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Aspectos gerais e sinais vitais (Resumo)

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Lucas Melo – Medicina Ufes 103 
Aspectos gerais e sinais vitais 
Os sinais notados no paciente quando se começa a realizar o exame físico são muito importantes para a caracterização 
do estado e condições que o paciente se encontra. Iniciando pelo aspecto geral, temos que avaliar os seguintes 
critérios: 
1. Fásceis/desconforto: Nessa parte vamos observar o rosto e semblante do paciente, notar se há algum desconforto 
que fica visível e qual é a fásceis que o paciente tem, se ela é normal, se ela é hipocrática, leonina, de doença 
crônica, etc. Em relação ao estado geral do paciente, pode se classificar em BEG (bom estado geral) e REG (ruim 
estado geral), além de VE em AA, que significa ventilação espontânea em ar ambiente. Deixar escrito qual a face 
que o paciente apresente, se é uma face que relata dor, uma de emagrecimento, etc. 
2. Coloração: Uma dica para a análise dessa parte é a CHAAA, que é corado, hidratado, anictérico (olhar a conjuntiva 
dos olhos e o frênulo inferior da língua), acianótico e afebril. 
3. Deambulação/atividade motora: Vamos avaliar se o paciente possui uma marcha adequado, se apresenta algum 
desequilíbrio, se a atividade motora está adequada, tudo isso vai ser feito apenas observando o paciente, é 
interessante fazer esse processo quando o paciente está indo até você ou entrando no consultório, que minimiza 
o desconforto do paciente. 
4. Higiene: É um caráter importante de ser avaliado, pois as condições de higiene refletem diretamente na saúde do 
paciente, importante observação em pacientes mais idosos e que precisam de cuidados especiais e pacientes 
obesos. 
5. Muscular/nutricional: Reparar no estado nutricional do paciente, se ele está emagrecido, se está obeso, eutrófico, 
tudo isso é importante. 
6. Comunicação: Avaliar se o paciente entende tudo que é dito, se ele consegue raciocinar, isso é bom para avaliar 
um pouco das funções cognitivas, neurológicas e o aspecto mental no primeiro momento. 
7. Orientação: Para a avaliação dessa parte, há uma sigla que ajuda muito, é a LOTE, se o paciente está lúcido e 
orientado no espaço e no tempo. 
8. Nível de consciência: Se o paciente está consciente ou inconsciente, se ele está em estado de alerta, uma dica 
para a avaliação dessa é a abertura ocular espontânea (AOE). 
9. Outras coisas importantes: Tudo que possa ser considerado importante deve ser descrito de uma forma clara e 
que possa ser entendido, nessa parte também é importante colocar observações se o paciente possui sondas, 
acesso venoso, bolsa de colostomia, suporte de oxigênio, cadeira de rodas, etc, várias coisas são importantes. 
Antropometria: É a avaliação da altura, do peso, envergadura, biótipo (ângulo de Sharpy), IMC, circunferência 
abdominal e perímetro cefálico. Em relação ao peso, é importante notar as variações de peso que o paciente sofre e 
deixar tudo anotado, pois uma perda ou ganho de peso significativo pode estar relacionado com alguma doença. Além 
disso, essas variações de peso podem ser voluntárias (dietas) ou involuntárias (câncer). Em relação ao IMC, 
normalmente acima de 25 é considerado obeso. 
Sinais vitais: São 7 sinais vitais: Temperatura corporal, saturação de oxigênio, frequência de pulso, pressão arterial, 
frequência respiratória, presença de dor e nível de consciência. 
1. Temperatura corporal: Importante avaliar se o paciente está ou não com febre, o paciente vai estar com 
febre quando a temperatura medida for maior que 37.5 graus, pois a temperatura normal varia de 35,4 a 
37,5 graus, o paciente pode estar hipotérmico, normotérmico ou hipertérmico. A febre pode ter algumas 
características: 
 
2. Saturação de oxigênio: Medida com um oxímetro. 
 
Lucas Melo – Medicina Ufes 103 
3. Frequência de pulso: Normalmente é feita no pulso radial e é o processo inicial para a aferição da pressão 
arterial, nesse momento podemos avaliar que o paciente está em taquisfgmia, bradisfigmia e eusfigmia. 
4. Pressão arterial: Sempre utilizar a sequência correta para a aferição, verificando primeiro a frequência de 
pulso, posicionando o esfigmo no lugar certo, insuflando corretamente para ouvir os sons ou ruídos de 
Korotkoff. 
5. Frequência respiratória: Ela pode ser avaliada enquanto faz a frequência de pulso, os valores normais 
estão entre 12 e 20 incursões respiratórias por minuto (RPM – respirações por minuto), quando está 
menor que 12 é considerado Bradipnéia e maior de 20 é Taquipnéia, pacientes idosos e crianças tem 
valores de frequência respiratória que vão de 14-24 rpm. 
6. Presença de dor: Se o paciente relata ou demonstra algum tipo de dor. 
7. Nível de consciência: Se o paciente se encontra alerta, consciente ou inconsciente.

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