Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PRÓTESE PARCIAL FIXA Núcleo metálico fundido: Técnica direta e indireta, mono e multirradiculares. Como agir diante de uma situação como essa? São casos extremamente complexos, preciso criar meios para reter a coroa/prótese. Pinos: indicados para dentes com uma coroa clínica destruída e com indicação de prótese. Retentor Intra - Radicular: é o elemento que busca retenção intrarradicular para suportar retentores protéticos fixos ou restaurações unitárias. Eles podem ser fundidos em laboratório ou feitos de materiais pré-fabricados. ➔ Componentes: 1. Pino: parte do retentor que fica alojada dentro do canal. 2. Núcleo: parte que substitui a porção coronária do dente 3. Férula: porção do retentor que circunda a raiz e “abraça” o dente. A férula pode não existir, pode ser parcial ou total . ➔ O objetivo é proteger de fraturas, porque a tendência é ter um efeito de cunha quando colocamos um pino. Então, a férula abraça as duas porções (raiz/coroa) e neutraliza esse efeito. ➔ Indicação: O uso de retenção intrarradicular depende de: ● Tipo de prótese ● Posição do dente ● Condição periodontal de suporte ● Volume e forma da estrutura dental remanescente - se estiver muito destruído por cárie, perda óssea muito grande, não adianta - exodontia. Passos para avaliação de indicação: 1) Avaliar o grau de destruição coronária e verificar qual o melhor plano de tratamento: a) Reconstituição coronária: dente com estrutura que oferece retenção a restauração que será feita - pode se realizar restaurações. Ex: O paciente tem uma restauração de amálgama que eu removi mas ainda boa parte da estrutura dental está sadia então eu faço uma onlay. b) Retenção Intra- Radicular: estrutura coronária destruída (+ de 50%) sem possibilidade de reter restauração. ➔ Temos 30-40% do remanescente coronário, faço o canal e o retentor intra radicular. O pino não reforça dente, só de tratar o canal o dente já é enfraquecido por conta da remoção da parte vital do dente. FUNÇÕES DOS PINOS ● Retenção da reconstrução coronária; ● Reforço do remanescente dental (controvertido); “A perda de estrutura mediante o tratamento endodôntico e instalação do pino é o fator preponderante na perda de resistência dental” ➔ Hoje é possível fazer preparo em dente vital: mantenho a integridade do dente e consigo diagnosticar cáries ou qualquer problema bem antes (porque dói). REQUISITOS FUNDAMENTAIS DE RETENTORES INTRA RADICULARES ● Comprimento do preparo intra radicular: ○ Regra: deve atingir no mínimo ⅔ do remanescente dental. ○ ⅔, 3/4 do comprimento radicular ou até mesmo da coroa protética. ○ Quanto maior o retentor, mais a retenção e resistência, reduzindo a possibilidade de fratura vertical ● Comprimento do pino e altura da crista alveolar: ○ O comprimento do pino deve ser pelo menos a metade do comprimento da raiz inserida no osso para que as tensões transmitidas pelo retentor intra possam encontrar suporte ósseo para amortecer-las. ● Quantidade de material obturador remanescente: ○ Deixar 3 a 5 mm de material obturador no canal por conta do delta apical, que se for atingido pode desencadear uma lesão periapical. ● Diâmetro do Preparo: ○ A porção cervical deve permanecer com 1/3 do diâmetro radiográfico da raiz. O 1/3 deve-se manter no mínimo com 1 mm de estrutura dentinária em torno do retentor. ○ O núcleo deve ser o menos amplo possível para diminuir o efeito cunha, porque vou ter ele apoiado em dentina para responder as forças feitas pelo núcleo e aí ele tem mais resistência . O sucesso do preparo intra radicular depende da extensão, forma, diâmetro e tipo de superfície. TIPOS DE RETENTORES Núcleos metálicos fundidos: fazemos o molde e mandamos fundir. Núcleos pré-fabricados: coloco o núcleo e faço o preenchimento com resina composta...existe resina específica com mais carga, porém dá pra resolver com resina normal. ( fibra de vidro e ...). >>> Técnicas de obtenção TÉCNICA INDIRETA Núcleo Metálico Fundido § Vantagens: adaptação (porque é feito para aquele canal específico), rigidez (níquel cromo), espessura do cimento (alívio no pino para fazer a cimentação), acompanhamento longitudinal. § Desvantagens: tempo clínico (no mínimo 2 consultas), custo, maior remoção de estrutura dental sadia. ➔ Preparo do remanescente coronário Consiste em delinear uma prévia do término promovendo base de sustentação para o núcleo (férula) - broca 3216. § Se o pino é unirradicular faço uma caixinha retentora na parte interna no canal para que o pino não rode(apesar de que a maioria dos canais não são redondos, mas sim meio ovais). ➔ Preparo do canal: remoção da obturação radicular. ● Gates (desobturar), Largo (preparo do canal), limas ● Definir o comprimento que vou desobturar (deixar 4-5 mm de obturação) ● Penetrar mais da metade da raiz circundada por osso ● Verificar se 2/3 do remanescente foi desobturado. 1. Penetrar com a broca sem desvio e em movimento único (pode começar com a gattes e dps usar a largo); 2. Com auxílio de limas (ou não) gerar acesso para desobturação (sempre tem que sair somente guta); 3. Preparo propriamente dito do canal: broca largo; A broca largo selecionada depende do caso clínico: ver ápice da radiografia MOLDAGEM >>> Dentes unirradiculares ● Técnica direta: o Isolamento relativo o Pino de resina acrílica ou pinjet o Vaselinar preparo e dentes adjacentes o Colocar resina duralay no canal com auxílio de um pincel de ponta fina, em seguida adaptar o cone de resina preparado anteriormente. Aguardar o tempo de polimerização da resina. o Verificar se a moldagem do canal foi feita de maneira eficiente o Reposicionar o molde para confecção da parte coronária o Desgastar proporcionando forma ao molde o Polimento
Compartilhar