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Resumo Acessibilidade educaçao inclusiva

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Acessibilidade
A acessibilidade se constitui em uma das mais
antigas e legítimas reinvindicações das
pessoas com deficiência. Na época, o conceito
de acessibilidade se associava,
exclusivamente aos serviços de reabilitação
profissional para designar as condições de
acesso das pessoas com deficiência física ao
mercado de trabalho e á vida em comunidade.
A abrangência deste conceito parecia limitada
a assuntos que tratavam das chamadas
barreiras físicas ou arquitetônicas. A ideia de
acessibilidade concede tão somente destaque
para projetos arquitetônicos, os chamados
"desenhos livres de barreiras"
Acessibilidade
Foi nos anos 80 que os movimentos sociais
liderados por pessoas com deficiência, em
todo o mundo, alertaram a sociedade sobre as
barreiras físicas e arquitetônicas, incitando a
eliminação das ja existentes. 
Durante a década de 80, o conceito de
acessibilidade, embora dirigido ás pessoas
com deficiências motoras, se estendeu para
além das edificações, apontando para as
chamadas barreiras ambientais, as quais
envolviam tacitamente as barreiras
atitudinais. 
Uma cidade sem barreira é uma cidade onde
os preconceitos foram minorados. 
Foram identificados outros obstáculos
tanto para os usuários com limitações
motoras quanto para aqueles com
outras deficiências- são chamadas
barreiras de comunicação
e de transporte. 
Acessibilidade
A eliminação dessas barreiras ocorria de
forma customizada, para atender a cada
modalidade de deficiência. 
Contrapondo-se a essa perspectiva categorial,
emerge ao final dos anos 90 , o planejamento
arquitetônico ambiental, de comunicação e de
transporte, denominado de desenho universal. 
O desenho inclusivo ou universal pode ser
conceituado como um conjunto de idéias,
procedimentos e práticas geradores de
espaços, ambientes, serviços, produtos e
tecnologias acessíveis, utilizáveis de forma
igualitátia, segura e autônoma por todas as
pessoas, na maior extensão possivel,
independentemente das suas
capacidades, habilidades e medidas
antropométricas , e sem que tenham
que ser adaptados ou readaptados
especificamente para 
cada um. 
Acessibilidade
O desenho universal representa, uma
superação da arquitetura dirigida para um
ideal de homem, o homem padrão,
comprometendo-se assim com a diversidade
humana. 
Os princípios norteadores do desenho
universal são:
a) Uso equitativo: o desenho é utilizável por
pessoas com habilidades diversas;
b)uso flexível: o desenho acomoda uma ampla
faixa de preferências e habilidades;
c)uso simples e intuitivo: o desenho é facil de
ser compreendido e independe da experiência,
conhecimento, habilidades de linguagem, ou
nivel de concentração do usuário
d)informação de fácil percepção : o
desenho comunica a informação
necessária para o usuário,
independente de suas
habilidades ou das condi-
ções do ambiente;
Acessibilidade
e) tolerância ao erro: o desenho minimiza
riscos e consequências adversas de ações
acidentais ou não intencionais;
f) baixo esforço físico: o desenho pode ser
usado eficientemente, confortavelmente e
com o mínimo de fadiga;
g) dimensão e espaço para aproximação e uso:
prover dimensão e espaço apropriados para o
acesso, o alcance, a manipulação e o uso
independente do tamanho do corpo, da
postura ou mobilidade do usuário. 
O direito de ingresso permanência e
utilização de todos os bens e serviços sociais
por toda a população.
A acessibilidade passa assim a ocupar espaço
nas rotinas e processos sociais, além
de se fazer presente na agenda dos
programas e políticas institucionais e
governamentais. 
Acessibilidade
Acessibilidade e legislação
A implementação de politicas públicas que
garantam a acessibilidade em todas as suas
dimensões se constitui em pré requisito para
um cenário social inclusivo, ou seja, uma
sociedade que reconhece, respeita e responde
ás necessidades de todos os seus cidadãos. A
questão da acessibilidade no Brasil, foi
tratada pela primeira vez pela Lei n. 7.853 de
24 de outubro de 1989, regulamentada pelo
Decreto n. 3.298 de 20 de dezembro de 1999. 
Define o conjunto de orientações normativas
que visam a garantir o pleno exercício dos
direitos individuais e sociais das pessoas com
deficiência, e categoriza as diversas 
deficiências existentes em função do
grau de comprometimento físico. 
Acessibilidade
Estabelece ainda os princípios e diretrizes
para a Politica Nacional e promove a
equiparação de oportunidades, acesso á
educação e ao trabalho, habilitação e
reabilitação profissional entre outros
capitulos dos Direitos Humanos. 
Acessibilidade e tecnologias assistivas ou ajudas 
técnicas
O referencial teórico herdado do modelo
médico que, por décadas emoldurou o
pensamento em educação especial, ressalta
as tecnologias como suporte á atuação
médica e á reabilitação. 
Na atualidade, a reabilitação so tem sentido
quando orientada para a vida independente 
e para a inclusão. A educação
inclusiva em exigindo a revisão de
conceitos e práticas decorrentes, no
sentido da valorização do sujeito
Acessibilidade
não mais no papel de paciente, mas sim como
ator da própria reabilitação. Assim o modelo
inclusionista transfere o foco sobre a
deficiência da pessoa para seu potencial
funcional, desejos e habilidades. 
Acessibilidade ás tecnologias da informação
Nos dias atuais, as chamadas tecnologias da
informação estão presentes em quase todos os
aspectos da vida cotidiana. Para garantir o
acesso das tecnologias da informação (TI) a
pessoa com limitações motoras, por exemplo,
é necessária a disponibilização de periféricos,
como teclados de conceitos, teclados virtuais,
emuladores de mouse, mouses adaptados,
computadores ou switches, comando de voz e 
etc. Para usuários potenciais com
deficiência visual, são indicados
softwares como leitor de telas jaws,
desenvolvida nos EUA.
Acessibilidade
Braille fácil, para impressão em braille e o
LentePro que amplia a tela para quem tem
visão subnormal. 
Acessibilidade comunicativa
O emprego da tecnologia assistiva pode
beneficiar aquelas pessoas que devido a
fatores neurológicos, fisicos, emocionais e
cognitivos, se mostram incapazes de
comunicar-se através da fala. Nesta
população pode figurar pessoas com
paralisia cerebral, síndrome do autismo,
deficiência mental, afasia, etc. Para esses
casos, uma forma viável de comunicação
consiste no emprego de sistemas de
"comunicação alternativa e comunicação 
ampliada ou suplementar." A
comunicação alternativa envolve o
uso de gestos manuais, expressões
faciais e corporais, simbolos
gráficos, voz digitalizada
Acessibilidade
ou sintetizada, dentre outros como meios de
efetuar a comunicação face a face de
indivíduos incapazes de usar a linguagem
oral. Comunicação ampliada tem dois
propósitos: promover e suplementar a fala
ou garantir uma forma alternativa, se o
indivíduo não se mostrar capaz de
desenvolvê-la. 
Ergonomia, acessibilidade e desenho universal
A ergonomia, tem servido de suporte
estratégico do processo de acessibilidade de
pessoas com necessidades especiais,
primariamente ao ambiente de trabalho. O
foco central, neste planejamento, implica o
rearranjo do ambiente físico e social, no 
sentido de serem atendidas as
demandas de saúde, de segurança e
de bem estar da pessoa humana no
posto de trabalho. 
Acessibilidade
O ambiente físico e o ambiente social devem
ser sistematicamente redimensionados em
cumprimento ás leis naturais que regem as
atividades humanas. Referências a estas leis
acham-se contidas no próprio vocábulo
ergonomia.
A ergonomia é constituída de um conjunto
de conhecimentos sistêmicos que se ocupa
da preservação dessas regras da natureza,
tendo como objeto central a análise das
interações humanos que se processam no
ambiente laboral. 
Inter relações recíprocas, protagonizadas
por indivíduos e o ambiente imediato, e que
se estendem a outros contextos como o lar, 
a escola, o hospital, o lazer, os
esportes. 
Acessibilidade
Ergonomia física tem o foco nas
características da anatomia humana,
antropometria, fisiologia e biomecânica
em relação a atividade física. Os tópicosrelevantes incluem o estudo da postura
no trabalho, o manuseio de materiais,
movimentos repetitivos, distúrbios
músculo-esquelético relacionadas ao 
Para darem conta da complexidade e da
abrangência da Ergonomia, os profissionais
da área costumam adotar uma abordagem
holística, compreendendo aspectos físicos,
cognitivos, sociais, organizacionais e
ambientais. Assim, de acordo com a IEA, os
domínios de especialização da ergonomia
são:
1.
trabalho, estress, burnout, projeto
de posto de trabalho, segurança e
saúde. 
Acessibilidade
2. Ergonomia organizacional, também
reconhecida como macroergonomia, se
ocupa da otimização dos sistemas
sociotécnicos, incluindo estruturas
organizacionais, políticas e processos. 
3. Ergonomia cognitiva, também
reconhecida como engineering psychology,
refere-se aos processos mentais, tais como
percepção, memória, raciocínio e resposta
motora, no modo com que afetam as
interações entre seres humanos e outros
elementos de um sistema. Os tópicos
relevantes incluem o estudo da carga mental
no trabalho , tomada de decisão,
desempenho especializado, interação
homem-computador, stress e treinamento 
conforme estes se relacionem a
projetos envolvendo seres humanos e
sistemas. 
Acessibilidade
Acessibilidade e psicologia ambiental
A psicologia ambiental também fornecem
subsídios teóricos relevantes para se pensar
as questões de acessibilidade. A psicologia
ambiental tem como objeto de estudo o
comportamento humano na relação com o
ambiente físico, ordenado e definido pelo
homem. 
Kurt Lewin tinha como objetivo determinar
a influência que o meio exercia sobre as
pessoas, as relações que com ele
estabeleciam e o modo como as pessoas
agiam, reagiam e se organizavam de acordo
com o meio ambiente. De acordo com os
ensinamentos da psicologia ambiental o 
conceito de meio ambiente, é
definido como todos os contextos nos
quais se inserem as pessoas e que
atuam mais sobre os
comportamentos
Acessibilidade
de grupo do que sobre o comportamento
individual. 
A psicologia ambiental aplicada tem como
objeto a melhoria da gestão do ambiente, de
modo a preservar a qualidade de vida e
desenvolvimento humano sustentável. O
foco desta disciplina são os meios efetivos de
conservar o ambiente natural, além dos
modos aprimorados de projetar cidades e
promover a consciência ambiental das
pessoas. 
As premissas norteadoras dessa
aproximação são as seguintes: a) estilos
arquitetônicos refletem as preferências e
necessidades das pessoas e b) projetos
arquitetônicos moldam o comportamento
dos que ali convivem. 
Acessibilidade
O conceito de acessibilidade ampliou-se
sensivelmente , pois no inicio se restringia a
idéia de superação de barreiras
arquitetônicas, como garantia das condições
de egurança e autonomia para pessoas com
limitação motora ou com mobilidade
reduzida. É possível que essa ampliação do
conceito de acessibilidade tenha ocorrido por
conta da nova ordem proclamada pelos que
se apropriaram do paradigma da inclusão
social. 
Sob a égide do paradigma da inclusão social,
emerge o projeto universal como norteador
da construção de ambientes multiusos,
considerando-se primordialmente a
diversidade humana em todos os seus 
aspectos, a saber: físicos,
psicológicos, sociais, econômicos e
outros. 
Acessibilidade
Trata-se de uma maneira de reconhecer que
barreiras arquitetônicas refletem de fato
barreiras atitudinais, sendo este o elemento
paradigmático decisivo na consolidação do
movimento inclusionista.

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