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IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA APLICADA A DOENÇAS COM MANIFESTAÇÕES ORAIS ISABELLA, LYVIA, VICTOR, ANNA TEREZA, MATHEUS, MARCELO, NATALIA E MANUELA • A descoberta da fluorescência e atribuída a Nicolas Monardes • A descrição da opalescência azul surgiu a partir de uma infusão de agua e da madeira de uma pequena arvore mexicana Microscópio de luz fluorescente: • É uma variação do microscópio de luz ultravioleta no qual os objetos são iluminados por raio de um determinado comprimento de onda HISTÓRICO: • Conjunto de fibras óticas: • Filtro de excitação seleciona os comprimentos de onda para excitar um corante em particular • Desviador de feixe dicroico reflete a luz na banda de excitação e transmite a luz na banda de emissão iluminação epifluorescencia. • Filtro de emissão: controle de qualidade, deixando passar apenas comprimentos de onda relevantes emitidos pelo fluocromo. • A imunofluorescência é uma técnica que permite a detecção e localização de antígenos em células e tecidos utilizando anticorpos específicos, marcados com fluorocromos, de modo que a localização dos antígenos se torna visível ao microscópio de fluorescência. • Fluorocromos são moléculas reveladoras que têm a propriedade de absorver luz e, quando excitados por uma fonte de luz ultravioleta (UV) emitem luz visível (ficam fluorescentes), sendo os mais utilizados: • Isotiocianato de fluoresceína (FITC) • Rodamina (TRICT) O QUE É: • Técnica de camada simples; • É colocado apenas um anticorpo e esse é conjugado ao fluorocromo, ou seja, o antígeno é detectado diretamente pelo anticorpo primário. • Técnica de dupla camada; • Nessa modalidade de imunofluorescência, além do anticorpo primário é colocado um anticorpo secundário, e esse anticorpo secundário está conjugado a um fluorocromo, ou seja, o antígeno é detectado indiretamente. IMUNOFLUORESCÊNCIA DIRETA (IFD): IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA (IFI): • A técnica utilizada na detecção de anticorpos no soro do paciente por meio de antígenos fixados em uma lâmina, na qual; 1. Aplica primeiramente o soro com anticorpos específicos não fluorescentes (anticorpo primário); 2. O anticorpo se liga ao antígeno; 3. Coloca-se o soro com anticorpos fluorescentes conjugados aos fluorocromos (anticorpo secundário); 4. Por fim, os fluorocromos são excitados por uma fonte de luz ultravioleta (UV), emitem luz no espectro visível. Como estão ligados ao anticorpo, quando ocorre a reação com o antígeno, é possível a observação da reação do complexo imune ao microscópio de fluorescência. A IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA • É um tipo de microscópio capaz de energizar a amostra, que está marcada com anticorpos conjugados a moléculas fluorescentes, de captar a luz emitida pela a amostra, tornando assim o resultado visível aos olhos. MICROSCÓPIO DE FLUORESCÊNCIA • A técnica de IFI utiliza como substrato o epitélio normal. Os substratos variam de acordo com os protocolos de cada laboratório, sendo o mais utilizado a pele normal humana obtida de prepúcio, mama ou pálpebra. Porém pode ser utilizado: epitélio de esôfago de macaco ou murinos. • IFI tem representado um importante auxílio diagnóstico nas doenças autoimunes com repercussão bucal (pênfigos e penfigoides) e em outras doenças inflamatórias importantes (lúpus eritematoso sistêmico, vasculites e líquen plano). CONCEITO • Imunofluorescência: método de identificação de material antigênico de natureza bacteriana, virótica ou de outra origem em que se empregam anticorpos marcados com fluoresceína. • Antigeno: substancia que ao ser introduzida no organismo provoca a formação de anticorpos. PESQUISA DE ANTÍGENOS • Para a detecção de um antígenos, é importante seguir os seguintes passos: • Incubação do tecido no qual se quer pesquisar o antígeno com o anticorpo específico obtido (Ac monoclonal - Os pesquisadores podem projetar anticorpos que têm como alvo especificamente um determinado antígeno. A partir daí são feitas várias cópias desse anticorpo em laboratório, o que são denominados anticorpos monoclonais) • Levando à formação de um imunocomplexo (Ag e Ac se ligam formando cadeias insolúveis) • Lavagem para retirada do excesso de anticorpos não ligantes excedentes. • A preparação é incubada com anticorpos marcados com fluorocromos (componente de uma molécula que faz com que esta seja fluorescente), específicos para o anticorpo monoclonal; • Mais uma lavagem é realizada. • Visualização no microscópio fluorescente. • A visualização se da pela ligação dos antígenos presentes com os anticorpos monoclonais, formando um complexo com os anticorpos marcados • O QUE SÃO ANTICORPOS: • ele são produzidos pelo sistema imunológico, são proteínas (imunoglobulinas) que protegem as pessoas contra invasores microscópicos como vírus, bactérias, substâncias químicas e toxinas. Cada anticorpo produzido reconhece uma estrutura específica de uma célula ou partícula invasiva. A estrutura específica reconhecida é chamada antígeno. Os anticorpos se ligam aos antígenos, criando complexos antígeno-anticorpo (complexos imunes), que servem de sinal para a destruição do antígeno pelo sistema imunológico. As ações imunológicas que envolvem a ligação antígeno-anticorpo podem ser visualizadas ou quantificadas por meio de diferentes marcadores para o antígeno ou para o anticorpo. Os exames de anticorpos envolvem a análise de uma amostra (geralmente sangue) para mostrar a presença de um anticorpo (exame qualitativo) ou para medir a quantidade de um anticorpo (exame quantitativo). PESQUISA DE ANTICORPOS CLASSIFICAÇŌES • Existem cinco classes diferentes de imunoglobulinas (IgM, IgG, IgE, IgA e IgD). As três imunoglobulinas investigadas com maior frequência em exames são IgM, IgG e IgE. Os anticorpos IgM e IgG têm ação conjunta na proteção imediata e a longo prazo contra infecções e os anticorpos IgE estão associados a alergias. EXAMES DE IGM E IGG • O exame sorológico de IgG e IgM serve para detectar o estágio de diversas doenças, entre elas a toxoplasmose, rubéola e a infecção pelo citomegalovírus e seus resultados podem ser os seguintes: • IgG negativo (não reagente) e IgM negativo (não reagente): nunca entrou em contato com o patógeno (nunca teve a doença ou nunca tomou vacina) e está susceptível a ter a doença; • IgG negativo e IgM positivo: infecção aguda (dias, semanas); • IgG positivo (reagente) e IgM positivo (reagente): infecção recente (semanas ou meses); • IgG positivo e IgM negativo: infecção antiga (meses ou anos) ou sucesso da vacina; a pessoa está protegida para essa doença. ELISA • ELISA ou Ensaio de Imunoabsorção Enzimática é um teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos (por exemplo, no plasma sanguíneo). Este teste é usado no diagnóstico de várias doenças que induzem a produção de imunoglobulinas, entre outras. Neste teste, é necessário fixar o antígeno a uma superfície sólida, e então ligar ao antígeno um anticorpo ligado a um marcador enzimático. A detecção se completa ao analisar a presença do marcador depois de lavar os poços, que - no caso da detecção enzimática - vai mudar a coloração do substrato cromogênico adicionado a placa de teste. • O método utilizado para realizar o teste baseia-se na interação antígeno-anticorpo. Geralmente, o ELISA é realizado em placas com 96 poços, onde são ligados antígenos, diretamente, ou indiretamente, por meio de um anticorpo já selecionado e ligado ao poço. É essa ligação e imobilização dos reagente que permite que o ELISA fique mais fácil de se realizar. O fato de imobilizar os reagentes na placa torna fácil separar os materiais que foram fixados e os que não foram durante o teste. E essa possibilidadede lavar materiais é o que torna o ELISA uma ferramenta poderosa de medição de um composto específico com uma preparação básica. TIPOS DE TESTES • O ELISA pode ser feito com inúmeras modificações do procedimento básico. O passo crucial, fixar o antígeno, pode ser realizado por adsorção direta ou indireta por meio de um anticorpo de captura. O antígeno pode ser detectado, também, diretamente, pelo anticorpo primário, ou indiretamente, pelo anticorpo secundário. ELISA DIRETO: • Corresponde ao procedimento básico do ELISA, ou seja, não utiliza anticorpos de captura ou alvos de competição. Basicamente corresponde as etapas de: adição de amostra tamponada a placa de teste; posterior adição de anticorpo primário acoplado a enzima e adição de substrato cromogênico. Dessa forma, conclui-se que a denominação de ELISA direto se refere somente a utilização de um anticorpo primário, que marca o antígeno diretamente. ELISA INDIRETO: • Faz o uso de dois anticorpos: o anticorpo primário e o anticorpo secundário. Primeiramente, a amostra é preparada com o anticorpo primário, que possui especificidade com o antígeno a ser detectado. Caso o antígeno a ser procurado esteja presenta na amostra, o anticorpo primário irá se ligar ao seu alvo. Em seguida, haverá uma lavagem para retirar os anticorpos que não se ligaram ao antígeno teste. A seguir, coloca-se os antígenos secundários que possuem especificidade apenas para os anticorpos primários. Caso os anticorpos primários tenham se ligado ao antígeno, haverá ligação entre anticorpo primário e anticorpo secundário e isso que irá permitir a detecção. Dessa forma, a característica marcante do ELISA indireto é a utilização de anticorpos secundários para um maior nível de especificidade do teste. ELISA SANDUICHE: • Um dos formatos mais eficazes é o sanduíche, que é chamado assim pois o antígeno fica entre dois anticorpos, o de captura e o de detecção, e é usado por ser robusto e sensível ao mesmo tempo.[ Nesse tipo de ELISA, primeiramente são ligados ao fundo do placa de teste os anticorpos de captura, impedindo que haja outros pontos de ligação fortes para o antígeno, é adicionada a amostra de interesse, e caso exista antígeno específico procurado, este se liga aos anticorpos de captura. Em seguida é feita uma lavagem para a retirada de antígenos que não se ligaram aos anticorpos de captura. Posteriormente, são adicionados a amostra os anticorpos conjugados a enzima, que farão o reconhecimento da presença do antígeno. A seguir é feita uma segunda lavagem para a retirada dos anticorpos conjugados que não se ligaram a amostra e, por fim, é adicionado o substrato que reagem com a enzima, que promove a mudança de cor ou fluorescência. ELISA POR COMPETIÇÃO: • Nesse formato, junto com a amostra é adicionado antígeno semelhante ao que se procura nela, mas com o marcador (enzima). Assim, na amostra, antígeno com marcador - adicionado artificialmente - e antígeno sem marcador - procurado no teste - irão competir pelos anticorpos de captura. Na fase de detecção, após a lavagem da amostra e retirada dos antígenos que não se ligaram aos anticorpos de captura presentes na placa, se o sinal (mudança de cor) estiver reduzido significa que antígenos procurados no teste se ligaram, comprovando sua presença em grande concentração na amostra. Entretanto, se a mudança de cor for acentuada, é menor a concentração do antígeno teste, que competitivamente não conseguiu se ligar aos anticorpos de captura. • Devido, principalmente à subjetividade de leitura, impossibilidade de automação e a necessidade do microscópio de fluorencência, essa técnica está cada vez menos sendo utilizada, e está sendo substituida por testes imunoenzimáticos. • Imunofuorescência direta: Possibilita a detecção de vírus, parasitas, antígenos de tumor em amostras clínicas, por meio de: fezes, urina, secreções. Utilizando um anticorpo marcado com fluorocromos. MODALIDADES VANTAGENS: • Alta especificidade; • Possibilita a detecção de proteínas intracelulares e de sua localização; DESVANTAGENS: • Alto custo do microscópio de fluorescência; • Necessidade de um conjugado para cada antígeno que se deseja identificar ou localizar; • Subjetividade da leitura Imunofluorescência indireta: • É utilizada para detecção de várias doenças infecciosas, como aids, as hepatites e complexos em doenças auto- imunes. Esse teste é feito no soro do paciente por meio de antígenos fixados em uma lamina. VANTAGENS: • Sensibilidade; • Especificidade; • Simples padronização e execução; • O mesmo conjugado pode ser usado em sistemas diferentes; DESVANTAGENS: • Necessidade do microscópio de fluorescência; • Subjetividade na leitura; • Não automação; CLASSES DOS PRINCIPAIS ANTÍGENOS PRESENTES NOS TECIDOS (PELE E MUCOSA) DE PACIENTES PORTADORES DE PÊNFIGOS E PENFIGOIDES • Os pênfigos são doenças relativamente raras caracterizados pela formação de bolhas na pele e, às vezes, também nas mucosas (como boca, garganta, olhos, nariz e região genital de homens e mulheres). • São consideradas doenças autoimunes, desencadeadas porque o sistema imunológico produz, de forma equivocada, anticorpos contra estruturas da pele, que são responsáveis pela união entre as células (como se fosse um “cimento”). • • Esses anticorpos chegam na pele e nas mucosas por meio da circulação, se ligam a partes desse “cimento” e o danifica, fazendo com que as células se separem. Após essa separação há passagem de líquido e formação das bolhas. Essas bolhas acabam se rompendo após algum tempo (horas a dias, dependendo do local e do tipo de pênfigo) e deixam feridas na pele e nas mucosas, que demoram bastante para fechar, e às vezes não fecham. Não se sabe o que leva a formação desses anticorpos. Não são doenças hereditárias, ainda que haja alguns genes envolvidos. Não há fatores do ambiente, da alimentação, ou mesmo emocionais que sejam responsáveis pelo surgimento dos pênfigos. Alguns medicamentos podem, raramente, desencadear essas doenças. • • É muito importante lembrar que, como outras doenças autoimunes, os pênfigos não são doenças contagiosas. Podem aparecer em qualquer idade (crianças, jovens, adultos e idosos), mas são mais frequentes em pessoas a partir dos 40-50 anos, tanto homens como mulheres. É diagnosticada no mundo todo, mas existe um tipo específico de pênfigo, conhecido como “fogo selvagem”, que é mais frequente no Brasil, sobretudo em áreas rurais. • Há dois tipos principais de pênfigo: pênfigo vulgar e pênfigo foliáceo. O pênfigo vulgar são bolhas que geralmente começam nas mucosas, principalmente na boca (gengiva, lado de dentro das bochechas, língua, céu-da-boca, até a garganta), mas também podem surgir dentro do nariz e na região genital. O paciente pode passar alguns meses tendo bolhas e feridas somente nessas mucosas. A partir daí, surgem as bolhas na pele, principalmente no couro cabeludo, costas, peito e depois no corpo todo. O pênfigo foliáceo, como dito acima, é o tipo é mais comum no Brasil do que em outros países, ocorrendo principalmente nas áreas rurais, onde é também chamado de “fogo selvagem”. Nessa forma de pênfigo, as bolhas e feridas não aparecem nas mucosas, somente na pele. • Além dos pênfigos, há um outro grupo de doenças autoimunes que resulta na formação de bolhas na pele e nas mucosas: os penfigoides. O principal deles se chama penfigoide bolhoso, que afeta principalmente os idosos. A doença é caracterizada pelo surgimento de bolhas grandes e muito firmes e que demoram muitos dias para romper. • Pênfigo Foliáceo é uma doença bolhosa autoimune em que divisões na epiderme superficial resultam em erosões cutâneas. (Exclusivo de pele. Lembrar que não expressa manifestações em mucosa oral) • Desmogleína 1: (A desmogleína 1 é uma proteína que nos humanos é codificada pelo gene DSG1.) • Pênfigo Vulgar é caracterizado por autoanticorpos IgGdirecionados contra desmogleína-1 e desmogleína-3 de caterinas dependentes de cálcio • Pênfigo Vegetante • Desmogleína 3 e 1 • • Pênfigo Paraneoplásico é uma doença autoimune associada a uma neoplasia. Caracteriza-se por uma erupção mucocutânea polimórfica, tendo como diagnósticos diferenciais o pênfigo vulgar, eritema multiforme, síndrome de Stevens Johnson e líquen plano. Desmogleínas 1 e 3 e desmoplaquinas. • Penfigoide Cicatricial (penfigoide benigno de mucosa) • Penfigoide Bolhoso é uma doença cutânea autoimune crônica que causa lesões bolhosas pruriginosas generalizadas em pacientes idosos. O envolvimento da membrana mucosa é raro. O diagnóstico é por biopsia cutânea e testes de imunofluorescência da pele e soro. Corticoides tópicos e sistêmicos são inicialmente usados. • SINTOMAS E TRATAMENTOS • Para se confirmar totalmente o diagnóstico, é necessário fazer uma biopsia de pele. Para isso, o médico irá aplicar uma anestesia local (por meio de injeção) e retirar um pequeno pedaço de pele, e em seguida dará um ou dois pontos no local. Esse fragmento de pele será enviado a um laboratório de patologia, e lá, um médico patologista irá examiná-lo no microscópio para verificar o tipo de bolha e o nível onde ela se forma dentro da pele (mais superficial, no caso do pênfigo foliáceo, um pouco mais abaixo, no caso do pênfigo vulgar, e ainda mais profunda, no caso do penfigoide bolhoso). • • O tratamento dessas doenças bolhosas autoimunes é realizado à base de corticosteroides orais em altas doses. Em alguns casos, é necessário acrescentar um outro medicamento, da classe dosimunossupressores. Todos esses medicamentos são utilizados para que o organismo pare de produzir os anticorpos que atacam a pele e fazem surgir as bolhas. Isso ocorre de forma lenta e gradual, e por essa razão, o tratamento é bastante prolongado, geralmente durando anos. Em casos graves, excepcionalmente, pode ser necessário internar o paciente para administrar os medicamentos por via intravenosa para que sua ação seja mais rápida. • CASOS ODONTOLOGICOS PENFIGOIDE DA MEMBRANA MUCOSA • Penfigoide da membrana mucosa (PMM) é a designação dada a um grupo heterogêneo de doenças autoimunes crônicas raras que tendem a causar lesões bolhosas gradualmente progressivas e ascendentes das mucosas, muitas vezes com cicatrizes e morbidade subsequentes. • Caracterizam-se pela perda de aderência entre as células e a epiderme • Pênfigo - IFI- intercelular, intraepitelial LIQUEN PLANO ORAL • O líquen plano é uma doença inflamatória mucocutânea, ou seja capaz de atingir a pele, mucosas e também anexos , como cabelos e unhas. • Trata-se de uma condição benigna, porém de longa duração e muito incômoda por causa de seus sintomas. A causa exata ainda é desconhecida. • Algumas hipóteses sobre suas causas são aventadas, como: imunológica, psicogênica, neurológica, infecciosa ou ainda causada por metais pesados como ouro e mercúrio. • Os principais sinais e sintomas de líquen plano incluem: • Lesões orais • O líquen plano oral é uma forma de líquen plano e pode ou não estar associada a lesões de pele. As manifestações são mais comuns na mucosa oral , porém pode afetar qualquer outra mucosa do corpo • Pode se apresentar de várias formas, dentre elas: bolhosa, em placa, hipertrófica ( placa mais grossa), papulosa, erosiva • Pode ser doloroso • São localizados nas laterais da língua, parte interna da bochecha e gengiva • Se apresentam como manchas azuis esbranquiçadas • Formam linhas em forma de uma rede • Os principais objetivos do tratamento para líquen plano consistem em reduzir os sintomas, acelerar a cura e promover melhora na qualidade de vida do paciente. Ele inclui: • Medicamentos anti-histamínicos, para aliviar a coceira • Medicamentos orais que acalmem o sistema imunológico, como corticóides e em casos mais graves como ciclosporina • Medicamentos orais da classe dos retinoides • Corticosteroides tópicos • Injeções de corticosteroides na lesão • Terapia com luz ultravioleta com UVA ou UVB LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ORAL • O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES ou apenas lúpus) é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune, cujos sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva (em meses) ou mais rapidamente (em semanas) e variam com fases de atividade e de remissão. • São reconhecidos dois tipos principais de lúpus: o cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas ou eritematosas e daí o nome lúpus eritematoso), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo (“V” do decote) e nos braços) e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. • Embora a causa do LES não seja conhecida, sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento. Portanto, pessoas que nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença, em algum momento, após uma interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro- organismos), passam a apresentar alterações imunológica. CONCLUSÃO • A imunofluorescência é um importante instrumento auxiliar no diagnóstico das dermatoses bolhosas autoimunes e desordens inflamatórias, com base que seus achados clínicos e histopatológicos podem não ser determinantes. Consiste em um método laboratorial permitido, que requer profissionais técnicos experientes, e detecta imunocomplexos ou circulantes, que podem estar envolvidos na patogênese de tais enfermidades cutâneas.
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