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caderno embriologia NEURULAÇÃO, MORFOGENESE DA FACE,FORMAÇÃO DE MEMBROS, ANEXOS EMBRIONARIOS

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NEURULAÇÃO 
 
• Na quarta semana de gestação o embrião humano já está totalmente incluso 
no endométrio 
• Na neurulação trabalharemos os eventos que ocorrem nos 3 folhetos 
embrionários ou nas três camadas germinativas: ectoderma, mesoderma e 
endoderma 
• FORMAÇÃO E IMPORTÂNCIA DA NOTOCORDA 
✓ Pq a neurulação ocorre sob sua influência direta 
✓ A notocorda é caracterizada por ser um bastão celular que se desenvolve a 
partir de uma transformação do processo notocordal 
✓ A notocorda define o eixo primitivo do embrião e lhe confere uma certa 
rigidez 
✓ Serve de base para o desenvolvimento do esqueleto axial , indicando o local 
dos futuros corpos vertebrais 
✓ Em desenvolvimento induz a formação da placa neural que observaremos 
agora na aula de neurulação 
 
 
 
 
Ectoderma de 
revestimento 
Área mesenquimal : (rosa) com característica de 
um tecido conjuntivo embrionário 
Células do ecdoderma 
diferenciadas precursoras do 
tecido nervoso. 
✓ O neuroecdoderma inicialmente forma uma estrutura plana, denominada 
placa neural . e essa placa neural a medida que se desenvolve dão origem a 
duas pregas neurais com um sulco neural central 
✓ O ectoderma de revestimento vai revestir o embrião, ou seja, vao formar a 
epiderme do embrião 
✓ O mesoderma se diferenciou em lâminas. Permaneceu uma área de 
mesênquima 
✓ Já o endoderma se mantém único , sem uma diferenciação nítida nessa fase 
• A medida que a gastrulação ocorre , o embrião se alonga , ou seja se achinela, 
principalmente a partir do desenvolvimento do processo notocordal 
 
 
 
• A medida que o embrião se alonga, ao mesmo tempo que se desenvolve o processo 
notocordal e notocorda , o nó primitivo e linha primitiva nao se desenvolvem e a 
tendencia é sua regressão 
• Processo notocordal é a estrutura que induz o embrião a passar por um processo de 
alongamento 
• Sobre o processo notocordal temos o desenvolvimento da placa neural 
• Observem que no mesoderma embrionário com a diferenciação há a formação de 
duas lâminas dorsais posicionadas lateralmente ao longo de toda extensão do 
processo notocordal 
 
 
• Quando seccionamos esse embrião transversalmente, observaremos duas estruturas 
localizadas lateralmente ao processo notocordal ao longo de toda sua extensão 
• A lâmina dorsal passará por um processo de fragmentação no sentido crânio-caudal 
formando varias estruturas pares, em blocos denominadas somitos . ou seja, a 
fragmentação da lâmina dorsal determina a formação dos somitos . Sendo que a 
partir desses somitos teremos a formação das vertebras que constituirão a coluna 
vertebral 
 
Corte transversal 
 
• As pregas neurais se desenvolvem e se proliferam tão acentuadamente que vão se 
fundir dorsalmente . A fusão dessas placas neurais formarão o tubo neural, que vai se 
posicionar onde agora esta delimitado pela notocorda, pois uma das funções da 
notocorda é também delimitar o espaço que sera ocupado pelo tubo neural. Logo, o 
tubo neural vai se formar e vai migrar ventralmente, posicionando-se entre os pares 
de somitos , ou seja, onde agora esta ocupado pela notocorda 
 
• Com a fusão dessas pregas e a formação do tubo neural , haverá uma fusão também 
da região do ectoderma, pq vai se restabelecer o ectoderma de revestimento . Vale 
lembrar que algumas células da região da prega neural sobrarão formando uma 
espécie de chapéu sobre o tubo neural, que sera denominada crista neural 
 
• Essas cristas neurais se fragmentarão posteriormente bem no meio, ou seja, sofrerão 
uma divisão e vão migrar lateralmente no mesênquima no mesoderma embrionário, 
dando origem posteriormente aos gânglios espinhais e a alguns gânglios cranianos 
que estão localizados lateralmente a medula espinhal ou próximos aos nervos 
cranianos 
• Repare que na imagem anterior , fica restabelecido a epiderme pq o ectoderma de 
revestimento se restabeleceu , uma vez que o tubo neural e a crista neural se 
formaram 
• Uma vez que o tubo neural posiciona-se onde estava a notocorda e empurra a 
notocorda ventralmente ela já pode iniciar o processo de degeneração , ou seja de 
regressão . a notocorda irá regredir quase 100% . resquisios da notocorda vao formar 
o núcleo pulposo dos discos intervertebrais 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ectoderma de 
revestimento 
Neuroectoderma do azul escuro que vao formar 
o tubo neural 
Neuroectoderma 
intermediário que vao 
formar a crista neural 
 
 
• O tubo neural formará a medula espinhal e dará origem ao encéfalo . 
• A partir da crista neural surgem gânglios espinhais e alguns gânglios associados a 
nervos cranianos 
 
• Na imagem seguinte observaremos o sulco neural com as pregas neurais sem se 
fundirem, indicando que não se formou tubo neural ainda. As saliências observadas 
são dos primeiros pares de somitos 
Ectoderma de 
revestimento já 
restabelecido. Ou seja, a 
epiderme já pode se 
formar aqui 
 
Na próxima imagem , observaremos o local de fusão das cristas neurais e do 
ectoderma de revestimento . já é possível visualizar os pares de somitos com 
ectoderma de revestimento restabelecido . ao passo que nas extremidades, ainda 
observamos uma abertura, pq o tubo neural e cristas neurais não estão plenamente 
formados. Observem que essa fusão das pregas neurais com formação do tubo neural 
ocorre a partir da região central em direção as extremidades 
 
1. Como é o estímulo para que ectoderma se diferencie em neuroectoderma? 
Durante o processo notocordal, células adjacentes do ectoderma são 
estimuladas a formar células do ectoderma diferenciadas precursoras de 
tecido nervoso 
2. Cite quais são as lâminas que estão se diferenciando no mesoderma 
intraembrionário, descrevendo sua localização. 
2 lâminas dorsais posicionadas lateralmente ao longo de todo o processo 
notocordal , lamina media ( entre lamina dorsal e lateral) e lamina lateral 
3. O que são pregas neurais e cristas neurais? 
Células diferenciadas do neuroectoderma 
4. Descreva o processo de formação dos somitos. 
A lamina dorsal passara por um processo de fragmentação no sentido crânio-
caudal formando varias estruturas pares em blocos denominadas somitos 
 
5. Qual o destino final de linha primitiva e nó primitivo? 
A medida que o ebriao se alonga, nó e linha primitivas não se desenvolvem e 
tendem a regredir 
6. Descreva o processo de formação de tubo e crista neural. 
As pregas neurais se fundem formando o tubo neural , ressaltando se que , 
algumas células da região da prega neural sobrarão formando como espécie 
de chapéu sobre o tubo neural , que será denominada de crista neural 
7. O que constitui a somatopleura? 
São formadas pelas laminas laterais somáticas do mesoderma embrionário 
em associação ao ectoderma 
8. O que constitui a esplancnopleura? 
As laminas laterais esplâncnicas do mesoderma embrionário são vistas em 
associação com o endoderma, formando as esplancnopleuras 
 
Dobramento embrionário 
 
o Para que o embrião possa adquirir aquele formato típico de feto , para que seus 
sistemas e estruturas possam se desenvolver plenamente é necessário que esse disco 
trilaminar inicie uma etapa de dobramento lateral e crânio caudal 
o Secção transversal do embrião 
 
 
Amnion 
Saco vitelínico 
Pedículo mesodermico 
Região caudal do embrião 
Membrana 
bucofaringia 
Lado esquerdo 
Lado direito 
alantoide 
ectoderma 
endoderma 
somitos 
 
o Dobramento embrionario esta acontecendo crânio-caudalmente (fig 1) (fig 2) 
o Com o dobramento crânio caudal do disco embrionario , a membrana cloacal esta 
migrando ventralmente , assim como a membrana bulbo faringia com o coração 
primitivo . o coração esta migrando para região que corresponde a posição 
antomicamente correta do coração , na altura do tórax 
o Numa secção transversal, observamos que com o dobramento lateral inicia-se um 
processo de estrangulamento do saco vitelino 
o Como fechamento da abertura que fica abaixo do celoma intra-embrionario, a 
tendencia é aprisionar o celoma intra-embrionario . na verdade dará origem as 
cavidades abdominal e torácica 
 
o Na imagem anterior, o pedículo esta localizado ventralmente. O saco vitelínico esta 
parcialmente estrangulado 
o O pedículo embrionario, tbm chamado de pedículo mesodérmico dará origem ao 
cordao umbilical , explica o pq dele migrar da região caudal para região ventral do 
embrião 
o Na imagem anterior o coração esta na região torácica 
o A imagem anterior refere-se a quarta semana de gestação em humanos 
o O embrião já esta apresentando um grau acentuado de dobramento 
Celoma 
Intra-embrionario 
coração 
Porção do saco 
vitelínico que 
dará origem ao 
sistema 
digestório. Nessa 
fase 
caracterizado 
como intestino 
primitivo 
Intestino primitivo 
Pedículo vitelino 
Pedículo mesodermico 
o Com o dobramento lateral, o amnion se estendeu por toda a região amarelada (risco), 
pq td superfície embrionária , toda superfície caracterizada pelo ectoderma é banhada 
pelo liquido amniótico que vai lubrificar a superfície embrionária 
o Nessa fase, o saco vitelínico já esta estrangulado . a porção estrangulada do saco 
vitelínico vai iniciar um processo de regressão e oq ficou aprosionado dará origem ao 
sistema digestório 
o Nessa fase, a parte que permanece do saco vitelínico dará origem ao sistema 
digestório, denominado por enquanto de intestino primitivo, pq ainda é uma estrutura 
tubular sem dilatação gástrica e não tem alongamento para formação de um intestino 
delgado e grosso 
o A estrutura (am amarelo) que ficou cercada pelo endoderma caracteriza o futura 
sistema digestório , aqui ainda denominado intestino primitivo 
o Cordão umbilical: fusao do pedículo vitelíno com pedículo mesodermico 
o Alantoide vai ser importante para formar vasos sanguinios do cordão umbilical, 
estimulando a formação de artérias e veias umbilicais 
o Toda superfície embrionária esta banhada pelo liquido amniótico 
 
o Agora finalmente aposo dobramento, o embrião finalmente tem a curvatura típica de 
um feto 
o Esse celoma intraembrionário amplo que posteriormente dará origem a cavidade 
abdominal e torácica 
 
Celoma intreembrionario 
amplo 
o Na imagem anterior observamos o cordão umbilical, originário do pedículo 
embrionario ou mesodérmico em associação com pedículo vitelino, que agora se 
apresenta em regressão 
o 
EVENTOS ASSOCIADOS AO DOBRAMENTO EMBRIONÁRIO 
o Como dobramento do embrião, houve a diferenciação dos somitos (que darão origem 
as vertebras e estruturas conjuntivas associadas as vertebras: ligamentos, tendões, 
musculatura esquelética e derme que esta sob as vertebras). 
o Na primeira etapa, os somitos se diferenciarão em duas estruturas : dermomiotomo 
(mais dorsal, que dará origem a derme e musculutura) e e o esclerotomo (ventral, dará 
origem as estruturas conjuntivas , incluindo as vertebras propriamente ditas). Num 
estagio um pouco mais avançado ,o dermomiotomo irá se diferenciar em dermatomo 
(que dará origem a derme que esta sob as vertebras) e miotomo (que dará origem a 
musculatura esquelética). Logo, podemos dizer que de fora para dentro os somitos se 
diferenciam em : dermatomo, miotomo e esclerotomo. 
 
 
 
o A medida que ocorre o dobramento do embrião e que ocorre o desenvolvimento do 
tubo neural já observamos uma diferenciação do que dará origem a medula espinhal e 
do que dará origem ao encéfalo. Cranialmente ao tubo neural, desenvolvem-se 
saliências denominadas vesiculas encefálicas que vao se diferenciar para formar o 
cérebro , cerebelo , ponte e por ai vai. 
o Inicialmente, formam-se três vesículas encefálicas : prosencéfalo, mesencéfalo e 
rombencéfalo . o prosencefalo e rombencéfalo se desenvolvem e se diferenciam, cada 
um deles em duas vesículas, originando então 5 vesiculas encefálicas. Logo, crânio-
caudalmente temos : telencéfalo, diencéfalo( originarias do prosencéfalo), 
mesencéfalo, metencéfalo e mielencéfalo (essas duas ultimas originarias do 
rombencéfalo). 
 
o Com o dobramento do embrião a medida que ele se desenvolve, na segunda, terceira, 
quarta semana é necessário que se tenha o desenvolvimento inicial do sistema 
circulatório , porque o ovo desses mamífero domésticos contém pouca quantidade de 
vitelo . o embrião esta crescendo consideravelmente, aumentando seus requisitos 
metabólicos , fazendo com que a eficiência de transporte por difusão da mae para o 
embrião se torne insuficiente , precisando de um sistema circulatório que faça a 
mediação dessas trocas de nutrientes e excretas com a mae . assim, a medida que 
aumenta o metabolismo do embrião, ou seja, a medida que ele cresce , já necessita de 
um sistema circulatório para chegada de oxigenio, nutrientes e eliminação de CO2 e 
excretas. Então podemos observar o coração já se formando em humanos a partir da 
terceira semana de gestação e o sangue formando-se na quarta 4º e 5º quinta semana 
de gestação 
o Na proxima imagem, observamos um sistema circulatório com vasos sanguinios , 
coração e com sangue circulando nessas estruturas vasculares . sangue produzido pelo 
próprio embrião . 
o O sangue embrionário é produzido inicialmente a partir do mesoderma esplâncnico 
que esta revestindo o saco vitelino. Esse mesoderma esplâncnico esta repleto de 
projeções denominadas ilhotas sanguinias , que corresponde a diferenciação das 
células para formar vasos sanguinios e células sanguinias . 
 
 
 
o Na parede do saco vitelínico , observamos células mesenquimais do mesoderma 
esplâncnico que vao se proliferar e se diferenciar em ilhotas sanguinias . dentro das 
ilhotas , surgem fendas intercelulares que confluem para formar pequenas cavidades . 
as células periféricas a esses espaços , ou seja, os angioblastos se achatarão formando 
células endoteliais que revestem as paredes dos vasos sanguinios e se dispõem em 
torno das cavidades para formar o endotélio . Essas cavidades revestidas por 
endotélio, vao se fundir formando uma cavidade única . nessa etapa observaremos o 
surgimento de vasos sanguinios , fenômeno denominado vasculogênese. Logo, a partir 
da fusão de vasos adjacentes / de cavidades adjacentes surgem vasos sanguinios. 
Então, esses vasos sanguinios surgiram da parede do saco vitelino , do mesoderma 
esplâncnico do saco vitelino. Vasos avançam para áreas adjacentes por brotamento 
endotelial e se fundem com outros vasos formando uma rede de vasos sanguinios que 
formarão o sistema circulatório . as células sanguinias se desenvolvem a partir das 
células endoteliais dos vasos. Ou seja, a partir de células endoteliais estão surgindo 
células sanguinias . a formação de sague, no caso de humanos começa por volta da 5º 
após a fecundação . posteriormente, a produção de sangue no feto vai se direcionar 
para outros locais , no baço, fígado , linfonodos , medula óssea. Esses serão 
colonizados por células tronco que vao formar o sangue em etapas mais adiantadas 
do desenvolvimento 
 
 
OBESERVAÇÃO DA PRÁTICA: 
• SOMATOPLEURA: ectoderma de revestimento mais lamina lateral dorsal do 
mesoderma. Dará origem a parede da cavidade abdominal e torácica 
• ESPLANCNOPLEURA: endoderma mais lamina lateral ventral. Dará origem a parede 
das vísceras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Morfogenêse da face no 
desenvolvimento embrionário 
 
• Observamos que com o dobramento do embrião, na região cranial haverá o 
desenvolvimento das estruturas da face e pescoço 
• Observe que na próxima imagem, observaremos elevações denominados arcos 
faríngeos 
• Numa secção transversal, na altura da linha tracejada visualizamos que eles estão 
dispostos em pares formando quatro pares de arcos faríngeos 
• Observe que em determinado momento o segundo par de arcos faríngeos se sobrepõe 
ao terceiro e quarto pares 
• A faringe primitiva é a porção cranial do intestino primitivo 
 
• A partirdo secundo (2º) arco faríngeo haverá a formação das estruturas do pescoço , 
incluindo musculatura , cartilagens da laringe e faringe, porção do esôfago , porção 
inicial da traqueia , inclusive a base da língua 
• O 1º primeiro par de arco faríngeo formarão algumas estruturas da face 
• Entre os arcos faríngeos existe um sulco , denominado sulco faríngeo . são dois sulcos 
faríngeos 
VISAO FRONTAL (PRIMEIRA IMAGEM) E VISÃO FRONTAL DA 
FACE EM DESENVOLVIMENTO 
• Estomodeu: boca primitiva do embrião 
• Saliência cardíaca : é onde sera formado o coração 
• As duas estruturas representadas pela cor amarela e azul constituem o primeiro arco 
faríngeo e em roxo o secundo arco faríngeo 
• Do primeiro arco faríngeo desenvolvem processo maxilar e processo mandibular 
• Do processo maxilar formam estruturas da maxila como musculatura , ossos, arcada 
dentaria superior 
• Do processo mandibular teremos a formação da mandíbula com estruturas 
musculares, osseas, arcada dentaria inferior 
 
 
• Processo nasofrontal: vai formar a porção de narinas e a porção da fronte , ou seja, da 
testa do embrião 
• Com 24 dias de desenvolvimento, esse embrião ainda não tem desenvolvimento da face 
característica 
• Neuroporo inferior : é onde haverá a formação do encéfalo internamente . é transitório 
e se fechara rapidamente com o desenvolvimento embrionário 
• Entre o primeiro e secundo arco faríngeo temos o primeiro sulco faríngeo . 
• Placoide nasal: abertura que dará origem as narinas 
• Placoide do cristalino ou cálice optico : dará origem ao olho 
 
• Na próxima imagem, o placiode nasal esta migrando medialmente , para futuramente 
se fundir para formar o septo nasal para que as narinas sejam normalmente formadas 
• O processo mandibular na próxima ilustração é uma estrutura que se fundiu . inclusive 
na mandíbula existe uma sínfise mandibular que corresponde a uma cicatriz da fusão 
dos processos mandibulares (em azul) 
• Na próxima ilustração o processo maxilar (em amarelo) ainda estão parcialmente 
afastados um do outro 
• O placoide nasal já esta se diferenciando em processo nasal medial e processo nasal 
lateral . 
• O processo nasal medial ira se fundir ao centro para formar o septo nasal 
• No cálice optico ira se formar todo globo ocular 
 
• Na próxima ilustração, o placoide nasal e placoide do cristalino continuam migrando 
medialmente. A tendencia é que venham a se posicionar na região anatomicamente 
esperada para espécie 
• Agora, esta surgindo um estrutura no primeiro sulco faríngeo , essa estrutura é o 
placoide auditivo . nessa região ira se formar futuramente o pavilhão auditivo , ou seja, 
a orelha do individuo 
 
• Reparem que na próxima etapa, já observamos a fusão dos processos nasais mediais , 
formando o septo nasal 
• Ao passo que os processos nasais laterais vao formar as narinas 
• Reparem que já temos o desenvolvimento mais acentuado do globo ocular 
• Placoide do cristalino já esta se posicionando mais medialmente 
• Reparem tbm que o processo nasal medial esta se unindo com o processo maxilar 
• O placoide auditivo vai se formar juntamente com o processo mandibular , ou seja, a 
medida que o processo mandibular se desenvolve , ele leva consigo o placoide 
auditivo, isto é, o placoide auditivo vai acompanhar a base do processo mandibular 
 
 
• Na próxima imagem visualizaremos o placoide nasal externamente e que qd 
seccionamos na altura da linha tracejada visualizaremos a sua constituição baseado no 
mesênquima originário do mesoderma intreembrionario e ectoderma 
• A medida que o placoide nasal se desenvolve teremos a formação de uma fosseta 
nasal , ou seja, de uma cavidade que ira se formar de uma reentrância que dará 
origem a narina 
 
• Com o desenvolvimento do processo mandibular acompanhando a base desse processo 
esta sendo empurrado caudalmente o placoide auditivo 
• Reparem na próxima imagem a fusão do processo nasal medial com o processo maxilar 
e o posicionamento um pouco mais centralizado do placoide do cristalino 
 
• Agora na próxima ilustração , já adquirindo o formato mais característico da espécie, 
reparem as narinas já começando a se desenvolver , o olho já formado e o pavilhão 
auricular já se desenvolvendo e o processo mandibular se alogando , ate que teremos a 
formação de um septo nasal 
• Do processo nasal medial esta surgindo uma estrutura que fara parte do lábio superior 
que nos denominamos filtro do lábio 
 
• O septo nasal e o filtro do lábio surgiram do processo nasal medial 
 
• Agora finalmente a face formada 
• O pavilhão auricular esta situado na base do processo mandibular 
 
 
CAVIDADE NASAL E ORAL EM FORMAÇÃO 
• Na imagem a seguir, observamos o teto da cavidade oral 
• Vale salientar que ao inicio a cavidade oral e nasal existem como uma cavidade única , 
ou seja, há uma comunicação total entre elas e a medida que o processo maxilar se 
funde, ele vai determinando também o fechamento do palato duro, desencadeando 
uma separação entre as cavidades nasal e oral. 
• A medida que o processo maxilar se desenvolve, o platô duto esta se fechando , ate 
que feche praticamente por completo e determina a formação do palato duro 
 
 
• Rafe palatina: cicatriz do processo de fechamento do palato duro 
 
MÁ FORMAÇÕES NOS PROCESSOS PODEM DESENCADEAR 
MÁ FORMAÇÕES 
 
• Fenda palatina : indicando que a formação do processo maxilar foi incompleta 
 
• FENDA LABIAL: conhecida como lábio leporino . o processo maxilar falhou ao se fundir 
com o processo nasal medial ao formar o lábio superior 
 
• Essas situações podem ocorrer bilateralmente. Fenda labial bilateral com fenda 
palatina 
• Observamos o processo nasal medial que desencadeia a formação do filtro do lábio 
isolado, sem fusão com os processos maxilares 
 
• Animais com fenda palatina tem muita difuculdade de mamar nos primeiros dias e é 
comum ter aspiração do leite , inclusive mts vem a óbito por pneumonia aspirativa 
• Animais com fenda palatina não podem ser usados como reprodutores, pois há uma 
grande chance de passarem essas características indesejadas para seus descendentes 
 
 
Formação dos membros no 
desenvolvimento embrionário 
 
 
• Enquanto a face se forma , há também a formação e desenvolvimento dos membros 
• Por volta do 26 dia da gestação em humanos em que observamos uma face rudimentar 
em desenvolvimento. 
• Na próxima ilustração podemos observar os arcos faríngeos ou branquiais em fase inicial 
de senvolvimento 
 
• Observem na próxima imagem, aos 28 dias do desenvolvimento embrionário já existe 
uma projeção dorsal (broto membro superior ) e uma projeção ventral (broto membro 
inferior ). Lembrando que esses brotos são bilaterais 
 
 
• O broto do membro é a proliferação das células do mesoderma , células mesenquimais 
numa região especifica fazendo uma projeção . na verdade, essas células proliferam 
fazendo uma saliência no ectoderma de revestimento , dando origem a essas estruturas 
que constituem os brotos dos membros . É o primórdio dos membros torácicos e 
pélvicos no embrião 
• Observem que cranialmente nesse broto do membro há um crista ectodérmica apical, 
essa crista é constituída por células especializadas concentradas na região apical do 
broto, responsáveis por estimular o desenvolvimento e proliferação de células do 
mesoderma . células do mesoderma/mesênquima que vao proliferar e vao se 
diferenciar dando origem aos tecidos que vao constituir todo o membro (tecido 
conjuntivo, cartilaginoso que se converge em tecido ósseo , tecido muscular e tecido 
conjuntivo denso para formar os ligamentos e tendões ). 
 
• Observem na próxima ilustração que ao mesmo tempo que a face encontra-se em 
desenvolvimento, visualizamos tbm o desenvolvimento contínuo do broto do membro 
torácico e pélvico. 
 
• Observem agora, os membros já em uma condição considerável de desenvolvimento . 
conseguimosobservar o inicio da formação dos dedos com o surgimento dos raios 
digitais . observem que os dedos ainda não são individualizados e apresentam uma 
chanfradura entre os raios digitais . 
• Vale ressaltar que estamos visualizando os membros externamente, sendo que 
internamente esta ocorrendo um processo de diferenciação decidual , inclusive para 
formação dos tecidos que vao dar origem ao tecido conjuntivo , musculatura, estruturas 
cartilaginosas que depois serão trocadas por tecido ósseo 
• Com a formação dos raios digitais teremos uma crista ectodérmica digital que vai 
estimular o desenvolvimento dos tecidos desses raios digitais para formação plena dos 
dedos 
 
• Observem na próxima imagem, o desenvolvimento continuo do membro ao mesmo 
tempo em que ocorre uma diferenciação dos tecidos para formação de tecido ósseo , 
musculo , ligamentos, tendões e tecido conjuntivo em geral que irão caracterizar a 
estrutura do membro . 
• Já visualizamos agora o inicio dos raios digitais que ainda encontram-se bem 
rudimentares 
• Reparem também, estruturas das falanges já em diferenciação. Repare as articulações 
já em inicio de formação 
 
• Na próxima ilustração, observaremos o membro observado externamente com 
articulação do cotovelo , joelho e com separação dos raios digitais caracterizando a 
formação dos dedos 
• Observe também que a angulação do membro pélvico, ainda é mt semelhante a 
angulação do membro torácico 
 
• Observe agora na próxima ilustração que, o ângulo do cotovelo esta invertido em 
relação ao ângulo do joelho , pq no caso desse braço esquerdo, houve uma rotação do 
membro no sentido anti-horario , ficando cotovelo para tás. Ao passo que na perna 
esquerda houve a rotação do membro no sentido horário , caracterizando a articulação 
do joelho para frente . isso é comum também, nas espécies de animais domésticos . 
durante o desenvolvimento dos membros, das articulações que ocorram uma rotação 
em sentidos opostos dos membros torácicos em relação aos membros pélvicos 
• Observem que os membros e a face estão bem desenvolvidos . estamos aqui 
exatamente com 8 semanas de gestação na espécie humana. Nessa fase, é possível 
identificar de qual especie se trata . em humanos, estamos na transição da fase 
embrionária para fase fetal. Esse embrião possui 3 cm de comprimento 
• 
• Na fase fetal observaremos um amplo crescimento , uma formação e amadurecimento 
dos diversos sistemas que ainda são bem rudimentares nessa fase. Sistema digestorio, 
urinário , reprodutor que irão se desenvolver plenamente durante a fase fetal 
• Na fase fetal, o feto já apresenta membros e face bem formados . 
 
 
 
FALHAS NO DESENVOLVIMENTO DOS MEMBROS 
 
• POLIDACTILIA 
Cacarterizada pelo numero maior de dedos do que aquele característico da espécie . é 
uma característica genética e hereditária 
 
 
• EXTRODACTILIA 
Formação patológica dos dedos 
 
• Ausência de membros toracicos, seja por fatores ambientais , tóxicos ou mesmo uma 
falha na expressão genica desencadeia uma formação anormal desses membros 
TALIDOMIDA PARA HUMANOS : UTILIZADO PARA COMBATER ENJOOS E QUE ENIBIA A 
PROLIFERAÇÃO DE CELULAS DO BROTO DOS MEMBROS 
 
 
Anexos embrionários em primatas e 
animais domésticos 
 
• São estruturas membranosas associadas ao corpo do embrião , ou seja, são estruturas 
importantes para o desenvolvimento embrionário , mas não necessariamente fazem 
parte do corpo do embrião. 
• As seguintes estruturas constituem os anexos embrionários: 
✓ Âmnio 
✓ Córion que se desenvolverá na placenta 
✓ Saco vitelino 
✓ Alantóide 
• Em primatas, em que a implantação é intersticial a vesícula embrionária entra 
totalmente no endométrio e podemos observar o crescimento acentuado do córion 
 
 
• O córion é essa estrutura membranosa constituída por três componentes . De fora para 
dentro podemos observar o sinciciotrofoblasto ( de marrom), citotrofoblasto ( de 
amarelo) e a lamina externa do mesoderma extraembrionario ( de rosa ). 
• Observa que nessa etapa , o corion já apresenta irregularidades acentuadas, 
denominadas, vilosidades coriônicas. Essa irregularidade no córion é para que as 
vilosidades coriônicas determinem uma maior área de contato para aumentar a 
eficiência de trocas entre os tecidos embrionário e materno. 
• Se seccionarmos uma vilosidade coriônica, vamos observar os seus três constituintes : 
sinciciotrofoblasto, citotrofoblasto e mesoderma extraembrionário caracterizado por 
um tecido mesenquimal que é um tecido conjuntivo embrionário 
• Observe que a medida que aumenta o requerimento de nutrientes do embrião , nas 
primeiras semanas do desenvolvimento embrionário , essas vilosidades coriônicas 
tornam-se ainda mais sinuosas e tbm que os vasos sanguinios do córion vao se 
desenvolver acentuadamente com uma ampla comunicação com os vasos sanguinios do 
cordão umbilical e os vasos sanguinios embrionário fetais. 
• Na secção da vilosidade coriônica , esses vasos sanguinios contendo sangue do embrião 
são visualizados nessa região 
 
 
• A medida que ocorre o dobramento do embrião, são evidenciadas transformações 
acentuadas no saco vitelino. O saco vitelino sempre esteve ventralmente ao 
endoderma,. Ao ser estrangulado, o saco vitelino inicia um processo considerável de 
regressão, se fundindo ao pedículo do embrião para formar o cordão umbilical. 
• Nessas espécies, os nutrientes chegam ao embrião e ao feto por via sanguinia através 
da placenta e cordão umbilical. 
• Com o dobramento, tbm observamos no caso de primatas a existência de uma 
evaginação em direção ao pedículo . essa estrutura rudimentar, pouco desenvolvida que 
evidenciamos na próxima imagem, corresponde ao alantoide . ele é rudimentar em 
primatas e embora tem como função armazenar excretas. Por ele ser pouco 
desenvolvido as excretas do embrião são repassadas praticamente de forma direta por 
difusão para a mãe 
 
 
 
• MEMBRANAS FETAIS EM EQUINOS E CARNIVOROS 
 
✓ O alantoide vai se desenvolver ocupando grande parte do celoma 
extraembrionario e apresentando um formato mais tubular . 
✓ Toda a extensão so alantoide está em contato direto com o córion 
✓ O corion associado ao alantoide formando uma estrura única denominada 
membrana corioalantoica 
✓ Essa membrana corioalantoica vai ser bem vascularizada . 
✓ A membrana corioalantoica auxilia e estimula a vascularização do córion , 
permitindo a troca de oxigênio , nutrientes e ate mesmo de excretas entre o 
embrião e feto com a mae 
✓ Observamos tbm um saco vitelino menos desenvolvido que o alantoide 
✓ O alantoide em formato tubular se posiciona dorsalmente ao embrião 
 
• ORGANIZAÇÃO DAS MEMBRANAS FETAIS EM RUMINANTES E SUINOS 
✓ O alantoide é bem desenvolvido e tem formato de uma âncora ou T invertido e 
posiciona ventralmente ao embrião 
✓ Função do alantoide é estimular a vascularização da membrana córioalantóica 
e vai funcionar também como uma bolsa de reservatório de excretas do sistema 
urinário 
 
 
• VOLUME DE FLUIDO FETAL ALANTOIDIANO E AMNIÓTICO AO LONGO DA GESTAÇÃO DE 
BOVINOS 
✓ Observem que ate por volta do 6º mês de gestação há um predomínio de liquido 
amniótico , mas o aumento da produção de fluido alantoidiano é exponencial , 
sendo predominante a partir do 6º mês de gestação. Ao final de uma gestação 
em bovinos há mais de 12 litros de fluido retidos no amnion e no alantoide. 
 
 
• FUNÇÕES DO LIQUIDO AMNIÓTICO 
Banha toda superfície corporal do embrião e feto 
✓ Proteção e Amortecimento de impacto 
✓ Lubrificar e umedecer a superfície do feto 
✓ Estimula a formação de articulações, principalmente musculatura dos membros 
, pelo fato estar mergulhado numa bolsa com liquido facilita a movimentação 
dos membros 
✓ Estimular o sistema respiratório , pois durante o desenvolvimento o feto aspira/ 
ingere liquido e esse liquido amniótico ingerido por pressão mecânica no terço 
final de gestaçãoestimula o desenvolvimento da arvore respiratória , ou seja, a 
formação de traqueia , brônquios entre outros. 
 
ADENDO : DESENVOLVIMENTO EMBRIONARIO DE AVES 
 
 
 
✓ A medida que esse embrião se desenvolve, a quantidade de vitelo vai 
diminuindo pq vai sendo consumido , porém o alantoide cresce 
acentuadamente tanto que a membrana do alantóide se fundiu com a 
membrana do córion, formando a membrana corioalantóica 
✓ A membrana corioalantoica vai ser importante para captar oxigênio do meio 
externo . o oxigênio por difusão chega a membrana corioalantóica e é repassada 
por vasos sanguinios ao embrião em desenvolvimento 
 
• OVO NO INICIO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
✓ Observem que já visualizamos uma vascularização intensa 
✓ Estamos tendo uma proliferação celular e um desenvolvimento embrionário, 
uma vascularização intensa com consumo de vitelo para fornecimento de 
nutrientes. 
✓ Lembrando que a clivagem em aves é meroblástica discoidal, ou seja, o 
desenvolvimento embrionário é em forma de disco e meroblástica porque a 
divisão ocorre somente em um dos polos , denominado polo animal. Há uma 
grande concentração de vitelo no polo vegetativo. 
 
 
✓ O desenvolvimento embrionário em aves ocorre de forma superficial em forma 
de disco sobre o vitelo . podemos observar ainda na próxima imagem, que a 
medida que o embrião se desenvolve a quantidade de vitelo diminui porque vai 
sendo consumida 
 
 
✓ Observaremos na próxima imagem, o alantoide aumentando . isso ocorre 
devido ao aumento das excretas até que esteja apto para eclosão. 
✓ Em galinhas a eclosão ocorre or volta de 21 dias e em gansos, patps e perus após 
28 dias de incubação 
 
 
 
• REPRESENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONARIO DE UMA AVE COM OS SEUS 
ANEXOS ACONTECENDO DENTRO DE UM OVO 
 
 
• A medida que o embrião e posteriormente feto crescem , chega uma hora que não 
caberá mais dentro do endométrio. Logo, ele terá que ser direcionado para a cavidade 
uterina 
• Na próxima imagem, ao passo que temos o endometro . após se desenvolver 
inicialmente dentro do endométrio , a vesícula embrionária sera direcionada para a 
cavidade uterina pelo fato de não ter mais espaço no endométrio 
• Denominamos a porção do endométrio que esta voltada para o local de implantação do 
embrião de DECIDUA BASAL . Observe que voltada para cavidade basal, há uma maior 
concentração de vilosidades coriônicas 
• E a porção do endométrio que agr esta do lado de expulsão da vesícula embrionária de 
DECIDUA CAPSULAR 
 
 
• Nessa região voltada para decídua basal esta repleto de vilosidades coriônicas ao passo 
que a região voltada para a decídua capsular já não visualizamos vilosidades coriônicas. 
Significa que as trocas materno-fetais estarão restritas a região da decídua basal do 
emdométrio. 
• Vamos considerar então que o córion é constituído por um: 
✓ Corion viloso repleto de vilosidades corionicas 
✓ Corion liso sem vilosidades coriônicas onde não haverá trocas materno-fetais 
 
 
• POSICIONAMENTO DO FETO CARACTERISTICO AO MOMENTO DO PARTO 
✓ É importante salientar que durante toda gestação, o canal da cérvix 
encontra-se fechado , obstruído pelo que denominados de tampão 
mucoso , que nada mais é que um muco que se sedimenta para 
principalmente obstruir esse canal, evitando a entrada/o acesso de 
microorganismos ao lume uterino gestante 
✓ Próximo ao parto , por ação principalmente hormonal esse tampão 
mucoso se desfaz e com as contrações do miométrio é comum termos 
uma ruptura da membrana amniocorionica com extravasamento do 
liquido amniótico , oq denominamos de ruptura da bolsa 
 
✓ A fusão do amnio com o córion liso forma o que denominamos de membrana 
amniocorionica 
 
Placentação em primatas e mamíferos 
domésticos 
 
• FUNÇÃO DA PLACENTA 
 
✓ Fornecer oxigênio e nutrientes ao feto provenientes da mãe que, por difusão chegam 
até o sangue fetal 
✓ Eliminação de excretas fetais , ou seja, alguns resíduos metabólicos do feto são 
repassados para mãe para que ela possa elimina-los 
✓ Produção de hormônios, pois durante a gestação a placenta apresenta capacidade de 
produção de hormônios variáveis de acordo com a fase gestacional e também 
sofrendo alguma variação de acordo com a espécie. 
✓ Capacidade de transmissão parcial de imunidade , ou seja, dependendo da espécie, 
determinados anticorpos da mãe são repassados para o feto via placenta. 
 
 
• RELAÇÃO MATERNO FETAL NA REGIÃO DA PLACENTA ONDE TEM INTENSAS 
VILOSIDADES CORIONICAS 
 
✓ O sangue fetal percorre todas essas estruturas , chegando ate a vilosidade coriônica 
para que se tenha a difusão de nutrientes para o sangue fetal e de excretas para o 
sangue materno 
HUMANOS: Placenta 
apresentando um Córion viloso 
rico em vilosidades coriônicas na 
região onde vamos ter intensas 
trocas materno-fetais 
Corion liso sem vilosidades 
coriônicas que não sera 
responsável pelas trocas 
materno fetais 
rica vascularização 
originaria do feto, 
passando pelo 
cordão umbilical , 
chegando ao córion 
viloso e vilosidades 
coriônicas 
Tecido materno 
Vasos sanguinios 
materno 
✓ A cor rosa mais escura, representa o tecido materno 
 
• VILOSIDADE CORIONICA AUMENTADA 
 
• CORTE TRANSVERSAL DE UMA VILOSIDADE CORIÔNICA 
 
✓ Tem a mesma estrutura de um córion, ou seja, a vilosidade coriônica é constituída por 
sinciciotrofoblasto , citotrofoblasto e mesoderma extraembrionário constituído de 
tecido mesenquimal. 
✓ Revestido todos os vasos sanguíneos, temos uma delgada camada de epitélio simples 
pavimentoso , denominado endotélio. 
 
• CLASSIFICAÇÃO DA PLACENTA 
1. Quanto a relação materno-fetal (microscópica) 
▪ 1.1 HEMOCORIAL: Na ilustração a seguir, não há contato do 
sangue fetal com o sangue materno , pois o sangue fetal esta 
protegido dentro dos vasos sanguinios da vilosidade coriônica. 
Apenas o córion é banhado pelo sangue materno. 
Consequentemente essa placenta é classificada como hemocorial 
VASOS SANGUINIOS 
COM SANGUE FETAL 
Vasos sanguinios 
fetais 
(hemo de sangue e corial de vilosidade coriônica). Típica de 
primatas e roedores. Típica de implantação intersticial. 
 
Barreiras: endotélio fetal , mesoderma extraembrionario , 
citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto . 
 
▪ 1.2 PLACENTA ENDOTELIOCORIAL. Os vasos sanguinios maternos 
(do endométrio) permanecem intactos . o endotélio do capilar 
sanguinio do endométrio que esta em contato com o córion/ 
VILOSIDADE CORIONICA. Ou seja, a vilosidade coriônica esta 
intimamente associada ao endotélio do capilar sanguinio 
materno. 
Barreiras: endotélio fetal, mesoderma extraembrionario, 
citotrofoblasto , sinciciotrofoblasto e endotélio do vaso 
sanguíneo materno 
Típica de carnívoros. 
▪ 1.3 PLACENTA EPITÉLIOCORIAL: quando não há destruição 
endometrial com invasão das vilosidades coriônicas. Típica em 
suínos, equinos. 
Barreiras: endotélio fetal, mesoderma extraembrionario, 
citotrofoblasto que se apresenta como um epitélio coriônico e as 
estruturas do endométrio que seguem , epitélio do endométrio , 
conjuntivo do endométrio e endotélio do vaso sanguíneo 
materno. 
▪ 1.4 PLACENTA SINEPTELIOCORIAL: EM RUMINANTES. . Há 
algumas áreas de fusão do epitélio coriônico com o epitélio 
endometrial. Presença de células binucleadas de origem 
coriônica, penetram o epitélio endometrial determinando área 
de fusão destes epitélios . 
É quando tem uma adesão do endotélio endometrial com o 
epitélio coriônico . 
Barreiras: endotélio fetal, mesoderma embrionário, epitélio 
coriônico , conjuntivo endometrial, endotélio materno 
 
2. Quanto a perda de porções do endométrio na implantação 
 
• DECÍDUA: Placentas Que apresentam perda tecidual: Hemocoriais e endoteliocoriais 
• ADECIDUA: Não há perda de tecido endotelial durante implantação embrionária. 
Placentas epiteliocoriais e sinepteliocoriais. 
 
3. Quanto a disposição das vilosidades coriônicasna superfície do córion 
(macroscópica) 
 
3.1 PLACENTA DISCOIDAL: primatas e roedores. Corion com uma porção 
de córion viloso e uma porção de córion liso onde não há vilosidade 
coriônica. O corion viloso ficou restrito a uma área superficial do córion , 
num formato semelhante a um disco. HUMANOS E ROEDORES 
O cordão umbilical chega justamente no meio dessa área discoidal , onde 
estão concentradas as vilosidades corionicas 
 
 
 
3.2 COTILEDONÁRIA: ruminantes apresenta áreas arredondadas , que são 
ares de concentrações das vilosidades coriônicas., ao passo que toda área 
clara corresponde ao córion liso. Ou seja, a região de trocas materno 
fetais estão confinadas a áreas diversas circulares chamadas de 
cotilédones. 
 
 
✓ Cotilédone( porção fetal) + carúncula (porção materna) = 
PLACENTOMA 
✓ Em bovinos o placentoma tem uma superfície convexa . bonitos tem 
de 70 a 110 cotilédones. 
✓ O placentoma de ovinos e caprinos tem uma superfície côncava. 
cotiledone 
caruncula 
Placentoma de 
bovinos 
Placentoma de 
pequenos 
ruminantes 
 
 
3.3 PLACENTA ZONÁRIA: CARNIVOROS . As vilosidades coriônicas se 
concentram formando um cinturão ao redor do eixo central do córion. 
Esse corion viloso esta disposto em forma de uma faixa caracterizando 
uma zona bem evidente nessa região central do córion. 
 
 
Corion viloso 
Corion liso 
3.4 PLACENTA DIFUSA: EQUINOS E SUINOS. Não há uma concentração 
especifica de vilosidades coriônicas em determinadas áreas . as 
vilosidades coriônicas estão difusas por toda superfície do córion 
▪ Essa placenta da a capacidade em suinos de desenvolver diversos 
fetos/embriões no corno uterino, pois td superfície do córion, 
apresenta área de absorção/ vilosidades coriônicas. Só é possível 
tbm, porque os suínos tem cornos uterinos grandes. Equinos tem 
cornos curtos e mesmo tendo uma plaventa difusa não confere a 
essa espécie a gestação de mais de um embrião . 
 
 
 
 
 
 
 
• CLASSIFICAÇÃO DA PLACENTA 
 
1. Quanto a relação materno-fetal (microscópica) 
✓ Processo de implantação ou nidação 
 
 
✓ Observe o embrião em processo de fixação 
✓ sinciciotrofoblasto se desenvolvendo, erudindo a parede do endométrio e 
invadindo o endométrio para que o embrião se implante intersticialmente, 
característica da implantação de primatas 
✓ O epitélio de revestimento do endométrio, foi parcialmente destruído na 
região invadida pela sinciciotrofoblasto , assim como o tecido conjuntivo . 
✓ Posteriormente, a vesícula embrionária rodeada pelo córion e 
consequentemente o desenvolvimento das vilosidades coriônicas ao redor 
dessa vesícula embrionária 
✓ Relação entre umas dessas vilosidades coriônicas com o endométrio 
 
▪ O epitélio de revestimento do endométrio ficou la para baixo, 
onde foi invadido pelo sinciciotrofoblasto ele foi erudido e 
posteriormente a implantação completa do embrião ele se 
recompôs 
endométrio 
Epitélio de 
revestimento 
Vasos sanguinios 
contendo sangue 
materno 
sinciciotrofoblasto 
Tecido conjuntivo do 
endométrio 
destruído 
parcialmente 
▪ Na região onde o Tecido conjuntivo do endométrio foi destruído 
parcialmente e os vasos sanguinios maternos (endometriais) 
também foram parcialmente destruídos / rompidos. 
▪ Com a erosão de vasos sanguinios nessa região , há o 
extravasamento do sangue materno para a região que foi 
parcialmente destruída, ou seja, ao redor do córion, isto é, ao 
redor da vilosidade coriônica. 
▪ Ao redor da vilosidade coriônica estará repleto de sangue materno 
▪ O sangue fetal esta dentro dos vasos sanguinios da vilosidade 
coriônica 
▪ Na ilustração a seguir, não há contato do sangue fetal com o 
sangue materno , pois o sangue fetal esta protegido dentro dos 
vasos sanguinios da vilosidade coriônica. Apenas o córion é 
banhado pelo sangue materno. Consequentemente essa placenta 
é classificada como hemocorial (hemo de sangue e corial de 
vilosidade coriônica). Tipica De primatas e roedores. 
 
✓ Ao seccionarmos a região da imagem anterior , observaremos com detalhes as 
barreiras entre o sangue materno e fetal. 
▪ Podemos observar o transito de co2 a partir do sangue fetal 
ate chegar ao sangue materno para posteriormente ser 
excretado 
▪ Dentro do vaso sanguinio fetal esta rico em co2 e ele vai ter 
que atravessar barreiras para cegar ao sangue materno, 
começando pela parede do vaso sanguinio fetal (endotélio 
fetal) , depois o córion que é constituído de dentro para fora 
de mesoderma extraembrionario , citotrofoblasto e 
sinciciotrofoblasto . uma vez que o CO2 ultrapassou o 
sinciciotrofoblasto , ele já chegou no sangue materno para ser 
posteriormente excretado. 
 
 
 
✓ Implantação hemocorial é típica de implantação intersticial, em que toda vesícula 
embrionária entra no endométrio . 
✓ Em animais domésticos a implantação é supercicial, ou seja, apenas o corion tem 
contato superficial com o endométrio, mas a vesícula embrionária permanece na 
cavidade uterina. Isso em função do diâmetro bem menor do corno uterino em 
animais domésticos quando comparado ao corpo do útero de primatas. 
 
 
✓ Observe agora a vesícula embrionário no lúmen de um corno uterino, 
enquanto o córion estabelece um contato superficial com o endométrio 
 
✓ Na próxima ilustração, temos uma vilosidade coriônica , representando a 
relação materno-fetal de carnívoros 
✓ A vilosidade coriônica, destruiu parcialmente o epitélio de revestimento do 
endométrio e destruiu parcialmente o tecido conjuntivo do endométrio e esta 
intimamente associada aos vasos sanguinios maternos. 
✓ PLACENTA ENDOTELIOCORIAL. Os vasos sanguinios maternos (do endométrio) 
permanecem intactos . o endotélio do capilar sanguinio do endométrio que 
esta em contato com o córion/ VILOSIDADE CORIONICA. Ou seja, a vilosidade 
coriônica esta intimamente associada ao endotélio do capilar sanguinio 
materno. Típica de carnívoros 
✓ Observem que quando secicionamos essa região, observaremos o endotélio 
em contato com a vilosidade coriônica 
✓ Numero de barreiras para o CO2 sair do sangue fetal e chegar ate o sangue 
materno é: endotélio fetal, mesoderma extraembrionario, citotrofoblasto , 
sinciciotrofoblasto e endotélio do vaso sanguíneo materno 
 
• Processo de implantação do embrião a seguir : 
✓ O embrião esta empurrando o epitélio endometrial , sem destruir 
qualquer tecido do endométrio. 
✓ Observado em suínos, equinos. 
✓ Se não há destruição do endométrio , não há a formação da massa 
sincicial invasiva 
 
 
✓ Dessa forma, com o desenvolvimento do córion, ou seja, das 
vilosidades coriônicas, observem que não houve perde de porção 
endometrial . nesse caso a estrutura do endométrio se mantem 
intacta . reparem que o epitélio de revestimento do endométrio esta 
intacto . o tecido conjuntivo do endométrio e os vasos sanguinios 
endometriais também estão intactos. Significa que não houve 
destruição endometrial com invasão das vilosidades coriônicas , 
ocorreu apenas uma pressão , ou seja, as vilosidades coriônicas apenas 
empurraram o endométrio . especifica na placenta de suínos e equinos 
. dessa forma a vilosidade coriônica esta em contato com o epitélio de 
revestimento do endométrio. 
 
 
✓ Ao secicionarmos a vilosidade coriônica , na região da imagem anterior 
observaremos a estrutura da vilosidade coriônica em contato com o 
epitélio do endométrio . isso caracteriza uma placenta EPITELIOCORIAL 
 
• Em ruminantes, teremos uma particularidade. Há algumas áreas de fusão do 
epitélio coriônico com o epitélio endometrial. 
• Isso fica mais evidente quando seccionamos a vilosidade coriônica. 
• Presença de células binucleadas de origem coriônica, penetram o epitélio 
endometrial determinando área de fusão destes epitélios . PLACENTA 
SINEPTELIOCORIAL ( sin= união, junção , adesão). 
 
 RESUMINDO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Quanto a perda deporções do endométrio na implantação

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