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Escola de Educação Básica Dr. Miguel de Patta 
Disciplina: Língua Portuguesa 
Turma: 6º02/ Ensino Fundamental 
Professora: Aline Kulkamp Selinger
 Atividade 19
Data:31/08/2020
ALUNO(A): _________________________________________________602
 
RELATO DE EXPERIÊNCIA II
Começamos a estudar o relato na aula passada, veremos a seguir as principais características desse gênero textual:
Gênero Relato
O relato é um gênero muito comum no nosso cotidiano, pois relatamos fatos aos nossos amigos e familiares, ouvimos relatos nos noticiários, buscamos relatos de pessoas notórias como inspiração para nossa vida, ou para saber experiências vividas em lugares que desejamos conhecer. Sendo assim, falamos, lemos e escrevemos um relato em diversas situações e em diferentes suportes: revistas, jornais, telefone, redes sociais, sempre com o objetivo de narrar um acontecimento específico para outrem.
As características desse gênero são:
· Narrar de forma breve um fato específico vivido por uma pessoa e suas consequências, reflexões;
· Apresentar elementos básicos da narrativa tais como: sequência de fatos, pessoas, tempo, espaço.
Os elementos gramaticais e de linguagem que o compõem são:
· O narrador será protagonista, ou participante da ação;
· Verbos e pronomes são empregados predominantemente na 1ª pessoa;
· Os verbos oscilam entre o pretérito imperfeito e pretérito perfeito (tempo passado);
· Emprega-se o padrão culto da língua;
· Priorizam-se as ações e a descrição do lugar onde elas ocorreram (é preciso fazer o leitor “visualizar” o ambiente e os envolvidos);
· Uso de advérbios para marcar a sequenciação das ações; (lá, ontem, depois disso...)
· Pode usar de adjetivações e descrições, mas não podem predominar no texto.
O relato transcrito a seguir foi produzido pelo músico paulista Pedro Antônio Alves para o Museu da Pessoa. Nele é contada sua experiência em um projeto social, inicialmente como aprendiz e depois como orientador.
Leia o texto e responda às questões. Leia prestando atenção nas marcas de oralidade mostradas na transcrição.
Leitura:
Primeiro eu conheci o rap. Aííí... euuu... cheguei no Espaço Criança Esperança, que era perto da minha casa. Quem me levou no Espaço Criança Esperança foi um amigo meu, o Diego, ele é grafiteiro, eleee... a gente sempre morou na mesma rua, estudou até na mesma escola um tempo. Ele me levou lá. Ele falou “Então, tem um estúdio aqui, tem um pessoal”. Aí eu catei, cheguei no espaço, que pr... eu não conhecia, só passava por lá, mas não sabia o que tinha. Eu não era ali da região, né? Eu era um... eu era da Freguesia, o Espaço Criança Esperança já fica na Brasilândia. Não ia muito prali. Ééé... aííí... eu...comecei a conhecer o pessoal. Conheci o Douglas, que era o cara que operava o estúdio, conheci o Bonga, que era ooo... grafiteiro... queee... meio que era o coordenador do espaço, que foiii... meu... meu maior professor no hip-hop, um cara que me ensinou muita coisa, que me ensinou o que era hip-hop. Foi o cara que pegou, chegou em mim, estava tendo um show e ele falou “Pega um microfone e rima”, porque eu não queria fazer isso, eu tava com vergonha. Foi a primeira vez que eu peguei no microfone e rimei, foi ele que deu espaço, ele que mandou fazer isso aí e eu fiz. Tinha eventos, tinha umas oficinas de rádio, tinha oficina de produção, tinha oficina de DJ... Eu cheguei até a dar umas oficinas no espaço. De MC. E foi... sabe... muito... foi muito gratificante pra mim, porque eu p... saí dali e ali mesmo eu tava podendo... sabe?... mostrar “Ó, ser MC... MC significa tal coisa, o MC faz isso, a função dele é isso e pra você começar a fazer tal coisa...” Conseguia passar o conhecimento.
Disponível em: <http://www.museudapessoa.net/pt/conteudo/historia/o-hiphop-
da-voz-aos-oprimidos-100044/colecao/93479>. Acesso em: 30 maio 2018.
O rap e o hip-hop
O hip-hop é uma cultura
nascida nas periferias urbanas de
algumas cidades da América Latina
e dos Estados Unidos. Inclui
o rap, o grafite e a breakdance,
entre outros elementos.
VICENTE MENDONÇA
O rap é uma fala musicada,
com rimas e poesia, muitas vezes
improvisada. Costuma ser
interpretado com uma batida
musical ao fundo.
	No gênero textual relato de experiência, o produtor conta um evento incomum, como testemunhar um terremoto, ou exemplar, como ser voluntário em uma campanha social. O texto apresenta fatos, causas e consequências, decisões e sentimentos, sempre de um ponto de vista pessoal. Dependendo do veículo de circulação (um telejornal, um jornal on-line, um blog etc.) e dos interlocutores, o texto poderá ser mais formal ou menos formal.
1- Nesse relato de experiência, o jovem músico conta sua participação no projeto Espaço Criança Esperança.
a) O contato de Pedro com a arte se iniciou nesse projeto? Por quê?
b) Quem o apresentou ao projeto?
c) O que essa pessoa deixou implícito em sua fala quando disse “Então, tem um estúdio aqui, tem um pessoal”.
d) Segundo o relato, qual pessoa mais contribuiu para o desenvolvimento profissional de Pedro? Por quê?
2- Os relatos de experiência trazem o depoimento de quem viveu uma situação incomum, como testemunhar um acidente, ou apresentam uma história pessoal que pode servir como um exemplo para outras pessoas. Qual é a finalidade do relato de Pedro? Explique.
3- Os textos desse gênero contam uma vivência marcante, de um ponto de vista pessoal.
a) Que pessoa gramatical predomina no relato: a primeira ou a terceira?
b) A predominância dessa pessoa sugere que o falante participa das ações relatadas ou as observa?
c) Os fatos relatados referem-se ao presente, passado ou futuro? Explique.
4- O relato de Pedro é divulgado no site do Museu da Pessoa, que permite aos falantes usarem a linguagem com a qual têm mais intimidade.
a) A linguagem de Pedro é formal ou informal? Dê exemplos de palavras ou expressões que comprovem sua resposta.
 b) Relacione a linguagem utilizada por Pedro às características dele.
c) Em sua opinião, a linguagem empregada por Pedro seria adequada se ele fosse apresentar as atividades desenvolvidas no Espaço Criança Esperança para possíveis patrocinadores? Explique sua resposta.
5- A transcrição do texto procurou reproduzir a maneira como Pedro realmente falou.
a) Releia o início do relato.
“Primeiro eu conheci o rap. Aííí... euuu... cheguei no Espaço Criança Esperança, que era perto da minha casa.”
a) Observe o alongamento das vogais no trecho. Para que serve esse recurso comum em textos orais?
b) Releia outro trecho.
“Quem me levou no Espaço Criança Esperança foi um amigo meu, o Diego, ele é grafiteiro, eleee... a gente sempre morou na mesma rua, estudou até na mesma escola um tempo.”
O falante desistiu de completar uma das orações: “eleee...”. Por que isso aconteceu?
c) As marcas de oralidade que você observou nos itens a e b revelam que Pedro estava falando de modo displicente, descuidado? Explique sua resposta.
6- Pedro não chega a explicar o que um MC faz. Releia este trecho.
“Ó, ser MC... MC significa tal coisa, o MC faz isso, a função dele é isso e pra você começar a fazer tal coisa...”
a) Copie as palavras ou expressões usadas para evitar a descrição das funções de um MC.
b) Por que Pedro optou por não descrever as funções?
Referências bibliográficas
ORMUNDOI, Wilton; SINISCALCHI, Cristiane. Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem. 1ª edição . São Paulo: Moderna, 2018.

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