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llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll SISTEMA NERVOSO AUTONÔMO SIMPÁTICO SNA PARASSIMPÁTICO ENTÉRICO Localização: Crânio-Sacral PARASSIMPÁTICO Fibras Colinérgicas pré e pós glanglionar SIMPÁTICO Fibras Colinérgicas Fibras Noradrenérgicas Exceção: glândulas sudoríparas ATIVIDADE AUTÔNOMA TRANSMISSÃO COLINÉRGICA A colina é transportada da fenda pré-sináptica por um transportador de colina dependente de sódio. A ACh é sintetizada pela colina acetiltransferase no citoplasma, sendo transportada para dentro da vesícula por meio do Transportador Associado a Vesícula – VAT. A célula despolarizada abre os canais de cálcio, auxiliando na fusão das proteínas da membrana da vesícula (VAMP) e da proteína da membrana do neurônio (SNAP), liberando a acetilcolina na fenda sináptica. Na fenda pós- sináptica, possui principalmente receptores colinérgicos e acetilcolinesterase, esse metaboliza a acetilcolina em colina e acetato, assim como a acetilcolina pode ser captada novamente pelo autorreceptor de acetilcolina presente na membrana do neurônio. Vale ressaltar que a acetilcolina permanece na fenda sináptica por pouco tempo, pois, logo que é liberada se liga aos receptores colinérgicos e é metabolizada. A acetilcolina interage com os receptores células musculares contraírem. FÁRMACOS QUE INTERFEREM NA TRANSMISSÃO HEMICOLÍNIOS − Impede o transporte associado a colina, assim não há a entrada de colina na célula. VESAMICOL − Impede que o Transportador associado a Vesícula-VAT, impedindo o acúmulo de ACh nas vesículas. Toxina botulínica: − Impede a fusão das proteínas da membrana da vesícula (VAMP) com as proteínas da membrana do neurônio (SNAP), impossibilitando a liberação da acetilcolina na fenda sináptica, assim não se liga aos receptores colinérgicos das células musculares impedindo a contração desses músculos. RECEPTORES DA ACETILCOLINA RECEPTORES IONOTROPICOS – NICOTÍNICO Canais Iônicos; Estrutura pentamétrica, que se organizam ao redor de um poro. COMO FUNCIONA? 1. Junção Neuromuscular Somático; 2. Músculo esquelético; 3. Quando a ACh se liga nos seus sítios de ligação; 4. Abre canal iônico (sódio); 5. Potencial de ação; 6. PEPS – Potencial de ação pós-sináptico; 7. Contração. RECEPTORES METABOTRÓPICOS – MUSCARÍNICO − M1, M3 e M5 – Gq − M2 e M4 – Gi Localização: M1 – Cérebro, estômago (secreção ácida); M2 – Coração (bradicardia) M3 – Glândulas exócrinas (estimulando a secreção), Musculo Liso (contração),endotelial; M4 – Cérebro; M5 – Cérebro. COMO FUNCIONA? Ex.: ACh se liga ao receptor M2 ou M4 ligado a proteína Gi, que impede a liberação de Adenil Ciclase, consequentemente tem a diminuição da redução de AMPc no plasma, também diminui a ativação de Proteina Quinase dependente de AMPc, consequentemente diminuição de receptores do tipo marcapasso e dimuição da ativação de canais de cálcio. Ativa canais de potássio, tendo a hiperpolarização celular, diminuição da atividade da célula. Na M2 diminui a atividade da célula do nó sinoatrial, diminuindo a frequência cardíaca. TRASMISSÃO ADRENÉRGICAS O aminoácido Tirosina é captada para o citoplasma. A Tirosina é metabolizada pela Tirosina Hidroxilase, no citoplasma, sendo transformada em DOPA, a DOPA continua sendo metabolizada dando origem a Dopamina, Adrenalina e Noradrenalina. A Dopamina é transportada para dentro da vesícula por meio do Transportador de Monaminas Associado a Vesícula – VMAT. Quando se tem a transmissão do impulso a célula despolarizada abrindo os canais de cálcio, auxiliando na fusão das proteínas da membrana da vesícula (VAMP) e da proteína da membrana do neurônio (SNAP), liberando a Noradrenalina na fenda sináptica. Na fenda pós-sináptica, possui principalmente receptores Adrenoceptores se difunde e é metabolizada, pode ainda ser recaptada ou se ligar em autoreceptor (feedback negativo a liberação de Noradrenalina. Função: limitar a liberação de NE na fenda sináptica). FÁRMACOS QUE INTERFEREM NA TRANSMISSÃO METIROSINA − Inibe a Tirosina Hidroxilase, impedindo a metabolização da Tirosina. RESERPINA − Inibe a Transportador de Monoaminas Associados a Vesícula – VMAP, impedindo o acúmulo de NE na vesícula. BRETILIO OU GUANETIDINA − Impede a fusão das proteínas da membrana da vesícula (VAMP) com as proteínas da membrana do neurônio (SNAP), impossibilitando a liberação da NE na fenda sináptica. COCAÍNA, ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS − Impede a recaptação de NE, por meio do auto-receptor Transportado de NE – NET. METILDOPA − Agonista do autoreceptor; − Anti hipertensivo utilizado para gestantes; − Consequência farmacológica: diminui a estimulação simpática, quando ela se liga diminui a NE, diminuindo a PA. RECEPTORES AUTONÔMICOS COLINOCEPTOR o Muscarínicos – SNA Metabotrópicos, associados a proteína G. − M1 - Gq − M2 - Gi − M3 - Gq − M4 - Gi − M5 - Gq o Nicotínicos Ionotrópicos, associados a canais iônicos. − NN − NM ADRENOCEPTOR o Alfa-Adrenoceptor; o Beta-Adrenoceptor; o Receptor de Dopamina. − D1, D5 − D2 − D3 − D4 EFEITO DA ESTIMULAÇÃO PARASSIMPATICA OLHOS o Miose (contrição da pupila); o Acomodação da visão para perto. − Estimulação parassimpática ocorre mediada por receptores M3; − Causada pela contração do músculo constritor e do músculo ciliar, isso facilita drenagem do humor aquoso pelo canal de Schlem; − Diminui a pressão intraocular. CORAÇÃO o Diminuição da frequência (bradicardia); o Diminuição da força de contração. − Estimulação parassimpática ocorre mediada por receptores M2. MÚSCULO LISO o Contração do musculo liso; o Exceção do ML dos Vasos Sanguineos, que dilatam, via óxido nítrico (importante vasodilador endógeno) − Estimulação parassimpática ocorre mediada por receptores M3. o PULMÃO − Aumenta a contração da ML; − Broncoconstrição; − Asma: tratado com antagonista colinérgicos, porque, causa a broncodilatação. o TRATO GENITURINÁRIO − Aumento da contração do detrusor e relaxamento do esfíncter; − Estimulação da Micção. o TGI − Aumento do Peristaltismo, relaxamento dos esfíncteres e aumento da secreção gástrica (via M1, presentes no estômago); − Digestão e evacuação. GLÂNDULAS EXÓCRINAS o Secreção de GE; − Estimulação parassimpática ocorre mediada por receptores M2 e M3; − Aumento da secreção. ÓRGÃO SEXUAL MASCULINO o Ereção. Obs.: O SNA Parassimpático não tem ação no fígado e no rim. FÁRMACOS QUE AGEM NA TRANSMISSÃO COLINÉRGICA o Agonista e antagonistas muscarínicos; o Estimulantes e bloqueadores ganglionares; o Bloqueadores neuromusculares; o Anticolinesterásicos. AGONISTAS MUSCARÍNICOS ÉSTERES DA COLINA o Acetilcolina − Agonista endógeno o Metacolina o Carbacol o Betanecol − Utilizado para retenção urinária pós-parto e retenção urinária não obstrutiva pós- operatório; − Utilizado para tratamento urológico. Efeitos Colaterais − Mal absorvidas pelo TGI (muito hidrossolúveis) − Aumenta a secreção glandular; − Vasodilatação; − Cólicas do TGI. Efeitos Adversos o Sudorese, salivação, rubor cutâneo, diminuição da PA, náusea, dor abdominal, diarreia, broncoespasmo; o Pq pode causar bronquiespasmo? O parassimpático causa broncoconstrição; o Pq dor abdominal e diarreia? O parassimpático aumenta a motilidade TGI; o Pq salivação e sudorese? O para estimula a secreção de glândulas exócrinas. Obs.: metacolinae betanecol não tem ação nicotínica. Carbacol e betanecol suscetibilidade à colinesterase irrisória (pouco metabolizados pela acetilcolinesterase). ALCALÓIDES NATURAIS o Pilocarpina (Pilocarpus Jaborandi); − Utilizada para Glaucoma de ângulo aberto; − Promove miose; − Deve ser instilada localmente (gotas oftálmicas); − Duração de ação. EFEITOS COLATERAIS − Mal absorvidas pelo TGI (muito hidrossolúveis) − Aumenta a secreção glandular; − Vasodilatação; − Cólicas do TGI. EFEITOS ADVERSOS − Sudorese e salivação (hiperestimulação parassimpática) o Muscarina (Amanita Muscaria) ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS ALCALÓIDES NATURAIS o Atropina (Atropa beladona); o Hioscina (Datura Stramonium). EFEITOS DOS ANTAGONISTAS MUSCARINIOS o Taquicardia M2 o Relaxamento da musculatura lisa visceral intestino, bexiga e brônquios - M3 o Diminuição das secreções exócrinas (M3- lacrimal, salivar e M1- gástricas) o Dilatação das pupilas (midríase, paralisa a acomodação visual), decorrente do relaxa os músculos ciliares; USO CLÍNICO o Atropina − Tratamento de bradicardia; − Utilizado em Parada cardíaca. o Tropicamida e Ciclopentolato − Oftálmico - Dilatação pupilar. o Atropina − Intoxicações por inseticidas (inibidores de acetilcolinesterase, causando acúmulo de ACh na fenda sináptica); − Adjuvante no Mal de Parkinson. o Escopolomina e hioscina − Cinetose. o Ipratrópio e tiotrópico − Asma. o Escopolomina − Ação atiespasmódica. o Pirenzepina (não é mais utilizada) − Diminui a secreção gástrica. o Darifenasina − Insistência urinária. FÁRMACOS ANTICOLINESTERASICOS o Inibem a acetilcolinesterase, resultando em acúmulo de ACh na fenda sináptica; o Na presença de fármacos anticolinesterasicos a ACh se acumula na fenda sináptica; o Esses anticolisterasicos pode ter ação curta, média e longa. Tipos de ACh: o AChE – Acetilcolinesterase (+ importante); − Encontrada no liquido cefalo raquidiano; − Localizada na fenda sináptica colinérgicas; − Tem a função de hidrolisar o ACh; o BChE – Butirilcolinesterase. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A DURAÇÃO DA AÇÃO REVERSÍVEIS Ação curta: Minutos. o Ex.: álcoois. o Fármaco: Edrofônio − Utilizado no diagnóstico de Miastenia gravis. Ação média: Horas o Ex.: Carbomatos. o Fármacos: Fisiostigmina e Rivastigmina − Tratamento do glaucoma o Fármacos: Neostigmina (2-4h) e Piridostigmina (3-6h) − Tratamento de Miastenia gravis IRREVERSÍVEIS Ação longa: 100 Horas. Ex.: Organofosfatos (utilizados como inseticidas) Fármacos: Ecotiopato, Paration, Malation. Tratamento: Atropina Pralidoxina (intoxicação que não seja de muito tempo) – regenerador da acetilcolinesterase. USOS TERAPÊUTICOS o Glaucoma; o Íleo paralítico e retenção urinária (Neostigmina e Betanecol); o Miastenia gravis (no diagnóstico e tratamento); o Intoxicação; o Alzheimer (Donepezila). BLOQUEADORES GANGLIONARES o Todos os fármacos acima vão atuar na fenda sináptica, entre a fibra e o receptor muscarínico da célula efetora; o Já os fármacos bloqueadores ganglionares vão agir sobre o transmissor ganglionar entre fibras, tendo efeito tanto no SNA simpático como no parassimpático; o FÁRMACOS − Tetraetilamônio; − Hexametônio; − Mecamilamina; − Trimetafano. o Fármacos vão atuar inibindo a acetilcolina a nível ganglionar. o A nível de SNC eles causam: sedação, tremor e alucinação. o OLHO − O parassimpático predomina. Quando ocorre o bloqueio ganglionar no olho eu paro o parassimpático, ocorrendo a dilatação pupilar e cicloplegia (paralisia da pupila). o SISTEMA CARDIOVASCULAR − O simpático predomina. Quando ocorre o bloqueio ganglionar, ocorre o bloqueio do simpático − Bradicardia e diminuição da PA, reduz a Resistencia vascular periférica, redução do retorno venoso, hipotensão postural (porque diminui a resposta simpática ao barorreceptores, que captam variações de PA) e contratilidade cardíaca diminuída. o TGI − O Parassimpatico predomina, promove a redução da secreção digestiva, reduz motilidade e constipação. o OUTROS SISTEMAS − Hesitação Miccional, retenção urinaria, ereção e ejaculação dificultadas e sudorese termorreguladora diminuída. AGONISTA E ANTAGONISTA ADRENÉRGICOS TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA O aminoácido Tirosina é captada para o citoplasma. A Tirosina é metabolizada no citoplasma, sendo transformada em NA. Acumulando NA na vesícula, se ela ficar no citoplasma ela é metabolizada pela MAO – Monoamina oxidase, quando ocorre o impulso a a fusão das membrnas, liberando a Noradrenalina na fenda sináptica e se ligam a receptores Alfa ou Beta, podendo ser captada pelo neurônio pós- sináptico e metabolizada pela COMT, ou pode sofrer recaptação pelo NET e também se ligar a receptores Alfa 2, diminuindo a liberação de NA na fenda (feedback negativo). FÁRMACOS QUE AGEM SOBRE A TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA o Receptores adrenérgicos; o Deslocar catecolaminas; o Enzimas que metabolizam catecolaminas; o Inibir recaptação. RECEPTORES ADRENÉRGICOS ALFA 1 Noradrenalina se liga ao receptor, Gq (acoplada a fosfolipase C), Gq ativa Fosfolipase C, produz segundos mensageiros DAGe , IP3, disposição do cálcio, uma vez o cálcio livre ativa proteinocinases cálcio dependentes, responsável pela resposta celular. Pulmão possui alfa 1 e beta 2: alfa 1 causa bronconstrição, mas, beta 2 predomina causando broncodilatação. ALFA 2 Ativação de Gi, promove a inibição da adenililciclase, diminuindo a contração de AMPc intracelular, diminui a ativação de proteína quinase dependente de AMPc. BETA 1 Acoplado a Gs, promove a ativação da adeniliciclase, aumentando a concentração do AMPc intracelular e aumenta ativação de proteína quinase dependente de AMPc, produzindo o efeito biológico. CLASSIFICAÇÃO DOS FÁRMACOS AGONISTA (SIMPATOMIMÉTICOS) o Imitam o Simpático; o Mimetizam a ação da ADR e NORA. ANTAGONISTA (SIMPATOLÍTICOS) o Quebram o simpático; o Antagoniza, a ação da ADR e NORA. AÇÃO DIRETA o Agonista e Antagonistas ALFA; o Agonista e Antagonista BETA. AÇÃO INDIRETA o Promovem um aumento da liberação de NA e diminui a recaptação de NA; o Simpaticomiméticos de ação indireta; o Não tem uma ação direta no receptor. AGONISTAS ADRENÉRGICOS EPINEFRINA o Potente estimulador tanto de receptores Alfa e Beta. USOS CLÍNICOS o Asma (Tratamento de Emergência) o Choque Anafilático (reação de hipersensibilidade, desgranulação exacerbada da linhagem granulocidica hematopoiética, aumenta a produção de Histamina e bradicinina, e faz com que a pessoa fique com dificuldade de respirar, acompanhado de bradicardia e parada Cardíaca, podendo vim a óbito rapidamente). EFEITOS COLATERAIS Taquicardia (beta 1), tremor fino das mãos (b2 do músculo esquelético), palidez (vaso contrição periférica alfa 1), hipertensão alfa 1 e beta 1, hiperglicemia (alfa 2 do pâncreas). NORAEPINEFRINA o Principal mediador químico liberado pelos nervos; o simpáticos pós-ganglionares; o Potente agonista alfa; o Pouca ação sobre BETA2; o Ação equipotente a epinefrina sobre BETA1. AGONISTA ALFA ADRENERGICOS METOXAMINA E FENILEFRINA (ALFA 1) USOS CLÍNICOS Estados Hipotensivos (Metoxamina) e como descongestionante Nasal e midriático (Fenilefrina). EFEITOS COLATERAIS Bradicardia reflexa, diminui a Oxigenação da mucosa nasal (necrose tecidual e perda do olfato) utilizado com grande frequência. CLONIDINA E GUANABENZO (ALFA 2) Fármacos hipotensores, alfa 2 pré-sináptico prevalece. USOS CLÍNICOS Hipertensão, diminui a liberação de NA. EFEITOS COLATERAIS Sedação, hipotensão ortostática. METILDOPAPró-farmaco metabolizado da origem a um metabólico que se liga a alfa 2 Hipertenção em gestantes Como ela age? Captada pelo neurônio a alfa metilnoradrenalina, se acumulando nas vesículas e vai competir com a noradrenalina, e a NA vai ser metabolizada pela MAO, a alfa metilnoradrenalina tem alta afinidade por ALFA2 presente na membrana do neurônio, ocasionando feedback negativo a liberação de NA na fenda sináptica. AGONISTAS BETA ADRENERGICOS DOBUTAMINA (BETA 1) USOS CLÍNICOS Utilizado em pacientes com falência cardíaca, aumento FC em Pacientes com Bradicardia, parada ou Insuficiência Cardíaca. EFEITOS COLATERAIS Arritmias, fibrilação. SABULTAMOL Agonista seletivo para beta 2, se ligam preferencialmente a subtipos adrenérgicos, mas não exclusivo, em altas doses se liga a beta 1. USOS CLÍNICOS Asma, DPOC e Retardar Parto Prematuro. EFEITOS COLATERAIS Taquicardia, tremor fino das mãos, diminuição da PA. OUTROS AGONISTAS BETA 2 o Metaproterenol; o Terbutalina; o Novos BETA2-agonistas de ação ultralonga: − Indacaterol, olodaterol e vilanterol. ANTAGONISTA ALFA ADRENÉRGICOS ANTAGONISTAS NÃO-SELETIVOS FENOXIBENZAMINA E FENTOLAMINA Utilizados em emergências hipertensivas, pois, diminui a PA e causam hipotensão postural e no tratamento de feucomocicromo (tumor na adrenal, secreção de NA e Adrenalina, hiperestimulação do simpático). ANTAGONISTAS ALFA1-SELETIVOS PRAZOSINA, DOXAZOSINA E TERAZOSINA o USO CLÍNICO: Hipertensão arterial; o MECANISMO DE AÇÃO: Bloqueio competitivo dos receptores adrenégicos alfa 1, com redução da RV arterial e venosa. o DROGAS: Prazosin (Minipress) – 2 a 30 mg/dia. o EFEITOS ADVERSOS: Cefaléia, tontura. ANTAGONISTAS ALFA2-SELETIVOS IOIMBINA E IDAZOXANO ANTAGONISTA BETA ADRENÉRGICOS USOS CLÍNICO o Hipertensão arterial. o Insuficiência cardíaca o Glaucoma (TIMOLOL) o Ansiedade (PROPONOLOL) o Tremor essencial benigno (PROPONOLOL) MECANISMO DE AÇÃO Agem em receptores cardíacos e renais Reduzem a frequência cardíaca e a liberação de renina pelos rins. o Sem Cardioseletividade (BETA1 E BETA2): PROPRANOLOL o Com Cardioseletividade (BETA2): ATENOLOL o Atividade ALFA e BETA – bloqueadora: LABETALOL E CARVEDILOL PRECAUÇÕES: Asma, insuficiência cardíaca, diabetes insulinodependente. EFEITOS ADVERSOS: Bronconstrição, Hipoglicemia (antagoniza receptor beta 2 inibe os processos de gliconeogenise e glicogenólise). FÁRMACOS QUE AGEM SOBRE A TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA o Receptores adrenérgicos; o Síntese a liberação de noradrenalina; o Transportadores de monaminas. FÁRMACOS QUE AFETAM NO ARMAZENAMENTO DE NA RESERPINA Impede a VMAT, a NA fica no citoplasma. GUANETIDINA Impede a fusão das membranas. METILDOPA ALFA-METILTIROSINA o Inibe a tirosina hidroxilase. o Tratamento de Feocromocitoma SIMPATOMIMÉTICOS DE AÇÃO INDIRETA o Potencializam o simpático sem precisar se ligar nos receptores; o Deslocaliza a NA da fenda sináptica. TIRAMINA o Aumenta a liberação de NA; o Ferramenta Farmacológica Presente em Vários Alimentos; o Alimentos ricos em TIRAMINA não devem ser consumidos junto com inibidores da MAO (antidepressivos, podem ter picos hipertensivos); o Aumenta a atividade do simpático, aumenta a NA na fenda sináptica. EFEDRINA USOS CLÍNICOS Descongestionante Nasal e Asma. EFEITOS COLATERAIS Taquicardia, palidez, hipertensão, insônia. COCAÍNA E DESIPRAMINA o Diminui a captação de NA o Não tem recaptação, acumulo de NA na fenda sináptica, aumentando a resposta. EFEITOS COLATERAIS Hipertensão, taquicardia, arritmias HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA o Síndrome caracterizada por níveis tensoriais elevados, associados a alterações metabólicas, hormonais e fenômenos tróficos (hipertrofia cardíaca e vascular); o Mais comum das doenças cardiovasculares, responsável pelo aumento do risco das morbidades e da mortalidade; o Danos em Pequenos vasos e vasos calibrosos; o Habitualmente assintomática. FATORES DE RISCO: o Tabagismo; o Hiperlipidemia; o Diabetes; o Histórico familiar; o Dislipidemia (formação de placa de aterosclerose, aumento do LDL, aumento da pressão causando danos vascular – tromboembólicos). ETIOLOGIA DA HIPERTENSÃO ESSENCIAL A elevação da pressão arterial pode ser habitualmente causada por uma combinação de várias anormalidades. SECUNDÁRIA o CAUSAS: − Constrição da artéria renal; − Hiperaldosteronismo − Síndrome de Cushing − Feocromocitoma − Cominam em hipertensão Na maioria dos casos, a elevação da pressão arterial está associada a um aumento global da resistência ao fluxo sanguíneo por meio das arteríolas, enquanto o débito cardíaco está habitualmente normal. PA = DC X RVP DC = frequência, contratibilidade, pressão de enchimento. RESISTENCIA VASCULAR PERIFERICA (RVP): diminui com vasodilador. O aumento da produção de Aldosterona, aumenta reabsorção de sódio e água, vão para corrente sanguínea, aumentando a volemia, aumenta a pressão que o sangue faz no vaso. FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS SIMPATICOLÍTICOS o Agentes que reduzem a estimulação simpática. o Utilizados em pacientes com hipertensão moderada a grave. o Tendência a causa sedação e depressão mental, distúrbios do sono e pesadelos. o São mais eficazes associados a um diurético (acabam tendo uma ação a uma resposta fisiológica, produz retenção de sódio e água) ou a um vasodilador. o Redução da resistência vascular sistêmica e/ou redução do débito cardíaco. A diminuição da produção de Aldosterona, diminui a reabsorção de sódio e água, vão para corrente sanguínea, diminuindo a volemia, a pressão que o sangue faz no vaso. CLASSIFICAÇÃO FÁRMACOS COM AÇÃO CENTRAL (ALFA2) (FARMÁCOS SIMPATICOPLÉGICOS) Fármacos: − METILDOPA − CLONIDINA − GUANABENZO Provem uma diminuição da ativação do simpático a nível SNC. Se ligam em receptores ALFA2 ativado, desencadeia um mecanismo de FEEDBACK NEGATIVO e diminui a liberação de NA. Diminui o estimulo adrenérgico central. Reduz a PA, decorrente da diminuição da FC (diminui a estimulação simpática em BETA1 cardíaco), do relaxamento dos vasos de capacitância (diminuição da estimulação de BETA1, presente no coração e nos rins e ALFA1 presentes no vaso) e da diminuição do RVP. METILDOPA o Análogo da L-Dopa (pró-farmaco) − Formando alfa-metilnoradrenalina − Ação agonista sobre os receptores ALFA2- adrenérgicos centrais − Diminuição da descarga simpática do SNC o Hipertensão leve e moderadamente grave − Diminui a RVP, diminui a FC e DC − Diminui a RVR (resistência vascular renal) − Hipotensão postural (diminuição da atividade dos barroreflexos). o Meia vida curta − Via oral – efeito anti-hipertensivo de 4 a 6 horas. CLONIDINA o Agonista parcial dos receptores ALFA2; o Reduz o tônus simpático: Diminuição da PA; o Diminui a DC (reduz a FC) e relaxamento dos vasos de capacitância (reduz a RVP); o Diminui a RVR e manutenção do fluxo sanguíneo renal; o EFEITOS COLATERAIS: Boca seca e sedação, risco de depressão; o Meia vida curta − Via oral – efeito anti-hipertensivo de 12h. FÁRMACOS ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES ALFA1 ADRENÉRGICOS o Ação anti-hipertensiva por bloqueio do receptor ALFA1 nas arteríolas e vênulas; o Dilatação dos vasos de resistência e de capacitância (Reduzem a RVP); o Fármacos: PRAZOSIN (MINIPRESS) TERAZOSIN (HYTRIN) DOXAZOSIN (CARDURAN) o Bloqueio competitivo com a NA, se tem o bloqueio da NA resulta em diminuição da PA sistêmica. o Hipotensão postural (1ª dose); o Retenção de sal e líquido (devem ser administradascom diuréticos); o Mais eficaz quando associado a outros fármacos; o Eleitos tóxicos relativamente infrequentes: tontura, o palpitações, cefaleia, fadiga; o Benéficos em homens com hiperplasia prostática e sintomas de obstrução vesical; FÁRMACOS ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES BETA ADRENÉRGICOS o Agem em receptores cardíacos e renais – BETA1 o Reduzem a frequência cardíaca e a liberação de renina pelos rins (BETA1) o Fisiologicamente aumenta do DC e da força de contração do coração e nos rins tem estimulação na liberação de renina. o São úteis na hipertensão leve a moderada o Na hipertensão grave, reduzem a taquicardia reflexa de vasodilatadores diretos o Reduzem a taxa de mortalidade: − Pacientes após infarto; − Pacientes com insuficiência cardíaca. o EFEITOS ADVERSOS: − Bradicardia; − Hipotensão; − Fadiga; − Asma. o Fármacos: − PROPANOLOL (não seletivo) − METOPROLOL (seletivo para BETA1) − NADOLOL, CARTEOLOL (não seletivos) − ATENOLOL, BETAXOLOL ESMOLOL E BISOPROLOL (BETA1 seletivos) − LABETOLOL, CARVEDILOL LABETOLOL, CARVEDILOL o Mistura racêmica: inibição BETA e ALFA (3:1) o Diminui a RVP sem alteração da FC e DC; o Emergência hipertensiva (i.v.)- feocromocitoma. PROPRANOLOL (não seletivo) o Inibe BETA1 cardíaco, BETA2 vasculares ou brônquicos; o Diminui o DC; o Substituído por METOPROLOL e ATENOLOL; o Redução do sistema R.A.A (vasodilatação); o Redução da atividade simpática vasoconstritora o Sem hipotensão postural proeminente; o Administrado 2x ao dia ou 1x em liberação prolongada; o Não deve ser usado em pacientes com asma (inibe BETA2 pulmonar, facilita as crises de asma), insuficiência vascular periférica e diabetes (receptor BETA2 no fígado, associados a gliconeogênese e glicogenólise). METOPROLOL (seletivo) o Inibe BETA1 cardíaco. o Atividade semelhante ao propranolol em BETA1; o 50 a 100 vezes menos potente do que o Propranolol em BETA2; o Pode ser usado em pacientes com asma, diabetes ou doença vascular periférica; o Metabolizado pela CYP2D6; o Liberação prolongada. ALTENOLOL o β1 seletivos o Não sofre metabolismo extenso o Excretado pela urina o Meia vida 6h − • 1 ou 2x ao dia (50mg a 100mg/dia) o Menos efetivo que o METOPROLOL na prevenção das complicações artérias. MODULADORES DO SISTEMA RENINA ANGIOSTENSINA ALDOSTERONA CONTROLE DA SECREÇÃO DE RENINA Estimulação renal simpática, diminuindo a pressão arterial renal, tem a diminuição do aporte de Sódio, ativando o simpático, liberando RENINA, que converte ANGIOSTENSINOGÊNIO em ANGISOSTENSINA I, a ECA, transforma-a em ANGIOSTENSINA II, a mesma através de seus receptores promove a vasoconstrição, aumento da RVP e aumento da PA, também aumenta da secreção da ALDOSTERONA, mais importante mineral do corticoide, promove aumento da retenção de Sódio e Água, assim aumenta a volemia sanguínea, aumentando a PA. INIBIDORES DA ECA o Não tem conversão de ANGIOSTENSINA I para II. o A ECA também é importante para degradação da BRADICININA pulmonar, a não degradação resulta em tosse seca, característica de inibidores da ECA, mas comum no CAPTOPRIL. o Reduzem a pressão arterial principalmente ao diminuir a resistência vascular periférica o Não ocorre alteração significativa do DC e da FC; o Possui um importante papel nos pacientes com doença renal crônica (Diminuem proteinúria e estabilizam a função renal); o Insuficiência cardíaca; o Após infarto do miocárdio. o EFEITOS ADVERSOS: − Hipotensão arterial (indivíduos com hipovolemia); − Tosse seca; − Hiperpotassemia, aumento da concentração plasmática de potássio (indivíduos diabéticos ou com insuficiência renal); − Devem ser evitados durante a gravidez (TERATOGÊNICO). o Suplementos de potássio ou Diuréticos poupadores de potássio (Hiperpotassemia) o AINEs (diminui a produção de BRADINICINA) diminuem o efeito dos Inibidores da ECA por diminuir a vasodilatação induzida por bradicinina. o Fármacos: − CAPTOPRIL (CAPOTEN) − ENALAPRIL (RENITEC) Pró-fármaco (ENALAPRILATE) o Fármacos de ação mais longa (pró-fármacos): − RAMIPRIL (TRIATEC) − FOSINOPRIL (MONOPRIL) − CILAZAPRIL (VASCASE) − TRANDOLAPRIL (GOPTEN) − BENAZEPRIL (LOTENSIN) INIBIDORES DOS RECEPTORES DE ANGIOSTENSINA II o Inibição das ações da angiotensina II, mediadas pelos receptores AT1; − Diminuição da Resistência vascular periférica; − Diminuição da liberação de aldosterona. o Não exercem nenhum efeito sobre o metabolismo da BRADICININA; o Exercem uma inibição mais completa sobre a angiotensina (outras enzimas são capazes de gerar angiotensina II). o EFEITOS ADVERSOS: − Hipotensão arterial - estenose (estreitamento) da artéria renal; − Hiperpotassemia; − Potencial fetopático; − Devem ser evitados durante a gravidez! o Fármacos; − LOSARTAN (COZAAR) − VALSARTAN (DIOVAN) − TELMISARTAN (MICARDIS) − IRBESARTAN (APROVEL) − CANDESARTAN (BLOPRESS) VASOSDILATADORES DIRETO Promovem relaxamento, tanto dos vasos de capacitância como os de resistência. NITROVASODILATADORES o Estes agentes são pró-fármacos que servem como fonte de óxido nítrico (ON) o Sofrem redução pela enzima Nitrato redutase, retira os grupamentos nítricos; o Oxido nítrico (principal vaso dilatador endógeno, NITROVASODILATADORES doam ON) o FÁRMACOS: NITROGLICERINA − Via sublingual − Meia vida 1-3min DINITRATO DE ISORSOBIDA − Via sublingual − Meia vida 40min MONONITRATO DE ISORSOBIDA − Via oral − Meia vida mais longa NITROPRUSSIATO DE SÓDIO HIDRALAZINA MINOXIDIL DIAZÓXIDO o EFEITOS ADVERSOS: − Taquicardia reflexa (resposta fisiológica queda brusca da PA); − Hipotensão ortortástica (perde a resposta dos barorreceptores) − Cefaléia (vasodilatação cerebral, limita a utilização dos vasos dilatadores diretos), tonturas. MECANISMO FISIOLÓGICO A célula endoletial pela ação de um agente vasodilador ACETILCOLINA ou BRADICININA promove a liberação de ON, promovendo o relaxamento da célula do musculo liso vascular, promove através da ação de CANAIS DE POTASSIO CÁLCIO DEPENDENTES, onde a abertura provoca uma hiperpolarização celular e o ON ativa também a ADENILILCICLASE, que vai contribuir também o relaxamento celular. CONTRAÇÃO Despolarização e abertura de canais de cálcio voltagem independente, aumentando o cálcio intracelular, o mesmo se liga a CALMODULINA, o complexo CÁCIO + CALMODULINA, ativa QUINASE DE CADEIA LEVE DE MIOSINA, fosfolorila uma cadeia leve de miosina, faz fonte cruzada com de actina-miosina, causando a contração. RELAXAMENTO ON ativa a GUANILIL CICLASE, aumentando o GMPc intracelular, o mesmo ativa a ENZINA FOSFATASE DE CADEIA LEVE DE MIOSINA, desfoforila a CADEIA LEVE DE MIOSINA, não interagem com a ACTINA, nisso vai ocorrer relaxamento. NITROPRUSSIATO DE SÓDIO o Administrado via parenteral, em caso de emergências hipertensivas e insuficiência cardíaca, pois, ele não precisa de enzimas redutoras para gerar ON, gera espontaneamente; o Potente vasodilatador (arterial e venoso); o Diminui a RVP e diminui a RV (retorno venoso); o Ativação Guanilato Ciclase (aumento do GMPc); o Ativação da NOS (aumento do GMPc); o Início e término da ação rápidos (bomba de infusão e monitoramento da PA) HIDRALAZINA (APRESOLINA) o Dilata arteríolas, mas não as veias o Hipertensão grave o Mecanismo de vasodilatação desconhecido MINOXIDIL (LONITEN) o Abertura dos canais de potássio nas membranas musculares lisas (diminui a contração); o Insuficiência Renal e Hipertensão Grave; o Estimulação simpática reflexa e retenção de sódio e líquido. DIAZÓXIDO o Dilatador arteriolar – ação longa (abrir canais de Potássio) o Emergências hipertensivas – via parenteral − Rápida diminui a RVe PA; − Taquicardia reflexa e aumenta débito cardíaco; − Retenção renal de sódio de água; − Diminui a liberação de insulina (Abrir canais de potássio nas células BETA); − Hipotensão excessiva. BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO o Se não tiver cálcio não tem contração; o Causam dilatação arteriolar (vasodilatação); o Agem em nível de canais de cálcio voltagem dependentes (canais L); o Inibem o influxo de cálcio para as células musculares lisas da parede vascular causando dilatação arteriolar e queda da PA. o EFEITOS ADVERSOS: − Cefaléia − Edema − Hipotensão − Bloqueio A-V o CLASSIFICAÇÃO DOS FÁRMACOS − DIHIDROPIRIDÍNICOS (vasodilatação periférica) NIFEDIPINA (ADALAT) − NÃO-DIHIDROPIRIDÍNICOS (ação cardíaca) Benzotiazepínicos: DILTIAZEM (CARDIZEN) Fenilaquilaminicos: VERAPAMIL(DILACORON)
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