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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PEDAGOGIA JANINE PEREIRA SANTOS PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES (CEL0380) GRAD ITAGUAÍ – RJ 2021 JANINE PEREIRA SANTOS PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES (CEL0380) GRAD Relatório de Prática como Componente Curricular (PCC) exigido como parte dos requisitos para a conclusão da disciplina de Pedagogia nas Instituições não escolares (CEL0380) GRAD. Professora (a): VALERIA FURLAN SEDANO ITAGUAÍ - RJ 2021 Sumário 1. Introdução ...................................................................................................................... 4 2. Alfabetização.................................................................................................................. 5 3. Os 7 fatores de Sucesso ................................................................................................. 6 4. Como acontecem essas Parcerias? ............................................................................... 7 5. Considerações finais ...................................................................................................... 7 6. Referências Bibliográficas ............................................................................................ 8 4 RELATÓRIO PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES (CEL0380) GRAD JANINE PEREIRA SANTOS 201804027111 1. Introdução A disciplina de Pedagogia nas Instituições Não Escolares nos trás a compreensão sobre as mudanças que marcaram o mundo do trabalho desde o século XX até os dias atuais, bem como os impactos dessas mudanças para a qualificação dos trabalhadores, para a gestão das organizações e das pessoas. Utilizando-se de um contexto que apoia e amplia as discussões sobre o papel do pedagogo nas instituições. Entretanto, normalmente se acredita que o único lugar de atuação do pedagogo é na escola. Na verdade, o pedagogo pode atuar em qualquer instituição onde haja uma prática pedagógica sistematizada: empresas, sindicatos, associações, hospitais, museus, clubes, igrejas, ONGs, universidades etc. O objetivo dessa pesquisa foi observar, pesquisar e construir conhecimentos sobre os “parceiros” do Instituto Natura e conhecer as empresas que estão colaborando na construção de soluções educacionais para a sociedade. Sendo assim, através de estudo pôde – se compreender que atualmente, as transformações tecnológicas e organizacionais marcaram a realidade das instituições, exigindo dos trabalhadores novas competências e maior escolaridade. Nessa perspectiva, constitui-se uma sociedade pedagógica, que convive com uma variedade de práticas educativas. Logo, a aprendizagem parece perpassar todos os espaços sociais e o pedagogo amplia seu espectro de atuação. 5 2. Alfabetização A Pedagogia, assim, lida com o fenômeno educativo como expressão de interesses sociais em conflito e, por isso, analisa as finalidades sociais e políticas presentes nas diferentes ações educativas. É nesse sentido que a pedagogia deve se posicionar sobre a direção social e política que a ação educativa deve tomar e sobre que tipo de homem pretende formar. A pedagogia é uma área de conhecimento que investiga a realidade educativa. Segundo Pimenta; Mazzotti (1996), a pedagogia deve ser considerada como ciência, distinta das demais ciências da educação, porém a elas articulada. Mais de 50% das crianças não apresentam as habilidades e competências esperadas de leitura e escrita para serem consideradas plenamente alfabetizadas, conforme dados da última Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA) de 2016. A não alfabetização na idade certa é uma tragédia silenciosa. Uma criança não alfabetizada tem uma tendência maior à evasão e à repetência escolar. Além disso, os processos posteriores de aprendizagem escolar ficam comprometidos, uma vez que estão vinculados à aquisição inicial do código alfabético. 2.1 Parceiros É por isso que o Instituto Natura, junto com a Fundação Lemann e a Associação Bem Comum, lançaram a Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC). Apresenta um conceito ampliado de educação e afirma que ela compreende processos, estruturas e práticas voltados para o desenvolvimento de pessoas e grupos em um contexto de relações entre classes sociais, visando à formação humana. A educação, então, é uma prática social que modifica as pessoas em diferentes dimensões: físicas, mentais, espirituais, culturais. (LIBÂNEO,2001, p.7) O objetivo é possibilitar um salto no número de alunos alfabetizados na idade certa, por meio do apoio a secretarias estaduais de Educação, em uma iniciativa que abrange alunos do último ano da Educação Infantil e dos dois primeiros anos do Ensino Fundamental. 2.2 Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC) Diante desse cenário, o Instituto Natura busca tendo como compromisso o contribuir para que todas as crianças sejam alfabetizadas na idade certa. 6 Baseados assim, em experiências exitosas e conectados a outras organizações do terceiro setor da Educação, buscando o impulsionar dessa agenda, apoiando e fomentando políticas públicas com foco na alfabetização em regime de colaboração. O trabalho pedagógico não se reduz ao trabalho escolar e docente, embora todo trabalho docente seja um trabalho pedagógico. O trabalho docente é pedagógico porque é uma atividade intencional, implicando uma direção. Todo ensino supõe uma direção pedagógica, intencional, consciente, organizada. (LIBÂNEO, 1996, p.120) Nesta parceria o Instituto Natura e seus Parceiros oferecem suporte técnico e apoio às secretarias estaduais de Educação, para que os estados, em regime de colaboração com seus municípios, possam desenvolver políticas públicas com foco na alfabetização das crianças. Acredita-se que através da colaboração entre estados e municípios pode acelerar os resultados de aprendizagem com foco na alfabetização e aumentar a capacidade dos gestores em superar os desafios regionais. 3. Os 7 fatores de Sucesso 1. Desenho e legitimidade: elaboração de planejamento do programa e garantias de viabilidade dos recursos. 2. Governança participativa: estruturação de governança com participação de diferentes instâncias. 3. Avaliação e monitoramento: realização de avaliação diagnóstica censitária e estruturação do monitoramento do programa. 4. Engajamento pelo diálogo: implementação de estratégias de divulgação e visibilidade do programa. 5. Cooperação e incentivos: constituição de estruturas de cooperação entre estado e municípios, com implementação de mecanismos de incentivos focados na melhoria da aprendizagem. 6. Compromisso técnico e político: pleno envolvimento e comprometimento do governador e dos prefeitos. 7. Fortalecimento da aprendizagem: articulação entre currículo, avaliação, material didático e formação de professores. 7 4. Como acontecem essas Parcerias? As parcerias acontecem diretamente com o governo do estado e secretaria de educação. Os estados que tiverem interesse em participar da PARC devem entrar em contato conosco ou com as organizações parceiras. Também podemos entrar em contato direto com os governos para convidá- los a participar do programa. 4.1 Iniciativas Já foram firmadas as parcerias com cinco estados: Amapá, Alagoas, Espírito Santo, Pernambuco e Sergipe. Totalizando cerca de 400.000 alunos do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental beneficiados. Prevê-se a expansão em mais quatro estados: Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Piauí, beneficiando cerca de 1 milhão de crianças.5. Considerações finais Portanto, percebeu – se através da pesquisa desse trabalho que a pedagogia nas organizações não escolares é ação pedagógica no espaço não escolar e está relacionada às atividades que envolvem trabalho em equipe, estratégias, planejamento, formação pessoal e profissional, orientação, coordenação, sendo que o objetivo principal desses atos visa às transformações de cada indivíduo. Pedagogia nas Instituições não escolares trata do papel do pedagogo nas organizações. Para tal, aborda o contexto social, econômico e político no qual estão inseridas as organizações contemporâneas de atuação do pedagogo. Sendo assim, tornar-se essencial analisar a atuação do pedagogo em espaços não escolares à medida que novas perspectivas da prática pedagógica sejam significativas e os desafios sejam considerados para, então, serem transformados em possibilidades, sendo o objetivo maior a formação humana e não somente o ensino propriamente dito. 8 6. Referências Bibliográficas https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/Pedagogos_em_espacos_nao_escolares.pdf - acesso em: 15/05/2021 https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/648/Sales_Rosemeri_de.pdf?sequence=1&isAllow ed=y – acesso em: 14/05/2021 LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, p.120, 1996. LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos: inquietações e buscas. In: Educar. Editora UFPR. 17, p. 07. Curitiba, 2001. MAZZOTTI, T. B. Estatuto de cientificidade da Pedagogia. Apud PIMENTA, S. G. Pedagogia, ciência da educação? 5 Ed. São Paulo. Cortez, 2006. PIMENTA, S. G. Pedagogia, ciência da educação? 5 Ed. São Paulo. Cortez, 2006. UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ (2021). Curso: Pedagogia. Disciplina: Pedagogia nas Instituições Não Escolares. Conteúdo/aulas de 01 a 10, 7° período. https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/Pedagogos_em_espacos_nao_escolares.pdf
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