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TAXA DE JUROS E SUA INCIDÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE CARTÕES

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E.E CIDADE DE HIROSHIMA
TAXA DE JUROS E SUA INCIDÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE CARTÕES
SÃO PAULO
2017
RESUMO
Taxa de juros foi o tema escolhido, e tem extrema importância porque está presente no nosso dia-a-dia com muita frequência. A taxa de juros é, seguramente, a variável macroeconômica mais acompanhada pelos agentes econômicos e analistas do mercado devido à sua importância nas decisões de consumo dos indivíduos, nas escolhas do empresariado por investimentos produtivos e no endividamento público.
PALAVRAS CHAVES: Juros; Juros simples; Juros compostos.
 ABSTRACT
 
The theme that has been chosen (interest rate) is very important, because it is in the. Our day-to-day very often. The interest rate is, of course, the most macroeconomic variable accompanied by economic agents and market analysts because of its importance in the decisions of consumption of individuals, the choices of entrepreneurial investments and public indebtedness.
KEY WORDS: Interest; Simple interest; Compound interest.
SUMÁRIO
CAPITULO I	5
O QUE SÃO JUROS:	5
TAXAS	5
DEFINIÇÃO DE TAXAS DE JUROS	6
ORIGEM DOS JUROS	6
JUROS SIMPLES E COMPOSTOS	6
COMO CALCULAR JUROS SIMPLES?	7
COMO CALCULAR JUROS COMPOSTOS?	7
COMO SE ADQUIRI OS JUROS?	8
CAPITULO II	9
CARTÃO DE CREDITO	9
CONCEITO DE CRÉDITO	9
BANDEIRAS	10
INDÚSTRIA DE CARTÕES DE CRÉDITO	11
VALOR DA TARIFA DO INTERCÂMBIO	12
TAXAS DE JUROS COBRADAS SOB O CARTÃO DE CRÉDITO	12
REALIZAÇÃO DA COMPRA	13
LEITURA DA FATURA DO CARTÃO DE CRÉDITO	14
PAGAMENTO À VISTA OU A PRAZO?	15
POR QUE AS PESSOAS GASTAM MAIS DO QUE PODEM? QUAIS SÃO AS CONSEQÜÊNCIAS?	15
CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	19
INTRODUÇÃO
Taxa de juros sobre cartões de crédito e débito é o estudo apresentado nesse trabalho, dando ênfase para sua incidência na utilização dos mesmos.
Sabemos a extrema importância de ter conhecimento sobre taxas de juros, que em muitos casos as taxas utilizadas inserem um percentual cujos os valores são elevados. Tendo em vista, a sua presença no mercado financeiro, nas diversas situações cotidianas das pessoas e principalmente nas compras efetuadas no cartão.
 Temos como objetivo o estudo que pertence a disciplina da matemática financeira, trazendo conceitos sobre juros, apresentando origem, taxas, classificação e cálculos. Além de abordar as taxas de juros bastante elevadas nas compras executadas nos cartões, exibindo as suas vantagens e desvantagens e alertando os leitores para usufruir do dinheiro eletrônico de uma forma mais equilibrada.
O método de estudo utilizado para desenvolver esse trabalho será feito por meio de pesquisas em sites confiáveis, opiniões de pessoas formadas na área e debates realizados em grupo. 
CAPITULO I
O QUE SÃO JUROS:
Juros é o rendimento que se obtém quando se empresta dinheiro por um determinado período. Os juros são para o credor (aquele que tem algo a receber) uma compensação pelo tempo que ficará sem utilizar o dinheiro emprestado.
Por outro lado, quem faz um empréstimo em dinheiro ou faz uma compra a crédito, geralmente terá que pagar um acréscimo pela utilização do dinheiro ou pelo parcelamento da totalidade do valor do bem. A esse acréscimo também se dá o nome de juro.
Para determinar o valor dos juros são definidas taxas percentuais (taxas de juros) fixadas pelo credor.
 As taxas de juros são calculadas de acordo com alguns fatores como, a inflação em vigor, com o que foi acordado no contrato ou com o risco do empréstimo para o credor.
As taxas podem ser maiores ou menores numa relação proporcional ao tamanho do risco.
No Brasil, os bancos utilizam uma taxa de referência básica, criada em 1979 pelo Banco Central do Brasil, chamada Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia). Essa taxa também é utilizada na delimitação das taxas de juros para o comércio. Em outras palavras o Selic serve para definir o piso dos juros no país, e é a partir dele que os bancos definem a remuneração de algumas aplicações financeiras feitas pelos clientes. Também é usado como referência de juros para empréstimos e financiamentos.
No mercado financeiro, existem diversas modalidades de juros: juros simples, juros compostos, juros nominais, juros de mora, juros reais, juros rotativos, juros sobre o capital próprio, entre outras.
TAXAS
As taxas são a contrapartida que o contribuinte, pago em razão de um serviço público que lhe é prestado ou posto á sua disposição, por exemplo, as taxas da água pública só podem ser cobradas pelos municípios, não necessariamente o pagante da taxa vai usar o serviço, apenas terá o serviço à disposição e por conta disso será cobrada uma pequena taxa mesmo que não seja usado.
DEFINIÇÃO DE TAXAS DE JUROS
Uma taxa de juros, ou taxa de crescimento do capital, é a taxa de lucratividade recebida em um investimento. De forma geral, é apresentada em bases anuais, podendo também ser utilizada em bases semestrais, trimestrais, mensais ou diárias, e representa o percentual de ganho realizado na aplicação do capital em algum empreendimento. 
 Em outras palavras, podemos dizer que os juros é um aluguel pago pela obtenção de um dinheiro emprestado ou, mais amplamente, é o retorno obtido pelo investimento produtivo do capital. 
ORIGEM DOS JUROS
O conceito de Juros surgiu com a necessidade do homem quando constatou uma determinada relação de afinidade entre o tempo e o dinheiro, além desse fator, os processos de acumulação. 
Um dos primeiros registros que comprovam a existência dos juros na antiguidade aparece na cidade de Babilônia, datado em 2000 a.C. Na época os agricultores cobravam juros sob o uso de sementes ou outros produtos agrícolas, que eram pagos nos tempos de colheita com um certo acréscimo na quantia. De modo similar também ocorria à efetuação de juros quando se adquiria ou emprestava qualquer tipo bens.
JUROS SIMPLES E COMPOSTOS
Definição de juros simples: O valor dos juros corresponde ao dinheiro que uma pessoa paga pelo tempo em que um valor é emprestado. Os juros simples correspondem a uma percentagem que incide somente sobre o valor principal. A fórmula matemática usada para calcular os juros simples é a seguinte: J = C * i * t 
Nesta fórmula, J corresponde aos juros, C ao capital, i à taxa de juros e o t corresponde ao tempo aplicável.
Definição de juros compostos: Juros compostos são os juros de um determinado período somados ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes. Juros compostos fazem parte de disciplinas e conceitos de matemática financeira, e esses juros são representados através de um percentual 
A fórmula de juros compostos pode ser escrita através da remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro. O valor da dívida é sempre corrigido e a taxa de juros é calculada sobre esse valor. O regime de juros compostos é o mais comum no sistema financeiro e o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia.
O atual sistema financeiro utiliza o regime de juros compostos, pois ele oferece uma maior rentabilidade quando comparado ao regime de juros simples, uma vez que juros compostos incidem mês a mês, de acordo com o somatório acumulativo do capital com o rendimento mensal.
Juros compostos são muito usados no comércio, como em bancos. Os juros compostos são utilizados na remuneração das cadernetas de poupança, e é conhecido como “juro sobre juro”.
Os juros compostos em disciplinas de matemática financeira, geralmente são calculados e aprendidos com a utilização da calculadora HP 12C, mas também é possível resolver seus cálculos e a fórmula no Excel.
COMO CALCULAR JUROS SIMPLES?
O montante do juro simples e dado pela expressão: M = C + J
Fórmula para o cálculo de juros simples: J = C. i. t, em que:
J = juros
C = capital
i = taxa
t = tempo (período de aplicação) 
M = montante.
Exemplo:
Uma pessoa aplicou um capital de R$ 300,00 numa taxa de 2% ao mês em 12 meses. Calcule os Juros.
J=72,00					J=300,00 x 0,02 x12
C=300,00					J=72 + 300
I=2%					 M=372
T=12 Meses
COMO CALCULAR JUROS COMPOSTOS?
O cálculo de juros compostosgeralmente não é apresentado para pagamentos iguais, mês a mês. Por exemplo, se você tomou emprestado R$1000,00 de um amigo, e prometeu pagar tudo em 5 meses, com juros compostos de 5%, isso não significa que você irá pagar o mesmo valor todos os meses. Você pode até pagar o valor total, com os juros, no último mês, ou pagar um valor diferente a cada mês, ou seja, M= C.(1+I)T.
Exemplo: (FCC 2012) Em 31/12/2011, João obteve um empréstimo de R$ 5.000,00 para pagá-lo 3 meses depois. Sabendo que a taxa de juros compostos cobrados pela instituição foi de 2,0% ao mês, o valor que João pagou para quitar o empréstimo foi, em reais, de
COMO SE ADQUIRI OS JUROS?
Quando adquirimos um crédito ou financiamos a compra de alguma coisa, muitas vezes adquirimos juros e pagaremos um valor bem mais alto do valor real do produto. Em muitos casos o valor pode chegar a ser o dobro do valor original.
Pagar a vista sempre vai ser a melhor opção para quem quer ficar livre de juros abusivos. Toda pessoa ou instituição que empresta dinheiro quer de alguma forma algo em troca por isso. Chamamos isso de juros este extra, por exemplo, uma pessoa pede emprestado um valor de R$100,00 para pagar depois de quatro meses e foi combinado que deverá pagar R$120,00 nesta data. Estes R$20,00 é o que entendemos de juros simples. Normalmente os juros simples são praticados em empréstimos pessoais onde à pessoa empresta um valor para a outra e já estipula quanto quer receber no final por isso. Financeira, os juros aplicados são compostos e pode parecer um pouco difícil calculá-los, mas depois se torna fácil. Neste caso o valor de cada mês é incorporado ao valor que você pediu emprestado, ou seja, todos os juros de um mês são somados ao valor inicial e para saber quando você pagará ao final do seu empréstimo existe uma fórmula que pode ajudar muito. M=P(1+i)12M=P(1+i)12.
As pessoas ao comprar algum produto a prazo, o consumidor está contraindo uma dívida que deverá ser paga num período pré-determinado. É preciso muito cuidado e atenção porque, além do valor do produto pagará também o valor da parcela o ideal mesmo é sempre comprar a vista. 
CAPITULO II
CARTÃO DE CREDITO
O cartão de crédito surgiu na década de 20 nos Estados Unidos, onde, postos de gasolina, hotéis, e firmas ofereciam para seus clientes fiéis; o que facilitava muito para eles, pois era possível abastecer ou se hospedar em hotéis, sem o uso do dinheiro ou cheque.
Desde então o dinheiro de papel vem sendo substituindo cada vez mais, e a indústria do cartão de credito vem crescendo a cada vez mais, muitas das empresas que oferecem cartões de créditos fazem uma ótima propaganda para que seus clientes adquiram o cartão daquele estabelecimento ou instituição financeira.
Possuir um cartão de crédito te possibilita fazer uma porção de coisas, como por exemplo, ter uma previsão da data de pagamento da fatura do cartão que faz com que o usuário se organize em relação ao pagamento, é possível parcelar compras, também é um meio seguro por ter a necessidade de apresentação de senha, é possível também ter um limite mensal do quanto podemos gastar possibilitando que o cliente não acabe perdendo o controle e gastando mais do que pode pagar. 
Porem têm os pontos negativos, entre eles o custo adicional nos preços, pois alguns lojistas dão descontos apenas para pessoas que irão pagar no dinheiro, temos a anuidade que é uma taxa cobrada anualmente, e temos os juros do credito rotativo.
O credito rotativo basicamente funciona como um empréstimo; para que você tenha acesso ao credito rotativo o banco faz uma analise para avaliar suas condições financeiras e possibilidades de pagamento, você pode escolher entre pagar o valor integralmente ou em parcelas. Porém a maioria das agencias não anuncia ao tomador que as taxas de juros oferecidas a quem opta por fazer esse empréstimo são as piores e mais caras, que pode fazer com que os juros podem chegar a 300% ao ano. 
CONCEITO DE CRÉDITO
 
Mediante o contrato de crédito rotativo abre se uma linha de crédito a uma pessoa física ou jurídica com limite pré-estabelecido e que pode ser utilizado de forma automática pelo tomador, de acordo com suas necessidades. Na maioria das vezes esse tipo de crédito é negociado entre o banco e o cliente. Ocorre que, quando não há saldo disponível na conta corrente do cliente o banco libera o crédito pré-estabelecido de forma automática. 
 Assim, é possível analisar algumas características do crédito rotativo: Geralmente é realizada uma análise prévia de crédito, para saber se a pessoa que esta adquirindo o crédito tem condições financeiras para pagar os limites que utilizar. A pessoa pode utilizar ou retirar fundos até certo limite de crédito pré-aprovado; O crédito pode ser usado diversas vezes; O cliente faz pagamentos com base apenas no valor que ele realmente utilizou e apenas esse valor será acrescido de juros e eventuais impostos; O cliente pode pagar parcelamento (sujeito a exigência de pagamento mínimo e também sujeito a cobranças de juros). 
BANDEIRAS
De acordo Hayashi e Werner (2005), a participação das três maiores bandeiras na emissão de cartões de crédito e no volume de transações era superior a 90% nos Estados Unidos, Inglaterra e Holanda, e acima de 80% na Austrália. 
De acordo com Paulo Sprinter de Freitas, de uma forma geral, há cinco participantes no mercado de cartão de crédito, dos quais dois são usuários finais e, os demais, participantes direitos da indústria. Os usuários finais são os portadores (ou comerciantes) e os estabelecimentos comerciais (ou lojista). Já os participantes da indústria são os emissores, os credenciadores e a bandeira. 
De acordo Paulo Springer de Freitas, no caso das associações, como Visa e Mastercard, emissores, credenciadores e bandeiras são pelo menos potencialmente, empresas distintas. Já para as marcas proprietárias, como American Express, as atividades de credenciamento e emissão são feitas pela própria bandeira. O portador é o consumidor final; é o indivíduo que porta o cartão de crédito e o utiliza para fazer compras. 
De acordo com Paulo Springer de Freitas, os principais benefícios auferidos pelo portador são conveniência, segurança e prazo para pagamento sem juros.
 Com base em Paulo Springer de Freitas, em relação aos custos, o portador paga uma tarifa anual ao banco emissor e, no caso de não pagar toda a fatura na data de vencimento, arca ainda com pagamento de juros. Usualmente, não existe tarifa por transação. 
Baseado em Paulo Springer de Freitas, para alguns cartões, os benefícios concedidos na forma de programas de milhagem ou outros bônus são tais que o preço final para o usuário é negativo, ou seja, o portador recebe para utilizar o cartão. O segundo usuário final é o lojista. As vendas efetuadas com o cartão são creditadas em sua conta após determinado prazo, usualmente de 30 dias. Essa taxa ter por objetivo remunerar o agente credenciador pelos serviços prestados. Além da taxa de desconto, o lojista incorre também no custo de aluguel do terminal de venda, conhecido como POS (do inglês “point off sale” – “ponto de venda”). 
Não há padrão único em relação ao número de credenciadores. Nos Estados Unidos, por exemplo, há vários credenciadores. Na Inglaterra e Austrália, apesar de concentrado, o mercado de adquiristes parece ser competitivo, segundo Hayashi e Weiner (2005). 
 Mais de acordo com Rachet e Terole um mercado doa dois lados contém a existência de uma plataforma. Mas essa forma do mercado tem aproximadamente a uma estrutura de uma definição de uma arca com os curtos. 
INDÚSTRIA DE CARTÕES DE CRÉDITO
Algumas características importantes da indústria de cartões tem alcançado a atenção de órgãos reguladores em diversos países: a estrutura de preços, que faz com que o preço pago por cada usuário final tenha pouca relação com o custo, e a tendência á concentração da indústria. Com o crescimento da indústria houve também um crescimento de consumo, com isso o uso de cartões de créditos tem um aumento.  Exigência, por parte das bandeiras,de ou emissor ser o banco ou estar associado aos bancos.
Tão pouco se aplica nossa realidade à discussão sobre a forma de determinação da tarifa de intercâmbio, tal como é colocado nos EUA e em países europeus, onde há um número considerável de credenciados e emissores. Nesses países, questiona-se o processo da tarifa de intercâmbio por meio de negociações multilateral, não se constituiria em pratica anticompetitiva. No Brasil, esse problema não se aplica porque somente um credenciador para
Cada bandeira. Por outro lado, há algumas peculiaridades no Brasil, que embora não são exclusivas em nosso. 
No Mercado, não tem sido algo de atenção especial por parte da academia ou das autoridades reguladoras de diferentes países. Indefinição de órgão responsável pela regulamentação do setor; ausência de compartilhamento da infraestrutura de captura e processamento de informações entre as bandeiras.
Esses questionamentos serão discutidos, que apresentarão argumentos favoráveis e contrários à regulamentação, se for aplicado às experiências internacionais e possíveis soluções para o mercado brasileiro. 
VALOR DA TARIFA DO INTERCÂMBIO
Os órgãos responsáveis pela regulação, de modo geral se preocupam com os dois problemas relativos á taxa de intercâmbio. O primeiro refere-se ao fato de, como que sugeria abuso de poder econômico. O segundo problema, é que reforçaria a argumentação inteira, em que muitos países, a taxa de intercâmbio é decidida em conjunto pelos bancos participantes do sistema, não havendo negociações bilaterais entre credenciadores e emissores. Pois, o fato da indústria de cartões serem muito concentrado, seria mais um indício que estaria ocorrendo um abuso de poder econômico, com aumento artificial de preços. 
TAXAS DE JUROS COBRADAS SOB O CARTÃO DE CRÉDITO
Cartão de crédito é uma ferramenta muito útil. Ela pode ser usada tanto para acabar com sua vida financeira ou dependendo do uso, facilitar. Existem muitas armadilhas envolvidas no uso do cartão de crédito, e muitos prejuízos poderiam ser evitados com certo treinamento prévio ao primeiro cartão. Uma boa parte da população não sabe como usar o cartão de forma inteligente e são com essas pessoas que dão mais lucro para as administradoras e bancos.
No Brasil, atualmente 30% do salário da população brasileira é utilizado para pagar contas do cartão de crédito. Foi feita uma pesquisa que mostrou que 76% das famílias endividadas estão devendo a conta do cartão de crédito. E a 87,5 milhões cartões de crédito e 106,2 bilhões de cartões de débito. Em Orlando, por exemplo, são feitas mais de 10 milhões de transações usando cartão de crédito e débito no país.
Quando você consome qualquer coisa no cartão de crédito, o comerciante não recebe todo valor que você pagou. As administradoras ficam com uma parte do valor pago e repassam a outra para o comerciante. É por isso que os preços dos produtos que você encontra em qualquer loja e mercados, já possuem o custo das opções de pagamento embutidos, isso significa que quando você usa cartão de crédito e débito paga mais caro por todos os produtos vendidos no comércio. É por esse fato que alguns comerciantes aceitam oferecer descontos maiores quando você paga à vista, com pagamento à vista ele está apenas cobrando o valor do produto sem a taxa que é cobrada no cartão de crédito ou débito.
No Brasil as administradoras de cartão cobram entre 4% e 5% de taxa de desconto dos comércios que utilizam seus serviços, quanto menor o comércio maior é a taxa. Quando o pagamento é feito no cartão de débito essa taxa fica entre 1,5% e 2,5%. Se você gasta em média R$1.000.00 por mês pelo cartão de crédito, que poderia economizar R$600.00 por ano só de custo embutido pelos Comerciantes para pagar essas taxas de administradoras que são colocadas pelo cartão. O Curioso é que estas mesmas administradoras de cartão de crédito cobram taxas menores no exterior. Lá fora os Comerciantes pagam 2% ou menos de taxa.
E aqui eles cobram em custos o dobro ou mais. Isto mostra que não são apenas os impostos elevados cobrados no Brasil que fazem os produtos no exterior serem mais baratos.
A indústria do cartão não é regulamentada aqui no Brasil. Em comparação aos outros países a indústria de cartões de crédito é regulamentada pelo Governo. Muitas decisões tomadas pelas empresas não seguem regras para serem aprovados, já no Brasil não existe essa regulamentação, ou seja,  graças a isso os ajustadores de cartão podem obter lucros absurdos elevados se for comparados com os lucros que elas conseguem em outros países. No Brasil, as empresas de cartão de crédito cobram as maiores taxas de juros do planeta! Nenhum povo no mundo aceita pagar taxas tão elevadas como as que são cobrados dos brasileiros.
Quando você vai comprar qual quer coisa no cartão “sem juros”. Não há dúvidas que os juros já estão sendo cobrados no preço do produto. A cobrança dos juros acontece para o comerciante repassar esse custo para o preço do produto à vista. Nunca aceite comprar um produto à vista pelo mesmo valor que é cobrado parcelado no cartão de crédito.
REALIZAÇÃO DA COMPRA
Sobre a ausência de compartilhamento da infraestrutura de captura e processamento de informações. 
 De acordo com Paulo Springer de Freitas, ao se realizar uma compra com o cartão, gera-se um fluxo de informações entre os participantes da indústria. O estabelecimento comercial, por meio do terminal POS, solicita a autorização do credenciador, que se comunica com a bandeira. A bandeira, por sua vez, repassa a informação ao banco emissor, que autoriza a operação e lança a despesas do portador. 
Para montar uma estrutura capaz de realizar todo o fluxo necessário de informações é necessário realizar elevados investimentos. Em geral, o investimento inicial constitui o maior custo da empresa.  
Quando as economias da escala são suficientemente importantes, pode-se gerar o que se denomina de monopólio natural: não há espaço no mercado, para atuação de mais uma empresa no mesmo ramo de atividade.  Isso ocorre porque, tendo em visto os elevados investimentos para instalação de infraestrutura, o negocio só se viabiliza se houver um volume mínimo de transações, sendo que esse mínimo pode representar parte significativa (bem mais da metade) do mercado. 
Há indícios de ineficiência e de fortes economias de escala no provimento dos serviços de processamento e captura de dados de indústrias de cartões que vige no país. 
 O principal indicia de ineficiência e a ausência de interoperabilidade dos terminais de POS. Isso significa que o estabelecimento comercial e obrigado a alugar um terminal para cada bandeira que seja credenciada. 
 Essa multiplicação de terminais significa maiores gastos com aluguel e desperdício de recurso pela sociedade. 
De acordo com estudo do banco central (2005), que comprou os sistemas de pagamentos diferentes países, em todos os países as redes e os compartilhamentos. 
Das redes de captura e processamento de informações é um dos principais não o mais importante meio de se obter maior influência na indústria de cartões. 
LEITURA DA FATURA DO CARTÃO DE CRÉDITO
 
Limite total de crédito: é o valor total que pode gastar. 
Pagamento mínimo: quando o cliente não tem o valor total da fatura para pagar, o cliente pode parcelar esse valor, sendo que é estipulado um valor mínimo para pagar por mês e é cobrado juros. 
Juros de financiamento: é o valor cobrado pelo parcelamento da fatura. 
Juros de mora: juros de mora é uma taxa percentual sobre o atraso do pagamento de um título de crédito em um determinado período de tempo. O juro de mora funciona como uma espécie de indenização pelo retardamento na execução do débito, os juros podem ser convencionados entre as partes ou, na ausência de convenção, são aplicados os juros determinado pela lei. 
Multa por atraso: é uma taxa cobrada por cada dia de atraso do pagamento da fatura. 
PAGAMENTO À VISTA OU A PRAZO?
No processo de aquisição de bens, os consumidores tem a opção de comprar à vista ou à prazo, a partir de então surge a grande duvidada maioria dos consumidores: “o que vai valer mais a pena? Qual opção compensará mais para meu bolso”. 
Para ajudar responder a essas perguntas é preciso analisar tanto a condição financeira do consumidor como também os juros da parcela. As compras à vista oferecem mais vantagens, pois geralmente os compradores ganham bons descontos. Já as vendas a prazo é mais vantajoso e lucrável para as empresas, tendo em vista as parcelas são acompanhadas de juros, baseado sob o valor do produto adquirido.
Mas é claro que isso varia de acordo com a situação do consumidor! Em alguns casos pode ser melhor fazer uma prestação para adquirir um bem, do que investir dinheiro sem objetivo.
POR QUE AS PESSOAS GASTAM MAIS DO QUE PODEM? QUAIS SÃO AS CONSEQÜÊNCIAS?
	
Atualmente no Brasil, pesquisas feitas nesse ano de 2017 são mais de 60 milhões de endividados, as pessoas devem três vezes mais do que recebem.
Em uma pesquisa feita pelo SPC em Maio de 2017, mostra que apenas 28% dos Brasileiros tem a consciências dos seus gastos.
“Quando os pesquisadores perguntaram o porquê das dívidas em atraso, a crise econômica foi o motivo mais citado: 43% dos entrevistados disseram que não conseguiam pagar o que deviam porque tinham ficado desempregados, 19% disseram que não tinham renda suficiente para pagar o total da dívida. Mas o que mais chamou a atenção foi o descontrole nas contas pessoais: um em cada três brasileiros entrevistados respondeu que não tinha a menor ideia de quanto estava devendo”.
Esse descontrole é gerado na maioria das vezes por motivo que as pessoas não sabem calcular suas dívidas, não entendem de financeiro e não tem o mínimo de noção com o que gastar o dinheiro. Não separam necessidade de desejos, acabam comprando sem fazer nenhum calculo, sem ter nenhuma base de dividas que virão no próximo mês, isso acaba gerando gastos desnecessários. 
Os principais motivos que levam ao endividamento são: em primeiro lugar, o desemprego; em segundo, o descontrole financeiro; em terceiro, o empréstimo do nome para familiares e amigos. 
Para das assistências as pessoas que estão endividadas, a Serasa, em parceria com o CAT- Centro de Apoio ao Trabalho, o SEBRAE e os psicólogos do Hospital das Clínicas criaram um guia com mais de cem dicas, especialmente, para quem perdeu o emprego.
Entre elas, as principais dicas são: Diante da demissão planeje os próximos 6 meses com o dinheiro da rescisão, diminua os gastos apenas com o necessário; uma boa opção também é abrir um negócio próprio.
Em uma pesquisa feita pelo SPC em Maio de 2017, mostra que apenas 28% dos Brasileiros tem consciência dos seus gastos. Outro motivo que leva as pessoas a gastarem mais do que podem pagar é a compulsão por compras, ou seja, Ovniomania a doença do consumismo é uma doença que leva você gastar muito mais do que o necessário, sem contar gastos de comprar a mesma coisa diversas vezes achando que vai ser necessário.
“Ao não conseguir dar vazão ao seu desejo, a pessoa sofre uma enorme pressão interna que a leva à necessidade de possuir coisas novas como única forma de prazer, explica 
a psicóloga Denise Gimenez Ramos, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica da PUC-SP”.
É uma doença tratável e tem cura por meio de tratamentos psiquiátricos e psicoterápicos, que podem ser realizados individualmente ou em grupo – de forma semelhante à doença do alcoolismo, que tem tratamento em grupo pelos Alcoólicos Anônimos. 
Houve um estudo feito em Agosto de 2015, uma pesquisa cuja intenção era descobrir com o que os brasileiros mais gastam dinheiro, os números divulgados pelo estudo apontam que as famílias brasileiras gastam, anualmente, R$ 19,86 bilhões com alimentos básicos, incluindo carnes e ovos. Já em gastos com educação regular (da pré-escola ao segundo grau), gastam R$ 17,24 bilhões. Porém, a liderança no ranking das despesas surpreende: está em serviços de beleza – como cabeleireiro e manicure –, num total de R$ 20,3 bilhões.
Por fim, a despesa com coisas desnecessárias no Brasil é algo que só cresce a cada dia, a falta de educação financeira também é um dos principais motivos do gasto desnecessário, a falta de desemprego e a crise agrava o número de endividados, pesquisas mostram que a maioria dos brasileiros não tem noção de quanto gastam e quanto devem pagar, ou seja, não tem o mínimo controle de suas dividas, o que deve ser feito para uma mudança ocorrer é uma reeducação financeira, estudar e pensar antes de gastar, pagar no dinheiro e evitar o uso de cartões de crédito, fazer uma lista do que é necessário, entre muitas outras coisas, desse jeito podemos evitar gastos aleatórios e não acabarmos ficando endividados. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho se propôs analisar as taxas de juros e sua incidência na utilização de cartões, abordando no primeiro capítulo o conceito de juros, as taxas percentuais e seu funcionamento, apresentando sua origem, classificação, cálculos e como as pessoas adquirem os mesmos. E através de nossas pesquisas constatamos que o cartão de crédito e débito são um dos meios que a população brasileira mais consegue se endividar por conta dos juros abusivos. 
No segundo capítulo procuramos articular sobre o cartão de crédito, expressando sua praticidade, facilidade e segurança para os usuários, pois além de precisar de senha para a realização das compras possibilita também o parcelamento, organização em relação ao pagamento, já que a fatura do cartão possui data estimada para efetuar pagamento. Inclusive também é aceito em diversos estabelecimentos.
	Entretanto tem suas desvantagens, entre elas está presente à alta anuidade do cartão que é cobrado anualmente e os juros abusivos nas parcelas. E justamente por esse motivo damos ênfase a como é usado os juros no cartão de crédito, pois desse modo à maioria da população brasileira acaba se endividando e perdendo o controle da sua vida financeira. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, Paulo Springer de. Mercado de Cartões de Crédito no Brasil: problemas de regulação e oportunidades de aperfeiçoamento da legislação. Brasília: Senado Federal, 2007. 
 Disponível em <http://www.significados.com.br/sobre/> Acesso em: 04 de junho 2017.
 Disponível em <http://www.significados.com.br/jur Acesso em: 04 de junho 2017.
 Disponível em <http://www.bradesco.com.br/html/classic/produtos-servicos/cartoes/taxas-dos-cartoes-de-credito.shtm> Acesso em: 04 de junho 2017>
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