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Exame do sistema neurológico e Exame do sistema cardiovascular

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PRÁTICAS DE 
ENFERMAGEM II 
(Monalisa Lins) 
EXAME DO SISTEMA 
NEUROLÓGICO 
 
Aspectos abordados no 
exame físico neurológico: 
Nível de consciência, 
pupila, função sensitiva, 
força motora (tônus e 
força), função cerebelar 
(coordenação motora), 
função dos nervos 
cranianos(12pares). 
 
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA 
Consciência é o 
reconhecimento do ambiente 
É a capacidade do indivíduo de 
reagir quando está em perigo 
ou de satisfazer suas 
necessidades biológicas e 
psicossociais. 
É o indicador mais sensível da 
disfunção ou insuficiência 
cerebral. 
Entre o estado de consciência e 
o coma existem vários estados 
intermediários de alteração de 
consciência. 
ESTADOS INTERMEDIÁRIOS 
DE ALTERAÇÃO DE 
CONSCIÊNCIA 
Alerta – acordada ou 
facilmente despertada, 
orientada, completamente 
consciente de estímulos externos 
e internos e responde de forma 
adequada. 
Letárgica (sonolenta) – Não 
totalmente alerta, dorme se não 
estimulada, pode ser 
despertada quando 
pronunciada em voz normal, 
mas parece sonolenta, responde 
adequadamente às perguntas, 
mas o pensamento está lento. 
Obnubilada (transição entre 
letargia e o estupor) – Dorme 
a maior parte do tempo, não 
desperta facilmente (precisa ser 
chamada em voz alta ou 
agitação vigorosa) age de 
maneira confusa, conversa com 
monossílabos, fala resmungada 
e incoerente. 
Estupor/ torporoso –
Inconsciente, responde apenas 
à agitação vigorosa ou à dor, 
tem resposta motora adequada. 
Coma – Completamente 
inconsciente, não responde à 
dor ou a qualquer estímulo 
interno ou externo. 
 
AVALIAÇÃO DO ESTADO 
MENTAL: 
 É o funcionamento 
cognitivo e emocional de 
uma pessoa. Sua função é 
inferida pela avaliação de 
comportamentos. 
Categorias principais de 
avaliação do estado 
mental: 
APARENCIA 
COMPORTAMENTO 
COGNIÇÃO 
PROCESSOS DE PENSAMENTOS 
QUALIDADE E 
ARTICULAÇÃO- LINGUAGEM 
Dislalia – alterações de 
articulação das palavras. 
Dislexia – dificuldade em 
aprender a ler. 
ESTADO MENTAL – 
COGNIÇÃO 
Orientação: pessoa, tempo, 
espaço 
Atenção 
Memória recente 
Memória remota 
Julgamento 
 
 
 
 
Cognição: lesões do córtex 
podem ocasionar distúrbios 
específicos do conteúdo 
da consciência, como: 
AFASIA – Perda da 
capacidade de expressão 
da linguagem 
AGNOSIA – Dificuldade ou 
incapacidade de 
reconhecer objetos ou sons, 
na ausência de alterações 
ópticas, auditivas ou táteis. 
APRAXIA – Alteração da 
atividade gestual, não 
podendo o paciente 
executar determinado atos 
de forma correta. 
 
Após a aplicação do 
estímulo doloroso do tipo 
motor, podem ser 
consideradas: 
APROPRIADAS ou 
INAPROPRIADAS. 
 
APROPRIADAS – Retirada do 
membro após o estímulo e 
empurra a mão do examinador. 
Indica integridade de vias 
sensitivas e orticoespinhais. 
INAPROPRIADAS – Dependem 
do nível da lesão e indicam 
reações primitivas. 
Decorticação- relaciona-se com 
lesões diencéfalo 
mesencefálicas, considerada 
como sinal de maior disfunção 
cerebral. 
 
Descerebração- relaciona-se 
com lesões diencéfalo-
mesencefálicas, considerada 
como sinal de maior disfunção 
cerebral. 
 
Arreflexia – ausência de 
resposta motora pode significar 
uma lesão, atingindo a porção 
inferior do tronco encefálico ou 
depressão intensa. Pode ser 
causada por ingestão de 
substâncias tóxicas ou drogas 
sedativas. 
LOCAIS PARA ESTIMULAÇÃO 
DOLOROSA 
Leito ungueal: Pressão sobre as 
unhas das mãos e dos pés. 
Região do trapézio: Compressão 
da região do musculo com o 
indicador e o polegar. 
Região esternal: Compressão e 
fricção do esterno, utilizando a 
proeminência articular da mão 
fechada. 
Supra Orbital: Compressão da 
pálpebra com o polegar. 
 
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 
- PUPILAS 
Devemos avaliar: Diâmetro, 
forma, simetria e foto reação. 
 
AVALIAÇÃO 
NEUROLÓGICA - PUPILAS 
Diâmetro: 1 a 9mm 
Variação normal de 2 a 6mm 
com um diâmetro médio em 
torno de 3,5 mm. 
Pupila: puntiformes, midríase ou 
miose. 
Mantido pelo sistema nervoso 
autônomo: Simpático e 
parassimpático. 
Simpático – Dilatação – 
Midríase 
 
Parassimpático – Constritora 
– Miose 
 
Simetria: Isocoria, 
anisocoria 
Isocóricas – Iguais 
 
Anisocóricas – Diâmetros 
diferentes. 
 
FORMAS: 
Forma normal: Arredondada, 
como um círculo. 
Formas anormais: 
Forma Ovoide- sinal precoce de 
herniação transtentorial devido 
à hipertensão intracraniana. 
Forma buraco de fechadura- 
Comum em pacientes 
submetidos à cirurgia de 
catarata 
Forma Irregular- Encontrada em 
pacientes com trauma de 
órbita. 
FOTORREAÇÃO 
A fotorreação é observada 
com o auxílio do foco de 
luz (lanterna). 
1- Fechar o olho 
2- Aguardar alguns 
segundos 
3- Levantar rapidamente 
a pálpebra dirigindo o 
foco de luz 
diretamente sobre a 
área da pupila 
4- Repetir do outro lado 
5- Resultado esperado: 
Incidência da luz- 
Constrição. 
Retirada da luz- 
Retorno a dilatação. 
AVALIAÇÃO DO NÍVEL 
DE CONSCIÊNCIA – 
ESCALA DE COMA DE 
GLASGOW 
Possibilitam a avaliação do nível 
de consciência de forma 
simples e rápida. 
Amplamente usada para 
avaliação de pacientes com ou 
sem trauma cranioencefálico. 
Determinar e avaliar a 
profundidade e a duração do 
coma e prognosticar a 
evolução dos pacientes com ou 
sem trauma cranioencefálico. 
Parâmetros: Abertura ocular, 
Resposta motora, Resposta 
verbal. 
A pontuação da ECGL varia de 
3 a 15. 
Escore de 15 significa 
preservação do tronco e córtex 
cerebral 
Escore de 3 está relacionada a 
distúrbios do tronco cerebral, 
mas não é indicativa de morte 
encefálica. 
Quanto maior o escore- melhor 
a situação clínica do paciente 
Quanto menor o escore- pior a 
situação clínica do paciente 
Escore menor ou igual a 8 – 
COMA. 
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA – 
FUNÇÃO MOTORA 
O tônus muscular é avaliado 
palpando-se grupos de 
músculos, tanto em repouso 
como na movimentação ativa 
deles. 
As alterações incluem: 
Flacidez- reflete lesões no 
neurônio motor inferior. 
Rigidez- lesões de gânglios 
basais 
Espasticidade- está associada a 
lesões do neurônio motor 
superior. 
No paciente consciente: Deve-
se avaliar: MMSS, MMII e 
Marcha. 
No paciente inconsciente: É 
aplicado o estímulo doloroso e 
avaliada a resposta motora, 
considerando principalmente 
sinais de decorticação e 
descerebração. 
Força muscular 
Verificar a dependência ou 
independência para realizar as 
atividades diárias. 
Comprometimento da força: 
Fraqueza, paresia. 
Ausência da força: Paralisia, 
plegia. 
 
 
Terminologias: 
Função motora – 
FORÇA MUSCULAR 
Paresia ou fraqueza: 
Comprometimento da 
força 
Paralisia ou plegia: 
ausência de força 
Hemiparesia: Consiste na 
diminuição da força 
muscular de uma metade 
do corpo 
Hemiplegia: Paralisia de 
uma metade do corpo. 
Paraplegia: Ausência de 
força muscular dos 
membros inferiores 
Tetraplegia: paralisia dos 
quatro membros. 
 
 
 
 
 
 
Terminologias: 
AVALIAÇÃO 
NEUROLÓGICA – 
SENSIBILIDADE 
Analgesia: Ausência de 
sensação de dor 
Hipoalgia: Diminuição da 
sensação de dor 
Hiperalgia: Aumento da 
sensação de dor 
Anestesia: Ausência de 
sensibilidade 
Hipoestesia: Diminuição da 
sensibilidade 
Hiperestesia: Aumento da 
sensibilidade. 
Parestesia: Sensação de 
formigamento e 
adormecimento. 
 
 
 
 
 
PRÁTICAS DE 
ENFERMAGEM II 
(Monalisa Lins) 
EXAME FÍSICO DO 
SISTEMA CARDIOVASCULA 
Artérias: Vasos sanguíneos que 
conduzem o sangue do 
coração para os tecidos. 
Veias: Vasos sanguíneos que 
conduzem o sangue dos tecidos 
para o coração. 
Coração: Proporciona impulso 
ao fluxo sanguíneo. 
É responsável pela manutenção 
da pressão sanguínea nos vasos 
envio de sangue com substratos 
para as demais células do 
corpo. 
No homem: 280-340 gramas 
Na mulher: 230-280 gramas 
É formado por 3 camadas: 
Pericárdio, Miocárdio e 
Endocárdio. 
Pericárdio: Conjunto de 
membranas que envolve 
externamente o coração 
evitando que seus batimentos 
provoquem atrito nos outros 
órgãos. 
Miocárdio: Músculo cardíaco. 
Endocárdio:É a membrana que 
forra internamente as cavidades 
cardíacas. 
FISIOLOGIA 
CARDIOVASCULAR 
O coração humano apresenta 4 
cavidades: 
Duas superiores: Átrios 
Duas inferiores: Ventrículos 
 
 
ARTÉRIAS CORONÁRIAS 
Responsáveis pela nutrição do 
coração. Ficam próximas da 
valva aórtica. 
 
 
 
FISIOLOGIA 
CARDIOVASCULAR 
CICLO CARDÍACO- VENTRÍCULOS: 
Diástole- Período de repouso e 
enchimento rápido. Com o 
relaxamento há passagem de 
sangue dos átrios para os 
ventrículos, permitindo fluxo 
rápido. 
Sístole- Contração ventricular. 
Ejeção de sangue para a aorta 
e para artéria pulmonar. 
AVALIAÇÃO 
CARDIOVASCULAR 
Analisar o histórico do paciente 
como antecedentes familiares, 
históricos de internações etc. 
Histórico: coletar informações do 
paciente 
Diagnóstico: Identificar os 
problemas. 
Planejamento: Definir objetivos 
de cuidado, resultados 
desejados e ações de 
enfermagem. 
Implementação: Executar ações 
Avaliação: Determinar se os 
objetivos e os resultados foram 
alcançados. 
Histórico Cardiovascular- Sinais 
e sintomas: 
Dor torácica, cansaço ou falta 
de ar, edemas, presença de 
palpitações, histórico de 
desmaios, episódios de cianose, 
portador de sopro, hipertensão 
arterial. 
Histórico Cardiovascular- 
DOR TORÁCICA: 
Localização: valorizar queixa 
precordial. 
Tipo: Aperto, facada, latejante, 
pontada. 
Irradiação: Pescoço, braço 
esquerdo, região epigástrica, 
costas. 
Duração: Início e término, se é 
contínua ou intermitente. 
Intensidade: na escala de 0 a 
10. 
Fatores desencadeantes: 
Pequenos, médios e grandes 
esforços, e emoções. 
Fatores que melhoram ou 
pioram a dor: medicamentos ou 
repouso 
Manifestações associadas: 
Vômitos, náuseas, sudorese, 
palpitação e tontura. 
 
DOR: Dor delimitada por uma 
polpa digital e com um único 
ponto, é pouco provável de se 
relacionar com cardiopatia, 
sendo mais provável uma 
origem osteomuscular. 
 
EXAME FÍSICO 
Exame Físico Geral: 
Sinais vitais (pressão arterial, 
pulso, frequência cardíaca, 
frequência respiratória, e dor) 
Dados antropométricos (peso, 
altura, IMC, e circunferência da 
cintura) 
Nível de consciência 
Perfusão periférica 
Presença de estase jugular 
Edemas e Diurese 
PRESSÃO ARTERIAL: 
É a força exercida sobre a 
parede de uma artéria pelo 
sangue pulsante sob a pressão 
do coração. 
Sístole: pressão máxima 
Diástole: pressão mínima 
Medida da pressão: Direta ou 
indireta. 
Normal: 
PAS (mmHg) <120 
PAD (mmHg) ≤ 80 
Pré Hipertensão: 
PAS (mmHg) 121-139 
PAD (mmHg) 81-89 
Hipertensão 1: 
PAS (mmHg) 140-159 
PAD (mmHg) 90-99 
Hipertensão 2: 
PAS (mmHg) 160-179 
PAD (mmHg) 100-109 
Hipertensão 2: 
PAS (mmHg) ≥ 180 
PAD (mmHg) ≥ 110 
Quando a PAS e a PAD situam-
se em categorias diferentes, a 
maior deve ser utilizada para a 
classificação da PA. 
Considera-se hipertensão 
sistólica isolada se PAS ≥ 140 
mmHg e PAD <90mmHg, 
devendo o mesmo ser 
classificado em estágios 1, 2 e 3. 
PULSO: 
Carotídeo, temporal, axilar, 
braquial, femoral, poplíteo, 
pedioso, tibial posterior. 
 
 
 
RESPIRAÇÃO 
De 16 a 20 respiração/min. 
Dispneia: Dificuldade respiratória 
Dispneia de esforço: Aparece 
quando o paciente executa um 
esforço físico. 
Ortopneia: Dispneia de decúbito 
Dispneia paroxística noturna: 
Paciente acorda com dispneia 
intensa, sensação de sufoco, 
pele fria e pálida. 
Circunferência abdominal 
O risco cardiovascular aumenta: 
Homem- CA superior a 102cm 
Mulher- CA superior a 88cm 
Relação da circunferência da 
cintura e do quadril: 
Homens: >0,90 
Mulheres: >0,85 
 
 INDICE DE MASSA CORPORAL 
 
 
 
EXAME FÍSICO 
Exame Físico Geral: 
CIANOSE 
Coloração azulada da pele e 
mucosas, resultado do excesso 
de concentração de 
hemoglobina reduzida. 
É mais bem observada por um 
membro da família que pelo 
próprio paciente. 
EDEMA: 
É um aumento do volume de 
líquido intersticial (aumento da 
pressão hidrostática), líquido 
este que provém do sangue, 
cuja composição varia de 
acordo com a causa. 
Anasarca: Edema generalizado 
É normalmente simétrico e 
progride desde as pernas 
chegando a coxa, genitália e 
parede abdominal. Em 
pacientes cronicamente 
acamados, o edema pode se 
concentrar na região sacra. 
 
 
ESTASE JUGULAR 
É visível em pessoas sentadas ou 
em pé e tem significado 
patológico. Examinado com 
pacientes em decúbito de 45º, 
miocardiopatias, valvulopatatias, 
pericardite etc. 
 
 
EXAME FÍSICO 
Exame Físico Específico: 
ICTUS CORDIS 
Avaliação do precórdio com o 
paciente em decúbito dorsal, 
com tórax exposto. 
Impulso apical ou choque da 
ponta. Corresponde ao ponto 
mais externo do movimento do 
coração e que resulta do 
impacto da ponta do coração 
a cada sístole ventricular. Traduz 
o contato da porção anterior 
do Ventrículo esquerdo com a 
parede torácica, durante a fase 
de contração isovolumétrica, do 
ciclo cardíaco. 
Quando é possível visualizá-lo, é 
um indício de alteração 
importante na área cardíaca. 
Normalmente localizado no 5º 
espaço intercostal esquerdo, na 
linha hemiclavicular. 
Inspeção e palpação: 
Pode ser observado com o 
paciente em posição supina ou 
lateral esquerdo. 
O decúbito lateral esquerdo 
aproxima o coração da parede 
torácica, tornando as 
características do ictus cordis 
mais pronunciadas. 
 
 
FREMITO CARDIOVASCULAR 
São observados através da 
palpação do precórdio. É a 
sensação tátil das vibrações 
produzidas no coração ou nos 
vasos. Correspondem aos sopros. 
Os frêmitos são percebidos 
como vibrações finas, 
semelhantes às vibrações 
observadas na garganta de um 
gato. São a tradução palpatória 
dos sopros cardíacos. A 
pesquisa de frêmitos deve ser 
feita com a palma da mão. 
 
AUSCULTA CARDÍACA 
Ela fornece informações sobre 
os sons cardíacos chamados 
bulhas cardíacas. 
Corresponde ao enchimento 
ventricular e fluxo sanguíneo 
através das valvas cardíacas e 
ritmo. 
Deve ser realizada com o 
paciente relaxado e precórdio 
descoberto. 
A ausculta é realizada em 
pontos do tórax nos quais é 
captado o ruído das valvas. 
Essas áreas são chamadas de 
focos de ausculta cardíaca. 
FOCOS DE AUSCULTA CARDÍACA 
 
 
1- Foco Aórtico – 2º espaço 
intercostal, a direita do 
esterno, perto da borda 
esternal. 
2- Foco pulmonar – 2º 
espaço intercostal, à 
esquerda do esterno, 
próximo a borda do 
esterno. 
3- Foco pulmonar acessório- 
Encontrado com o 
movimento para baixo do 
lado esquerdo do esterno 
até o terceiro espaço 
intercostal, próximo da 
borda esternal, também 
referida como ponto de 
Erb. 
4- Foco tricúspide- 
Localizado na parte 
esquerda do quarto 
espaço intercostal ao 
longo do esterno, próximo 
a borda esternal. 
5- Foco mitral- encontrado 
pelos dedos que se 
deslocam lateralmente à 
esquerda do paciente 
para localizar o quinto 
espaço intercostal do 
lado esquerdo da linha 
média clavicular. 
6- Area epigástrica- ponta 
inferior do esterno. 
 
 
 
 
AUSCULTA CARDÍACA- 
CARACTERÍSTICAS 
Ritmo: Regular (rítmico) ou 
irregular (arrítmico) 
Bulhas: 1º e 2º - intensidade 
Ruídos adicionais: Ruídos de 
próteses, sopros 
Ausculta sem alterações- Bulhas 
rítmicas normofonéticas em dois 
tempos de sopro. 
Bulhas cardíacas 
São vibrações de curta 
duração, que ocorrem a 
determinados intervalos do ciclo 
cardíaco, produzidas pelo 
impacto da corrente sanguínea 
nas diversas estruturas cardíacas 
e dos grandes vasos. 
Normalmente ocorrem 4 ruídos 
(4bulhas) mas apenas 2 são 
normalmente audíveis. 
1ª Bulha: Fechamento das 
válvulas mitral e tricúspide 
(valvas atrioventriculares), 
vibração de baixa 
frequência, marca o início 
da sístole. 
É mais intensa, mais prolongada 
e de tonalidade mais grave do 
que a segunda, assemelhando-
se ao som ‘TUM”, e a segunda 
ao som “TA”. 
 
2ª Bulha: Fechamento das 
válvulas aórtica e pulmonar. 
Melhor ouvida no foco 
aórtico estalido 
relativamente rápido. 
Marca o final da sístolee o 
início da diástole. 
Embora o fechamento das 
valvas tricúspide e mitral seja 
ouvido como um único ruido, o 
fechamento da válvula mitral 
dá-se numa fração de 
segundos. 
SOPRO: É um conjunto de 
vibrações de maior 
duração que as bulhas, se 
originam dentro do próprio 
coração e em um de seus 
grandes vasos. Sopros são 
ruídos com características 
acústicas semelhantes ao 
ruido de um gole. Sistólico, 
diastólico e contínuos. 
Existem 2 tipos de sopros: 
De ejeção: São formados 
quando o sangue segue o 
sentido normal da corrente, 
provocando um fluxo 
turbulento. 
De regurgitação: São 
formados quando o sangue 
circula em sentido contrário 
a corrente sanguínea.