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Aol-5-Fundamentos-em-meteorologia (1)

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Aol 5 Fundamentos em meteorologia
Nome Completo:Gabriel Santos Rocha Bortolazo
Matrícula:01354277
Curso:Ciências Aeronáuticas
Acidente voo Delta Air Lines 191 
 Como visto no case apresentado na proposta do exercício, o voo Delta Air Lines 191 realizava rota aérea regular doméstica entre Fort Lauderdale e Los Angeles, com uma escala no aeroporto de Dallas. No dia 2 de agosto de 1985, o Lockheed L-1011 que operava a rota encontrou-se com um turbilhão de vento, conhecido como "microbust", enquanto se aproximava do aeroporto de Dallas, porém durante a aproximação o avião chocou-se contra o solo a uma milha da pista, golpeando um carro perto do aeroporto, e então chocou-se com dois tanques de água; o acidente resultou na morte de 137 pessoas além das 28 feridas. 
 Assim como diversos fenômenos meteorológicos o microbust é um fenômeno de grande periculosidade para a aviação; durante um microbust as células da tempestade entram em colapso no centro, deixando cair uma coluna vertical de ar descendente, conforme o ar atinge o solo, ele muda de direção, irradiando para fora e para longe do centro, formando uma vasta área instável. 
 Ao passar pela situação o piloto primeiro percebe um aumento na "airspeed", no qual se torna um aviso, sendo melhor deixar que o avião suba na hora certa, pois as correntes o seguirão. mantendo a altitude, já que as correntes descendentes podem forçar a aeronave contra o solo na aproximação, como foi caso do acidente em Dallas. Uma aeronave ao entrar no centro do ar em colapso, faz com que as forças presentes em um microbust o empurrem para baixo, resultando em uma perda de sustentação e controlabilidade, Além do fluxo descendente de ar, uma aeronave ao passar pelo fenômeno sofre também vento de cauda, fazendo com que a velocidade real do avião diminua com a mudança do vento, o mesmo pode perder ainda mais altitude, enquanto voa sobre o solo em alta velocidade. 
 Em casos de um voo adentrar um microbust mesmo com todos recursos disponíveis atualmente para evitar esse tipo de situação, as ações que de segurança que o piloto deve realizar é o planejamento antecipado para o enfrentamento da situação e aumentar a altitude e a "airspeed para evitar o fenômento. 
Incidente Turkish 2348 
 No caso do incidente com o voo da Turkish 2348 em 25 de Janeiro 2013 a causa principal foi de que tampa traseira do motor pegou fogo após ser atingida por um raio, no qual ao ser verificado visualmente, foi seguido os procedimentos de extinção do fogo antes de aterrissar.
 Um fenômeno meteorológico muito conhecido é a nuvem Cumulonimbus, na qual é uma nuvem de desenvolvimento vertical (possui formação de baixo para cima na atmosfera), pode atingir eté 23.000 metros da superfície, sendo mais comum ter seu topo a 10.000 metros e é de fácil identificação por ter características inconfundíveis, como raios e trovões, forma de cogumelo e ser bastante escura no qual se destaca como um fenômeno altamente periculoso para a aviação. 
 No setor da aviação a Cumulonimbus como qualquer outra nuvem que possa gerar tempestades é sinal de perigo e ameaça a segurança do voo, por isso é sempre evitada, no caso de voo Turkish 2348 a aeronave mesmo com todos os recursos disponiveis adentrou uma região na qual estava acorrendo tempestades com a presença de raios, resultando no incidente.
 Embora os aviões tradicionais, construídos em alumínio, são normalmente capazes de resistir a raios, com a fuzelagem da aeronave funcionando como proteção, que distribui a carga elétrica, sem causar danos no avião e permitindo que a viagem continue normalmente, devemos expor que ainda assim existe casos de acidentes e incidentes causados pelo fenômeno embora sua ocorrencia seja rara. Devemos ressaltar também que a parte elétrica e as conexões com os tanques de combustível de uma aeronave são fortemente protegidas contra explosões elétricas externas para reforçar ainda mais a segurança na aviação.
 Os meios para evitar tais situações de tempestades são, a mais básica é perguntar ao controle de tráfego aéreo através do serviço Volmet, que passa informações atualizadas por rádio, informando o que mudou desde a partida do voo, a segunda é falar com a companhia aérea pelo Acars (Automatic Communication Addressing and Reporting System) um serviço privado, que as companhias têm por satélite. A empresa aérea ajuda a tomar decisões e por último vem a ferramenta mais grosseira, que é o radar meteorológico, com um princípio de funcionamento dos anos 1930. Ele mostra na tela do piloto uma imagem vertical, escaneando as nuvens e permitindo interpretar o miolo delas. 
Conclusão 
 Como pudemos observar nos casos envolvendo acidentes e incidentes aéreos, em ambos, foram constatados fenômenos meteorológicos envolvidos no momento do fato ocorrido, isso nos indica que embora a aviação esteja em um patamar que apresente grande confiabilidade e segurança, não podemos subestimar os fenômenos naturais que acontecem ao nosso redor, e utilizando os recursos e equipamentos disponíveis atualmente devemos planejar o evitar o encontro com grandes eventos meteorológico para assim realizarmos voos seguros e prazerosos. 
Bibliografia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Voo_Delta_Air_Lines_191
https://www.climatempo.com.br/noticia/2017/10/01/qual-a-diferenca-entre-tornado-downburst-e-microburst-0585#:~:text=Uma%20nuvem%20deste%20tipo%20pode,base%20de%20algumas%20nuvens%20cumulonimbus.
http://blog.hangar33.com.br/e-se-o-aviao-for-atingido-por-um-raio-o-que-acontece/
https://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1183246-5602,00-ENTENDA+COMO+UMA+TEMPESTADE+AFETA+UM+VOO.html

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