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Farmacologia da insuficiência cardíaca • Classe de importante – inibidores da ECA • Uma das principais classes de fármacos, são os beta bloqueadores, pois como usar um fármaco que diminui a força de contração a FC para tratar insuficiência cardíaca? se trata dos efeitos de modelamento reverso no coração por ação desses fármacos. Um paciente que possui insuficiência cardíaca consequentemente possui uma deficiência no bombeamento sanguíneo, diminui ativação de barroreceptores no seio carotídeo e no arco aórtico, o que aumenta a descarga simpática. O que leva a uma vasoconstrição periférica, aumentando a pôs carga, esse aumento da pós-carga e local de atuação de fármacos, para evitar esse aumento. Além dessa ativação A1 nos vasos, ocorre ativação B1 adrenérgico no aparelho justaglomerular, aumentando a liberação de renina. Essa atua na conversão de angiotensinogênio em angiotensina 1. A longo prazo esses mecanismos compensatórios são a causa do modelamento cardíaco e das principais causas de morbidade. Mecanismo de Hipertensão O que leva a uma diminuição do debito cardíaco, como medida de feedback o corpo por meio ativa o sistema nervoso autônomo, por meio da ação dos barorreceptores, tanto no seio carotídeo (IX) como do arco aórtico (X), o quais vão até o bulbo via vago e glossofaríngeo, chegam ao Núcleo do Trato Solitário, o qual possui conexões com neurônios de 2 e 3 ordem, uma das vias vai para CVLM que possui aferências gabaérgicas para RVLM, esse responsável pela atividade simpática na coluna intermedia lateral na medula, consequentemente ocorre inibição da ação simpática sobre a musculatura lisa e diminuição da contração do MVL, diminuindo a vasoconstrição. A segunda via vai para os núcleos ambíguo e dorsal do vago, que possuem ação parassimpática, ocorrendo ativação vagal, diminuindo a FC, dilatação arteriolar e venodilataçao. Inibidores da ECA – IECA Inibem a conversão de angiotensina 1 em angiotensina 2, ao realizar tal ação privilegia a formação de Angio 1 – 7, que possui ações contrarias ao modelamento cardíaco. BRA – Antagonistas dos receptores da Angiotensina 2 - AT-1. Essas duas classes impedem a formação da angiotensina 2, previnem a vasoconstrição reduzindo a pôs carga, impedem a liberação de aldosterona, impedindo a captação de sódio, consequentemente de agua diminuindo a pré- carga. Essas duas classes, qual seria melhor? na verdade não existe diferença de efetividade, o que difere são estudos clínicos favorecem os inibidores da ECA possuem uma maior segurança. Assim a preferência é a utilização de inibidores da ECA. Contudo, os IECA possuem um efeito adverso característico que é uma tosse seca, pois o principal local de atuação da ECA é no pulmão, assim ocorre a inativação dessa enzima que possui ação sobre a degradação da bradicinina, que em acumulo leva a tosse seca. Os fármacos inibidores da ECA possuem ação de remodelamento reverso, evitam a hipertrofia ventricular, a fibrose dos miócitos, a necrose, assim reduzem a mortalidade e a morbidade dos pacientes. Os Bloqueadores dos Receptores da Angiotenisa também tem essa ação de remodelamento reverso. Beta Bloqueadores Atuam na ação adrenérgica nos receptores Beta, como B1 nas células justaglomerulares, evitando a liberação de renina, e consequentemente o aumento da pré-carga. Além do papel de reduzir a liberação de renina, eles são antagonistas simpáticos, B1. A atuação excessiva do sistema simpático possui consequências semelhantes a ação da angiotensina 2 no remodelamento cardíaco, pois o trabalho realizado em excesso pelos miócitos leva a uma hipertrofia, e em piores casos de falência das células a necrose, apoptose e fibrose. Desse modo ao usar beta-bloqueadores existem efeitos cardioprotetores. Esses fármacos são de escolha (1 linha) mas tem de haver cautela, pois esses fármacos diminuem o debito cardíaco assim os efeitos benéficos são a longo prazo para o remodelamento cárdico reverso, sendo necessário muito cuidado com as doses dos fármacos. Pacientes com insuficiencia cardiaca descompensada a açao dos beta blqoeuadores não foi afirmada como benefica, pois esses farmacos possuem diminuiçao do debito cardiaco, assim em descompasaçao da IC, pois a utilizacao de B-Block pode piorar o quadro. IC cronica → Beta Bloqueador. Nitratos Outra classe que pode ser usado na insuficiência cardíaca, são fármacos que a longo prazo que melhoram o remodelamento cardíaco. Diuréticos Ajuda na eliminação de liquido, reduzindo a pré- carga. Farmacos inotrópicos + Digoxina – inibidor da bomba de sódio e potássio, aumenta a quantidade Na+, efetivando o trocador de Na + e Ca ++ , aumentando a força de contração cardíaca, pois mais cálcio está presente na célula. O aumento da quantidade de cálcio possui efeitos símiles da atividade simpática via proteína Gs: Efeitos adversos • Redução da condução atrioventricular, tendo grande utilidade em pacientes com fibrilação atrial. • Aumento da condução His-purkinge – podendo causar arritmias. • Toxicidade digitálica – é um digital, classe, possui uma janela terapêutica estreita, assim a dose terapêutica é muito próxima da dose toxica. Como atuar nos efeitos digitálicos? Administração de potássio, pois o potássio diminui a finidade da digoxina pela bomba de sódio e potássio. Outra forma usar anticorpos específicos para tentar neutralizar a ação a digoxina.
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