Andragogia: Educação de Jovens e Adultos

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UNINASSAU 
 CURSO: PEDAGOGIA
 DISCIPLINA: ANDRAGOGIA E ED. PROFISSIONAL
 ALUNO (A): LUCIENE DE SOUZA TOMAZ LIMA 
 
 ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
A Educação de jovens e adultos tem o papel de atender aos interesses e as necessidades de indivíduos que já tinham uma determinada experiência de vida e participam do mundo do trabalho. No entanto necessitam de uma formação bastante diferenciada das crianças e adolescentes aos quais se destina o ensino regular. Por isso ela é compreendida como educação contínua e permanente, onde um dos principais passos para o trabalho com Educação de Jovens e Adultos é a valorização do conhecimento prévio e o reconhecimento dos alunos como portadores de cultura e saberes.
O professor deve ser criativo e buscar todos os recursos e materiais disponíveis. Dentre esses materiais a tecnologia tem se mostrado um recurso que concede mais possibilidades ao senso criativo, ele deve encontrar um meio com o qual a classe consiga aprender mais facilmente, não ficando preso apenas a teoria, mostrando na prática, ao conteúdo da disciplina no dia- a- dia dos alunos.
Paulo Freire diz vem dizer que” O bom professor é aquele que se coloca junto com o educando e procura superar com o educando o seu não saber e suas dificuldades, com uma relação de trocas onde ambas as partes aprendem. ”
Os conteúdos administrados devem ser o mais claro e assimiláveis possíveis, lembrando que ensinar o educando não é transmitir conhecimento, e sim criar possibilidades para sua produção ou construção de conhecimento, pois quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender. Esses conteúdos também devem ser resinificados, resgatando-se sua importância no processo de ensino e aprendizagem, entendendo-se como saberes culturais: conceitos, explicações, habilidades, linguagens, fatos, valores, crenças, sentimentos, atitudes, condutas etc.
 Resinificar os conteúdos pressupõe entender o que o educando deve saber, o que deve fazer e como deve ser.
Portanto a Andragogia, como método de ensino, é baseada no educando, pois este se torna agente principal da sua própria evolução, pois sua busca pelo saber vai de encontro as suas necessidades para a vida. Ele determina o que quer aprender, para que aprender e quando aprender. Para isso o educador tem que estar aberto ao diálogo e se tornar um facilitador para a evolução do educando.
REFERENCIAS:
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido.17. Ed. São Paulo: Paz e terra,1987.
Guia de Estudo Ambiente virtual de Aprendizagem. Ser educacional 2020
http://www.abed.org/hotsite/20-ciaed/pt/anais/pdf/46.pdf
https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/andragogia.htm-acesso em 16 de novembro de 2020