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Universidade Estácio de Sá
Curso: Gestão de Projetos
Disciplina: Gerenciamento de aquisições
Aluno ª: Suellem Cristiny da S. B. Rocha Garcia
Resenha Crítica
E-procurement: conceito, modelos e fatores críticos de sucesso
Belém, 18 de abril de 2021
 No artigo “E-procurement: conceitos, modelos e fatores críticos de sucesso”, é abordado o método tecnológico de compras pela internet, o e-procurement, e suas variadas formas de comunicação interpessoal online, sejam de empresas de grande porte à pequenas e médias empresas. Os autores responsáveis pelo artigo e pesquisa de campo são Márcia Mazzero Grande, Enrico Arnaldo Olhê, Ildeberto Aparecido Rodelho e Erasmo José Gomes, todos da Universidade de São Paulo, USP.
Os autores propõem repassar o entendimento sobre a prática de fazer e-procurement nas vertentes corporativas, elencando seus benefícios, fatores críticos de implantação, seus modelos e vantagens no meio global que pede pela competitividade sadia do empreendedorismo, assim como seus antagonismos de uso. A pesquisa para o tema foi feita através das publicações do tema pela Web of Science, que fez referências ao estudo no levantamento de casos de publicações sobre o e-procurement e a tenência desta tecnologia nas pesquisas do momento.
Introdutoriamente, foi explanado o crescimento demasiado da tecnologia de comércio eletrônico, a ramificação desses modelos digitais de comercialização e a implicação direta em mercados como o B2B (Business-to-business), onde houve então a origem do então e-procurement, onde vem sendo associado a uma medida de forte prática para ações sustentáveis. Apesar da crescente expansão do método desde 1990, principalmente no exterior, o e-procurement ainda tem pouquíssimas pesquisas e estudos de caso em literaturas acadêmicas no Brasil, com abordagens e definições, e onde fez com que houvesse, pela iniciativa dos autores deste artigo, a ideia de estudar e tentar serem incentivadores da pesquisa como forma de expandir nosso acervo de informações sobre o processo, e expor o método como um elemento central para a cadeia de suprimentos no mundo.
Com uma estruturação dividida em 2 etapas, o artigo mostra uma parte fazendo parênteses sobre o e-procurement dentro da coleção principal do Web of Science, especificamente nas áreas de pesquisa “Business economics”, “engineering”, “operations research management” e “information Science libory Science”, como citado pelos autores do artigo. Já na segunda parte, aborda um parâmetro breve sobre a literatura, onde discutisse os pós e contra da implantação do e-procurement, e faz considerações finais entorno do que pode ser absorvido da tecnologia em pesquisas futuras em organizações brasileiras.
Em outros pontos, como no tópico de “Balanços das Publicações sobre e-procurement na coleção principal do Web of Science”, é feito pelos autores do artigo um estudo de caso, com indicadores gráficos, com a enumeração da quantidade de vezes em que o assunto foi pesquisado, seus documentos e artigos registrados, aonde destes foram filtrados os mais relevantes, e indicado os anos em que mais tiveram índices de publicações em torno do assunto, nos anos de 2008, 2009, 2010 e 2014.
Visto como “uma solução tecnológica que facilita as compras corporativas pelo uso da internet”, Prisutti (2003, p. 221), o e-procurement é uma das partes que podemos chamar de tecnologia da informação mais abrangente e emergente no mundo global. Para alguns autores estudiosos do caso, o método é visto como um facilitador de transações de compra B2B de materiais e serviços, e sem dúvidas é mais do que propor soluções de compra online, é uma função inclusiva no mundo cibernético, construtor de relações de confiança entre fornecedor e comprador (fornecedor x cliente), e sem dúvidas, uma ponte sem fronteiras entre todas as multinacionais no mundo, até mesmo para as pequenas e médias empresas. Essas, inclusive, precisam de uma forte e incentivadora implantação dos métodos de venda online, treinamento de pessoas e divulgação de ideia para a inclusão de seus produtos no e-comercie (também outro nome dado ao e-procurement).
A abordagem em “Desafios para a implementação do e-procurement”, aborda muito bem os pontos e destaques para o entendimento do leitor, da relação e de como a utilização do e-procurement é incorporado em três principais modelos que são: os centrados no fornecedor, onde empresas fornecedoras colocam num portal seu catálogo de produtos e oferecem aos clientes a possibilidade de consultar o catálogo, encomendar os produtos e/ou serviços, dentre outras funcionalidades Wu, Zsidisin e Ross, 2007; o centrado no comprador (onde a entidade compradora detém em sistema, sob seu controle e num único catálogo, a informação de múltiplos fornecedores (como é o caso das Lojas Americanas, por exemplo) sobre a qual realiza as suas atividades de e-procurement, com a possibilidade de integração com outros sistemas empresarias, Angeles e Nath, 2007; e E-marketplace ( onde vários clientes e fornecedores, na procura de uma relação de “muitos-para-muitos”, com soluções exploradas por uma terceira entidade – intermediário, (Angeles e Natch, 2007). Os processos transacionados, como compra direta (compra de matérias-primas e partes necessárias para a fabricação de produtos finais), e a compra indireta (não é orientada para a produção e, geralmente, tratam de suprimentos de manutenção, reparo e operações (MRO). O uso ou aplicações do e-procurement nas organizações, como compras de produtos de relativo alto valor, os predominantemente para aquisições de suprimentos de escritório e suprimentos de manutenção, reparo e operações (MRO’s), e para compra de materiais de operações, manutenção e administração.
Existem pontos de ganhos e com meios críticos em um ambiente mundial de grandes diversidades e culturas, mas a forma de se relacionar, como reafirmado em todos os pontos do artigo, pode ser a melhor forma e estratégia para um negócio ter um processo de baixo custo, amplificado no mercado mundial, conectar-se com variedade de pessoas e gostos, além de melhorar a estratégia para um negocio onde o processo de compra integre e diminua ainda mais a distancia entre a vasta gama da cadeia de suprimentos no mundo.