARELLI 1996, p. 17 e 18).
Muitas mudança nas reformas foram promovidas pela Diretriz Curricular do Curso de Pedagogia, a partir de 2006, pouco a pouco trazem novos desafios para o curso e percebemos que estas alterações legais associadas às transformações e exigências sociais fizeram com que, a atuação do Pedagogo, ultrapassasse as fronteiras das escolas e cargos executivos (diretorias, secretarias, ministério) e este profissional passa a atuar em outras instituições, até porque as transformações ocorridas no currículo da Pedagogia o capacitam para tal. 
No que se refere à atuação do pedagogo em espaços não escolares, Cabrera (2013) ao investigar qual o trato eo espaço dados aos espaços não escolares na formação do pedagogo revelam que o foco do curso a inda está voltado para a atuação no espaço escolar, no âmbito da Educação Básica, contudo, essa autora salienta a necessidade de capacitar esse profissional para atuar em qualquer local onde houver uma ação educativa. Fireman (2006) e Frison (2006) fazem referência às mudanças sociais, políticas e econômicas pelas quais a sociedade vem passando e que implicam na abertura de novos campos de atuação para o profissional de Pedagogia e, ao mesmo tempo, demandam novas exigências na sua formação e postura profissional. Brandão afirma que:
A educação existe onde não há a escola e por toda parte podem haver redes e estruturas sociais de transferência de saber de uma geração a outra, onde ainda não foi sequer criada a sombra de algum modelo de ensino formal e centralizado (1995, p.13). 
Como podemos ver as atividades do pedagogo em um ambiente escolar é bastante variada, assumindo papéis importantes para o funcionamento e organização dentro desse espaço. Desse modo percebemos como o trabalho desse profissional é resultado também da formação que é obtida no curso de Pedagogia, promovendo uma relação prática dos conteúdos pedagógicos estudados, bem como as observações feitas ao longo de sua formação. 
Fomos levados a entender melhor esta atuação extraclasse, pois se percebe que, embora haja um entendimento e defesa desta atuação do pedagogo em diversas áreas em nossa sociedade fora do âmbito escolar, ainda se faz necessários estudos que nos exemplifiquem de forma que possam contribuir em nossa contemporaneidade para o desempenho com melhor êxito dessas atuações pedagógicas em espaços diferenciados. 
O que precisamos entender para nos transformar profissionais capacitados é saber da nossa responsabilidade, onde formar mentes é uma grande responsabilidade, que vai além da pontualidade e da capacidade de entregar tarefas no prazo ou cuidar de nossos alunos com a segurança que eles precisam. A maioria dos trabalhadores já reconhece a sua responsabilidade, porém tem um peso ainda maior no caso do educador. Onde precisamos repensar constantemente nossa prática para garantir os melhores resultados, não só no aspecto pedagógico, mas principalmente no que diz respeito à formação de seres humanos. 
Foi fundamental compreender o significado de pedagogia para então entender o que é ser um pedagogo. Foi necessário também abarcar sua trajetória histórica, para que pudéssemos entender todo o seu desenvolvimento no decorrer da história, analisando discussões acerca da formação de técnicos e professores, da passagem de um curso, além da compreensão de que o pedagogo é um profissional formado para a prática educativa.
Conclui-se que o pedagogo é um profissional extremamente essencial, e que abrange em sua grade curricular matérias de formação social, psicológica, histórica, filosófica e prática, apto a atuar em diversas áreas, tais como; hospitais, ONGs empresas e ambientes sócio educacionais. 
3. ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR
Acrescentar conhecimento e a formação integral do ser humano, expandindo suas potencialidades e respeitando suas limitações, desenvolvendo no aluno o senso crítico, a capacidade criadora, tornando-se um sujeito ativo socialmente e proporcionando condições para desenvolver o aprendizado ao longo de toda a vida, é a finalidade da instituição de ensino.
O Regimento Escolar descreve não só as ações que regem a instituição, como também aos pais ou responsáveis as principais normas e regras que norteiam o funcionamento da Escola. De forma objetiva e organizada, é possível consultar os princípios da Metodologia adotada pela Escola e da Proposta Pedagógica, diretamente ligados aos Referenciais Curriculares Nacionais e aos Parâmetros Curriculares Nacionais.
No desempenho de sua missão educativa, a escola alicerça-se nos princípios de participação, no espírito da pedagogia e nas exigências do humanismo integral, viabilizando o escalonamento de valores às gerações de educandos no momento histórico atual. E destina-se a colaborar na formação do educando, visando ao desenvolvimento de suas potencialidades, à formação comum indispensável para o exercício da cidadania, propiciando-lhe meios para prosseguir nos estudos.
Imediatamente concluiu-se que uma boa gestão escolar é sinônimo de processos e resultados positivos. Entende-se que a concepção de gestão democrático contribui para o comprometimento e a responsabilização com a escola pública. Para isso, o Projeto Político Pedagógico, enquanto atividade permanente de reflexão e ação, e o Conselho Escolar, como espaço coletivo de participação e decisão, são elementos fundamentais.
A escola informa que o Regimento Escolar deve estar fundamentado na legislação vigente e assegurar as condições institucionais para a efetivação do Projeto Político Pedagógico (PPP). E que ambos os documentos devem e foram construídos coletivamente, de forma colaborativa, pelos segmentos da comunidade escolar, a fim de haver envolvimento e comprometimento na efetivação dos mesmos, por parte dos professores, funcionários, pais, crianças da educação infantil e estudantes do ensino fundamental da escola.
O documento fundamenta legalmente todo o trabalho desenvolvido nas escolas e merece especial atenção, pois sintetiza o Projeto Político Pedagógico na sua efetivação. A mantenedora aprova o Projeto Político Pedagógico da escola e verifica sua conformidade com o Regimento Escolar. Após, encaminha o Regimento Escolar para aprovação pelo Conselho Municipal de Educação, juntamente com cópia do PPP da escola.
A escola tem como proposta pedagógica criar ações em busca da efetivação de seus projetos. A família participa de forma efetiva dos diversos momentos da construção do conhecimento e das decisões que definem o rumo da escola, que tem por objetivo geral oferecer condições ao aluno de uma aprendizagem voltada as necessidades socioculturais, levando cada um a ter uma visão de cidadania dentro e fora do campo escolar. Assegura ainda as crianças portadoras de deficiência a educação de qualidade e especializada adequando-se assim a necessidade de cada um. Quanto a prática socioeducativa, atualmente a escola se dedica a um projeto de leitura diária e projetos voltados ao estudo que é o projeto soletrando, tem ainda o projeto voltado ao meio ambiente. 
O trabalho em conjunto sempre em busca de contribuir para um processo de ensino-aprendizagem de qualidade para todos os envolvidos, foi item principal apresentado no projeto. Ainda assim, há desafios a serem superados, sobretudo no que diz respeito à infraestrutura. Faz-se necessário, por exemplo, reformas na quadra esportiva, revisão da rede elétrica e instalação dos aparelhos de ar-condicionado. Além disso, é preciso ampliar mais a participação de alguns pais na vida escolar dos filhos e melhorar mais o rendimento escolar.
E é seguindo a essa finalidade, que o Plano de ação da escola tem o objetivo elevar o desempenho acadêmico dos alunos, aprimorar as práticas pedagógicas, modernizar a gestão escolar. A estratégia do Plano de Ação, é de sempre melhorar a qualidade do ensino, aumentando a capacidade de leitura, escrita, interpretação, criticidade e raciocínio lógico dos alunos da Educação Infantil. Incentivar os professores a acompanharem a evolução educacional, para gerir suas aulas utilizando as tecnologias disponíveis. 
O conselho escolar da escola tenta contextualizar o território onde a escola está inserida, incluindo a descrição e análise da realidade das crianças/estudantes, dos profissionais, das famílias atendidas, indicadores de aprendizagem e indicadores relacionais, infraestrutura e recursos, necessidades, entre outros objetiva elaborar o regimento Interno do conselho, coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do regimento escolar, convocar assembleias gerais da comunidade escolar ou de seus segmentos, garantir a participação da comunidade escolar e local na definição do projeto político pedagógico da escola, promover relações pedagógicasque favoreçam o respeito ao saber do estudante e valorize a cultura da comunidade local, propor e coordenar alterações curriculares no desenvolvimento escolar, respeitando a legislação vigente, à partir da análise, entre outros aspectos, do aproveitamento significativo do tempo e dos espaços pedagógicos na escola, propor e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as alterações metodológicas, didáticas e administrativas na escola, respeitando a legislação vigente, participar da elaboração do calendário escolar, no que compete à unidade escolar, acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono escolar, aprovação, aprendizagem, entre outros), quando se fizerem necessárias realizar intervenções pedagógicas ou medidas sócio educativas visando a melhoria da qualidade social da educação escolar, elaborar o plano de formação continuada dos conselheiros escolares, visando ampliar a qualificação de sua atuação, aprovar o plano administrativo anual, elaborado pela direção da escola, sobre a programação e a aplicação de recursos financeiros, promovendo alterações, se for o caso, fiscalizar a gestão administrativa, pedagógica e financeira da unidade escolar, promover relações de cooperação e intercâmbio com outros Conselhos Escolares. 
4. ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA
O gestor escolar é a figura central de uma instituição de ensino.
ele precisa ser polivalente para conseguir desempenhar com maestria todas as responsabilidades que são inerentes ao seu cargo.
Além disso, ele também precisa ser capaz de enxergar as possibilidades e inovar. Conduzir a escola à evolução constante é um grande desafio.
 A equipe gestora é composta pelo diretor, coordenadora de ensino, coordenadora pedagógica, coordenadora administrativa, secretária e auxiliar de secretária. Quase todos os funcionários com exceção da equipe de limpeza e copa possui formação na área pedagógica. A carga horaria da escola é de 55 horas semanais sendo que Já para iniciar esse tópico vamos falar sobre a questão administrativa, em especial a financeira. O diretor é o responsável por cuidar do dinheiro que entra, e prestar as contas do dinheiro que sai. É fundamental saber economizar, ter o controle sobre os gastos e evitar esbanjamentos, ou seja, cuidar muito bem das finanças escolares.
Os gastos devem ser descritos para a comunidade. A transparência deve ser algo levado muito a sério e a população tem todo o direito de saber aonde seu dinheiro está sendo aplicado. Mesmo que seja uma escola pública, há dinheiro do povo envolvido.
É imprescindível que o profissional tenha conhecimentos sobre a legislação acerca dos direitos e deveres de todos os agentes escolares. Precisa saber também sobre os projetos que devem ser implantados nas escolas, as portarias abertas, e outras questões legais que são essenciais para o cotidiano escolar. Com isso, quando houver a necessidade de reivindicar alguma ação junto à Secretaria de Educação, o diretor terá o respaldo e os saberes para dar continuidade.
É importante que haja o conhecimento sobre a comunidade na qual a escola é pertencente. Necessita-se compreender as necessidades daquela população específica, e levantar junto a todos os agentes escolares, soluções para melhorar interna e externamente aquele ambiente educacional, além da comunidade na qual a escola está presente.
Os conflitos de relações podem ocorrer em qualquer nível de contato, mas ter a habilidade para conseguir resolvê-los, é para poucos. O diretor é uma peça fundamental nessas horas, e é ele quem irá mediar essas conversas, visando a melhor solução.
Outra atribuição do cargo de diretor é a de manter as instalações e a estrutura física em perfeita ordem e excelentes condições de funcionamento, inclusive no que diz respeito a limpeza e organização do lugar.
É função da direção da escolar a conduzir o Projeto Político Pedagógico, buscando mobilizar a comunidade para estar presente e ajudar a definir as prioridades e objetivos a serem alcançados, sendo um processo totalmente democrático do começo ao fim.
A comprida lista de funções do diretor ainda segue por alguns caminhos. Ele deve realizar o acompanhamento do cotidiano escolar, ou seja, ir nas salas de aulas, conversar com os professores, verificar como anda o aprendizado dos alunos, estar ao lado de todo esse processo. É importante também que ele seja capaz de criar parcerias com o coordenador pedagógico, que é responsável diretamente na gestão do aprendizado de todo o corpo de alunos da escola.
É papel do diretor também, incentivar a elaboração e a prática de projetos e inciativas que visam trazer inovação e mudanças positivas para o ambiente escolar. Proporcionando o material, espaço e o suporte necessário para a implantação e execução destes projetos.
Por fim, a direção irá gerenciar a atuação do corpo de docentes, da equipe da coordenação, a de orientadores e demais funcionários, além de fazer a articulação e mediação da comunicação entre eles, pais e alunos.
O gestor acredita que o ambiente escolar é muito bom, que o espaço físico é insuficiente para as atividades desenvolvidas, que os colaboradores são preparados e bastante colaborativos. Diz também que trabalha suas avaliações através de diagnósticos, portfólios, relatórios, observações, registros, e que são apresentados periodicamente ao centro de educação estadual, sociedade em geral e também para os pais no decorrer do ano letivo. Sua rotina de trabalho é bastante intensa, pois vai desde a visita domiciliar a alunos faltantes até visitas às salas para diagnostico dos alunos, e sim poder fazer acompanhamento dos alunos que necessitam de auxilio mais intenso. Os professores estão na linha de frente do processo de ensino-aprendizagem. Para que cumpram seu papel com assertividade, é importante que contem com o apoio do diretor da instituição. Quando a direção trabalha ao lado do professor, as chances de sucesso da escola e seus alunos cresce.
 Entre as muitas tarefas do diretor escolar está a gestão dos docentes. Estimular a formação continuada dos professores e oferecer cursos aos educandos podem ser maneiras de estabelecer uma boa relação com eles. O trabalho da direção deve ser pautado em práticas que inspirem confiança nos colaboradores.
 Os gestores têm como proposta pedagógica criar ações em busca da efetivação de seus projetos. A família participa de forma efetiva dos diversos momentos da construção do conhecimento e das decisões que definem o rumo da escola, que tem por objetivo geral oferecer condições ao aluno de uma aprendizagem voltada as necessidades socioculturais, levando cada um a ter uma visão de cidadania dentro e fora do campo escolar. 
Antigamente, era comum que a responsabilidade pelo aprendizado do aluno fosse apenas do professor, mas, desde a década de 1970, os especialistas no assunto defendem que a atuação do orientador, diretor e coordenador também tem papel fundamental para a evolução dos estudantes e da escola como um todo. 
Assim, enquanto o diretor da escola recebe o feedback e orientações da Secretaria da Educação, orientadores e coordenadores estão mais próximos dos alunos, dos professores e da gestão da instituição de ensino. Por isso, é importante que todos se comuniquem e criem uma relação de confiança que terá como maior beneficiado o aluno.
5. PLANO DE AÇÃO
1.Tema: A leitura no contexto escolar.
2. Identificação da Escola
Nome da Escola: prof; Severino cordeiro
Diretor (a): José Cicero
Número de alunos: 539 Alunos
3. Realidade social da comunidade escolar:
O desenvolvimento da competência leitora dos alunos, no Ensino Fundamental, é uma preocupação frequente dos educadores nos estudos sobre o ensino de Língua Portuguesa e imprescindível à consolidação da capacidade crítica dos estudantes. Por isto, torna-se necessário o trabalho com textos de forma constante em sala de aula, enfatizando aspectos discursivos a fim de contribuir com a produção de seus conhecimentos. Baseado neste aspecto, o presente trabalho tem como objetivo verificar qualitativamentecomo os alunos leem e o que leem, a fim de listar a situação em que se encontram as aulas de leitura em uma escola pública. Porém saber identificar como é composta a sociedade escolar, saber suas várias histórias, diferentes composições familiares, cada um com sua peculiaridade, onde em sua grande maioria é composta por famílias desestruturadas e carentes, o que proporciona ao professor amplos campos de ação. 
4. Descrição da situação-problema
O problema consiste em questionar todas as formas de melhorar o aprendizado: principalmente, considerando a relevância da leitura como instrumento que implica a compreensão no processo de ensino-aprendizagem, o presente artigo desenvolve-se com foco no ensino de leitura, bem como procura demonstrar as experiências vivenciadas. De que forma o gestor pode identificar e auxiliar o desenvolvimento da leitura na rotina escolar das crianças e como este deve agir. 
5. Objetivos do plano de ação
Geral: Desenvolver atividades relacionadas ao tema da leitura com o propósito de despertar a consciência para mudanças de atitudes, que venham a refletir no desenvolvimento diário, dentro ou fora do espaço escolar, proporcionando assim um ambiente mais atrativo.
Específicos:
● Despertar nos alunos o interesse por qualquer tipo de leitura.
● Reservar momentos para a leitura; 
● Estimular ao aluno condições de falar em situações formais, adequando sua Linguagem. 
● Fazer com que o aluno tenha atratividade pela leitura, para que assim ele possa refletir, conhecer e desenvolver uma análise de consciência, mudando sua atitude de comportamento.
● Compreender os significados das leituras realizadas, bem como reconhecer suas características.
6. Abordagem teórico-metodológica
Ao se basear em duas diferentes formas e níveis de leitura: a leitura sendo apenas uma decodificação mecânica dos signos linguísticos, abordada pela pedagogia, onde a prática é formal e está apenas ligada às atividades geralmente desenvolvida pelas escolas, e a leitura como um processo de compreensão, que abrange os componentes sociológicos, estudando os aspectos sociais da vida humana, que terá seu foco na transmissão do gosto pela leitura no ambiente familiar. Há três níveis de leitura: o sensorial emocional e o racional, que estão inter-relacionados, trazendo uma enorme riqueza ao texto. 
O nível sensorial é diretamente ligado aos sentidos, onde o emocional lida com as emoções e o racional concentra-se na parte intelectual, dinâmica e questionadora. Segundo Vieira, o nível sensorial é muito rico podendo ser amplamente explorado no âmbito familiar. Desde a gestação do bebê, a mãe ao embalar a criança com a canção de ninar, já estimula o interesse de ler. Sendo assim, a leitura não é somente o impresso, mas a música, os desenhos, enfim, todos são modos de leitura que podem ser trabalhados em família no aconchego do lar. 
O ato da leitura é muito mais do que simplesmente ler um artigo de revista, um livro, um jornal. Ler se tornou uma necessidade, é participar ativamente de uma sociedade, desenvolver a capacidade verbal, descobrir o universo através das palavras, além do fato que ao final de cada leitura nos enriquecemos com novas ideias, experiências. Através de um livro, milhares de crianças podem descobrir um universo de aventuras, um mundo só seu, repleto de magia que é concedido nas páginas de um livro. 
A leitura é uma atividade prazerosa e poderosa, pois desenvolve uma enorme capacidade de criar, traz conhecimentos, promovendo uma nova visão do mundo. A leitura deveria ser o centro de projetos interdisciplinares a fim de que se possa desenvolver o letramento de forma plena, pois o aluno terá acesso a uma grande variedade de textos em diferentes situações de uso, além de observar a leitura de um mesmo texto de diversas formas, percebendo como cada disciplina extrai informações pertinentes a seus conteúdos. O leitor estabelece uma relação dinâmica entre a fantasia, encontrada nos universos dos livros e a realidade encontrada em seu meio social. A criatividade, a imaginação os raciocínios se sobrepõem diante deste magnífico cenário, criando um palco de possibilidades. Cada leitor ao fazer uma leitura, trava um contato direto com o texto, trazendo para o seu objeto de leitura as suas experiências pessoais, suas ideologias, seus conceitos, é isto que faz o ato de ler tão importante. 
7. Síntese dos procedimentos
Para o sucesso das ações apresentadas, devemos esquecer aquelas atividades cansativas e na maioria das vezes ineficientes: cópia, exercícios, questionários e resumos, a consciência importante e necessária funcionários que auxilie na organização dos espaços da realização do projeto, isto é, o auditório onde serão realizadas palestras entre outros espaços. Requer também que estes estejam capacitados para a manutenção e preparação dos equipamentos que serão utilizados, tais como Datashow, microfone, caixa de som, computador etc. Descritas da seguinte forma:
1º – Apresentação da proposta/plano de ação para a equipe pedagógica e para os professores explicando a importância do projeto e como o mesmo será conduzido.
2º - Desenvolver junto a equipe como se dará a organização das ideias a serem trabalhadas.
3º – Efetuar a elaboração de um planejamento completo e organização de calendário para trabalhar a proposta na prática com as crianças.
4º – Buscar junto aos professores formas de participação para observar a Prática pedagógica das turmas.
8. Recursos
O gosto pela leitura é despertado pelo próprio entusiasmo do professor que incentiva o aluno ao aproximar-se dos livros. Ou seja, para formar leitores, é preciso que o mediador desse processo se interesse por livros de tipos variados e que compartilhe suas descobertas e aprendizagens. Também podem ser usados Tv, datashow, slides e DVD.
9. Considerações finais
Sem dúvida a leitura é algo muito amplo, não pode apenas ser considerada como uma interpretação dos signos do alfabeto. Produz sentido, ou seja, surge da vivência de cada um, é posta como prática na compreensão do mundo na qual o sujeito está inserido. Por meio da leitura resgatamos nossas lembranças mais especiais, que fazem parte da nossa cultura. Essa cultura que nos foi dada tem como finalidade a formação de cidadãos críticos e conscientes de seus atos, porém essa cultura se dilui e se perde diariamente, e é este saber, esta cultura que precisa ser recuperada. Podemos ressaltar que a leitura não se constitui em um ato solitário, nem em atividades individuais, o leitor é sempre parte de um grupo social, certamente carregará para esse grupo elementos de sua leitura, do mesmo modo que a leitura trará vivências oriundas do social, de sua experiência prévia e individual do mundo e da vida. 
6. consideração final
A realização deste trabalho foi de grande importância, uma vez que viabilizou compreender ainda que de forma sucinta a rotina de um coordenador pedagógico bem como a gestão escolar. Foi revelador perceber quantas funções e diligências podem ter e advir sobre as funções administrativas da instituição. A compreensão desse trabalho veio com as leituras em sala, a teoria, a vivência e a prática. Poder captar que sem uma, a outra não é possível foi imprescindível para a efetivação deste trabalho. 
Percebe-se ainda que a extensão desta experiência educativa, foi de notável relevância para que pudéssemos interpretar e compreender a dinâmica funcional que cerca a gestão educacional das instituições escolares, sendo que ainda oportunizou-nos a entender, que as divergências existentes na escola estão para além das paredes da sala de aula, e me incentivou a sair da minha zona de conforto, e a buscar e abarcar aquilo que está além do nosso alcance e que de alguma maneira por nós seja desconhecido.
A ideia da escola de utilizar uma metodologia de ensino inovadora para os moldes até então adotados nas disciplinas de prática e nos estágios de docência, transformou-se em possibilidade de realização do desejo da maioria, senão de todos. Assim, o aprendizado encontrouum novo espaço de demonstração da sua eficácia enquanto práxis de estudos consistentes sobre gestão e o papel dos pedagogos na educação escolar.
Quando abrirmos os olhos para a prática pedagógica, percebe-se a dimensão e extensão do trabalho de campo, e a suma importância para nossa formação enquanto discentes e o crescimento que nos traz enquanto futuros docentes. A finalidade desta etapa se propõe ao auxílio em decodificar e entender a dinâmica funcional da instituição escolar, assim como conhecer os sujeitos que a envolvem dando ênfase a gestão, coordenação e supervisão, buscando compreender seus percursos e posicionamento enquanto profissional. 
Concluo afirmando que o estágio é uma experiência sem igual, pois colocar em prática tudo que foi repassado teoricamente não é fácil, porém o trabalho proposto e realizado na implementação do Estágio em Gestão Escolar, possibilitou construir um caminho metodológico permeado por experiências enriquecedoras, no qual retomamos por várias vezes o percurso trilhado de forma árdua e sem rumo certo, mas quando reorganizamos as etapas, todo o processo parece ter um desenvolvimento natural com o passar do tempo. 
Esta experiência do estágio na escola causou grande impacto e um misto de sensações, diante de tantos desafios e limites que a equipe gestora enfrenta todos os dias. Percebeu-se que dentre as diversas atribuições cotidianas do pedagogo, muitas vezes seu trabalho resume-se em resolver os problemas que surgem ao longo do dia, imprevistos e situações que não necessitam de planejamento.
 
7. REFERÊNCIAS
PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino - São Paulo: ÁTICA, 2007.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP n. 1, de 15 de maio de 2006.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução. Brasília/ DF: MEC, SEF, 1997.
PEDAGOGIA. Parecer 5/2005. Projeto de Resolução. Ministério de Educação; Conselho Nacional da Educação. Aprovada em 13 de dezembro de 2005.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm> Acesso em 07 set. 2016
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