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Suporte básico de vida

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Suporte básico 
de vida

Introdução 
- Qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode iniciar 
uma ressuscitação cardíaca… tudo o que é 
necessário são duas mãos. 
- O suporte básico de vida permite que o paciente 
seja mantido até chagar o suporte avançado. 
- Conceito de parada cardiorespiratória: cessação 
súbita e inesperada da atividade ,mecânica 
ventricular útil e suficiente em individuo sem 
doença irreversível. 
- Nos portadores de doença grave terminal, a 
parada cardíaca nada mais é que a 
consequência natural da evolução da doença, 
portanto, não se faz ressuscitação cardíaca. 
Diagnóstico de parada 
cardiorespiratória 
- Diagnóstico deve ser feito com a maior rapidez 
possível e compreende a avaliação de 3 
parâmetros: 
- Responsividade do paciente; 
- Respiração; 
- Pulso nas grandes artérias: 
- Carótida (entre a laringe e o m. 
esternocleidomastóide). 
- Femoral. 
- Obs: leigos não procuram pulso. 
- Diagnóstico eletrocardiográfico: importante 
para adequar o tratamento. 
- Fibrilação ventricular —> é chocado c/ 
desfibrilador. 
- Taquicardia ventricular sem pulso (leva à 
uma fibrilação) —> é chocado c/ 
desfibrilador. 
- Assistolia. —> não é chocado. 
- Atividade elétrica sem pulso —> não é 
chocado. 
 
- Fibrilação ventricular: o coração apresenta 
atividade elétrica e mecânica, porém as atividades 
sao caóticas, não obtendo fluxos. 
- Assistolia: ausência de qualquer atividade, seja 
elétrica ou mecânica. 
- Atividade elétrica sem pulso: não possui atividade 
mecânica e apresenta atividade elétrica que pode 
variar desde o ritmo sinusial (raro) ate ritmos 
bizarros como o idioventriculares (frequentes). 
Fases da fibrilação 
ventricular 
- Fase elétrica: 
- Ocorre dentro dos primeiros 5 minutos. 
- A desfibrilação nesse tempo é fundamental e 
é a base para fornecer acesso ao DEA 
(desfibrilador externo automático) em áreas 
públicas (aeroportos e estádios). 
- Fase circulatória: 
- Ocorre entre os 5 a 20 minutos (duração: 15 
minutos). 
- O ATP do miocárdio e neuronal ja foram 
esgotados. 
- Sao necessárias compressões torácicas para 
ajudar a restaurar uma pressão de perfusão 
coronária adequada. 
- Sem uma perfusão adequadas desfibrilação 
por si só não seria eficiente. 
- Fase metabólica: 
- Nessa fase, as lesões isquêmicas do coração 
podem ser irreversíveis. 
S U P O R T E B Á S I C O 
D E V I D A
- Não se sabe o tratamento mais eficaz para 
pacientes que estão na fase metabólica da 
fibrilação ventricular. 
- Qual o papel da adrenalina? 
- Juntamente com a compressão torácicas 
adrenalina auxilia no aumento da pressão de 
perfusão coronariana, portanto ela terá maior 
impacto sobre pacientes encontrados na fase 
circulatória da fibrilação ventricular. 
Cadeias de sobrevivência 
- Parada cardiorespiratória intra-hospitalar: 
- Vigilância e proteção; 
- Reconhecimento e acionamento do serviço 
médico de emergência; 
- RCP imediata de alta qualidade; 
- Desfibrilação; 
- Suporte avançado e cuidados pós- PCR. 
- Parada cardiorespiratória extra-hospitalar: 
- Reconhecimento e acionamento do serviço 
médico de urgência; 
- RCP imediata; 
- Desfibrilação; 
- Sevicies médicos básicos e avançados de 
emergência. 
- Suporte avançado e cuidados pós-PCR. 
Principais modificações 
relacionadas a todos os 
socorristas 
- Detecção de PCR: apnéia ou gasping agônico 
(esforço máximo respiratório). 
- Alteração do ABC para CAB. 
- Compressões torácicas mais eficazes, com retorno 
total do tórax a cada compressão. 
- Minimazação das interrupções nas compressões. 
- Ventilação com 1 segundo de duração e que 
promova elevação do tórax. 
- Em caso de via aérea avançada —> 1 ventilação a 
cada 6/8 segundos (sem ventilação excessiva). 
- Foi removido o “ver, ouvir e sentir”. 
- Sellick (desaconselhado). 
- Choque único seguido de RCP imediata, 
verificando o ritmo a cada 2 minutos. 
- DEA em hospitais. 
- Uso de DEA em bebês, crianças e adultos. 
Ressuscitação 
cardiorespiratória 
- Resgate: 192 (pronto socorro-SAMU) e 193 
(bombeiros). 
- DR’S CAB: 
- D = perigo 
- R = responsividade 
- S = chamar por ajuda 
- Passos iniciais: 
- Determine a responsividade (ausência de 
resposta). 
- Chame por socorro. 
- Ligue 192 ou 193. 
- Posicione a vítima em decúbito dorsal. 
- Para leigos: 
- Apenas compressões torácicas eficazes, maior 
ou igual a 100 compressões por minutos 
(somente C). 
- Não ventila e não verifica pulso. 
- Para profissionais habilitados: 
- Verificação de pulso. 
- 30 movimentos de compressão torácica. (C) 
- Verificação das vias aéreas. (A) 
- 2 ventilações boca a boca (B) 
- Sequência 30:2 
- 30 compressões torácicas. (C) 
- 2 ventilações boca a boca. (B) 
Os CABs da RCP 
- C —> circulação; 
- A —> vias aéreas; 
- B —> respiração. 
Técnicas da RCP-circulação 
(C) 
- Checagem: determine a ausência de pulso (para 
pessoas habilitadas e com duração máxima de 10 
segundos). 
- Posição das mãos para compressão torácica: linha 
intermamilar. 
� 
- obs: braços sempre 
esticados. 
- Compressão de no mínimo 5 cm. 
Técnicas de RCP- Vias aéreas (A) 
- Abertura das vias aéreas para verificar a presença de 
corpo estranho na cavidade oral. 
- Técnicas para abertura das vias aéreas: 
- Levantamento do queixo (chin lift): é o mais fácil e 
serve para leigos e profissionais habilitados. 
- Levantamento do ângulo da mandíbula (jaw thrust): 
para reanimadores profissionais e para quando 
houver suspeita de trauma cervical (2% dos casos). 
Técnicas de RC - Respiração (B) 
- Tipos: 
- boca a boca (comprimir a boca do paciente para 
melhor ventulação) 
- boca a nariz; 
- boca a estoma. 
Combinando as compressões e 
ventilações 
- Para socorrista treinado em pacientes com PCR 
asfíxica: razão compressão/ventilação —> 30:2 
- Checar pelo retorno da circulação espontânea após 4 
ciclos. 
- Reinicie o ciclo com as compressões caso não haja 
pulso ou respiração 
- Compressões torácicas eficazes: 
- Compressão forte, rápida e sem parar. 
- Freqüência de 100a 120 compressões por minuto. 
- Permitir o retorno do tórax à posição normal após 
cada compressão. 
- Mesmo tempo para compressão e relaxamento. 
- Minimizar as interrupções. 
- Necessidade de troca a cada 2 minutos. 
Para bebês e crianças 
- Determinar a checagem do pulso. 
- Posição dos dedos para compressão torácica: 
 
Sequência compressões/ 
ventilações 
- RCP no adulto 
- Quando há 1 socorrista —> 30:2 em todas as idades, 
exceto neonatais. 
- Quando há 2 socorristas —> 30:2 com revezamento 
a cada 2 minutos ou após 5 ciclos 
- Obs: 1 ciclo = 30 compressões e 2 ventilações 
- Compressões devem ter de 5 a 6 cm de profundidade. 
- RCP em crianças e lactentes 
- Presença de 1 socorrista —> 30:2 
- Presença de 2 socorristas —> 15:2 com revezamento 
a cada 2 minutos ou 5 ciclos. 
- RCP em neonatos —> 3:1, se a causa for cardíaca - 15:1 
- com 2 socorristas. 
- Compressões com profundidade de 1/3 da espessura 
do tórax em bebes (4cm) e crianças (5cm). 
- Frequência de compressões: 100 a 120 por minuto. 
Dados importantes 
- Mortes (1991): 
- Por doença cardíaca coronariana: 485.438 mortes. 
- Por obstrução das vias aéreas por corpos estranhos: 
3.240 mortes. 
- Causas mais comuns: 
- Pedaços grandes de comida; 
- Álcool; 
- Dentaduras; 
- Outros corpos estranhos. 
- Obstrução das vias aéreas: 
- Parcial —> trocas de ar variam de boa a ruim. 
- Completa —> troca de ar ausente. 
- Boa troca de ar - indícios: 
- Tosse forte e chiado (não interferir!!) 
- Troca de ar ruim - indícios: 
- Tosse fraca e inefetiva, ruídos altos ao respirar e 
pele azulada (cianose) —> tratar como obstrução 
completa das vias aereas. 
- Ausência de troca de ar - indícios: 
- Incapaz de tossir, falar e respirar. 
- Pescoço ingurgitado (sinal universal) 
- Pele muito azulada (cianose) 
- Checagem —> se a pessoa for capaz de tossir, falar 
ou respirar não deve-se interferir, caso a pessoa 
esteja incapaz deve-se interferir com manobras 
manuais. 
- Manobras manuais: 
-Golpes abdominais —> manobra de Heimlich; 
- Golpes torácicos (gravidas e obesos) 
- Tração da língua e mandíbula para avaliar 
presença de corpos estranhos. 
- Varredura digital (não fazer mais 1!!) 
Desfibrilação 
- O que é um DEA? 
- Equipamento elétrico que libera uma corrente 
contínua e procura um ritmo chocável. 
- Ritmos chocáveis: fibrilação ventricular e 
taquicardia ventricular sem pulso. 
- Deflagra um choque quando necessário. 
- Portátil, automático e de fácil manuseio por 
pessoas treinadas. 
- Tempo é crítico! 
- Desfibrilação até 1 min —> 90% de chance de 
sobrevivência. 
- Desfibrilação até 4 min —> 70% de chance de 
sobrevivência. 
- Desfibrilação até 10 min —> 2% de chance de 
sobrevivência. 
Caso Sérginho 
- CONSCIENTIZAÇÃO 
- Das autoridades; 
- Dos profissionais de saúde não envolvidos com 
reanimação; 
- Da população.

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