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Obesidade: Definição, Epidemiologia e Medidas

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Obesidade: 
 Definição: 
 Define-se obesidade como um estado anormal no qual ocorre excesso de 
gordura corporal, em relação a massa magra. É uma doença caracterizada pelo 
acúmulo de tecido adiposo resultante do desequilíbrio entre consumo e gasto 
energético. Atualmente o número de indivíduos com sobrepeso e obesidade ultrapassa 
a estimativa de pessoas desnutridas em todo mundo. 
A prevalência da obesidade preocupa vários setores ligados a saúde devido à grande 
morbimortalidade das doenças relacionadas a obesidade. Dessa forma, várias 
doenças como diabetes, cardiopatias, artropatias degenerativas, doenças 
cerebrovasculares e tromboembólicas, neoplasias, esteatose hepática, colelitíase, 
apneia de sono, entre outras, possuem como fator de risco a obesidade grave 
 Epidemiologia: 
 USA: 35% de sua população é obesa; Nós EUA, o custo de 2,1 bilhões de 
dólares anualmente. 
 Brasil: 20% de sua população é obesa; 
 Metade dos países do mundo tem > 20% de obesos, isso gera um custo para 
saúde publica muito grande. 
 Ocorre mais no sexo feminino e idosos. 
 Peso: 
 Temos que fazer a relação do peso com a altura e a idade, obesidade no adulto 
vamos falar mais da altura do que a idade. 
 Altura: 
 Em ralação a altura falamos muito do IMC (índice de massa corporal), ela dá 
alguns valores e com base nesses valores, iremos classificar os pacientes: 
 Facilmente reproduzida; pouca variação entre examinadores; 
 Obesidade: ↑de gordura/ peso corporal, associado a riscos à saúde 
 Problema: Não leva em conta massa muscular, Não leva em conta distribuição 
de tecido adiposo 
 
 Classificação do estado nutricional segundo valores do índice de massa 
corporal (IMC): 
 
Eutrofia = peso normal 
 
 IMC para idoso: no idoso, toleramos mais o ganho de peso, devido ao risco de 
sarcopenia, o idoso quando perde peso ele tende perder mais massa magra isso é um 
IMC= PESO(Kg)/ ALTURA2 (M)
risco, pois ele pode ter doença como Insuficiência Cardíaca, DPOC, e nesses casos 
ele tem que ter músculo. 
 
 Cintura: 
 Precisamos de medidas mais especificas para avaliar o risco que esse peso 
está trazendo para o paciente, uma das medidas que são usadas é a da cintura 
abdominal; 
 A medida da cintura abdominal correlaciona-se com a obesidade visceral, 
obesidade que tem mais gordura no fígado, no pâncreas nos órgão viscerais; 
 Isso representa um aumento da resistência a insulina, aumento dos riscos 
cardiovasculares. 
 Pessoas com o mesmo IMC, mas que tenham maior cintura abdominal tem 
maior resistência insulínica e mais risco de ter HAS, DM-2 e dislipidemia. 
 
 DEFINIÇÃO: 
 A cintura também varia de acordo com a população avaliada; 
 O NCEP-ATP III, que é um órgão que avalia universalmente essa questão do 
peso, altura e cintura, ela considera alterado : 
 HOMEM > 102 cm MULHERES > 88 cm 
 
 OMS : 
 HOMEM : 
 > de 94 cm na EURO e EUA; 
 > 90 cm e sul-americanos, chineses e sul-asiáticos; 
 > 85 cm em japoneses; 
 
 MULHERES: 
 > 88 cm em americanas; 
 > 80 cm europeias, sul-americanas, chinesas, e sul-asiáticas; 
 > 90 cm em japoneses 
 Relação cintura quadril: 
 CINTURA/ QUADRIL: 
 Possibilidade de estimar tanto a gordura visceral ( cintura ) como a 
periférica/ subcutânea (quadril); 
 Bom marcador de distribuição de gordura corporal. 
 Criticas: 
 Pacientes que perdem grande quantidade de peso mantêm a RCQ 
( relação cintura quadril) inalterada ( apesar de ter perdido peso, esta mais saudável, 
de ter menos resistência insulínica, muitas pessoas ainda continuam com a mesma 
relação cintura quadril). 
 Necessita de aferir 2 variáveis, o que torna mais trabalhosa a obtenção de 
um índice. 
 HOMEM: 
 Acima de 0,9 em homens, o homem não pode ter acima de 90% da cintura 
abdominal em relação ao quadril, tem que ser menor do que 0,9. 
 MULHERES: 
 Até 0,85, as mulheres tem um quadril mais largo devido ao estrógeno, 
por isso que é tolerável ate 0.85 nas mulheres. 
 
 CINTURA/ ALTURA: 
 Prediz mais adequadamente o risco de doença cardiovascular que o IMC ou 
mesmo a medida da circunferência abdominal. 
 Alterada uma relação cintura altura maior igual 0,55, ou seja você pode ter 
ate 55% da altura na cintura. 
 Técnica para aferição da cintura e quadril: 
 A medida da cintura deve ser feita ao final da expiração profunda, na linha 
média horizontal entre a crista ilíaca e o ultimo rebordo costal, com o paciente em pé; 
 Medir sempre em um ponto fixo; 
 Nunca utilizar fita elástica ou de baixa flexibilidade; 
 Não deixar o dedo entre a fita e a pele; 
 Não promover pressão excessiva ou deixar a fita frouxa. 
 Medir 3x e calcular a média; 
 Não medir após atividade física ( paciente vai está mais desidratado e pode 
dar falsamente uma redução da cintura abdominal) 
 Composição Corporal: 
 É o fracionamento da massa corporal, o que determina as quantidades ( em 
valores absolutos ou relativos) dos componentes corporais ( o que é gordura e o que é 
massa magra, músculo. Consegue avaliar um melhor risco cardiovascular do paciente. 
 
 1. Para que serve: identificar riscos à saúde associados a níveis excessivamente 
altos ou baixos de gordura corporal total. ( abaixo de 8% de gordura corporal já pode 
começar a alterar o funcionamento de alguns hormônios a síntese de hormônios 
esteroides, por exemplo); 
 2. Avaliar acumulo excessivo de gordura intra-abdominal; 
 3. Estimar o peso corporal ideal de não-atletas; 
 4. Avalia a eficiência de intervenção nutricionais e de exercícios físicos na 
alteração da composição corporal. 
 5. Monitorização mudanças na composição corporal associadas ao crescimento, 
desenvolvimento e idade. 
COMO FAZER: 
 1. Método direto- Padrão ouro ( método muito preciso) 
 Pesagem hidrostática de Aristóteles ( vai colocar o paciente 
dentro da agua e com base no deslocamento da água, vai estimar quanto ele tem de 
músculo e quanto tem de gordura, gordura é menos densa ocupa mais lugar no espaço 
do que o músculo, se agua desloca mais sabemos que o paciente tem mais gordura. 
 
2. Desitometria de corpo inteiro ( método indireto )

 é mesma maquina que usamos para avaliar a densidade mineral ossea, que 
avaliamos a osteoporose. 
 É feita uma avaliação do corpo inteiro e com base na intensidade do feixe 
do raio-x vai ter na penetração da pele, vai dizer se naquela área tem mais músculo ou 
mais gordura 
 É o método muito bom, mas é um aparelho caro e tá expondo o paciente a 
radiação. 
 
3. Metodo duplamente indireto 
 - Prega cutânea: com base do quanto de prega vai ter nesses locais, vai estimar o 
quanto tem de gordura e massa muscular. 
 - Bioimpedância- método muito bom, com base na velocidade da corrente elétrica 
vai estimar quanto o paciente tem de gordura e de músculo, o músculo conduz mais 
rápido a eletricidade, a gordura conduz mais lenta a eletricidade, pois ela tem menos 
água, então se a eletricidade demorar muito de passar de uma ponte a outro da 
maquina ela sabe que tem mais gordura. 


Etiologia: 
 EXÓGENA (representa 95% do total das etiologia): 
 -Excesso de calorias na dieta 
 - Uso de medicações ( corticóides e antipsicóticos, por aumento da resistência 
insulinica) 
 - Fatores psicossociais- pacientes mais estressados, com uma qualidade de 
vida pior, muitas vezes come mais inadequado e acaba ganhando peso.ENDÓGENAS- 
 - Menos frequentes tanto em adulto, quanto em crianças: 
 - Endocrinopatias ( como a síndrome de cushin) 
 - Genéticas 
 Fisiopatologia: 
 O Nosso organismo o tempo todo com uma balança em equilíbrio com os 
hormônios orexígenos ( hormônio que aumenta a fome) e hormônios anorexígenos 
( homônimos que induzem a falta de apetite), isso não quer dizer que um obeso tem 
mais o homônimo orexigenos e menos o anorexigeno, mas quer dizer que essa 
balança muitas vezes está pendendo mais para um lado do que para outro, 
normalmente, ela está perdendo para uma maior ação dos orexigenos e uma menor 
ação dos anorexigenos. 
 O homônimo anorexigeno nos obesos não estão em menor quantidade, mas com 
uma menor resistência a esses hormônios. 
 
VIA ANOREXIGENA 
 Quando comemos o sanduiche chega no intestino e o intestino começa a produzir 
hormônios para informar ao corpo, que tem comida e ele pode para de sentir fome, 
produzindo colecistoquinina, GLP-1, Peptideo YY, Amilina, GIP e Insuin, alem disso o 
tecido adiposo produz um outro hormonio chamado leptina, esses hormônios vão la no 
hipotálamo que é o centro da fome, informar que ja está comendo e ele poder ficar 
saciado. 
 O hipotálamo para informar o organismo e para informar os núcleos dele 
relacionado a saciedade, ele lança duas vias a via CART e a POMC. 
 A POMC vai se degradar em ACTH e em HORMÔNIO MELANOTRÓFICO e 
ALFA-MSH, por isso que quando comemos estimula a via da POMC a formar o 
ALFA-MSH, esse ALFA-MSH vai se ligar ao Mc4R que vai levar a SACIEDADE. 
VIA OREXIGENA ( quando paramos de comer) 
 Quando paramos de comer o FUNDO GÁSTRICO , começa a produzir a 
GRELINA, ela informa la pro HIPOTÁLAMO, que está sem comida e vai ativar o 
NEUROPEPTÍDEO Y e o PEPTÍDEO RELACIONADO A PROTEÍNA AGOUTI 
(AgRP), essas duas proteínas, esses dois peptídeos aumenta o apetite do paciente e 
reduz a termogenese, aumentando hiperfagia, e o paciente tem fome

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