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Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo e Anti-hipertensivos.

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llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll 
 
 
SISTEMA NERVOSO AUTONÔMO 
 
 SIMPÁTICO 
SNA PARASSIMPÁTICO 
 ENTÉRICO 
 
Localização: Crânio-Sacral 
 
PARASSIMPÁTICO 
Fibras Colinérgicas pré e pós glanglionar 
 
SIMPÁTICO 
Fibras Colinérgicas 
Fibras Noradrenérgicas 
Exceção: glândulas sudoríparas 
 
ATIVIDADE AUTÔNOMA 
 
 
TRANSMISSÃO COLINÉRGICA 
A colina é transportada da fenda pré-sináptica por 
um transportador de colina dependente de sódio. A 
ACh é sintetizada pela colina acetiltransferase no 
citoplasma, sendo transportada para dentro da 
vesícula por meio do Transportador Associado a 
Vesícula – VAT. A célula despolarizada abre os 
canais de cálcio, auxiliando na fusão das proteínas 
da membrana da vesícula (VAMP) e da proteína da 
membrana do neurônio (SNAP), liberando a 
acetilcolina na fenda sináptica. Na fenda pós-
sináptica, possui principalmente receptores 
colinérgicos e acetilcolinesterase, esse metaboliza 
a acetilcolina em colina e acetato, assim como a 
acetilcolina pode ser captada novamente pelo 
autorreceptor de acetilcolina presente na 
membrana do neurônio. Vale ressaltar que a 
acetilcolina permanece na fenda sináptica por 
pouco tempo, pois, logo que é liberada se liga aos 
receptores colinérgicos e é metabolizada. A 
acetilcolina interage com os receptores células 
musculares contraírem. 
 
 
 
 
 
FÁRMACOS QUE INTERFEREM NA TRANSMISSÃO 
 
HEMICOLÍNIOS 
− Impede o transporte associado a colina, 
assim não há a entrada de colina na célula. 
VESAMICOL 
− Impede que o Transportador associado a 
Vesícula-VAT, impedindo o acúmulo de ACh 
nas vesículas. 
Toxina botulínica: 
− Impede a fusão das proteínas da membrana 
da vesícula (VAMP) com as proteínas da 
membrana do neurônio (SNAP), 
impossibilitando a liberação da acetilcolina 
na fenda sináptica, assim não se liga aos 
receptores colinérgicos das células 
musculares impedindo a contração desses 
músculos. 
 
RECEPTORES DA ACETILCOLINA 
 
RECEPTORES IONOTROPICOS – NICOTÍNICO 
Canais Iônicos; Estrutura pentamétrica, que se 
organizam ao redor de um poro. 
COMO FUNCIONA? 
1. Junção Neuromuscular Somático; 
2. Músculo esquelético; 
3. Quando a ACh se liga nos seus sítios de ligação; 
4. Abre canal iônico (sódio); 
5. Potencial de ação; 
6. PEPS – Potencial de ação pós-sináptico; 
7. Contração. 
 
 
RECEPTORES METABOTRÓPICOS – MUSCARÍNICO 
− M1, M3 e M5 – Gq 
− M2 e M4 – Gi 
 
Localização: 
M1 – Cérebro, estômago (secreção ácida); 
M2 – Coração (bradicardia) 
 
 
M3 – Glândulas exócrinas (estimulando a secreção), 
Musculo Liso (contração),endotelial; 
M4 – Cérebro; 
M5 – Cérebro. 
 
 
COMO FUNCIONA? 
Ex.: ACh se liga ao receptor M2 ou M4 ligado a 
proteína Gi, que impede a liberação de Adenil 
Ciclase, consequentemente tem a diminuição da 
redução de AMPc no plasma, também diminui a 
ativação de Proteina Quinase dependente de AMPc, 
consequentemente diminuição de receptores do 
tipo marcapasso e dimuição da ativação de canais 
de cálcio. Ativa canais de potássio, tendo a 
hiperpolarização celular, diminuição da atividade da 
célula. Na M2 diminui a atividade da célula do nó 
sinoatrial, diminuindo a frequência cardíaca. 
 
TRASMISSÃO ADRENÉRGICAS 
O aminoácido Tirosina é captada para o citoplasma. 
A Tirosina é metabolizada pela Tirosina Hidroxilase, 
no citoplasma, sendo transformada em DOPA, a 
DOPA continua sendo metabolizada dando origem a 
Dopamina, Adrenalina e Noradrenalina. A Dopamina 
é transportada para dentro da vesícula por meio do 
Transportador de Monaminas Associado a Vesícula 
– VMAT. Quando se tem a transmissão do impulso a 
célula despolarizada abrindo os canais de cálcio, 
auxiliando na fusão das proteínas da membrana da 
vesícula (VAMP) e da proteína da membrana do 
neurônio (SNAP), liberando a Noradrenalina na 
fenda sináptica. Na fenda pós-sináptica, possui 
principalmente receptores Adrenoceptores se 
difunde e é metabolizada, pode ainda ser recaptada 
ou se ligar em autoreceptor (feedback negativo a 
liberação de Noradrenalina. Função: limitar a 
liberação de NE na fenda sináptica). 
 
FÁRMACOS QUE INTERFEREM NA TRANSMISSÃO 
 
METIROSINA 
− Inibe a Tirosina Hidroxilase, impedindo a 
metabolização da Tirosina. 
 
RESERPINA 
− Inibe a Transportador de Monoaminas 
Associados a Vesícula – VMAP, impedindo o 
acúmulo de NE na vesícula. 
 
BRETILIO OU GUANETIDINA 
− Impede a fusão das proteínas da membrana 
da vesícula (VAMP) com as proteínas da 
membrana do neurônio (SNAP), 
impossibilitando a liberação da NE na fenda 
sináptica. 
 
COCAÍNA, ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS 
− Impede a recaptação de NE, por meio do 
auto-receptor Transportado de NE – NET. 
 
METILDOPA 
− Agonista do autoreceptor; 
− Anti hipertensivo utilizado para gestantes; 
− Consequência farmacológica: diminui a 
estimulação simpática, quando ela se liga 
diminui a NE, diminuindo a PA. 
 
RECEPTORES AUTONÔMICOS 
 
COLINOCEPTOR 
o Muscarínicos – SNA 
Metabotrópicos, associados a proteína G. 
− M1 - Gq 
− M2 - Gi 
− M3 - Gq 
− M4 - Gi 
− M5 - Gq 
o Nicotínicos 
Ionotrópicos, associados a canais iônicos. 
− NN 
− NM 
ADRENOCEPTOR 
o Alfa-Adrenoceptor; 
o Beta-Adrenoceptor; 
o Receptor de Dopamina. 
− D1, D5 
− D2 
− D3 
− D4 
 
EFEITO DA ESTIMULAÇÃO PARASSIMPATICA 
 
OLHOS 
o Miose (contrição da pupila); 
o Acomodação da visão para perto. 
− Estimulação parassimpática ocorre mediada 
por receptores M3; 
− Causada pela contração do músculo 
constritor e do músculo ciliar, isso facilita 
drenagem do humor aquoso pelo canal de 
Schlem; 
− Diminui a pressão intraocular. 
 
CORAÇÃO 
o Diminuição da frequência (bradicardia); 
o Diminuição da força de contração. 
− Estimulação parassimpática ocorre mediada 
por receptores M2. 
 
MÚSCULO LISO 
o Contração do musculo liso; 
o Exceção do ML dos Vasos Sanguineos, que 
dilatam, via óxido nítrico (importante vasodilador 
endógeno) 
− Estimulação parassimpática ocorre mediada 
por receptores M3. 
o PULMÃO 
− Aumenta a contração da ML; 
− Broncoconstrição; 
− Asma: tratado com antagonista colinérgicos, 
porque, causa a broncodilatação. 
o TRATO GENITURINÁRIO 
− Aumento da contração do detrusor e 
relaxamento do esfíncter; 
− Estimulação da Micção. 
o TGI 
− Aumento do Peristaltismo, relaxamento dos 
esfíncteres e aumento da secreção gástrica 
(via M1, presentes no estômago); 
− Digestão e evacuação. 
 
GLÂNDULAS EXÓCRINAS 
o Secreção de GE; 
− Estimulação parassimpática ocorre mediada 
por receptores M2 e M3; 
− Aumento da secreção. 
 
ÓRGÃO SEXUAL MASCULINO 
o Ereção. 
 
Obs.: O SNA Parassimpático não tem ação no fígado 
e no rim. 
 
FÁRMACOS QUE AGEM NA TRANSMISSÃO 
COLINÉRGICA 
 
o Agonista e antagonistas muscarínicos; 
o Estimulantes e bloqueadores ganglionares; 
o Bloqueadores neuromusculares; 
o Anticolinesterásicos. 
 
AGONISTAS MUSCARÍNICOS 
 
ÉSTERES DA COLINA 
o Acetilcolina 
− Agonista endógeno 
o Metacolina 
o Carbacol 
o Betanecol 
− Utilizado para retenção urinária pós-parto e 
retenção urinária não obstrutiva pós-
operatório; 
− Utilizado para tratamento urológico. 
Efeitos Colaterais 
− Mal absorvidas pelo TGI (muito 
hidrossolúveis) 
− Aumenta a secreção glandular; 
− Vasodilatação; 
− Cólicas do TGI. 
Efeitos Adversos 
o Sudorese, salivação, rubor cutâneo, diminuição 
da PA, náusea, dor abdominal, diarreia, 
broncoespasmo; 
o Pq pode causar bronquiespasmo? O 
parassimpático causa broncoconstrição; 
o Pq dor abdominal e diarreia? O parassimpático 
aumenta a motilidade TGI; 
o Pq salivação e sudorese? O para estimula a 
secreção de glândulas exócrinas. 
 
Obs.: metacolinae betanecol não tem ação 
nicotínica. Carbacol e betanecol suscetibilidade à 
colinesterase irrisória (pouco metabolizados pela 
acetilcolinesterase). 
 
ALCALÓIDES NATURAIS 
 
o Pilocarpina (Pilocarpus Jaborandi); 
− Utilizada para Glaucoma de ângulo aberto; 
− Promove miose; 
− Deve ser instilada localmente (gotas 
oftálmicas); 
− Duração de ação. 
EFEITOS COLATERAIS 
− Mal absorvidas pelo TGI (muito 
hidrossolúveis) 
− Aumenta a secreção glandular; 
− Vasodilatação; 
− Cólicas do TGI. 
EFEITOS ADVERSOS 
− Sudorese e salivação (hiperestimulação 
parassimpática) 
 
o Muscarina (Amanita Muscaria) 
 
ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS 
 
ALCALÓIDES NATURAIS 
 
o Atropina (Atropa beladona); 
o Hioscina (Datura Stramonium). 
 
EFEITOS DOS ANTAGONISTAS MUSCARINIOS 
 
o Taquicardia M2 
o Relaxamento da musculatura lisa visceral 
intestino, bexiga e brônquios - M3 
o Diminuição das secreções exócrinas (M3-
lacrimal, salivar e M1- gástricas) 
o Dilatação das pupilas (midríase, paralisa a 
acomodação visual), decorrente do relaxa os 
músculos ciliares; 
 
USO CLÍNICO 
o Atropina 
− Tratamento de bradicardia; 
− Utilizado em Parada cardíaca. 
o Tropicamida e Ciclopentolato 
− Oftálmico - Dilatação pupilar. 
o Atropina 
− Intoxicações por inseticidas (inibidores de 
acetilcolinesterase, causando acúmulo de 
ACh na fenda sináptica); 
− Adjuvante no Mal de Parkinson. 
o Escopolomina e hioscina 
− Cinetose. 
o Ipratrópio e tiotrópico 
− Asma. 
o Escopolomina 
− Ação atiespasmódica. 
o Pirenzepina (não é mais utilizada) 
− Diminui a secreção gástrica. 
o Darifenasina 
− Insistência urinária. 
 
FÁRMACOS ANTICOLINESTERASICOS 
 
o Inibem a acetilcolinesterase, resultando em 
acúmulo de ACh na fenda sináptica; 
o Na presença de fármacos anticolinesterasicos a 
ACh se acumula na fenda sináptica; 
o Esses anticolisterasicos pode ter ação curta, 
média e longa. 
Tipos de ACh: 
o AChE – Acetilcolinesterase (+ importante); 
− Encontrada no liquido cefalo raquidiano; 
− Localizada na fenda sináptica colinérgicas; 
− Tem a função de hidrolisar o ACh; 
o BChE – Butirilcolinesterase. 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A DURAÇÃO DA AÇÃO 
 
REVERSÍVEIS 
Ação curta: Minutos. 
o Ex.: álcoois. 
o Fármaco: Edrofônio 
− Utilizado no diagnóstico de Miastenia 
gravis. 
Ação média: Horas 
o Ex.: Carbomatos. 
o Fármacos: Fisiostigmina e Rivastigmina 
− Tratamento do glaucoma 
o Fármacos: Neostigmina (2-4h) e 
Piridostigmina (3-6h) 
− Tratamento de Miastenia gravis 
 
IRREVERSÍVEIS 
Ação longa: 100 Horas. 
Ex.: Organofosfatos (utilizados como inseticidas) 
Fármacos: Ecotiopato, Paration, Malation. 
 
Tratamento: Atropina 
Pralidoxina (intoxicação que não seja de muito 
tempo) – regenerador da acetilcolinesterase. 
 
USOS TERAPÊUTICOS 
o Glaucoma; 
o Íleo paralítico e retenção urinária (Neostigmina e 
Betanecol); 
o Miastenia gravis (no diagnóstico e tratamento); 
o Intoxicação; 
o Alzheimer (Donepezila). 
 
BLOQUEADORES GANGLIONARES 
 
o Todos os fármacos acima vão atuar na fenda 
sináptica, entre a fibra e o receptor 
muscarínico da célula efetora; 
o Já os fármacos bloqueadores ganglionares 
vão agir sobre o transmissor ganglionar 
entre fibras, tendo efeito tanto no SNA 
simpático como no parassimpático; 
o FÁRMACOS 
− Tetraetilamônio; 
− Hexametônio; 
− Mecamilamina; 
− Trimetafano. 
o Fármacos vão atuar inibindo a acetilcolina a 
nível ganglionar. 
o A nível de SNC eles causam: sedação, 
tremor e alucinação. 
o OLHO 
− O parassimpático predomina. Quando 
ocorre o bloqueio ganglionar no olho eu 
paro o parassimpático, ocorrendo a 
dilatação pupilar e cicloplegia (paralisia 
da pupila). 
o SISTEMA CARDIOVASCULAR 
− O simpático predomina. Quando ocorre 
o bloqueio ganglionar, ocorre o bloqueio 
do simpático 
− Bradicardia e diminuição da PA, reduz a 
Resistencia vascular periférica, redução 
do retorno venoso, hipotensão postural 
(porque diminui a resposta simpática ao 
barorreceptores, que captam variações 
de PA) e contratilidade cardíaca 
diminuída. 
 
 
 
o TGI 
− O Parassimpatico predomina, promove a 
redução da secreção digestiva, reduz 
motilidade e constipação. 
o OUTROS SISTEMAS 
− Hesitação Miccional, retenção urinaria, 
ereção e ejaculação dificultadas e 
sudorese termorreguladora diminuída. 
 
AGONISTA E ANTAGONISTA ADRENÉRGICOS 
 
TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA 
 
O aminoácido Tirosina é captada para o citoplasma. 
A Tirosina é metabolizada no citoplasma, sendo 
transformada em NA. Acumulando NA na vesícula, 
se ela ficar no citoplasma ela é metabolizada pela 
MAO – Monoamina oxidase, quando ocorre o impulso 
a a fusão das membrnas, liberando a Noradrenalina 
na fenda sináptica e se ligam a receptores Alfa ou 
Beta, podendo ser captada pelo neurônio pós-
sináptico e metabolizada pela COMT, ou pode sofrer 
recaptação pelo NET e também se ligar a receptores 
Alfa 2, diminuindo a liberação de NA na fenda 
(feedback negativo). 
 
FÁRMACOS QUE AGEM SOBRE A TRANSMISSÃO 
NORADRENÉRGICA 
 
o Receptores adrenérgicos; 
o Deslocar catecolaminas; 
o Enzimas que metabolizam catecolaminas; 
o Inibir recaptação. 
 
RECEPTORES ADRENÉRGICOS 
 
ALFA 1 
Noradrenalina se liga ao receptor, Gq (acoplada a 
fosfolipase C), Gq ativa Fosfolipase C, produz 
segundos mensageiros DAGe , IP3, disposição do 
cálcio, uma vez o cálcio livre ativa proteinocinases 
cálcio dependentes, responsável pela resposta 
celular. 
 
Pulmão possui alfa 1 e beta 2: alfa 1 causa 
bronconstrição, mas, beta 2 predomina causando 
broncodilatação. 
 
ALFA 2 
Ativação de Gi, promove a inibição da 
adenililciclase, diminuindo a contração de AMPc 
intracelular, diminui a ativação de proteína quinase 
dependente de AMPc. 
 
 
BETA 1 
Acoplado a Gs, promove a ativação da 
adeniliciclase, aumentando a concentração do 
AMPc intracelular e aumenta ativação de proteína 
quinase dependente de AMPc, produzindo o efeito 
biológico. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS FÁRMACOS 
 
AGONISTA (SIMPATOMIMÉTICOS) 
o Imitam o Simpático; 
o Mimetizam a ação da ADR e NORA. 
 
ANTAGONISTA (SIMPATOLÍTICOS) 
o Quebram o simpático; 
o Antagoniza, a ação da ADR e NORA. 
 
AÇÃO DIRETA 
o Agonista e Antagonistas ALFA; 
o Agonista e Antagonista BETA. 
 
AÇÃO INDIRETA 
o Promovem um aumento da liberação de NA e 
diminui a recaptação de NA; 
o Simpaticomiméticos de ação indireta; 
o Não tem uma ação direta no receptor. 
 
AGONISTAS ADRENÉRGICOS 
 
EPINEFRINA 
o Potente estimulador tanto de receptores Alfa e 
Beta. 
 
 
USOS CLÍNICOS 
o Asma (Tratamento de Emergência) 
o Choque Anafilático (reação de 
hipersensibilidade, desgranulação exacerbada 
da linhagem granulocidica hematopoiética, 
aumenta a produção de Histamina e bradicinina, 
e faz com que a pessoa fique com dificuldade de 
respirar, acompanhado de bradicardia e parada 
Cardíaca, podendo vim a óbito rapidamente). 
 
EFEITOS COLATERAIS 
Taquicardia (beta 1), tremor fino das mãos (b2 do 
músculo esquelético), palidez (vaso contrição 
periférica alfa 1), hipertensão alfa 1 e beta 1, 
hiperglicemia (alfa 2 do pâncreas). 
 
NORAEPINEFRINA 
o Principal mediador químico liberado pelos 
nervos; 
o simpáticos pós-ganglionares; 
o Potente agonista alfa; 
o Pouca ação sobre BETA2; 
o Ação equipotente a epinefrina sobre BETA1. 
 
AGONISTA ALFA ADRENERGICOS 
 
METOXAMINA E FENILEFRINA (ALFA 1) 
 
USOS CLÍNICOS 
Estados Hipotensivos (Metoxamina) e como 
descongestionante Nasal e midriático (Fenilefrina). 
 
EFEITOS COLATERAIS 
Bradicardia reflexa, diminui a Oxigenação da 
mucosa nasal (necrose tecidual e perda do olfato) 
utilizado com grande frequência. 
 
CLONIDINA E GUANABENZO (ALFA 2) 
Fármacos hipotensores, alfa 2 pré-sináptico 
prevalece. 
 
USOS CLÍNICOS 
Hipertensão, diminui a liberação de NA. 
EFEITOS COLATERAIS 
Sedação, hipotensão ortostática. 
 
 
METILDOPAPró-farmaco metabolizado da origem a um 
metabólico que se liga a alfa 2 
Hipertenção em gestantes 
Como ela age? Captada pelo neurônio a alfa 
metilnoradrenalina, se acumulando nas vesículas e 
vai competir com a noradrenalina, e a NA vai ser 
metabolizada pela MAO, a alfa metilnoradrenalina 
tem alta afinidade por ALFA2 presente na membrana 
do neurônio, ocasionando feedback negativo a 
liberação de NA na fenda sináptica. 
 
AGONISTAS BETA ADRENERGICOS 
 
DOBUTAMINA (BETA 1) 
 
USOS CLÍNICOS 
Utilizado em pacientes com falência cardíaca, 
aumento FC em Pacientes com Bradicardia, parada 
ou Insuficiência Cardíaca. 
 
EFEITOS COLATERAIS 
Arritmias, fibrilação. 
 
SABULTAMOL 
Agonista seletivo para beta 2, se ligam 
preferencialmente a subtipos adrenérgicos, mas 
não exclusivo, em altas doses se liga a beta 1. 
 
 
 
USOS CLÍNICOS 
Asma, DPOC e Retardar Parto Prematuro. 
 
 
 
EFEITOS COLATERAIS 
Taquicardia, tremor fino das mãos, diminuição da 
PA. 
OUTROS AGONISTAS BETA 2 
o Metaproterenol; 
o Terbutalina; 
o Novos BETA2-agonistas de ação ultralonga: 
− Indacaterol, olodaterol e vilanterol. 
 
ANTAGONISTA ALFA ADRENÉRGICOS 
 
ANTAGONISTAS NÃO-SELETIVOS 
 
FENOXIBENZAMINA E FENTOLAMINA 
Utilizados em emergências hipertensivas, pois, 
diminui a PA e causam hipotensão postural e no 
tratamento de feucomocicromo (tumor na adrenal, 
secreção de NA e Adrenalina, hiperestimulação do 
simpático). 
 
ANTAGONISTAS ALFA1-SELETIVOS 
 
PRAZOSINA, DOXAZOSINA E TERAZOSINA 
o USO CLÍNICO: 
Hipertensão arterial; 
o MECANISMO DE AÇÃO: 
Bloqueio competitivo dos receptores adrenégicos 
alfa 1, com redução da RV arterial e venosa. 
o DROGAS: 
Prazosin (Minipress) – 2 a 30 mg/dia. 
o EFEITOS ADVERSOS: 
Cefaléia, tontura. 
 
ANTAGONISTAS ALFA2-SELETIVOS 
 
IOIMBINA E IDAZOXANO 
 
ANTAGONISTA BETA ADRENÉRGICOS 
 
USOS CLÍNICO 
o Hipertensão arterial. 
o Insuficiência cardíaca 
o Glaucoma (TIMOLOL) 
o Ansiedade (PROPONOLOL) 
o Tremor essencial benigno (PROPONOLOL) 
MECANISMO DE AÇÃO 
Agem em receptores cardíacos e renais 
Reduzem a frequência cardíaca e a liberação de 
renina pelos rins. 
 
 
o Sem Cardioseletividade (BETA1 E BETA2): 
PROPRANOLOL 
o Com Cardioseletividade (BETA2): 
ATENOLOL 
o Atividade ALFA e BETA – bloqueadora: 
LABETALOL E CARVEDILOL 
 
PRECAUÇÕES: 
Asma, insuficiência cardíaca, diabetes 
insulinodependente. 
 
EFEITOS ADVERSOS: 
Bronconstrição, Hipoglicemia (antagoniza receptor 
beta 2 inibe os processos de gliconeogenise e 
glicogenólise). 
 
FÁRMACOS QUE AGEM SOBRE A TRANSMISSÃO 
NORADRENÉRGICA 
 
o Receptores adrenérgicos; 
o Síntese a liberação de noradrenalina; 
o Transportadores de monaminas. 
 
FÁRMACOS QUE AFETAM NO ARMAZENAMENTO 
DE NA 
 
RESERPINA 
Impede a VMAT, a NA fica no citoplasma. 
 
GUANETIDINA 
Impede a fusão das membranas. 
 
METILDOPA 
ALFA-METILTIROSINA 
o Inibe a tirosina hidroxilase. 
o Tratamento de Feocromocitoma 
 
SIMPATOMIMÉTICOS DE AÇÃO INDIRETA 
o Potencializam o simpático sem precisar se ligar 
nos receptores; 
o Deslocaliza a NA da fenda sináptica. 
 
TIRAMINA 
o Aumenta a liberação de NA; 
o Ferramenta Farmacológica Presente em Vários 
Alimentos; 
o Alimentos ricos em TIRAMINA não devem ser 
consumidos junto com inibidores da MAO 
(antidepressivos, podem ter picos 
hipertensivos); 
o Aumenta a atividade do simpático, aumenta a NA 
na fenda sináptica. 
 
EFEDRINA 
USOS CLÍNICOS 
Descongestionante Nasal e Asma. 
 
EFEITOS COLATERAIS 
Taquicardia, palidez, hipertensão, insônia. 
 
COCAÍNA E DESIPRAMINA 
o Diminui a captação de NA 
o Não tem recaptação, acumulo de NA na fenda 
sináptica, aumentando a resposta. 
 
EFEITOS COLATERAIS 
Hipertensão, taquicardia, arritmias 
 
 
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA 
 
o Síndrome caracterizada por níveis tensoriais 
elevados, associados a alterações metabólicas, 
hormonais e fenômenos tróficos (hipertrofia 
cardíaca e vascular); 
o Mais comum das doenças cardiovasculares, 
responsável pelo aumento do risco das 
morbidades e da mortalidade; 
o Danos em Pequenos vasos e vasos calibrosos; 
o Habitualmente assintomática. 
 
 
FATORES DE RISCO: 
o Tabagismo; 
o Hiperlipidemia; 
o Diabetes; 
o Histórico familiar; 
o Dislipidemia (formação de placa de 
aterosclerose, aumento do LDL, aumento da 
pressão causando danos vascular – 
tromboembólicos). 
 
 
ETIOLOGIA DA HIPERTENSÃO 
 
ESSENCIAL 
A elevação da pressão arterial pode ser 
habitualmente causada por uma combinação 
de várias anormalidades. 
 
SECUNDÁRIA 
o CAUSAS: 
− Constrição da artéria renal; 
− Hiperaldosteronismo 
− Síndrome de Cushing 
− Feocromocitoma 
− Cominam em hipertensão 
Na maioria dos casos, a elevação da pressão 
arterial está associada a um aumento global da 
resistência ao fluxo sanguíneo por meio das 
arteríolas, enquanto o débito cardíaco está 
habitualmente normal. 
 
PA = DC X RVP 
 
DC = frequência, contratibilidade, pressão de 
enchimento. 
RESISTENCIA VASCULAR PERIFERICA (RVP): 
diminui com vasodilador. 
 
O aumento da produção de Aldosterona, aumenta 
reabsorção de sódio e água, vão para corrente 
sanguínea, aumentando a volemia, aumenta a 
pressão que o sangue faz no vaso. 
 
FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS 
 
SIMPATICOLÍTICOS 
o Agentes que reduzem a estimulação simpática. 
o Utilizados em pacientes com hipertensão 
moderada a grave. 
o Tendência a causa sedação e depressão mental, 
distúrbios do sono e pesadelos. 
o São mais eficazes associados a um diurético 
(acabam tendo uma ação a uma resposta 
fisiológica, produz retenção de sódio e água) ou 
a um vasodilador. 
o Redução da resistência vascular sistêmica e/ou 
redução do débito cardíaco. 
 
 
A diminuição da produção de Aldosterona, diminui a 
reabsorção de sódio e água, vão para corrente 
sanguínea, diminuindo a volemia, a pressão que o 
sangue faz no vaso. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
FÁRMACOS COM AÇÃO CENTRAL (ALFA2) 
(FARMÁCOS SIMPATICOPLÉGICOS) 
 
Fármacos: 
− METILDOPA 
− CLONIDINA 
− GUANABENZO 
Provem uma diminuição da ativação do simpático a 
nível SNC. 
Se ligam em receptores ALFA2 ativado, 
desencadeia um mecanismo de FEEDBACK 
NEGATIVO e diminui a liberação de NA. 
Diminui o estimulo adrenérgico central. 
Reduz a PA, decorrente da diminuição da FC 
(diminui a estimulação simpática em BETA1 
cardíaco), do relaxamento dos vasos de 
capacitância (diminuição da estimulação de BETA1, 
presente no coração e nos rins e ALFA1 presentes 
no vaso) e da diminuição do RVP. 
 
METILDOPA 
o Análogo da L-Dopa (pró-farmaco) 
− Formando alfa-metilnoradrenalina 
− Ação agonista sobre os receptores ALFA2-
adrenérgicos centrais 
− Diminuição da descarga simpática do SNC 
o Hipertensão leve e moderadamente grave 
− Diminui a RVP, diminui a FC e DC 
− Diminui a RVR (resistência vascular renal) 
− Hipotensão postural (diminuição da 
atividade dos barroreflexos). 
o Meia vida curta 
− Via oral – efeito anti-hipertensivo de 4 a 6 
horas. 
 
CLONIDINA 
o Agonista parcial dos receptores ALFA2; 
o Reduz o tônus simpático: Diminuição da PA; 
o Diminui a DC (reduz a FC) e relaxamento dos 
vasos de capacitância (reduz a RVP); 
o Diminui a RVR e manutenção do fluxo sanguíneo 
renal; 
o EFEITOS COLATERAIS: Boca seca e sedação, 
risco de depressão; 
o Meia vida curta 
− Via oral – efeito anti-hipertensivo de 12h. 
 
FÁRMACOS ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES 
ALFA1 ADRENÉRGICOS 
 
o Ação anti-hipertensiva por bloqueio do receptor 
ALFA1 nas arteríolas e vênulas; 
o Dilatação dos vasos de resistência e de 
capacitância (Reduzem a RVP); 
o Fármacos: 
PRAZOSIN (MINIPRESS) 
TERAZOSIN (HYTRIN) 
DOXAZOSIN (CARDURAN) 
o Bloqueio competitivo com a NA, se tem o bloqueio 
da NA resulta em diminuição da PA sistêmica. 
o Hipotensão postural (1ª dose); 
o Retenção de sal e líquido (devem ser 
administradascom diuréticos); 
o Mais eficaz quando associado a outros fármacos; 
o Eleitos tóxicos relativamente infrequentes: 
tontura, 
o palpitações, cefaleia, fadiga; 
o Benéficos em homens com hiperplasia prostática 
e sintomas de obstrução vesical; 
 
FÁRMACOS ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES 
BETA ADRENÉRGICOS 
o Agem em receptores cardíacos e renais – BETA1 
o Reduzem a frequência cardíaca e a liberação de 
renina pelos rins (BETA1) 
o Fisiologicamente aumenta do DC e da força de 
contração do coração e nos rins tem estimulação 
na liberação de renina. 
 
o São úteis na hipertensão leve a moderada 
o Na hipertensão grave, reduzem a taquicardia 
reflexa de vasodilatadores diretos 
o Reduzem a taxa de mortalidade: 
− Pacientes após infarto; 
− Pacientes com insuficiência cardíaca. 
o EFEITOS ADVERSOS: 
− Bradicardia; 
− Hipotensão; 
− Fadiga; 
− Asma. 
 
o Fármacos: 
− PROPANOLOL (não seletivo) 
− METOPROLOL (seletivo para BETA1) 
− NADOLOL, CARTEOLOL (não seletivos) 
− ATENOLOL, BETAXOLOL ESMOLOL E 
BISOPROLOL (BETA1 seletivos) 
− LABETOLOL, CARVEDILOL 
 
LABETOLOL, CARVEDILOL 
 
o Mistura racêmica: inibição BETA e ALFA (3:1) 
o Diminui a RVP sem alteração da FC e DC; 
o Emergência hipertensiva (i.v.)- feocromocitoma. 
 
PROPRANOLOL (não seletivo) 
o Inibe BETA1 cardíaco, BETA2 vasculares ou 
brônquicos; 
o Diminui o DC; 
o Substituído por METOPROLOL e ATENOLOL; 
o Redução do sistema R.A.A (vasodilatação); 
o Redução da atividade simpática vasoconstritora 
o Sem hipotensão postural proeminente; 
o Administrado 2x ao dia ou 1x em liberação 
prolongada; 
o Não deve ser usado em pacientes com asma 
(inibe BETA2 pulmonar, facilita as crises de 
asma), insuficiência vascular periférica e 
diabetes (receptor BETA2 no fígado, associados 
a gliconeogênese e glicogenólise). 
 
METOPROLOL (seletivo) 
o Inibe BETA1 cardíaco. 
o Atividade semelhante ao propranolol em BETA1; 
o 50 a 100 vezes menos potente do que o 
Propranolol em BETA2; 
o Pode ser usado em pacientes com asma, 
diabetes ou doença vascular periférica; 
o Metabolizado pela CYP2D6; 
o Liberação prolongada. 
 
ALTENOLOL 
o β1 seletivos 
o Não sofre metabolismo extenso 
o Excretado pela urina 
o Meia vida 6h 
− • 1 ou 2x ao dia (50mg a 100mg/dia) 
o Menos efetivo que o METOPROLOL na prevenção 
das complicações artérias. 
 
MODULADORES DO SISTEMA RENINA 
ANGIOSTENSINA ALDOSTERONA 
 
 
CONTROLE DA SECREÇÃO DE RENINA 
Estimulação renal simpática, diminuindo a pressão 
arterial renal, tem a diminuição do aporte de Sódio, 
ativando o simpático, liberando RENINA, que 
converte ANGIOSTENSINOGÊNIO em 
ANGISOSTENSINA I, a ECA, transforma-a em 
ANGIOSTENSINA II, a mesma através de seus 
receptores promove a vasoconstrição, aumento da 
RVP e aumento da PA, também aumenta da 
secreção da ALDOSTERONA, mais importante 
mineral do corticoide, promove aumento da 
retenção de Sódio e Água, assim aumenta a volemia 
sanguínea, aumentando a PA. 
 
INIBIDORES DA ECA 
o Não tem conversão de ANGIOSTENSINA I para II. 
o A ECA também é importante para degradação da 
BRADICININA pulmonar, a não degradação 
resulta em tosse seca, característica de 
inibidores da ECA, mas comum no CAPTOPRIL. 
o Reduzem a pressão arterial principalmente ao 
diminuir a resistência vascular periférica 
o Não ocorre alteração significativa do DC e da FC; 
o Possui um importante papel nos pacientes com 
doença renal crônica (Diminuem proteinúria e 
estabilizam a função renal); 
o Insuficiência cardíaca; 
o Após infarto do miocárdio. 
o EFEITOS ADVERSOS: 
− Hipotensão arterial (indivíduos com 
hipovolemia); 
− Tosse seca; 
− Hiperpotassemia, aumento da concentração 
plasmática de potássio (indivíduos 
diabéticos ou com insuficiência renal); 
− Devem ser evitados durante a gravidez 
(TERATOGÊNICO). 
o Suplementos de potássio ou Diuréticos 
poupadores de potássio (Hiperpotassemia) 
o AINEs (diminui a produção de BRADINICINA) 
diminuem o efeito dos Inibidores da ECA por 
diminuir a vasodilatação induzida por 
bradicinina. 
o Fármacos: 
− CAPTOPRIL (CAPOTEN) 
− ENALAPRIL (RENITEC) 
Pró-fármaco (ENALAPRILATE) 
o Fármacos de ação mais longa (pró-fármacos): 
− RAMIPRIL (TRIATEC) 
− FOSINOPRIL (MONOPRIL) 
− CILAZAPRIL (VASCASE) 
− TRANDOLAPRIL (GOPTEN) 
− BENAZEPRIL (LOTENSIN) 
 
INIBIDORES DOS RECEPTORES DE 
ANGIOSTENSINA II 
o Inibição das ações da angiotensina II, mediadas 
pelos receptores AT1; 
− Diminuição da Resistência vascular 
periférica; 
− Diminuição da liberação de aldosterona. 
o Não exercem nenhum efeito sobre o metabolismo 
da BRADICININA; 
o Exercem uma inibição mais completa sobre a 
angiotensina (outras enzimas são capazes de 
gerar angiotensina II). 
o EFEITOS ADVERSOS: 
− Hipotensão arterial - estenose 
(estreitamento) da artéria renal; 
− Hiperpotassemia; 
− Potencial fetopático; 
− Devem ser evitados durante a gravidez! 
o Fármacos; 
− LOSARTAN (COZAAR) 
− VALSARTAN (DIOVAN) 
− TELMISARTAN (MICARDIS) 
− IRBESARTAN (APROVEL) 
− CANDESARTAN (BLOPRESS) 
 
VASOSDILATADORES DIRETO 
 
Promovem relaxamento, tanto dos vasos de 
capacitância como os de resistência. 
 
NITROVASODILATADORES 
o Estes agentes são pró-fármacos que servem 
como fonte de óxido nítrico (ON) 
o Sofrem redução pela enzima Nitrato redutase, 
retira os grupamentos nítricos; 
o Oxido nítrico (principal vaso dilatador endógeno, 
NITROVASODILATADORES doam ON) 
o FÁRMACOS: 
NITROGLICERINA 
− Via sublingual 
− Meia vida 1-3min 
DINITRATO DE ISORSOBIDA 
− Via sublingual 
− Meia vida 40min 
MONONITRATO DE ISORSOBIDA 
− Via oral 
− Meia vida mais longa 
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO 
HIDRALAZINA 
MINOXIDIL 
DIAZÓXIDO 
o EFEITOS ADVERSOS: 
− Taquicardia reflexa (resposta fisiológica 
queda brusca da PA); 
− Hipotensão ortortástica (perde a resposta 
dos barorreceptores) 
− Cefaléia (vasodilatação cerebral, limita a 
utilização dos vasos dilatadores diretos), 
tonturas. 
 
MECANISMO FISIOLÓGICO 
A célula endoletial pela ação de um agente 
vasodilador ACETILCOLINA ou BRADICININA 
promove a liberação de ON, promovendo o 
relaxamento da célula do musculo liso vascular, 
promove através da ação de CANAIS DE POTASSIO 
CÁLCIO DEPENDENTES, onde a abertura provoca 
uma hiperpolarização celular e o ON ativa também a 
ADENILILCICLASE, que vai contribuir também o 
relaxamento celular. 
 
CONTRAÇÃO 
Despolarização e abertura de canais de cálcio 
voltagem independente, aumentando o cálcio 
intracelular, o mesmo se liga a CALMODULINA, o 
complexo CÁCIO + CALMODULINA, ativa QUINASE 
DE CADEIA LEVE DE MIOSINA, fosfolorila uma 
cadeia leve de miosina, faz fonte cruzada com de 
actina-miosina, causando a contração. 
 
RELAXAMENTO 
ON ativa a GUANILIL CICLASE, aumentando o GMPc 
intracelular, o mesmo ativa a ENZINA FOSFATASE 
DE CADEIA LEVE DE MIOSINA, desfoforila a CADEIA 
LEVE DE MIOSINA, não interagem com a ACTINA, 
nisso vai ocorrer relaxamento. 
 
NITROPRUSSIATO DE SÓDIO 
 
o Administrado via parenteral, em caso de 
emergências hipertensivas e insuficiência 
cardíaca, pois, ele não precisa de enzimas 
redutoras para gerar ON, gera 
espontaneamente; 
o Potente vasodilatador (arterial e venoso); 
o Diminui a RVP e diminui a RV (retorno venoso); 
o Ativação Guanilato Ciclase (aumento do GMPc); 
o Ativação da NOS (aumento do GMPc); 
o Início e término da ação rápidos (bomba de 
infusão e monitoramento da PA) 
 
HIDRALAZINA (APRESOLINA) 
o Dilata arteríolas, mas não as veias 
o Hipertensão grave 
o Mecanismo de vasodilatação desconhecido 
 
MINOXIDIL (LONITEN) 
o Abertura dos canais de potássio nas membranas 
musculares lisas (diminui a contração); 
o Insuficiência Renal e Hipertensão Grave; 
o Estimulação simpática reflexa e retenção de 
sódio e líquido. 
 
DIAZÓXIDO 
 
o Dilatador arteriolar – ação longa (abrir canais de 
Potássio) 
o Emergências hipertensivas – via parenteral 
− Rápida diminui a RVe PA; 
− Taquicardia reflexa e aumenta débito 
cardíaco; 
− Retenção renal de sódio de água; 
− Diminui a liberação de insulina (Abrir canais 
de potássio nas células BETA); 
− Hipotensão excessiva. 
 
BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO 
 
o Se não tiver cálcio não tem contração; 
o Causam dilatação arteriolar (vasodilatação); 
o Agem em nível de canais de cálcio voltagem 
dependentes (canais L); 
o Inibem o influxo de cálcio para as células 
musculares lisas da parede vascular causando 
dilatação arteriolar e queda da PA. 
 
o EFEITOS ADVERSOS: 
− Cefaléia 
− Edema 
− Hipotensão 
− Bloqueio A-V 
o CLASSIFICAÇÃO DOS FÁRMACOS 
− DIHIDROPIRIDÍNICOS (vasodilatação 
periférica) 
NIFEDIPINA (ADALAT) 
− NÃO-DIHIDROPIRIDÍNICOS (ação cardíaca) 
Benzotiazepínicos: DILTIAZEM (CARDIZEN) 
Fenilaquilaminicos: VERAPAMIL(DILACORON)

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