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Port 1 DIREITO TRABALHISTA

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CIÊNCIAS CONTÁBEIS – dIREITO TRABALHISTA 
CAROLINE ALVES DE SOUZA PENAZZI - 212372011
DIREITO TRABALHISTA
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Guarulhos 
2021
CAROLINE ALVES DE SOUZA PENAZZI - 212372011
DIREITO TRABALHISTA
Trabalho apresentado ao Curso Ciências Contábeis do Centro Universitário ENIAC para a disciplina Planejamento Tributário.
Guarulhos 
2021
Desafio 1 
Maria da Lua, médica dermatologista, foi contratada pela Clínica Estética do Sol Ltda. em 03/06/2013 para exercer a função de médica dermatologista, permanecendo na empresa até o dia 20/12/2014, data em que a clínica fechou para o recesso de final de ano, sem que fosse assinada a CTPS da referida médica. Desse modo, Maria entrou na justiça requerendo a assinatura de sua CTPS, o reconhecimento da relação de emprego e o pagamento das verbas rescisórias. Todavia, vale ressaltar que a médica não tem horário definido, não permanece na clínica após atender o último cliente (paciente), não está subordinada a ninguém da Clínica do Sol Ltda., o que foi, inclusive, comprovado pelo seu depoimento pessoal perante o juízo de primeira instância. Este, por sua vez, negou o pedido da médica Maria da Lua. Indignada com o resultado, Maria resolveu recorrer ao Tribunal Regional do Trabalho da Região "A".
Veja a seguir alguns artigos da legislação para seu esclarecimento:
CLT
Art. 3º Considera-se empregada toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
Lei nº 8.212/91 - Art. 12º São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: [...] - V - como contribuinte individual: [...]
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não.
Para resolver este desafio, considere a seguinte situação:
Na qualidade de desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da Região "A", você foi sorteado para fazer o relatório do recurso apresentado pela médica Maria da Lua. Assim, esclareça em qual tipo de trabalhador a médica Maria da Lua se enquadra. Justifique a sua resposta. Na condição de desembargador, você daria provimento ao recurso ou negaria?
Entendo que para configurar o trabalho como empregado, faz-se necessário estarem presentes, simultaneamente, os elementos da pessoalidade, habitualidade, onerosidade e a subordinação jurídica a médica não conseguiu provar o suposto vínculo de emprego de modo satisfatório, vez que as provas nos autos não comprovam a existência de elementos caracterizadores do vínculo de emprego
Se o trabalhador não é subordinado será considerado trabalhador autônomo. O trabalhador autônomo não é empregado exatamente por não ser subordinado a ninguém, exercendo com autonomia suas atividades e assumindo os riscos de seu negócio.
Assim sendo, nego provimento ao recurso.
Desafio 2 
Marcileia das Dores é funcionária na Empresa Princesa do Oeste Ltda. desde 06/07/2013. Ela recebeu o aviso de férias em 04/05/2015 comunicando-a que do período de 04/06/2015 a 03/07/2015 estaria no gozo de férias, referente ao período aquisitivo de 06/07/2013 a 05/07/2014. Inconformada, Marcileia procurou seu chefe, Sr. Vivaldo, alegando que, apesar de ter assinado o aviso, não quer suas férias em junho, mas em setembro, quando lhe será mais conveniente.
O Sr. Vivaldo explicou que não seria possível, haja vista que setembro é um mês de muito trabalho na empresa, com o aumento das vendas devido à comemoração do dia das crianças e à proximidade das festas de final de ano. Ele deixou claro ainda que a empresa precisa de todos os seus funcionários trabalhando a todo vapor nos meses de setembro até meados de dezembro, período em que é necessário, inclusive, que os funcionários laborem extraordinariamente, muitas vezes. O Sr. Vivaldo também afirmou que consta do regulamento da empresa, cuja cópia foi entregue à Marcileia, quando de sua admissão, que a organização permite o gozo de férias de seus funcionários de janeiro a agosto, estando expressamente vedado o gozo das férias nos meses de setembro, outubro, novembro e primeira quinzena de dezembro.
No entanto, mesmo após os esclarecimentos do Sr. Vivaldo, Marcileia disse que não sairá de férias em junho como quer a empresa, pois tem o direito de escolher a data que melhor lhe aprouver para desfrutar suas merecidas férias.
Leia as seguintes orientações que serão úteis para a resolução deste desafio:
Assegura o artigo 7º da Constituição Federal que são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social, o gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal (XVII). A Consolidação das Leis do Trabalho - CLT cuida detalhadamente das férias e suas particularidades nos artigos 129 ao 153. Leia-os cuidadosamente a seguir:
Clique aqui.​​​​​​​
Veja o artigo 10 da Convenção nº 132, da Organização Internacional do Trabalho - OIT, aprovada pelo Congresso Nacional, e promulgada pelo Decreto nº 3.197/99 - DOU de 06/10/1999, em vigor, desde então, no Brasil:
Art. 10
1. A ocasião em que as férias serão gozadas será determinada pelo empregador, após consulta à pessoa empregada interessada em questão ou seus representantes, a menos que seja fixada por regulamento, acordo coletivo, sentença arbitral ou qualquer outra maneira conforme à prática nacional.
2. Para fixar a ocasião do período de gozo das férias serão levadas em conta as necessidades do trabalho e as possibilidades de repouso e diversão ao alcance da pessoa empregada.
Para resolver este desafio, analise o texto e os artigos legais que regulam as férias e responda:
1. Marcileia está com a razão quando afirma que tem o direito de escolher a data para gozar suas férias?
De acordo com art. 135 da CLT , A concessão das férias será participada, por escrito ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 10 (dez) dias, cabendo a este assinar a respectiva notificação. § 1º O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua CTPS, para que nela seja anotada a respectiva concessão, assim sendo se ela foi avisada previamente ela não tem razão
.
2. Quais argumentos o Sr. Vivaldo poderia ter usado para retrucar os questionamentos de Marcileia? Cite os dispositivos legais.
De acordo com o Art. 134 da CLT As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. § 1º Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em dois períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. Porém o procedimento interno da empresa menciona que o período de gozo de férias é  de janeiro a agosto, além do que é importante salientar que de acordo com o art. 136 da CLT  A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.
3. Se Marcileia sair de férias no dia 04/06/2015, qual o prazo máximo para a empresa depositar sua remuneração das férias acrescida do terço constitucional? Cite os dispositivos legais.
Conforme Art. 145 da CLT, O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143, serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período. Parágrafo único - O empregado dará quitação do pagamento com indicação do início e do termo das férias.
Sendo deverá ser depositado até 02/06/2015 
Desafio 3
Jessé da Aleluia trabalha na Empresa Céu Azul S/A, foi contratado para jornada de 8 horas diárias com intervalo de uma hora para descansoe alimentação. Ocorre que a empresa está com uma demanda muito grande e decidiu, com a anuência da direção do Sindicato dos Trabalhadores, instituir três turnos ininterruptos de revezamento de oito horas cada, de segunda a sábado, com rodízio da jornada, sendo que, quem trabalhasse numa semana no horário da manhã, na seguinte ficaria com o turno da tarde e na próxima com o da noite e assim sucessivamente. De tal modo, foi proposta aos antigos funcionários a mudança do horário com uma melhoria salarial, fato este que daria a empresa maior segurança, haja vista a presença de funcionários experientes nos três turnos. Procurando facilitar o dia a dia dos funcionários, a empresa, em contato com os diretores do Sindicato dos Trabalhadores, decidiu franquear o uso do restaurante para todos os funcionários, alterando o horário de descanso e alimentação para 20 minutos. Antes de responder este desafio, observe a seguir algumas definições úteis:
Observando o texto acima em confronto com os artigos citados nas orientações, responda:
1. A implantação dos turnos ininterruptos de revezamento com duração de oitos horas está correta? Justifique sua resposta.
Está errado, pois essa jornada excedera as 44 horas semanais prevista por lei
2. Quanto à alteração do horário de descanso e alimentação, está correto o procedimento da empresa, haja vista a concordância dos diretores do sindicato dos trabalhadores? Justifique sua resposta.
A Constituição da República, em seu artigo 7º, inciso XIII, inclui, entre os direitos dos trabalhadores, a “duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”. O inciso XIV prevê a “jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva”. Na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o tema é tratado na Seção II, artigos 58 a 65.
De acordo com o Art. 66 da CLT entre 2 jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 horas consecutivas para descanso, o que nesse caso não será cumprido.

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