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PRÁTICA 2: FAMÍLIA DO BORO E CARBONO

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SUMÁRIO 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO ____________________________________________________________ 4 
OBJETIVOS _______________________________________________________________ 8 
PARTE EXPERIMENTAL ___________________________________________________ 8 
RESULTADOS E DISCUSSÃO ______________________________________________ 20 
CONCLUSÕES ___________________________________________________________ 29 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________________________________ 30 
 
 
 4 
INTRODUÇÃO 
 
O Grupo 13/III (grupo do boro) é constituído pelos elementos boro (B), alumínio (Al), 
gálio (Ga), índio (In) e tálio (Tl). Os membros desse grupo possuem hibridização sp² e são 
encontrados na natureza em combinação com o oxigênio. 
Elementos do bloco p vão desde não-metais, passando pelos metalóides, até os metais, 
resultando em uma diversidade de propriedades químicas. 
Algumas características e aplicações destes elementos: 
O alumínio é o metal mais abundante, em peso, e tem uma grande importância 
econômica e sua obtenção é realizada através da bauxita. Utiliza-se o alumínio em forma de 
ligas com outros metais, pois o metal alumínio puro é relativamente mole e tem pouca 
resistência mecânica. A diversidade de aplicações é enorme, vai de um papel alumínio 
utilizado no dia-a-dia até em estruturas de aviões e navios. 
O boro é um elemento bem conhecido, porem raro, possui uma baixa abundancia, e 
também possui diversas aplicações como na fabricação de barras de controle para reatores 
nucleares (captura de nêutrons) e aços resistentes ao impacto. Já o bórax, o ácido ortobórico 
(H3BO3) e o sesquióxido de boro (B2O3), há diversas aplicações como produção de fibra de 
vidro para revestimento e tecidos, fabricação de esmalte cerâmico, detergentes e sabões em 
pó, isolantes térmicos, dentre outros. 
Gálio é mais abundante que o boro, já o índio e tálio são muito menos abundantes. 
Não há muita demanda para eles, algumas aplicações são na fabricação de semicondutores, 
“dopagem” de cristais de transistores, ou seja, uma área bem restrita. 
 
Tabela 1: Energias de ionização do grupo do boro. 
 Energias de ionização (kJ mol
-1
) 
 1ª 2ª 3ª total 
B 801 2.427 3.659 6.887 
Al 577 1.816 2.744 5.137 
Ga 579 1.979 2.962 5.520 
In 558 1.820 2.704 5.082 
Tl 589 1.971 2.877 5.437 
Informações disponíveis livro LEE, John David. Química Inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo. 
 
Através da Tabela 1, é possível ver que o boro possui uma energia de ionização 
maior que os demais elementos do grupo, isso se da devido ao boro ser consideravelmente 
menor. Todos os elementos do grupo apresentam uma energia de ionização total (somatória 
das três primeiras energias) muito alta sempre com tendência a formar ligações covalentes.¹ 
 5 
Para a obtenção dos membros do grupo 13, boratos de sódio hidratados como o 
mineral bórax são as fontes primárias para o boro, já o alumínio possui como minério 
primário a bauxita como já dito e consiste de vários hidratos de óxido de alumínio. 
A dificuldade de reduzir o alumínio pelo carbono é evidente a partir do diagrama de 
Ellingham. 
 
Figura 1: Diagrama de Ellingham para redução de óxidos metálicos. 
 (Fonte: Duward Shriver e Peter Atkins, Qúmica Inorgânica – 3ed, p.207) 
 
Diagrama mostra que o óxido de alumínio possui uma energia de Gibbs de formação 
mais negativa do que seus congêneres mais pesados.² 
Quando expostos a alguns meios corrosivos, os materiais metálicos tendem a corroer. 
Em alguns casos a oxidação é benéfica. Trata-se da oxidação do cromo e do alumínio, 
fenômeno conhecido como passivação, que ocorre na presença de oxigênio, permitindo com 
isso a formação de óxido de cromo e de alumínio. 
Forma-se um filme de óxido de excelente resistência a alguns meios corrosivos. O 
processo de passivação é um fenômeno superficial e é bastante complexo. Essa reação de 
passivação pode ocorrer à temperatura ambiente e formar produtos de oxidação, que agem na 
proteção do metal, tornando esta superfície mais estável ao meio. As superfícies de alumínio 
possuem uma elevada afinidade com o oxigênio, logo o metal é recoberto sempre com uma 
fina camada de óxido, fato este que identifica basicamente sua estabilidade química. 
Isto o torna um dos materiais mais utilizados para proteção contra a corrosão em 
diversos meios, entre eles o mais agressivo que é o meio salino. O processo de passivação do 
alumínio é espontâneo como ânodo de sacrifício. 
3 
 6 
No grupo 14, estão presentes os elementos carbono (C), silício (Si), germânio (Ge), 
estanho (Sn) e chumbo (Pb), apresentam configuração eletrônica com quatro elétrons na 
camada de valência e propriedades físicas e químicas diversas. 
Um dos elementos mais importantes de toda a tabela periódica é o carbono, isso se 
dá devido a ele ser indispensável na existência da vida, ele esta presente em diversos lugares, 
como no corpo humano e natureza. Muitos compostos derivados do carbono são utilizados 
para tratamentos e por indústrias. 
Um destes compostos é o carvão ativado, que possui fórmula molecular: C, e 
apresenta uma propriedade adsorvente, o carvão é usado, por exemplo, em remédios, adsorção 
de gases, filtros e tratamento de água, além de ajudar em certos fatores da saúde humana. 
Mas como funciona a propriedade adsorvente do carvão ativado? Geralmente as 
impurezas são encontradas em pequenas proporções nos produtos, porém causam odor, cor, 
gosto e outras substancias indesejáveis. O mecanismo de remoção das impurezas consiste – se 
na sua adsorção física pelo Carvão, ou seja, as moléculas das impurezas são atraídas pela 
porosidade existente no carvão ativado e lá retidas por forças físicas. Assim, após o 
tratamento os produtos encontram – se purificados e isentos das referidas impurezas. 
No caso de uma substituição completa da carga de carvão Ativado, ora utilizado no 
tratamento, todas as impurezas retidas pelo carvão serão removidas junto com o mesmo. De 
modo geral o carvão ativado, que é uma forma de carbono puro de grande porosidade, 
apresenta notáveis propriedades atribuídas à sua área superficial. Estas forças físicas que o 
carbono puro exerce sobre as impurezas, são do tipo WANDER WALLS, sem modificação 
química do produto absorvido. 
4
 
 
Figura 2: Porosidade do carvão ativado comparado ao carvão normal 
(Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/filtracao-por-carvao-ativado.htm) 
 7 
O carvão ativado possui uma grande porosidade, contendo muitos poros em sua 
superfície de contato, aumentando a área efetiva, e é esta característica que o permite reter 
partículas em seu interior, fazendo com que ele seja um bom purificador, entretanto existe um 
limite, ele deixa de ser eficiente quando todos os seus poros estão preenchidos. 
Outro elemento que apresenta características parecidas com a do carbono, como a 
capacidade de formar polímeros, é o silício que também é muito utilizado em indústrias na 
produção de diversos produtos, o Silício Metálico é empregado basicamente na fabricação de 
ligas de alumínio para fundição, utilizadas nas indústrias automobilísticas, aeronáuticas, etc. 
5
 
Como o silício tem essa capacidade de formar polímeros, outra aplicação desse 
elemento é em silicones, que são polímeros de cadeia longa muito estável, e sua matéria prima 
são clorossilanos alquil ou aril substituídos. Inicialmente foram desenvolvidos para substituir 
polímeros orgânicos, pois são mais resistentes a calor e sua finalidade era ser isolante elétrico 
e outra vantagem é que quando se decompõe não formam materiais condutores como acontece 
com compostos de carbono. (J.D LEE)¹ 
O germânio foi inicialmente muito usado na fabricação de transistores porque ele era 
mais fácil de purificar que o silício, tendo uma menor separação de energia entre as bandas do 
que o mesmo, sendo um melhor semicondutor intrínseco. 
O estanho é resistente à corrosão e usado para recobrir o aço usado nas latasde 
folha-de-flandes. O bronze é uma liga de estanho e cobre. A solda é uma liga de 
estanhochumbo. Compostos trialquilestanho e triarilestanho são muito usados como 
fungicidas e biocidas. 
A maciez e a maleabilidade do chumbo levaram ao seu uso em encanamentos, 
porém, esta aplicação não é permitida atualmente devido à preocupação com envenenamento 
por chumbo. O seu baixo ponto de fusão permite que seja utilizado em soldas, e sua alta 
densidade o seu uso em munições e blindagem.
1,6 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 8 
OBJETIVOS 
 
 
 Observar a reatividade dos compostos formados por elementos do grupo 13 (grupo do 
boro) e comparar a reatividade desses com os dos grupos 1 e 2 e o caráter anfótero de 
alguns de seus óxidos. 
 Estudar as propriedades dos elementos Carbono, Silício e Estanho pertencentes ao 
Grupo 14 da tabela periódica. 
 
 
PARTE EXPERIMENTAL 
 
Materiais 
 1 Almofariz; 
 Balança analítica; 
 Banho de gelo; 
 Banho-Maria; 
 2 Bastão de vidro; 
 3 Béqueres de 100 mL; 
 Bico de Bunsen; 
 Chapa de aquecimento; 
 1 Espátula; 
 Filme plástico (PVC); 
 2 Papéis de filtro; 
 Papéis de tornassol (azul e vermelho); 
 Pedaço de lixa; 
 1 Pipeta Pasteur; 
 1 Pinça metálica; 
 1 Pisseta; 
 1 Pistilo; 
 1 Suporte universal; 
 1 Tubo de ensaio grande Pyrex; 
 16 Tubos de ensaio médios; 
 6 Tubos de ensaio pequenos. 
 
 9 
Reagentes 
 Água destilada; 
 Ácido clorídrico 2 mol.L-1; 
 Ácido clorídrico concentrado; 
 Ácido nítrico 2 mol.L-1; 
 Ácido nítrico concentrado; 
 Ácido sulfúrico 2 mol.L-1; 
 Ácido sulfúrico concentrado; 
 Alumínio (pedaços); 
 Azul de metileno (indicador); 
 Bórax (Na2B4O7.10H2O); 
 Carvão ativado em pó; 
 Cloreto de alumínio (AlCl3); 
 Cola branca (PVA); 
 Corantes alimentícios; 
 Estanho puro; 
 Estanho liga (60% Sn e 40%Pb) 
 Etanol; 
 Hidróxido de sódio 2 mol.L-1; 
 Hidróxido de amônio 6 mol.L-1; 
 Magnésio em pó; 
 Óxido de cobre em pó; 
 Sílica seca; 
 Silicato de sódio 40%. 
 
Toxicidade dos Reagentes 
 Ácido clorídrico 
Inalação: Irritante para os olhos, nariz e garganta. Se inalado, causará tosse ou 
dificuldade respiratória. 
Ingestão: Prejudicial, se ingerido. 
Contato com a pele: queimará a pele. Queimará os olhos. Remover roupas e sapatos 
contaminados e enxaguar com muita água. Manter as pálpebras abertas e enxaguar 
com muita água. Não provocar o vômito. 
 10 
 
 Ácido nítrico 
Inalação: Corrosivo! Inalação de vapores pode causar dificuldades viventes e pode 
conduzir a pneumonia e edema pulmonar que pode ser fatal. Outros sintomas podem 
incluir tosse, irritação do nariz, garganta e área respiratória. 
Ingestão: Corrosivo! Pode causar dor imediata e pode queimar a boca, garganta, 
esôfago e área de gastrointestinal. 
Contato com a pele: Queimará a pele. Queimará os olhos. 
 
 Ácido sulfúrico 
Inalação: Causa irritação ao trato respiratório e mucosas das membranas. Sintomas 
incluem irritação do nariz e garganta e fadiga respiratória. Pode causar edema 
pulmonar. 
Ingestão: Pode causar severas queimaduras na boca, garganta e estômago, levando à 
morte. Dor de garganta, vomito, diarreia, colapso circulatório, pulsação fraca e rápida, 
baixa respiração e pouca urina se o ácido for ingerido. O choque circulatório causa a 
morte. 
Contato com a pele: Os sintomas mais frequentes são vermelhidão, dor e severas 
queimaduras. Pulsação fraca e rápida, baixa respiração e pouca urina se o ácido for 
posto em contato com a pessoa. 
 
 Bórax (Na2B4O7.10H2O) 
Inalação: Procurar ar fresco. Se não houver respiração, aplicar respiração artificial. Se 
necessário, consultar o médico. Efeitos de irritação na garganta e narinas podem 
ocorrer se for inalado uma quantidade maior que 10 mg/m
3
. 
Ingestão: Se ingerido o nível de toxidade é considerado como substância que possui 
perigo. 
Contato com a pele: O bórax é nocivo quando em contato por muito tempo com a pele.
 
 
 
 Carvão ativado em pó 
Inalação: Se uma pessoa aspirar uma grande quantidade de material particulado, 
transfira a pessoa para uma área de ar fresco, abra a roupa e se for necessário coloque 
máscara de oxigênio. Providenciar cuidados médicos. 
 11 
Ingestão: Se ingerido pequenas quantidades, não faz mal algum à saúde. Se engolido 
em excesso, deve-se dar grandes volumes de água e induzir ao vômito. Providenciar 
cuidados médicos. 
Contato com a pele: Não há perigo, devendo apenas lavar com água e sabão.
 
 
 
 Cloreto de alumínio 
Inalação: Irritante para os olhos, nariz e garganta. 
Ingestão: Prejudicial, se ingerido. 
Contato com a pele: Queimará os olhos. Queimará a pele. 
 
 Cola branca (PVA) 
Inalação: Não são conhecidos casos de irritação nas vias respiratórias. 
Ingestão: Pode causar irritação na mucosa. 
Contato com a pele: Não são conhecidos casos de irritação da pele.
 
 
 
 Etanol 
Inalação: Causa irritação às vias respiratórias. Em altas concentrações, causa 
problemas no sistema nervoso central, dor de cabeça, inconsciência e coma. Pode 
causar efeitos narcóticos. 
Ingestão: Causa irritações gástricas, vômito e diarreia. Pode causar inconsciência, 
coma e morte. 
Contato com a pele: Causa dermatoses e irritações moderadas. 
 
 Hidróxido de sódio 
Inalação: Causa severa irritação. A inalação do pó causa sérios prejuízos ao trato 
respiratório. Os sintomas podem incluir dores de garganta e espirros. Severa 
pneumonia pode ocorrer. 
Ingestão: Este reagente é corrosivo. Pode causar severas queimaduras na boca, 
garganta e estômago. Pode causar danos aos tecidos e morte. Podem incluir 
sangramento, vômito, diarreia e queda de pressão. 
Contato com a pele: Causa severas irritações e queimaduras na pele.
 
 
 
 Hidróxido de amônio 
 12 
Inalação: Causa irritação ao trato respiratório. Concentrações mais altas podem causar 
queima, edema pulmonar e morte. Exposição breve para 5000 ppm podem ser fatais. 
Ingestão: Tóxico! Pode causar corrosão do esôfago e pode haver peritonite. Sintomas 
podem incluir dor na boca, tórax, e abdômen, tosse, vômito e desmaio. Ingestão tão 
pequenas quanto 3-4 mL podem ser fatais. 
Contato com a pele: Pode causar dor, vermelhidão, irritação severa ou queimaduras.
 
 
 Indicador azul de metileno 
Inalação: Pode causar dor, vermelhidão, irritação severa ou queimaduras. 
Ingestão: Pode causar dor, vermelhidão, irritação severa ou queimaduras. 
Contato com a pele: Pode causar dor, vermelhidão, irritação severa ou queimaduras. 
 
 Magnésio em pó 
Inalação: Remova a pessoa exposta para local aberto e ventilado. Caso haja 
dificuldades respiratórias, forneça respiração artificial. Procure assistência médica 
Ingestão: O produto é de baixa toxicidade, porém, se ingerido poderá causar irritações 
nas mucosas. 
Contato com a pele: O produto poderá causar irritações e ardência. Remova o excesso 
do material da pele e lave o local por no mínimo 15 minutos. Remova roupas e sapatos 
contaminados.
 
 
 
 Óxido de cobre em pó 
Inalação: Causa irritação no trato respiratório. Os sintomas podem incluir soluço, dor 
de garganta e dificuldade respiratória. 
Ingestão: Os sintomas por envenenamento por cobre incluem danos capilares, dor de 
cabeça, calafrios, pulso fraco, danos no rim, fígado, sistema nervoso central. 
Contato com a pele: Causa irritação com vermelhidão e dor.
 
 
 
 Sílica seca 
Inalação: Irritante para o sistema respiratório. 
Ingestão: Causa desidratação. 
Contato com a pele: Desidratante para a pele, membranas mucosas e olhos, podendo 
causar irritação local.
 
 
 13 
 
 Silicato de sódio 
Inalação: Queimaduras no sistema respiratório e membranas mucosas. Distúrbios 
respiratórios e cardíacos podendo levar à morte. Causa tosse e irritação. 
Ingestão: Queimaduras nas membranas mucosas. Pode causar danos gastrointestinais. 
Contato com a pele: Queimaduras na pele. O perigo de queimaduras por contato comsilicato de sódio frio é muito pequeno, entretanto, o silicato de sódio quando quente 
pode causar queimaduras.
 
 
 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
Experimento 1 – Obtenção do ácido bórico 
Colocou-se em um béquer, 5,0 g de bórax e 20 mL de água destilada. Em seguida, 
aqueceu-se suavemente o béquer até a dissolução do bórax. Testou-se o caráter ácido-base da 
solução com papel tornassol e anotou-se o resultado da coloração do papel. Adicionou-se a 
mesma, lentamente 2,0 mL de solução de HCl 2 mol.L
-1
. Em seguida, resfriou-se o béquer em 
um banho de gelo e observou a formação dos cristais de ácido bórico no fundo do béquer. 
 
Experimento 2 – Propriedades do Alumínio: 
2.1 – Passivação do alumínio (realizada na capela) 
Em um tubo de ensaio, adicionou-se 1,0 mL de ácido nítrico concentrado com dois 
pedaços de alumínio (previamente lixado) e deixou reagir por 3 min. Com o uso de uma 
pinça, retirou-se o metal do tubo e o lavou, cuidadosamente, com água destilada. 
 
2.2 – Comportamento do alumínio com ácidos 
Em dois tubos de ensaio, adicionou-se 1,0 mL de HCl 2 mol L
-1
 cada e após um 
pedaço de alumínio previamente lixado no primeiro tubo e no segundo tubo adicionou-se o 
alumínio passivado obtido no item 2.1. Aqueceu-se no banho Maria, para observar supostas 
mudanças. Anotou-se o que ocorreu. 
 
2.3 – Comportamento do alumínio com álcalis: Verificar a ação de NaOH 2 mol/L 
sobre um pedaço de alumínio (previamente lixado) 
 14 
Em outros dois tubos de ensaio, adicionaram-se um pedaço de alumínio lixado e outro 
passivado no item 2.1. Em seguida, adicionou-se 1,0 ml de NaOH 2 mol L
-1
. Aqueceu-se os 
tubos no banho Maria para observação. E anotou-se os resultado. 
 
Experimento 3 – Caráter anfótero do Al(OH)3 
Primeiramente foi preparado o Al(OH)3, a partir de 0,5g de AlCl3 e 8 gotas de NH4OH 
(6 mol L
-1
) e aqueceu-se. Em seguida, adicionou-se 1,0 mL do hidróxido de alumínio em dois 
tubos de ensaio. No primeiro tubo, foi adicionado, gota a gota, de HCl 2 mol L
-1
 até observar 
alterações no precipitado. No segundo tubo, adicionou-se, também gota a gota, a solução de 
NaOH 2 mol L
-1
 e observou-se o resultado. 
 
Experimento 4 – Propriedades redutoras do Carbono. 
Inicialmente, montou-se o suporte universal, de modo para que o tubo de ensaio 
ficasse inclinado. Misturou-se o óxido de cobre com carvão ativado em pó (relação 1:2) em 
um almofariz, transferiu-se para um tubo de ensaio a mistura e o fixou no suporte com a 
inclinação adequada para o aquecimento seguro. Após 13 minutos de aquecimento no Bico de 
Bunsen, deixou-se esfriar e o verteu-se sobre o papel filtro. 
 
Experimento 5 – Propriedades adsortivas do Carbono 
Colocou-se em um tubo de ensaio médio, metade do seu volume de água destilada, 02 
gotas de solução azul de metileno 1% e uma ponta de espátula de carvão ativado em pó, 
tampou-se o tubo com a rolha e agitou vigorosamente por 3 minutos. A solução permaneceu 
em repouso por 5 minutos, filtrou-se por gravidade e observou-se o descoramento da solução. 
 
Experimento 6 – Obtenção do Silício metálico: demonstração na capela pela 
professora e técnico. 
A mistura de magnésio e sílica seca foi adicionado dentro do tubo de ensaio grande, 
fixado no suporte com a inclinação adequada para o aquecimento e aqueceu-se com o Bico de 
Bunsen. Observou-se a reação, deixou-se o tubo para esfriar, verteu-se em uma placa de Petri 
e observou-se o fundo do tubo de ensaio. 
 
Experimento 7 – Reação do estanho com ácidos 
Utilizou-se seis tubos de ensaios pequenos, colocou-se um pedaço pequeno de estanho 
metálico em três tubos e um pedaço de liga (60% Sn e 40% Pb) nos demais tubos. Depois, 
 15 
adicionou-se 05 gotas de solução 2,0 mol L
-1
 de ácido clorídrico em um tubo com estanho 
puro e também em um tubo com a liga, repetiu-se a adição com 05 gotas de ácido sulfúrico e 
com ácido nítrico; observou-se a reação a frio e após aqueceu-se cuidadosamente os tubos em 
Banho Maria. Repetiu-se todo o procedimento com os mesmos ácidos concentrados. 
 
Experimento 8 – Formação de polímero com o íon B(OH)4 promovendo ligações 
cruzadas. 
Colocou-se em um béquer de 100 mL cerca de 20 mL de cola branca (PVA). 
Adicionou-se corante em gel diluído e homogeneizou-se. Após, foi adicionado aos poucos e 
sob muita agitação uma solução de bórax preparada como descrito no Experimento 1. 
Homogeneizou-se até consistência viscosa. O produto obtido foi armazenado em filme 
plástico. 
 
Experimento 9 – Preparação de um polímero inorgânico: silicone. 
Em um béquer, adicionou-se 20 mL de uma solução aquosa a 40% de silicato de 
sódio, algumas gotas de corante alimentício em gel diluído e 20 mL de etanol. 
Homogeneizou-se até a formação do silicone no fundo do béquer (que foi percebido pela 
separação de fases e pela coloração das diferentes fases). 
 
FLUXOGRAMAS 
Experimento 1 – Obtenção do ácido bórico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 mL de HCl 2 mol.L
-1
 
(lentamente) 
20 mL de H2O destilada 
5 g boráx 
Béquer 
Testou-se o caráter ácido-base com papel de tornassol 
Aqueceu-se suavemente até dissolução do bórax 
Resfriou-se em banho de gelo 
Cristais de ácido bórico 
 16 
 
Experimento 2 – Propriedades do Alumínio: 
2.1 – Passivação do alumínio (realizada na capela) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 – Comportamento do alumínio com ácidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 – Comportamento do alumínio com álcalis: Verificar a ação de NaOH 2 mol/L 
sobre um pedaço de alumínio (previamente lixado) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 pedaços de alumínio (lixados) 
1 mL de HNO3 concentrado 
Tubo de ensaio 
Retirou-se o metal com uma pinça metálica 
Deixou-se reagir por 3 minutos 
Lavou-se com água destilada 
Alumínio passivado 
Pedaço de alumínio passivado Pedaço de alumínio 
1 mL de HCl 2 mol.L
-1
 
 
Tubo 1 Tubo 2 
1 mL de HCl 2 mol.L
-1
 
Aqueceu-se no Banho Maria 
Anotou-se as observações 
Aqueceu-se no Banho Maria 
Anotou-se as observações 
Pedaço de alumínio passivado Pedaço de alumínio 
1 mL de NaOH 2 mol.L
-1
 
 
Tubo 1 Tubo 2 
1 mL de NaOH 2 mol.L
-1
 
Aqueceu-se no Banho Maria 
Anotou-se as observações 
Aqueceu-se no Banho Maria 
Anotou-se as observações 
 17 
Experimento 3 – Caráter anfótero do Al(OH)3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Experimento 4 – Propriedades redutoras do Carbono. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0,5 g de AlCl3 
Tubo 1 
Al(OH)3 
8 gotas de NH4OH 
(6 mol.L
-1
) 
Aqueceu-se no Banho Maria 
gota a gota HCl 
(2 mol.L
-1
) 
0,5 g de AlCl3 
Observou-se 
Tubo 2 
Al(OH)3 
8 gotas de NH4OH 
(6 mol.L
-1
) 
Aqueceu-se no Banho Maria 
gota a gota NaOH 
(2 mol.L
-1
) 
Observou-se 
2 pontas de espátula de carvão em pó 
Almofariz 
Transferiu-se para um tubo de ensaio 
Misturou-se 
Fixou-se no suporte universal com a inclinação adequada 
Cu elementar 
Aqueceu-se por 13 minutos 
1 ponta de espátula de CuO 
Tubo de ensaio com a mistura 
Deixou-se esfriar 
Verteu-se sobre o papel filtro 
 18 
Experimento 5 – Propriedades adsortivas do Carbono 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Experimento 6 – Obtenção do Silício metálico: demonstração na capela pela 
professora e técnico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Água destilada 
 
Tubo de ensaio 
Agitou-se vigorosamente por 3 minutos 
Tampou-se com a rolha 
Deixou-se a solução em repouso por 5 minutos 
Filtrou-se por gravidade 
Carvão ativado (ponta de espátula) 
Observou-se o descoramento da solução 
Obs: Adicionou-se 
até a metade do 
tubo de ensaio 
2 gotas de solução de azul de metileno 1% 
 
Almofariz 
Fixou-se no suporte com ligeira inclinação 
Formação de um espelho cinza brilhante e MgO branco abaixo do espelho 
Aqueceu-se até a incandescência 
0,5 g de magnésio em pó 
0,75g de sílica seca 
Triturou-se e transferiu-se para um tubo de ensaio 
Retirou-se do aquecimento 
Deixou-se o tubo esfriar e verteu-se sobre o papel filtro 
Tubo de ensaio Pyrex com a mistura 
 19 
Experimento 7 – Reação do estanho com ácidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Experimento 8 – Formação de polímero com o íon B(OH)4 promovendo ligações 
cruzadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Solução de bórax (aos poucos) 
 
5 gotas HNO3 
(2 mol.L
-1
) 
 
 5 gotas H2SO4 
(2 mol.L
-1
) 
 
Pedaço pequeno de estanho puro ou liga 
Tubo 2 Tubo 3 Tubo 1 
Tubo 2 Tubo 3 Tubo 1 
5 gotas HCl 
(2 mol.L
-1
) 
Observou-se a reação a frio 
Aqueceu-se em Banho-Maria 
Observou-se 
Lavar os pedaços de estanho com água destilada 
Repetiu-se todo o 
procedimento com 
ácidos concentrados a 
frio e a quente 
Corante em gel diluído 
20 mL de cola branca (PVA) 
Agitou-se vigorosamente 
Homogeneizou-se até a consistência viscosa 
Béquer 100 mL 
Produto 
 20 
Experimento 9 – Preparação de um polímero inorgânico: silicone. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Experimento 1: Obtenção do ácido bórico 
Um mol de bórax reage com dois mols de ácido. Isso ocorre porque, ao se dissolver em 
água, o bórax forma tanto B(OH)3 como [B(OH)]
-, mas somente o [B(OH)]- reage com o HCl. (J. 
D. Lee) 
O bórax geralmente é representado como Na2[B4O7]∙10 H2O, mas é na realidade 
constituído pela união de duas unidades tetraédricas e duas triangulares, de modo que deveria ser 
representado pela fórmula Na2[B4O5(OH)4 ∙8 H2O. 
 
Figura 3 - Fórmula estrutural do bórax 
A solubilidade do bórax aumenta em função da temperatura exemplificada na reação 1. 
Mesmo sendo um composto solúvel, na realização da prática a temperatura ambiente houve a 
formação de um corpo de fundo que somente se dissolveu por completo após aquecimento, a 
solução não ficou turva com isso não foi necessário a filtragem a quente. 
20 mL de etanol 
Corante em gel diluído 
20 mL de silicato de sódio 40% 
Homogeneização até consistência viscosa 
Silicone 
Béquer 
 21 
[B4O5(OH)4]
-2
(s) + 5H2O(l) ↔ 2B(OH)3(aq) +2[B(OH)4]
- 
(aq) (1) 
 Após a completa solubilidade, foi verificado o pH em papel de tornassol da solução e 
houve a mudança da coloração de vermelho para azul, indicando uma solução básica. Observando 
a reação 1 pode-se observar que o caráter básico é proveniente do [B(OH)4]
- que possui elétrons 
livre como uma base de Lewis. 
2[B(OH)4]
-
(aq) + 2H3O
+
(aq)
 → 2B(OH)3(s) + 4 H2O(l) (2) 
Após a adição do HCl 2 mol.L-1 e o banho de gelo houve a formação de cristais brancos 
conforme a reação 2. Usou o banho de gelo para que a maior quantidade de ácido bórico fosse 
precipitada com isso deslocava o equilíbrio para a formação de precipitado conforme o princípio 
de Le Chatelier, mesmo que o pKa favoreça a formação do precipitado, mas a solubilidade do 
composto aumenta com a temperatura. O ácido bórico forma um pó muito fino por conta de suas 
camadas da estrutura lamelar muito distante, se quebrando facilmente. 
Se um excesso de ácido clorídrico fosse utilizado garantiria a formação de mais ácido 
bórico. 
(Na2[B4O5(OH)4]∙8H2O) + 2HCl → 2NaCl + 4H3BO3 + 5H2O (3) 
 
Experimento 2: Propriedades do Alumínio 
A passivação do metal é a formação de uma camada de óxido que o protege contra o 
processo de oxidação com o ar que ocorre espontaneamente e esse processo aumenta a 
durabilidade do metal. O alumínio não passivado possui maior reatividade que o passivado. 
Durante o processo de passivação foi lixada a superfície do alumínio, para a retirada de 
qualquer produto ou oxido que poderia haver na superfície, e então colocado em ácido nítrico 
concentrado. Durante o contato entre o alumínio e o ácido nítrico não houve observação de 
mudança da coloração mas poderíamos ter observado uma volatilização de um gás levemente 
marrom, que é decorrente da reação do alumínio conforme a reação 4. 
2 Al(s) + 6 HNO3(aq) → Al2O3(s) + 6 NO2(g) + 3 H2O(l) (4) 
 
 O alumínio obteve uma aparência opaca no qual é característico do Al2O3 formado. 
O comportamento do alumínio passivado e não passivado foi diferente na presença de 
ácido e base. 
Tabela 2: Diferenças entre o Alumínio passivado e o não passivado 
Alumínio HCl(2 mol/L) NaOH(2 mol/L) 
Passivado Pouca liberação de gás Liberação de gás e solução 
turva 
Não passivado Liberação de gás e 
aquecimento 
Muita liberação de gás, 
precipitado branco 
 22 
Assim como mostrado na tabela contato do alumínio não passivado com a solução de 
HCl 2 mol/L observou-se formação de gás hidrogênio e aquecimento do tubo, indicando uma 
reação exotérmica. Com o alumínio passivado não foi perceptível ao toque o aquecimento do 
tubo como também a significativa diminuição da formação de gases, a pequena observação da 
formação de gases é proveniente a uma pequena parcela de alumínios que entrou em contato 
com o ácido. As observações realizadas na prática podem ser explicadas através da reação 5 e 
6. 
2Al(s) + 6H
+
(aq) → 2Al
+3
(s) + 3H2(g) (5) 
 
Al2O3 (s) + 6HCl(aq) → 2 AlCl3 (s) + 3H2O(g) (6) 
 
O alumínio quando em contato com o NaOH 2 mol/L se dissolve para a formação de 
aluminato de sódio e, assim como em contato com o ácido, o metal passivado sofreu uma reação 
mais branda com o aparecimento de uma solução turva proveniente de uma pequena parcela de 
aluminato de sódio formado, mostrando uma resistência ao ataque. O não passivado se dissolveu 
formando um precipitado branco e formação de gás hidrogênio. 
2 Al(s) + 2 NaOH(aq) + 4 H2O(l) → 2 NaAlO2∙2H2O + 3 H2(g) (7) 
 
Experimento 3: Caráter anfótero do Al(OH)3 
Um composto anfótero é que apresenta características ácidas e básicas dependendo do 
meio em que se encontra, quando na presença de um ácido se comporta como uma base e na 
presença de uma base se comporta como um ácido. 
O Al(OH)3 é um composto que reage principalmente como uma base, isto é, reage com 
ácidos para formar sais que contêm o íon [Al(H2O)6]
3+. Contudo, o Al(OH)3 mostra algum caráter 
ácido quando se dissolve em NaOH, formando aluminato de sódio. (J. D. Lee) 
Foi preparado o Al(OH)3 assim como na reação 8. O hidróxido de alumínio formado foi 
um composto branco e gelatinoso. 
AlCl3(s) + 3 NH4OH(aq) → Al(OH)3(s) + 3 NH4Cl(aq) (8) 
 
 Na adição de ácido clorídrico o precipitado se dissolveu conforme a reação 9. 
Al(OH)3(s) + HCl(aq) + 3 H2O(l) ↔ [Al(H2O)6]
3+
(aq) + 3 Cl
-
(aq) (9) 
Na adição de hidróxido de sódio o precipitado também se dissolveu mas com uma maior 
quantidade de hidróxido conforme a reação 10. 
Al(OH)3(s) + NaOH(aq) ↔ [Al(OH)4]
-
(aq) + Na
+
(aq) (10) 
 23 
O caráter anfótero do composto pode ser observado nas duas reações realizadas conforme 
pode ser observado. Podemos observar que o Al(OH)3 reage principalmente como uma base, pois 
tivemos que usar o NaOH em excesso para ele se dissociar e pouco HCl. 
 
Experimento 4 : Propriedades redutoras do Carbono 
Foi macerada a mistura de óxido de cobre em pó com carvão ativado e foi aquecida em 
bico de Bunsen por aproximadamente 15 minutos com uma leve inclinação. Durante o 
aquecimento foi observada a incandescência, emissão de radiação eletromagnética por um corpo a 
uma alta temperatura, da mistura. Na reação 11 há o desprendimento de gás, mas esse não pode 
ser observado pois trata-se de um gás incolor. 
2 CuO(s) + C(s) → CO2(g) + 2 Cu(s) (11) 
Após a mistura estar em temperatura ambiente observamos que a mesma apresentou uma 
coloração de pó preto e uma pequena porção alaranjada metálica(Cu metálico) demonstrando que 
não foi todo carvão presente que sofreu o processo de oxidação. A parede do tubo também 
apresentou uma coloração alaranjada metálica mostrando houve deposição do cobre metálicoalém do presente na mistura sólida. 
Conforme a reação 11 é possível observar que ocorreu uma reação de óxido redução onde 
o cobre é reduzido de Cu(II) para Cu0 e o carbono é oxidado. 
 
Experimento 5: Propriedades adsortivas do Carbono 
O contato da solução de azul de metileno, diluída 1:2 em água com o carvão ativado teve 
um resultado de descoloração da solução observada após a filtração, a solução que obtinha uma 
coloração azul, passou para uma solução incolor. Vemos que o carvão ativado apresenta 
características químicas e físicas que permitem uma importante propriedade denominada 
adsorção. Através destas propriedades, o carvão ativado tem capacidade de coletar seletivamente 
gases, líquidos ou impurezas no interior de seus poros. 
 
Figura 4: Representação da adsorção do carvão ativo. 
 24 
Há dois tipos de adsorção, uma na onde as interações ocorrem por forças intermoleculares 
do tipo Van der Waals, e são denominadas adsorção de fisissorção, estas normalmente são 
facilmente reversíveis, com temperatura de remoção a vácuo. A quimissorção, onde as interações 
são dadas através de ligações químicas covalentes, é na grande maioria das vezes irreversível, 
quando não ocorre com temperatura muito acima da adsorção. Na maioria das vezes a adsorção 
que ocorre é resultado da mistura desses dois tipos. 
O azul de metileno é um corante de caráter básico, orgânico, aromático, heterocíclico e 
solúvel em água ou álcool. 
 
 
Figura 5: Molécula do azul de metileno. 
A adsorção de compostos orgânicos de soluções aquosas sobre o carvão ativado depende 
intrinsecamente das propriedades hidrofóbicas dessas substâncias e da alta afinidade com o 
carvão. Entretanto, esse fenômeno não é totalmente explicado. Tem-se na literatura, que 
compostos aromáticos são adsorvidos sobre carvão ativado por meio de um mecanismo que 
envolve grupos carbonílicos existentes na superfície do carvão, que agem com as bases de Lewis, 
doadores de elétrons, e anéis aromáticos presentes nos corantes, como pode ser visto na molécula 
de azul de metileno a qual tem 2 anéis aromáticos que agem como ácidos de Lewis, receptores de 
elétrons. Através dessa interação eletrônica há a formação de ligações fortes capazes de separar o 
corante da solução aquosa tornando então a solução que era inicialmente azul em uma solução 
incolor. 
 
Experimento 6 :Obtenção do Silício metálico 
Ao aquecer a mistura sólida(na capela) de óxido de silício, SiO2, com magnésio metálico 
foi observado uma incandescência, uma coloração branca da chama foi observada no início da 
reação. Após aproximadamente 6 minutos de aquecimento foi ouvido um estampido, indicando 
o término da reação. Isto ocorreu devido a liberação de calor, pois a reação é extremamente 
exotérmica . 
SiO2(s)+ 2Mg(s) 
∆
→ 2MgO(s) + 2Si(s) (12) 
Analisando os potencias de redução das semi-reações, é possível entender o que ocorreu: 
𝑆𝑖2+ + 2𝑒− → 𝑆𝑖0 E= - 0,909 V (13) 
𝑀𝑔2+ + 2𝑒− → 𝑀𝑔0 E= - 2,356 V (14) 
 25 
Ocorre a formação de óxido de Magnésio pelo fato do potencial de redução do 
Magnésio ser muito menor que o do Silício, favorecendo assim a oxidação do Magnésio e 
formando silício metálico. Observamos que havia um pó branco após a reação no tubo de 
ensaio, característico do óxido de magnésio, e no fundo do mesmo havia um material cinza 
com brilho, que no caso era o silício. 
Experimento 7: Reação do estanho com ácidos 
Neste experimento, o estanho metálico foi colocado para reagir com três diferentes ácidos: 
ácido clorídrico; ácido sulfúrico e ácido nítrico, tanto concentrados, como diluídos (2 mol/L), 
além de ambos também terem que se testados a quente e a frio. 
 
Tabela 3: Estanho puro e em liga em contato com ácidos. 
 HCl 
concentrad
o 
HCl 2mol/L H2SO4 
concentrado 
H2SO4 
2mol/L 
HNO3 
concentrado 
HNO3 2mol/L 
Liga em 
temperatura 
ambiente 
Nada Nada Nada Nada Pouca 
liberação de 
gás 
Nada 
Puro em 
temperatura 
ambiente 
Nada Nada Liberação de 
gás 
Alteração 
da cor do 
metal 
para Prata 
Muita 
liberação de 
gás e 
mudança de 
cor para 
amarelada 
Liberação de gás 
Liga sob 
aquecimento 
Pouca 
liberação de 
gás 
(lenta) 
Coloração 
do metal 
fosca 
Liberação de 
gás e solução 
amarelada 
Nada Solução 
esbranquiça
da com 
precipitado 
Solução branca 
amarelada 
Puro sob 
aquecimento 
Pouca 
liberação de 
gás (rápida) 
Alteração da 
cor do metal 
para Prata 
Liberação de 
gás 
Nada Solução 
esbranquiça
da com 
precipitado 
amarelado 
Solução amarela 
esbranquiçada 
 
As reações ocorridas com o Sn no HCl percebemos que em temperatura ambiente tanto 
concentrado quanto diluído não obteve diferença, mas que sob aquecimento teve a diferença da 
velocidade de reação, em que reações à quente foram mais rápidas do as reações a frio. Para este 
ácido, as características químicas se mantiveram iguais, ou seja, nas reações com HCl foi 
produzido gás hidrogênio. Há também a possibilidade de nas reações com HCl concentrado ter 
sido produzido SnCl2 e nas reações de ácidos diluídos ter sido produzido [SnCl3]
-. 
Nas outras reações, com os outros ácidos algumas variações foram observadas de um 
modo geral nas soluções diluídas a frio, o gás liberado foi H2. Nas reações com os ácidos diluídos 
 26 
à quente observou-se uma sutil mudança de coloração, passando de incolor para levemente 
amarelada, nas soluções das reações com HNO3 e H2SO4, isto representa que houve uma mínima 
liberação dos gases NO2 e SO2, respectivamente. Estes gases foram observados com muita clareza 
nas reações realizadas com os ácidos concentrados tanto a frio como a quente, principalmente o 
NO2, que na verdade é um subproduto da reação do Sn com o HNO3, o qual se formou da 
oxidação do NO formado, como mostrado nas equações a seguir. 
Reações com ácidos concentrados 
Sn(s) + 2HCl (aq) → SnCl2 (aq) + H2 (g) (15) 
Sn(s) + 4H2SO4 (aq) → SnSO4 (aq) + SO2 (g) + 2H3O
+ (aq) + 2HSO4
- 
(aq) (16) 
Sn(s) + 2HNO3 (aq) → Sn(NO3)2 (aq) + NO(g) + H2O (l) (17) 
2 NO (g) + O2 (g) → NO2 (g) (18) 
 
Reações com ácidos diluídos 
Sn(s) + 2HCl(aq) + H2O(l) → [SnCl3]
- (aq) + H2(g) + H2O(l) (18) 
Sn(s) + H2SO4 (aq) + H2O(l) → SnSO4 (aq) + H2(g) + H2O(l) (19) 
Sn(s) + 2HNO3(aq) + H2O(l) → SnNO3 (aq) + H2(g) + H2O(l) (20) 
Através dos resultados destes testes foi possível concluir que a temperatura e a 
concentração influenciam no poder oxidativo dos ácidos, de forma a aumentar esta propriedade 
para os ácidos a quente, e concentrados, quando comparados com os mesmos ácidos a frio e 
diluídos. 
 
Experimento 8 : Formação de polímero com o íon B(OH)4
-
 promovendo ligações 
cruzadas. 
Para a formação do polímero foram utilizados, cola branca, corante alimentício, apenas 
para colorir e acetato de polivinila (PVA), aos poucos, enquanto era homogeneizada 
constantemente, a cada quantidade a mais de PVA que se adicionada notava-se um aumento da 
viscosidade até que se atingiu o ponto de uma massa macia. O objetivo experimental era a 
observação do aumento da viscosidade da massa produzida. A figura a seguir mostra a estrutura 
da molécula de acetato de polivinila, sendo o polímero o conjunto de várias dessas estruturas. 
 27 
 
Figura 6: Representação das moléculas de acetato de polivinila. 
O aumento da viscosidade da mistura deve-se ao fato das interações entre as moléculas do 
PVA com o bórax adicionado na mistura. O acetato de polivinila apresenta grupos acetatos, que 
formam ligações cruzadas com os íons B(OH)4-. Essas ligações cruzadas ligam as grandes cadeias 
poliméricas do PVA diminuindo a tendência de estas deslizarem umas sobre as outras na forma de 
camadas, este é o motivo pelo qual há o grande aumento da viscosidade. Paralelamente a este 
experimento podia-se ter produzido a mesma massamas com outro reagente, o álcool polivinílico, 
o qual no lugar dos grupos acetatos, apresenta grupos OH, os quais se ligam também ao ácido 
bórico fazendo com que as camadas das longas cadeias poliméricas fixem-se, com a diferença que 
a massa resultante apresentaria uma maior viscosidade, isto por que os grupos OH são muito 
menores do que os acetatos, desta forma a mobilidade entre as cadeias se tornaria ainda mais 
difícil, e por isto o produto obtido seria muito mais viscoso. 
 
Figura 7: Representação das moléculas e da estrutura formada entre álcool de polivinílico 
e Boráx. 
 
Experimento 9 : Preparação de um polímero inorgânico: silicone 
Neste experimento usamos silicato de sódio e etanol para obtenção do silicone. Embora os 
polímeros sejam comumente orgânicos, o silicone pode ser classificado como um polímero 
inorgânico, os polímeros são macromoléculas de grande massa molecular formado pela repetição 
de unidades fundamentais (os monômeros). No caso do silicone o átomo central silício pertence 
ao mesmo grupo que o carbono possuindo propriedades semelhantes. 
 28 
No silicato de sódio, as unidades “silicatos” não estão ligados formando cadeias. Com a 
adição do etanol, os grupos “etil” substituem os átomos de oxigênio no silicato, formando assim 
as ligações em cadeia. 
 
Figura 8: Estrutura de uma cadeia de silicone. 
Na2SiO3(aq) + 2 C2H5OH(aq) → [−(CH2)2SiO −] + 2 NaOH(aq) + O2(g) (21) 
Para a obtenção do silicone a reação é lenta e necessita que constante agitação, pois há 
remoção de água, dessa forma no procedimento conforme houve a formação do silicone, foi 
removido o sobrenadante da reação, para assim não interferir na formação de mais produto na 
adição de mais etanol. 
A viscosidade (deslizamento entre as cadeias) do silicone é muito baixa e menos 
dependente da temperatura do que seus correspondentes polímeros hidrocarbonetos, assim à 
temperatura mais elevada observa-se uma queda na viscosidade. 
A interações entre as cadeias do silicone é pequena, assim podemos afirmar que apesar de 
a coluna dos silicones ser muito polar, seu caráter hidrofóbico é comparável às parafinas, famosas 
para sua baixa tensão de superfície. 
Suas propriedades hidrofóbicas decorrem do fato da cadeia de silicone ser rodeada por 
grupos substituintes orgânicos, que tornam sua parte exterior muito semelhante aos dos alcanos.( 
J.D. Lee) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 29 
CONCLUSÃO 
A partir dos resultados dos experimentos, pode-se concluir que os todos estiverem 
resultados satisfatórios e que pôde mostrar o que eram proposto pelas praticas, sendo que no 
primeiro experimento, pôde-se observar a reação de passivação do alumínio e a diferença que 
ela faz com o metal, já que serve para proteção contra ataques e corrosão. No segundo 
experimento, a produção do Hidróxido de Alumínio a partir de Cloreto de Alumínio e 
Hidróxido de Amônio foi satisfatória, e também a comprovação do caráter anfótero do 
Al(OH)3, já que reagiu tanto com o Ácido Clorídrico e com o Hidróxido de Sódio, mostrando 
também que por mais anfótero que ele seja há uma maior reatividade com bases, pela 
mudança de hibridização do Alumínio na molécula, resultando também na mudança da 
geometria que passou de trigonal planar para tetraédrica. No experimento 3, pôde-se observar 
e compreender a propriedade redutora do Carbono, já que ao aquecer o carvão em pó com 
óxido de cobre, o carvão reduziu o Cobre e formou Cu
0
, sendo visível pela cor acobreada no 
tubo de ensaio e também no filtro de papel, quando foi vertida o produto. E outra 
característica do Carbono foi observada no experimento 4, a de adsorção, do carvão, já que a 
solução após filtrada a solução estava sem a coloração do corante, isso foi feito através da 
adsorção do corante pelo carvão. Por mais que foi em pouca quantidade que teve a produção 
do Silício metálico, através do aquecimento de Magnésio em pó e de sílica seca, conseguiu-se 
observar a formação de um espelho no tubo de ensaio. O experimento 6, foi satisfatório já que 
observou-se a reatividade do estanho com os ácidos HNO3, HCl e H2SO4, sendo o Nítrico o 
mais reativo entre eles, já que foi possível observar que houve reação com os dois tipos de 
estanho e tanto o acido diluído ou concentrado, a temperatura ambiente e em aquecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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1999. 
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Pearson Education do Brasil, 2014. 
 
Sites 
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4 - <http://www.guaramex.com.br/index.php/o-que-e-carvao-ativado/> Acessado em 
20/08/2018. 
5 - 
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Acessado em 20/08/2018. 
 
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