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Insuficiência Renal Aguda 4° Grupo | Turma C Conceitos Gerais IRA e a queda repentina na função renal (FG) com retenção de escorias nitrogenadas e outros metabolitos normalmente eliminados pelos rins e incapacidade de manter o equilíbrio hidreletrolítico e acidobásico, acompanhada ou não de redução da diurese Epidemiologia IRA é menos frequente na comunidade (<1%) do que em pacientes hospitalizados (5 a 7%); Fatores de risco para o desenvolvimento da IRA, em pacientes hospitalizados, são: idade avançada, presença de doença renal crônica, sepse e cirurgias cardíacas, etc. A mortalidade dos pacientes com IRA esta em torno de 40 a 50%, podendo alcançar mais de 70% quando analisados pacientes em UTI com sepse. Etiopatogenia Diversas são as etiologias, entretanto existem 3 mecanismos pela qual elas podem desencadear IRA: Causas pré-renais (Hipofluxo renal) Causas renais/intrínsecas (Lesão do parênquima renal) Causas pós-renais (Obstrução do TU) Azotemia Pré-Renal Elevação das escorias nitrogenadas causada pela diminuição da perfusão renal. Causas - Reducao do volume circulante efectivo - Hipovolemia - Choque - Baixo debito cardíaco (IC) - Cirrose hepática avançada - AINEs, ECAs, - Nefropatia isquemica Cont. 2. Fisiopatologia Autor (A) - Hipofluxo Renal PG2 (vasodialtacao) ADH Mecanismos compensatorios R-A-A Sist. Adrenergico + hipofluxo Azotemia pre-renal Falha na regulação Hipovolemia ICC Choque Etc A perfusão renal diminui ainda mais Cont. Os mecanismos compensatórios teem numa primeira fase aumentar a volemia ou TA ou ainda TFG Sist. Adrenergico leva ao aumento da actividade sistema simpático RAA leva a contração da arteríola eferente aumentando a TFG e aumenta a reabsorção de h2o e nacl (volemia) PG2 vasodilatam a arteoriola aferente ADH aumenta a reabsorção de NaCl e H2O Cont. O que acontece e que nesse eventos pre renais geralmente o organismo prioriza o fluxo sanguíneo para órgãos vitais (cérebro, coracao, adrenal, etc), deixando outros órgãos como rim com sob vasoconstrição ou seja hipofluxo, o que culmina com baixa TFG e aumento de escorias nitrogenadas no sangue Azotemia Renal/Intrínseca E aquela cuja causa e lesão do próprio parênquima renal 1. Causas (de acordo com o local de lesão primaria) - Glomerulares - Tubulares (+++) - Intersticiais - Vasculares Cont. Cont. Lesoes Renais Glomerulares Tubulares (NTA) Isquemia Glomerulonefrite Aguda Sepse/infeccao Nefrotoxinas Vasculares Intersticiais HT maligna Embolia Vasculite Ateroembolia Trombose da veia Renal Alergias Infecoes Reacoes inflamatórias Infiltracao Azotemia Pós-Renal E a disfunção renal causada pela obstrução aguda do trato urinário NB: A azotemia renal só ira se instalar caso haja obstrução bilateral ou nos casos mais comuns quando há uma obstrução com repercucoes bilaterais como nos caso de obstrução uretral, do colo vesical, etc. Uma obstrução unilateral não e capaz de levar a azotemia póis o rim contralateral e capaz de compensar a disfunção do outro Cont. Causas: Obstrução Uretral - Congênita: valva uretral posterior, estenose, fimose - Estenose iatrogênica (ex.: catéter de Foley por tempo prolongado) - Cálculo uretral Obstrução do colo vesical e uretra prostática - Hiperplasia prostática benigna (principal) - Câncer de próstata - Câncer de bexiga Obstrução dos óstios vesicais - Câncer de bexiga - Tumor Obstrução Ureteral - Bilateral: - Carcinoma metastático (colo uterino - principal) - Linfoma pélvico Fibrose retroperitoneal Cálculo bilateral (raro) Unilateral em rim único: Cálculo Papila necrosada Coágulo Inflamação Funcional - Bexiga neurogênica (ex.: neuropatia diabética) - Medicamentos - Mielopatia (ex.: traumatismo raquimedular) Cont. Fisiopatologia Fase I (hiperémica) Após o inicio da obstrução urinária aguda, a pressão no interior dos túbulos renais aumenta de maneira súbita. A TFG não reduz nas primeiras horas , pelo contrario aumenta por conta da produção excessiva de PG2 pelo parênquima renal (promovem vasodilatação da arteríola aferente) o que aumenta TFG. Fase II 12 a 24h após início da obstrução, comeca o aumento progressivo na síntese de substâncias vasoconstrictoras, (angiotensina II e tromboxane A2) que levam a uma diminuição da TFG. Se a obstrução for persistente, o epitélio tubular, libera substâncias quimiotáxicas p/ células inflamatórias. O resultado a médio e longo prazo será uma nefrite tubulointersticial crônica (nefropatia obstrutiva). Os monócitos e macrófagos infiltrantes secretam citocinas que promovem fibrose tecidual. Cont. A condição de base mais frequentemente associada a IRA pos-renal é a hiperplasia prostática benigna A complicação geralmente associada e infeção renal (Pielonefrite, que pode levara a perda renal em poucos dias)
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