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Revisao LPI

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Julia Dominoni Facchin TXXV 
LPI 
Mecanismo de agressão e defesa 
 
MICROBIOTA E OS PATÓGENOS 
• Microbiota residente 
• Microbiota transitória 
Quando ocorre a doença? 
 
A CÉLULA PROCARIONTE (núcleo primitivo, pequenos 
e simples) 
 
Classificação das bactérias 
 
 
Método de gram 
 
 
 
 
 
 
Julia Dominoni Facchin TXXV 
Qual a diferença entre a parede de gram positivos e 
gram negativos que é crucial para o método de gram? 
 
 
Nomenclatura de microorganismos – taxonomia 
− Latim - ICNB 
− GÊNERO – Primeira letra maiúscula e o restante 
minúsculo 
− ESPÉCIE – Tudo minúsculo 
− Ex: 
Escherichia coli 
E. coli 
Escherichia spp 
 
 
Agora é hora do gênero e espécie 
Coccos Gram POSITIVOS 
 
Fonte: 
Aula 1 
 
 
 
Principais 
Gram 
Positvas 
Staphylococcus spp 
(cocos em cachos)
Strepcoccus spp (cocos 
em cadeia)
Enterococcus spp (cocos 
em cadeia do sistema 
digestorio)
Principais 
Gram 
negativas 
Enterobacterias
(Escherichia coli, 
Klebsiella pneumoniae, 
Proteus spp, Salmonella 
spp, Shigella spp, outros)
Não fermentadores 
(Pseudomonas 
aeruginosa, 
acinetobacter spp) 
•Staphylococcus 
aureus
•Staphylococcus 
não aureus - SCN
•Streptococcus 
pyogenes
•Streptococcus 
pneumoniae
•Streptococcus 
agalactiae
•Enterococcus 
spp
Julia Dominoni Facchin TXXV 
BACTÉRIAS DA MICROBIOTA HUMANA 
TOLERÂNCIA DO SISTEMA IMUNE 
 
 
COCOS GRAM POSITIVOS 
Agora dividida dos CGP pela catalase: 
Catalase positiva Catalase negativa 
Staphylococcus spp Enterococcus 
Micrococcus spp Streptococcus 
Planococcus Aerococcus 
Stomatococcus Gemella, leuconostoc, 
Lactococcus e 
Stomatococcus spp 
Catalase negativa 
Streptococcus 
• Streptococcus pyogenes 
• Streptococcus pneumoniae 
• Streptococcus agalactiae 
• Streptococcus grupo viridans 
Enterococcus 
• Enterococcus faecalis 
• Enterococcus faecium 
Catalase positiva 
Com coagulase positiva: 
• Staphylococcus aureus 
Com Coagulase negativa – SCN: 
• Staphylococcus não aureus 
Como as bactérias se tornam patógenos? 
− Fatores de virulência - estruturas, produtos ou 
estratégias que as bactérias utilizam para 
“driblar” o sistema de defesa do hospedeiro e 
causar uma infecção. 
Julia Dominoni Facchin TXXV 
Como o sistema imune percebe que o patógeno está 
presente? 
PAMPS E PRRS 
 
 
 
(Mais informações sobre os PAMPS no pdf “pontos importantes para 
prova) 
FATORES DE VIRULÊNCIA 
Estruturas, produtos ou estratégias da bactéria que 
aumentam a patogenicidade (capacidade de causar 
infecções) 
− FATORES DE COLONIZAÇÃO: Adesinas,enzimas, 
invasinas, evasinas e fatores nutricionais. 
Evasinas cápsula (Streptococcus pneumoniae, Neisseria 
meningitidis) 
− Redes de polímeros que recobrem 
frouxamente a superfície bacteriana 
− Inibe a fagocitose, protege ao ressecamento 
(água e fonte de nutrientes) 
Invasinas 
− Invasinas são injetadas na célula do 
hospedeiro, provocam rearranjo da actina do 
citoesqueleto e a conseqüente internalização 
do patógeno. 
− Bactérias podem induzir internalização em 
células epiteliais 
Ex: Shigella → entra na célula→ rompe o vacúolo 
→dissemina-se a custa dos filamentos de actina Yersinia 
→ usa o vacúolo para ser transportada para tecido 
subepitelial 
− FATORES DE LESÃO: Exotoxinas e endotoxinas. 
Exotoxinas: Atuam na membrana ou dentro da célula – 
enzimas que se ligam a receptores 
− Proteínas imunogênicas de alta toxicidade e 
toxinas ST – Inibem síntese proteica e 2º. 
mensageiro 
− Superantígenos → CIVD / sepse 
Ex : Enterotoxinas estafilocócicas, Toxina da síndrome 
do choque tóxico, Toxina pirogênica A e C . 
− GRUPO II – TOXINAS DE DANO A MEMBRANA 
− Grupo III – Toxinas AB – diftérica (neurotoxina), 
tetânica, colérica (enterotoxina) etc... 
Endotoxinas: Parte integrante da parede bacteriana (Ex: 
LPS) 
 
− BIOFILMES 
Associação de microrganismos aderidos à superfícies. 
Ecossistema estruturado, dinâmico e coordenado 
através de matriz exopolissacarídica. 
 
 
 
Julia Dominoni Facchin TXXV 
Cada bactéria produz fatores de virulências 
próprios??? 
STAPHYLOCOCCUS AUREUS 
− CÁPSULA – evasina, pois protege contra 
fagocitose. 
− PEPTIDOGLICANO E ÁCIDO TEICOICO – Adesina 
e Ativa via alternativa do complemento. 
− Proteína A – SpA – Protege contra a fagocitose 
– liga-se a FC e pode se portar como adesina. 
− MSCRAMM – Adesinas - proteínas adesivas da 
matriz celular (Clumping factor que se liga ao 
fibrinogênio e proteínas que se ligam a 
fibronectina e colágeno) 
− BIOFILME – PIA 
− ENZIMAS - COAGULASE que coagula o plasma, 
dnase, hialuronidase, lipase, catalase 
 
STREPTOCOCCUS PYOGENES 
As doenças supurativas variam de faringite a infecções 
localizadas da pele e de tecidos moles, até fascite 
necrosante (infecção por bactéria “comedora de carne”) 
e síndrome estreptocócica do choque tóxico. 
 
GRAM NEGATIVOS 
− Enterobactérias 
− Ag k – caps – manifestações clínicas 
− Ag H - flagelo Endotoxinas – LPS (libera 
citocinas) - CIVD 
− Exotoxinas 
− Sist. Secreção tipo III 
− Sideróforos (sequestram ferro) 
Mas as bactérias são tão poderosas...... 
ANTIBIOTICOS!!! 
 
Fonte: 
Aula 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Julia Dominoni Facchin TXXV 
ANTIMICROBIANOS, MECANISMO DE 
AÇÃO RESISTÊNCIA A ANTIBIÓTICOS 
A partir do século XX, com a descoberta da penicilina por 
Alexander Fleming, os grandes avanços no 
desenvolvimento de medicamentos antibacterianos 
favoreceram os seres humanos nesta guerra. No 
entanto, a euforia sobre a potencial conquista, perante 
as doenças infecciosas, foi de curta duração. Quase tão 
logo drogas antibacterianas foram implantadas, as 
bactérias responderam, manifestando várias formas de 
resistência. 
Os micro-organismos multidroga-resistentes estão 
frequentemente associados às infecções relacionadas à 
assistência a saúde (IRAS) e sua incidência vem 
aumentando de modo acentuado em todo o mundo. O 
número crescente de micro-organismos, resistentes a 
antibióticos de amplo espectro de ação, tem 
desencadeado IRAS de difícil tratamento e, 
consequentemente, resultado no aumento na 
mortalidade, na morbidade, no tempo de internação e 
nos custos com o tratamento dos pacientes. 
A resistência aos antibióticos é considerada uma das 
maiores ameaças globais à saúde pública, e, 
compreender os mecanismos pelos quais as bactérias 
conseguem resistir ao ataque destes fármacos, é 
essencial para o desenvolvimento de meios para 
potencializar a eficácia e mimetizar o desenvolvimento 
da resistência 
ESTRUTURA E MECANISMOS DE AÇÃO DAS 
PRINCIPAIS DROGAS ANTIBACTERIANAS 
As drogas antimicrobianas podem ser classificadas 
como bactericidas ou bacteriostáticas. 
• Bactericidas → atuam eliminando o micro-
organismo diretamente 
• Bacteriostáticos → inibem o crescimento e a 
multiplicação bacteriana, possibilitando que as 
defesas imunológicas do hospedeiro eliminem 
os patógenos. 
Os agentes antimicrobianos, utilizados para o 
tratamento de infecções bacterianas, podem ser 
classificados, também, de acordo com o principal 
mecanismo de ação. 
Existem cinco principais modos de atuação: 1) inibição 
da síntese da parede celular; 2) inibição da síntese de 
proteínas; 3) desestabilização da membrana da célula 
bacteriana; 4) interferência na síntese de ácido nucleico; 
5) inibição da síntese de folato
 
 
Julia Dominoni Facchin TXXV 
1. Inibidores da síntese da parede celular 
bacteriana 
A parede celular bacteriana consiste na rede de 
polímeros, denominados peptideoglicanos. Os 
peptídeosglicanos são constituídos por cadeias de 
glicanos que são formados por filamentos lineares de 
dois aminoaçúcares. Estes glicanos, por sua vez, são 
unidos por intermédio de ligações cruzadas de cadeias 
peptídicas. 
A parede celular de peptideoglicanos exerce importante 
papel na proteção da delicada membrana plasmática, 
resguardando a célula das adversidades provenientes 
do meio externoOs β-lactâmicos constituem a principal classe de 
fármacos que agem inibindo a síntese da parede celular, 
sendo estes os antimicrobianos mais utilizados na 
prática clínica. 
Esta classe de medicamentos é constituída por: 
penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos e 
monobactâmicos, que possuem em comum no seu 
núcleo estrutural, o anel ß-lactâmico, o qual lhe confere 
atividade bactericida. 
 
 
OBS: Betalactamase 
Betalactamases (β-lactamases) são enzimas produzidas 
por algumas bactérias e são responsáveis por sua 
resistência a antibióticos beta-lactâmicos. Esses 
antibióticos têm como elemento comum em suas 
estruturas moleculares um anel de quatro átomos 
conhecido como beta-lactama. A enzima lactamase 
quebra este anel, desativando as propriedades 
antibacterianas da molécula. 
Como lidar com essa resistência??? 
Inibidores de Betalactamases 
 
2. Inibidores da Síntese Proteica Bacteriana 
 Os inibidores da síntese proteica exercem efeito 
atuando sobre os ribossomos bacterianos. O ribossomo 
bacteriano consiste de duas subunidades 50S e 30S, ao 
passo que os ribossomos dos mamíferos são formados 
pelas subunidades 60S e 40S. Essa diferença confere a 
base para a seletividade destes fármacos na inibição da 
síntese proteica. 
Contudo, os ribossomos das mitocôndrias dos 
eucariotos se assemelham estruturalmente aos das 
células bacterianas, e, portanto, o uso destes 
antimicrobianos em concentrações elevadas, pode 
interferir na síntese proteica mitocondrial do 
hospedeiro 
Essa classe de fármacos tem como representantes os 
aminoglicosídeos, tetraciclinas, anfenicóis, macrolídeos, 
lincosamidas e oxazolinidonas 
• Penicilina G cristalina
• Penicilina G procaina 
• Penicilina G benzatina
• Penicilina V
Penicilinas naturais 
(Streptococcus spp, N. 
meningitidis, Bacillos spp, 
Corynebacterium spp, Treponema 
e Leptospira)
• Ampicilina
• amozicilina
Aminopenicilinas
(Streptococcus spp, E. faecalis, 
E.coli, Listeria, H. influenzae) 
• oxacilina
• meticilina
Resistentes a 
penicilinase
• Ureidopenicilinas
• Carboxipenicilinas
Amplo espectro 
(Pseudomonas, Proteus, E.coli) 
Julia Dominoni Facchin TXXV 
 
 
3. Antibacterianos desestabilizadores da 
membrana citoplasmática bacteriana 
As polimixinas são os principais fármacos que atuam 
desestabilizando a membrana citoplasmática. 
Constituem o grupo de antibióticos que são utilizados na 
prática clínica nas formas de polimixina B (produzida 
pelo Bacillus polymyxa) e colistina (produzida pelo 
Bacillus colistinus). 
Poliximinas: interagem com os lipopolissacarídeos (LPS) 
da membrana da célula bacteriana. Os antimicrobianos, 
dessa classe, agem sobre estas membranas removendo 
moléculas de cálcio e magnésio que estabilizam a 
membrana. 
Deste modo, essa desestabilização, provocada pelas 
polimixinas, promove o aumento da permeabilidade e 
liberação dos componentes celulares, levando a morte 
celular bacteriana 
4. Antibacterianos que interferem na síntese de 
DNA 
Agem interrompendo alguma das fases dessa síntese 
através das enzimas necessárias no processo: 
• Dna-polimerase → sintetiza uma nova cadeia 
de DNA, alinhando desoxirribonucleótidos de 
acordo com a sequência complementar de uma 
cadeia molde pré-existente. 
• DNA - helicase → promove a abertura da hélice 
de DNA, separando-o em duas fitas simples 
• DNA - girase → realiza a introdução de 
superespirais negativos no DNA bacteriano 
• Topoisomerase IV → separação das moléculas-
filhas de DNA interligadas 
As quinolonas e fluoroquinolonas representam uma 
classe de fármacos sintéticos, quimicamente 
semelhantes, que interferem na síntese dos ácidos 
nucleicos ao inibirem a enzimas DNA-girase e a 
topoisomerase IV bacterianas. 
Fluorquinolonas uso: 
 
 
 
Julia Dominoni Facchin TXXV 
5. Antibacterianos que interferem na formação 
do folato 
Diversas espécies de bactérias necessitam sintetizar 
folatos, uma vez que são impermeáveis a estes 
compostos, e, portanto, não conseguem captá-los do 
meio externo. Derivados dos folatos desempenham a 
função de cofatores essenciais às enzimas, que atuam 
na síntese de purinas, perimidinas, aminoácidos e 
timidinas. 
As sulfonamidas constituem a classe de antimicrobianos 
que atuam inibindo a síntese de folato. Estes fármacos 
impedem a síntese de ácido di-hidrofólico, um pré-
folato formado a partir do ácido p-aminobenzoico 
(PABA) e precursores pteridina. 
Como? As sulfonamidas atuam como análogos do PABA, 
competindo com este substrato pela enzima di-
hidropteroatosintetase e, desse modo, atuam como 
bacteriostáticos. 
 
Já a trimetoprima é um antimicrobiano que atua como 
inibidor da dihidrofolatoredutase bacteriana, enzima 
que catalisa a conversão do ácido di-hidrofólico em 
ácido tetrahidrofólico, atuando também como um 
fármaco bacteriostático. 
Resumão: 
 
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA 
A resistência bacteriana aos antibióticos consiste em 
séries de mecanismos de adaptação que permitem ao 
micro-organismo resistir aos efeitos nocivos ou letais 
dos fármacos aos quais estão sendo expostos. A 
resistência pode ser intrínseca ao micro-organismo ou 
adquirida através do compartilhamento dos genes, que 
dão a bactéria receptora mecanismos que lhe confere 
resistência ao antimicrobiano. 
Existem diversos mecanismos que conferem às 
bactérias resistência aos antimicrobianos, como: a) 
enzimas que destroem ou modificam a estrutura 
química do agente antibacteriano, antes que possa ter 
efeito; b) bombas de efluxo, levando a extrusão do 
agente antibacteriano; c) alteração na estrutura das 
paredes ou membranas celulares bacterianas, 
modificando o local de ligação do agente 
antimicrobiano; d) mutações que limitam o acesso de 
agentes antimicrobianos ao local alvo 
 
 
 
 
Fonte: 
• Antibacterial: main classes, mechanisms 
of action and resistance - Montes Claros, 
v. 18, n.2 - jul./dez. 2016. (ISSN 2236-
5257) 
• Aula 3 
 
 
 
 
Julia Dominoni Facchin TXXV 
MICOBACTERIAS 
Bacilos álcool-ácido resistentes 
• Mycobacterium tuberculosis 
• M. leprae, M.bovis, M. kansaii, M. avium – 
intracellulare (MAC), M. fortuitum, M. 
abcessus, M. chelonasis 
Considerações gerais 
− BACILOS AERÓBIOS IMÓVEIS, NÃO 
ESPORULADOS 
− NÃO SÃO IDENTIFICADOS PELO GRAM 
− PATÓGENOS INTRACELULARES 
− PAREDE RICA EM LIPÍDEOS (HIDROFÓBICA) – 
ÁCIDOS MICÓLICOS 
− EXIGENTES DE CRESCIMENTO LENTO 
− ÁLCOOL-ÁCIDO RESISTENTE 
− DNA COM ALTO CONTEÚDO DE G E C 
Parede celular do M. tuberculosis 
Ácido micólico (60%), glicolipídeos de cadeia longa e 
fosfolipoglicanos – Proteção contra o ataque dos 
lisossomas 
 
• Lipooligassacárides se ligam a receptores no 
Macrófago 
 
• Peptidoglicano – Antigênico, se liga a 
receptores fagocíticos, protege a bactéria 
• Ácidos micólicos – Evita a destruição da 
micobactéria nos macrófagos. Barreira 
impermeável a substâncias hidrofílicas e 
fármacos. Induz TNFalfa → granulomas 
• Proteínas do sistema de secreção da bactéria 
possibilitam a saída da mesma do fagossomo 
para o citoplasma do macrófago. 
• Proteínas do envelope e cápsula 
– LAM – Imunomodulador – TLR para Cd. No M. leprae 
papel importante na supressão dos macrófagos e desvio 
de resposta. 
– M. leprae - PGL-1 – glicopeptídeo fenólico INDUZ 
LIGANTE FAZ (FAZ APOPTOSE) 
 
HANSENIASE 
Doença infecto-contagiosa de evolução crônica que se 
manifesta por lesões cutâneas com diminuida 
sensibilidade 
HISTÓRICO 
• Papiro Ramses II – Egito – 4300 a.C – Conhecida 
a mais de 4000 anos na China, Ìndia e Japão 
• 583 d.C – isolamento dos pacientes • (muitas 
vezes cruel e degradante) 
• 1100 – casas cuidadoras 
• 1870 - Declínio na Europa – mehoria das 
condições sócio- econômicas – Descrito por 
Hansen 
• 1873 – Não cultivável 
Julia Dominoni Facchin TXXV 
AGENTE 
− M. leprae – Alta infectividade e baixa 
patogenicidade – TOOL LIKE 2 
− 80 – 90%- cura espontânea 
− Manifestações dependem da reação imune 
− Tecidos do doente tem alta quantidade de 
leucócitos e granulomas 
− Afeta pele e células de Schwann 
TRANSMISSÃO 
 – Contato íntimo com pacientes transmitindo grande 
quantidade de bacilos 
CLASSIFICAÇÃO 
• TUBERCULÓIDE – não progressiva, lesões 
cutâneas hipopigmentadas, acometimento 
assimétricoe grave dos nervos de início súbito, 
pequeno número de bacilos (PB), Mitsuda 
positivo – Imunidade celular mais eficiente 
• LEPROMATOSA – lesões cutâneas nodulares, 
acometimento simétrico dos nervos, 
bacteremia contínua, acometimento de 
cartilagem e tecidos, alta quantidade de bacilos 
(MB), Mitsuda negativo. – Imunidade celular 
deficiente, pele com T supressor 
• Formas imunologicamente instáveis: – 
Borderline tuberculóide (BT); Borderline-
Borderline (BB) e Borderline lepromatosa (BL) 
(Jopling & Ridley,1962; Ridley & Jopling, 1966) 
– Pode ocorre anemia, linfadenopatia, 
comprometimento ocular. 
PATOGENIA 
• Início insidioso, lesões em partes frias do corpo 
27º.c (pele, nervos, laringe, faringe, nariz, 
olhos, testículo) 
• Lesões cutâneas, maculares pálidas e 
anestésicas 
• Nódulos infiltrados 
• Perda de sensibilidade 
 
 
DIAGNÓSTICO 
• Bacilos álcool-ácido resistentes típicos 
isoladamente, em feixes paralelos ou massas 
globulares 
• Linfa 
• Raspados de pele ou mucosas 
• Inoculação em tatus 
• Não existem testes sorológicos, nem cultura 
• PCR PGL-1 
 
 
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TRATAMENTO 
• PB – 6m – Rifampicina – Dapsona 
• MB – 12m – Rifampicina – Dapsona – 
Clofazimina 
 
 
 
 
 
 
NÃO SE ESQUEÇA:

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