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MEDCARDS
WAY TO GO
MEDSIMPLE 
BETA VERSION
Q. Sobre os autores 
Editor Chefe: Matheus Fritzen
Florianópolis, Santa Catarina
Atualmente estudante na
Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC)
Co-Fundador do MEDsimple
@matheusfritzen
 
 
 
 
Diretor de Qualidade:
Fabrissio Portelinha
Atualmente estudante na
Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC)
Co-Fundador do MEDsimple
@fabrissioportelinha
 
 
Revisão de arte:
 Vinícius Tristão
Atualmente estudante na
Universidade Federal de
Santa Catarina (UFSC)
Co-Fundador do MEDsimple
@vini_tdasilva
 
 
Fontes usadas: BMJ, UpToDate, MSDmanuals
Q. Agradecimentos 
Queria agradecer a todas as pessoas que fizeram parte direta
ou indiretamente da criação dos cards.
Obrigado por todo apoio
 
Em especial: Cláudia Pierini e Lucas Fritzen pela ajuda no
design. Sem vocês o trabalho teria sido feito no paint.
 
Esta versão é a Beta, ou seja, estamos longe de terminar.
Qualquer feedback sobre erros e detalhes adicionais são
totalmente bem-vindos. Critique sem dó! Queremos que
esse conteúdo fique o melhor possível.
 
Aproveite o conteúdo! É um prazer ter você como leitor(a)
 
Matheus F.
 
 
 
Q. Cirurgia Geral
José, 53 anos, vai ao PS com queixa de
dor abdominal intensa na região
epigástrica que irradia para costas. A
dor melhora quando o paciente
assume posição fetal. Alega náuseas,
vômitos e anorexia. Ao exame físico,
taquicárdico, taquipneico e febril.
Ligeiramente confuso e agitado.
Apresenta amilase 4x acima do padrão
de normalidade.
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são os critérios diagnós-
ticos para hipótese?
 
Qual é o tratamento para qua-
dros leves?
 
Quais são as duas causas mais
comuns?
 
Qual é a enzima mais específica
para o diagnóstico: amilase ou
lipase?
 
 
 
 
R. Cirurgia Geral
Principal hipótese: Pancreatite aguda
 
Critérios: Clínico, laboratorial e imagem.
Dor epigástrica com irradiação. Amilase
ou lipase 3x LSN e achados em TC.
 
Tratamento quadro leve: Hidratação,
analgesia, antiemético, suporte
nutricional
 
Causas mais comuns: Cálculo biliar e
alcoólica
 
Enzima mais específica: Lipase
 
Dica do especialista
Os livros falam em dor em cólica, mas
não é exatamente assim. É uma dor
de forte intensidade, contínua e
persistente, que dura horas ou dias,
localizada na parte alta do abdômen
 
 
Indivíduo que teve pancreatite
alcoólica não pode tomar álcool
nunca mais, para não agravar o
quadro e evitar a progressão da
doença.
 
 
 
Q. Cirurgia Geral
Dara, 40 anos, com histórico de cólica
biliar, chega ao pronto-socorro com
dor intensa e constante no quadrante
superior direito, náuseas e vômitos.
Afirma que comeu uma feijoada há 3
horas. Nega dor torácica, diarreia,
dispneia. Ao exame físico, não
apresenta icterícia, febril e palpação
dolorosa no quadrante superior direito. 
Qual é a principal hipótese?
 
Quais é o sinal semiológico
associado a essa patologia?
 
Como é o mnemônico dos 4F
relacionados ao fatores de
risco?
 
Qual é o primeiro exame de
imagem pedido?
 
Qual é a tratamento?
 
 
 
 
R. Cirurgia Geral
Principal hipótese: Colecistite aguda
 
Sinal semiológico: Sinal de Murphy
 
Mnemônico: Forty(40), Fat(Obesidade),
Female(Mulheres), Fertile(Fértil) 
 
Primeiro exame: USG de abdômen
 
Tratamento: Colecistectomia
 
Dica do especialista
A colecistite aguda pode ocorrer
quando uma pedrinha fica impactada,
bloqueando o ducto cístico , que se
distende a vesícula, e a bile é
reabsorvida pela parede vesicular.
 
 
O ultrassom mostra também se as vias
biliares estão livres ou comprometidas
por pequenas pedras.
O paciente é operado num dia, no outro
volta para casa com pouquíssima dor e
logo retoma as atividades habituais..
 
 
Q. Cirurgia Geral
Larissa, 12 anos, apresenta dor
abdominal, anorexia, náuseas e febre
baixa. A dor se iniciou na região
abdominal periumbilical há 5 horas e
agora se encontra no quadrante
inferior direito do abdome. Ao exame
físico, apresenta dor à palpação do
quadrante inferior direito e leuco-
citose com 85% de neutrófilos
Qual é a principal hipótese?
 
Quais é o sinal semiológico
associado a essa patologia?
 
Qual é o escore mais usado
para avaliar esta patologia?
 
Quais exames de imagem pode
auxiliar no diagnóstico?
 
Qual é a tratamento?
 
 
 
 
R. Cirurgia Geral
Principal hipótese:Apendicite
 
Sinal semiológico: Sinal de McBurney
 
Escore de Alvarado
 
Exames de imagem: USG de abdômen ou
TC de abdômen
 
Tratamento: Apendicectomia
 
Dica do especialista
A principal causa para a obstrução da
luz do apêndice é a proliferação dos
folículos linfoides
 
 
Na maioria das vezes, o problema
ocorre por obstrução da luz dessa
pequena saliência do ceco pela
retenção de material com restos
fecais e é acompanhada de estase.
 
 
 
Q. Cirurgia Geral
Claudete, 61 anos, histórico de HAS,
constipação e hipercolesterolemia,
chega ao PS com história de 12 horas
de dor abdominal progressiva no
quadrante inferior esquerdo, associada
a náuseas e vômitos. Ao exame físico,
apresenta-se febril, taquicárdica e com
dor importante a palpação do FIE.
Hemograma com leucocitose e com
presença de bastões.
Qual é a principal hipótese?
 
Quais é o exame de imagem
pedido no momento?
 
Qual é o tratamento do quadro
leve?
 
Como se chama a cirurgia
associada a essa patologia?
 
Quais as complicações possí-
veis?
 
 
 
 
R. Cirurgia Geral
Principal hipótese:Diverticulite aguda
 
Exame de imagem: TC do abdômen
 
Tratamento quadro leve: analgesia,
antibioticoterapia e dieta líquida
 
Cirurgia de Hartmann
 
Fístula, abscesso e peritonite
 
Dica do especialista
O cólon esquerdo possui mais
divertículos, principalmente em
sigmoide. Já o cólon direito possui
divertículos maiores e mais
sangrantes
 
 
Em geral, em 72 horas, 80% dos
casos evoluem para cura.
 
A diverticulite é mais comum entre
pessoas com mais de 40 anos.
 
 
 
Q. Cirurgia Geral
Gustavo, 33 anos, chega a emergência
após um queda do 4º andar de seu
condomínio. Alega dor torácica a
esquerda e dispneia. Nega TCE, perda
de consciência, vômitos ou dor em
extremidades. Ao exame físico, PA
110X70, FC110bpm, FR18. Ausculta
cardíaca dentro da normalidade,
ausculta pulmonar com murmúrio
abolida à esquerda e macicez a
percussão do hemi-tórax esquerdo.
Qual é a principal hipótese?
 
Quais é o exame de imagem
pedido no momento?
 
Quais são os achados do exame
de imagem?
 
Qual é o tratamento dessa
patologia na emergência?
 
Qual classe de choque o
paciente apresenta?
 
 
 
 
R. Cirurgia Geral
Principal hipótese: Hemotórax
 
Exame de imagem: Raio-x em AP
Novidades: USG a beira-leito
 
Achados: Velamento do seio costofrênico
 
Tratamento de emergência: Drenagem
torácica em selo dágua
 
Classe II
Dica do especialista
O hemotórax não é doloroso, mas a
lesão que o causou costuma ser. A
gravidade de outros sintomas
depende, em parte, da quantidade de
sangue no espaço pleural.
 
 
Além da drenagem, a reposição
volêmica é de extrema importância
 
Critérios para retirada do dreno:
Ausência de bolhas de ar, melhora
do padrão respiratório, drenagem
inferior a 100ml/24h
 
 
Q. Cirurgia Geral
Um homem jovem é trazido ao
pronto-socorro após se envolver em
um acidente com veículo automotor
em alta velocidade. Ele apresenta
múltiplas áreas de abrasões,
lacerações e equimose no rosto e
couro cabeludo. O exame de imagem
mostra a seguinte figura:
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são os fatores de risco?
 
Quais veias são acometidas?
 
Qual é o tratamento para casos
pequenos?
 
Qual é o tratamento para casos
grandes?
 
 
 
 
 
R. Cirurgia Geral
Principal hipótese: Hematoma subdural
 
Fator de risco: Alcoolistas, idosos,
anticoagulados
 
Veias ponte
 
Pequenos: Suporte
 
Grandes: Cirurgia para drená-los
Dica do especialista
Uma pessoa idosa com sintomas de
demência poderá, em vez disso,
apresentar um hematomasubdural,
que pode ser tratado eficazmente.
 
 
Apenas cerca de 50% dos indivíduos
que são tratados devido a um
hematoma subdural agudo de
grande tamanho sobrevivem. 
 
 
 
 
 
Hematoma intracraniano mais comum
 
 
 
Q. Cirurgia Geral
Kaio, 21 anos, chega ao PS após queda
de bicicleta há 20 minutos com perda
de consciência por 2 minutos. No
momento está lúcido, orientado e
contactuante. Sinais vitais estáveis.
Glasgow 15, sem déficit neurológico.
Durante a realização da TC, Kaio fica
inconsciente. 
Qual é a principal hipótese?
 
Qual artéria é acometida?
 
Como é chamado o fenômeno
ocorrido no caso clínico?
 
 
 
 
 
R. Cirurgia Geral
Principal hipótese: Hematoma epidural
 
Artéria meníngea média
 
Intervalo lúcido
Dica do especialista
Pode-se sentir uma dor de cabeça
intensa de imediato ou várias horas
depois da lesão
 
 
 É necessário tratamento imediato
para prevenir danos permanentes.
Geralmente, para drenar o excesso
de sangue faz-se um ou mais
orifícios no crânio.
 
 
Q. Cirurgia Geral
Joaquim, 31 anos, chega a emergência há 20
minutos, protocolado após queda de
motocicleta a moderada velocidade. Um
resumo do ABCDE:
A: Vias aéreas pervias, sem cervicalgia
B: Tórax com expansão simétrica, tim-
panismo a percussão HTE. MV ausentes em
hemitórax esquerdo, mas presentes em
direito, SRA.
C:RCR, BNF, 2T, SS. Pulsos periféricos amplos
e palpáveis. Pelve estável. FC98 PA130x80
Sat96% com O2
D: Glasgow 15. PIFR
E: Dor em hemitórax direito.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual exame de imagem ajuda
no diagnóstico?
 
Qual é o tratamento?
 
Quais são as indicações para
intubação?
 
 
 
 
 
R. Cirurgia Geral
Principal hipótese: Pneumotórax
 
Exame: Raio-x ou USG pulmonar
 
Drenagem com dreno em selo d'agua
 
Apneia, Proteção de vias aéreas, TCE
grave, PCR
Dica do especialista
Pacientes devem receber
suplementação de oxigênio até a
radiografia de tórax estar disponível,
uma vez que o oxigênio acelera a
reabsorção pleural de ar.
 
 
Pneumotórax é ar na cavidade
pleural, acarretando colapso
pulmonar parcial ou completo.
 
 
 
Q. Cirurgia Geral
Qual é a principal hipótese?
 
Precisa de exame de imagem?
 
Qual é o tratamento?
 
Qual é o fator de risco na
história para o desenvol-
vimento da patologia?
 
 
 
 
 
Zé, 39 anos, estava internado na
emergência há 2 dias recebendo
ventilação invasiva quando começou a
apresentar dispneia intensa, turgência
de jugular e hipotensão. Ao exame
físico, apresenta-se taquicárdico,
hipotenso e com a ausência de
murmúrios vesiculares em tórax
direito.
R. Cirurgia Geral
Principal hipótese: Pneumotórax
hipertensivo
 
Exame: Não! Diagnóstico é clínico
 
Tratamento: Punção de alívio em 5ª
espaço intercostal
 
Ventilação mecânica
Dica do especialista
O pneumotórax hipertensivo deve
ser diagnosticado à beira do leito
com base nos achados clínicos e
tratado imediatamente com
descompressão por agulha e/ou
drenagem do tórax.
 
 
O pneumotórax hipertensivo ocorre
quando uma lesão no pulmão ou na
parede torácica é tal que permite a
entrada de ar no espaço pleural,
mas não sua saída (válvula
unidirecional).
 
 
Q. Cirurgia Geral
Qual é a principal hipótese?
 
Precisa de exame de imagem?
 
Qual é o tratamento?
 
Qual é o fator de risco na
história para o desenvol-
vimento da patologia?
 
 
 
 
 
Dafine, 44 anos chega ao pronto-
socorro com uma queixa principal de
dor cervical e sensibilidade na
distribuição do músculo trapézio após
cair de um lance de escadas. O
enfermeiro triador imediatamente
coloca um colar cervical rígido na
paciente e a ajuda a deitar-se em uma
maca macia.
Q. Medicina de Emergência
Paciente é encontrado inconsciente na
rua. Irmão da vítima é estudante de
medicina e está realizando
compressões torácicas externas há 10
minutos, desde o momento da parada
cardiopulmonar. Você chega com o
DEA, que identifica o ritmo abaixo:
Qual é o ritmo?
 
O ritmo é chocável? Qual é a
conduta imediata?
 
Quais são as drogas utilizadas
nas paradas
cardiorrespiratórias nesse
ritmo?
 
Por quanto tempo deve-se
continuar as manobras de
reanimação?
 
Quais as características de
compressões torácicas de
qualidade
 
 
 
R. Medicina de Emergência
Fibrilação Ventricular.
 
Sim é chocável. Deve-se realizar o choque
com o DEA.
 
Adrenalina e Amiodarona
 
Nos ritmos chocáveis, continua-se a realizar
as manobras se o ritmo continuar chocável.
 
Compressões realizadas no terço inferior do
esterno, de profundidade de 5-6cm,
permitindo expansão e re-expansão do
tórax, e não interromper por mais de 10s
Dica do especialista
90% das paradas ocorrem
em Fibrilação Ventricular
 
 
 
Ritmos chocáveis: Fibrilação
Ventricular e Taquicardia
Ventricular sem pulso.
Ritmos não chocáveis: Assistolia
e Atividade Elétrica sem Pulso
 
 
 
Q. Medicina de Emergência
Um homem de 22 anos, portador de
DM tipo 1, chega ao pronto-socorro
com dor abdominal, náuseas e
vômitos, além de poliúria, polidipsia e
torpor, desde o dia anterior. Ele
menciona que está sem insulina há 2
dias. Os sinais vitais são: PA: 104/67
mmHg, FC: 121 bpm, FR: 32 mrpm, T: 37.1
°C. O exame físico revela respiração de
Kussmaul com odor cetônico e leve
desconforto abdominal generalizado
sem defesa e dor à descompressão
brusca.
Qual é o provável diagnóstico?
 
Quais são os dois fatores
desencadeante mais comuns
para essa condição?
 
Quais são os critérios
laboratoriais para a
confirmação deste diagnóstico?
 
Qual é o tratamento imediato
para essa condição?
 
 
Qual é a tríade para o
tratamento dessa condição?
 
 
 
 
R. Medicina de Emergência
Cetoacidose diabética. 
 
Infecções (principalmente pulmonares) e
uso inadequado da insulinoterapia.
 
1.pH <7,3 ou Bicarbonato <15mmol/L
2.Hiperglicemia >250 mg/dL
3.Cetonemia >3mmol/L ou cetonúria +++
ou ++++/4
 
Reposição volêmica de 1-1,5L na primeira
hora
 
1.Hidratação
2.Insulina
3.Reposição de potássio
Dica do especialista
A reposição de potássio deve ser
realizada se o potássio estiver abaixo
de 3,3mEq/L ou entre 3,3 e 5,2 mE/L,
já que a terapia com insulina pode
causar hipocalemia
 
 
Especialmente em criançase jovens,
uma correção muitorápida da
glicemia pode gerar Edema cerebral.
 
 
 
 
Q. Ortopedia
Um menino de 5 anos de idade caiu da
bicicleta 2 semanas antes e parou de
andar, queixando-se de dor ines-
pecífica na perna. Sua mãe relata que,
aparentemente, ele teve gripe, com
febre e calafrios. Ao raio-x, podemos
ver lesão lítica no canal medular com
sinal de "folha caída"
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o agente etiológico mais
comum?
 
Qual é o teste mais acurado?
 
Qual é o melhor tratamento?
 
 
 
 
R. Ortopedia
Principal hipótese: Osteomielite
 
Agente etiológico: S. aureus
 
Teste mais acurado: RNM 
 
Tratamento: Oxacilina ou Cefazolina
Salmonela(falciforme) = ceftriaxona
Por 4-6 semanas
 
 
 
Dica do especialista
De forma geral, a infecção óssea é
hematogênica (originada de
bacteremia) ou de foco contíguo
(originada de um foco de infecção
adjacente à área da osteomielite)..
 
 
O diagnóstico deve ser confirmado
usando-se amostras microbiológicas
profundas por meio de biópsia
guiada por radiologia ou cirurgia por
via aberta.
 
 
 
Q. Ortopedia
Luiz, 3 anos, estava atravessando a rua
da cidade quando foi puxado pelo
braço esquerdo por seu pai. No
momento, Luiz queixa-se de dor e
reluta em utilizar o braço, que
permanece ao lado do corpo, com
antebraço pronado. 
Qual é a principal hipótese?
 
Há necessidade de radiografia?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
 
 
R. Ortopedia
Principal hipótese: Pronação dolorosa
 
Geralmente, não há necessidade de
radiografias antes da redução. Somente
nos casos de dor importante pós redução
 
Tratamento: Redução
É realizada rodando o antebraço para
colocar a mão virada para cima e depois
fletindo o cotovelo enquanto segura o
braço – pode sentir um clickDica do especialista
Nos casos recorrentes, sim, uma
tipoia deve ser usada por 3 a 4 dias.
Lembre-se de orientar os pais ou
cuidadores para o mecanismo que
produziu a pronação dolorosa e
evitá-lo.
 
 
É um pequeno deslocamento da
cabeça do rádio em relação ao
ligamento anular.
 
 
 
Q. Pediatria
Enzo de 18 meses chega ao consultório
com 1 semana de rinorreia, tosse e
congestão. Seus pais relatam que ela
está irritadiça. Ao longo da noite, ela
apresentou febre. Ela frequenta uma
creche e ambos os pais são fumantes.
EF revela sinais compatíveis com uma
infecção respiratória, incluindo rino-
rreia e congestão. A criança parece
com febre. A otoscopia revela que a
membrana timpânica está abaulada
bilateralmente, eritematosa e sem
pontos de referência.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é a etiologia mais comum?
 
Qual é o melhor teste inicial?
 
Quais são os critérios para uso
de atb?
 
Qual é o melhor tratamento?
 
 
 
 
R. Pediatria
Principal hipótese: OMA(Otite média
aguda)
 
Etiologia mais comum: S. pneumoniae
 
Melhor teste inicial: Otoscopia com
membrana timpânica abaulada 
 
ATB: <6m; otorreia; pacientes graves(dor
moderada, febre 39ºC, otite >48h; 6m-2a
com otite bilateral
 
Tratamento: Sintomáticos + Amoxicilina
45 mg/kg/dia (10 dias)
 
Dica do especialista
Na falha terapêutica, pode-se optar
pela amoxicilina + clavulanato
 
 
As complicações mais frequentes são
a perfuração timpânica, otite média
serosa e mastoidite aguda
 
Q. Pediatria
Lúcio, 3 anos, chega ao seu consultório
com obstrução nasal, coriza e
tosse(mais prevalente noturna) há 2
dias. Diz que começou a frequentar a
creche faz 2 meses. Apresenta-se
hígido, disposto, sem alteração na
ausculta pulmonar e sem irritação ao
exame, exceto por febrícula.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é a etiologia mais comum?
 
Pode usar mucolíticos?
 
Qual é o melhor tratamento?
 
 
 
 
R. Pediatria
Principal hipótese: Resfriado comum
 
Etiologia mais comum: Rinovírus 
 
Não. Nem antitussígenos ou mucolíticos.
Evitar uso de ASS(síndrome de Reye) 
 
Tratamento: Antipiréticos, soro nasal e
líquidos
 
Dica do especialista
A doença é auto-limitada. Deve-se
acalmar a família, para que a criança
não receba medicações
desnecessárias.
 
 
A tosse do resfriado comum é
predominantemente noturna, pois
um dos mecanismos da tosse é o
gotejamento pós-nasal (a hipofaringe
é repleta de receptores para a tosse)
 
Q. Pediatria
Lana, 13 anos apresenta história de 12
dias de drenagem nasal purulenta e
congestão nasal e relata história de
febre, mialgia e pressão facial.Os
sintomas da paciente começaram a
melhorar a partir do 5º dia; porém, eles
pioraram nos últimos dias, apesar do
uso de medicamentos de venda livre.
O exame físico mostra mucosa
edematosa no corneto inferior.
Também se observa um muco espesso
na cavidade nasal. 
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é a etiologia mais comum?
 
Quais são as três "dicas" para
um quadro bacteriano?
 
Qual é o melhor tratamento?
 
 
 
 
R. Pediatria
Principal hipótese: Rinossinusite
bacteriana aguda
 
Etiologia mais comum: S. pneumoniae 
 
Dicas: Quadro de resfriado arrastado,
quadro grave, quadro "que piora"
 
Tratamento: Sintomáticos + Amoxicilina
45 mg/kg/dia (7 dias)
Dica do especialista
Ao nascimento as crianças não têm
todos os seios paranasais. Ao nascer:
seio etmoidal e rudimento do seio
maxilar. O seio frontal começa a se
formar na idade escolar (7 anos)
 
 
O diagnóstico é clinico, não há
recomendação de exames de
imagem – principalmente em
crianças < 6 anos
 
Q. Pediatria
Um garoto de 6 anos até então
saudável apresenta início agudo de
febre de 39 °C (102 °F), dor de garganta
intensa exacerbada pela deglutição,
cefaleia e mal-estar. No exame físico,
suas amígdalas apresentavam
vermelhidão e aumento simétrico com
exsudato purulento. Ele apresenta
linfonodos cervicais anteriores
aumentados e doloridos, porém nem
esplenomegalia. Não tem coriza nem
tosse e não apresenta dificuldade
respiratória.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é a etiologia mais comum?
 
Quais são os critérios de
Centor?
 
Qual é o melhor tratamento?
 
 
 
 
R. Pediatria
Principal hipótese: Faringoamigdalite
bacteriana
 
Etiologia mais comum: Streptococcus
beta-hemolítico do grupo A (S. pyogenes) 
 
Centor: Febre >38º, ausência de tosse, ,
adenopatia cervical anterior e exsudato
amigdaliano
 
Tratamento: Sintomáticos + Amoxicilina
45 mg/kg/dia (10 dias)
Ou penicilina benzatina.
*Macrolídeos para aqueles com alergia
Dica do especialista
Abaixo dos 3 anos = a criança não
tem faringite estreptocócica! Entre 3-
5 anos é possível, mas pouco
provável.
 
 
Os critérios de Centor predizem a
probabilidade de ser uma faringite
por Streptococcus.
 
Q. Pediatria
Uma lactente de 12 meses apresenta
tosse espasmódica, cianose ao redor
dos lábios e dedos durante a tosse e
vômito pós-tosse. Os pais relatam que
ela está resfriada há aproximadamente
3 semanas e que houve diminuição do
apetite. A mãe da lactente relata que
ela também está tossindo há 6
semanas. Os registros de vacinação da
lactente estão incompletos. Ao exame
percebe-se tosse com guincho
inspiratório.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é a etiologia mais comum?
 
Quais são as três fases desta
patologia?
 
Qual é o melhor tratamento?
 
 
 
 
R. Pediatria
Principal hipótese: Coqueluche
 
Etiologia mais comum: Bordetella
pertussis 
 
Fases: Fase catarral, paroxística(acessos
de tosse) e convalescença
 
Tratamento: Sintomáticos + Azitromicina 
Dica do especialista
O hemograma pode apresentar
reação leucemoide com leucocitose
intensa e linfocitose
 
 
Enquanto a criança não recebeu a
vacina, ela estará suscetível à
infecção. 
 
Q. Pediatria
Pedrinho, 4 meses, é levado ao clínico
geral com queixa de inspiração
esforçada. Ele nasceu a termo, sem
complicações. Ao longo dos dias
posteriores, ele desenvolveu aumento
da tosse e do esforço respiratório. No
exame físico, sua temperatura é de 38
°C, a frequência respiratória é 42
respirações por minuto. Seu exame
torácico revela retrações intercostais
leves, estertores disseminados
bilateralmente e sibilos expiratórios
bilateralmente.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é a etiologia mais comum?
 
Em que faixa etária essa
patologia é mais comum?
 
Qual é o melhor tratamento?
 
Deve fazer corticoide?
 
 
 
 
R. Pediatria
Principal hipótese: Bronquiolite viral
aguda
 
Etiologia mais comum: Vírus sincicial
respiratório (VSR)
 
Faixa etária: < 2 anos
 
Tratamento: Oxigenioterapia(se saturação
<90%) + hidratação + nutrição
 
Não faça corticoide 
Dica do especialista
Primeiro episódio de sibilância
associado a uma infecção viral em
uma criança menor de 2 anos
 
 
Cuide com os diagnósticos
diferenciais como Asma.
 
Q. Pediatria
Lara, 6 anos, apresenta
desenvolvimento avançado das
mamas. Mediante exame físico,
observa-se também presença de pelos
pubianos. Os pais mencionam que o
desenvolvimento das mamas se iniciou
há cerca de 6 meses, mas que os pelos
pubianos são recentes. Suas roupas
estão ficando pequenas rapidamente
este ano. O exame neurológico é
normal.
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são as idades limites
para caracterizar a patologia?
 
Qual é a causa mais comum
quando a origem é central?
 
Qual é a causa mais comum
quando a origem é periférica?
 
Qual é a tríade da síndrome de
Mc Cune Albright?
 
 
 
 
R. Pediatria
Principal hipótese: Puberdade precoce
 
Limites: Meninas < 8 a / Meninos < 9a
 
Causa mais comum central: Idiopática
 
Causa mais comum periférica: Cisto
ovariano
 
Tríade: Puberdade precoce, manchas café
com leite e displasia fibrose poliostótica
Dica do especialista
A puberdade precoce central sempre
será um quadro isossexual. A
periférica pode ser issosexual ou
heterossexual.
 
 
Exames como Raio-x de mão e
punho, dosagemde LH e FSH são
úteis no diagnóstico.
 
Q. Pediatria
Francisco, 5 meses, nascido a termo,
chega a consulta de rotina para
avaliação geral. Ao exame, você
percebe um lactente saudável, com
todos os padrões dentro da
normalidade. Ao longo do exame, a
mãe de Francisco realiza algumas
perguntas sobre a amamentação.
Até quanto tempo o
aleitamento materno deve ser
exclusivo
 
Qual leite tem mais proteína: o
humano ou o de vaca?
 
Após quanto tempo tenho que
repor ferro?
 
Quais são as contraindicações
absolutas para o aleitamento
materno?
 
 
 
 
 
 
R. Pediatria
Aleitamento materno exclusivo até 6m
 
O leite humano tem menos proteínas. Isso
é vantagem --> menor sobrecarga renal
 
Após os 6m de idade é indicado para
todos as crianças
 
Contraindicações absolutas: HIV, HTLV,
Galactosemia, Fenilcetonúria,
medicamentos(amiodarona, citotóxicos,
etc)
 
 
Dica do especialista
Choro, peso, diurese são parâmetros
que indicam se a criança está bem
alimentada. Por exemplo, uma
diurese satisfatório é de 6-8 vezes ao
dia
 
 
O leite humano é rico em anticorpos,
em especial IgA secretória
 
Q. Pediatria
João, 6 anos, apresenta-se ao seu
consultório com quadro de
eliminações fecais amolecidas(>5
vezes no dia) há 2 dias. Nega febre,
calafrios, sangue nas fezes. Mãe relata
que irmão teve quadro semelhante,
porém mais leve. Ao exame físico,
paciente apresenta-se sem sinais de
desidratação.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é a etiologia mais comum?
 
Qual plano deve ser feito para
o paciente?
 
Qual é o melhor tratamento?
 
Qual é o período que a
patologia é considerada
aguda?
 
 
 
 
R. Pediatria
Principal hipótese: Diarreia Aguda
 
Etiologia mais comum: Rotavírus
 
Plano A
 
Tratamento: Aumentar ingestão hídrica,
solução de reidratação oral, manter dieta
habitual, orientar sinais de desidratação,
suplementação de zinco
 
Até 14 dias --> Aguda
 
 
Dica do especialista
Fique de olho nos diagnósticos
diferenciais, como em um processo
mais invasivo(disenteria)
 
 
Após cada evacuação:
<2 anos: 50-100mL 
>2 anos: 100-200mL
Q.
Júlio, 66 anos, queixa-se de febre e
tosse produtiva com expectoração
amarelada há 3 dias. Reclama de
dispneia e dores a inspirações
profundas. Ao exame físico, apresenta-
se febril, FC98bpm FR30rpm. Ausculta
pulmonar com estertores finos em
base direita, associado a egofonia
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são os organismos mais
comuns nesta patologia?
 
Qual é o melhor teste inicial?
 
Qual score você usa para
decidir a internação do
paciente?
 
Qual é o tratamento
 
 
 
 
 
 
 
Pneumologia
R. Pneumologia
Principal hipótese: PAC(pneumonia
adquirida na comunidade)
 
Agentes mais comuns: S. pneumoniae, H.
influenzar, M. catarrhalis
 
Melhor teste inicial: Raio-x de Tórax(não é
necessário para o diagnóstico)
 
Critério de internação: CURB65
 
Melhor terapia: Antibioticoterapia
Macrolídeos(primeira escolha) 
 
Dica do especialista
O fumo e o álcool são fatores de
risco para desenvolver a doença.
A radiografia pode mostrar o
infiltrado até um mês depois de o
paciente estar curado 
 
 
CURB65 - Cada fator ganha 1 ponto
Confusão
Elevação na ureia
FR>30
PAS<90
Idade maior que 65
>=2 precisa internar
 
Q.
Natália, 28 anos, fumante, queixa-se
de dispneia há 3 dias. Ela tem dor
torácica a inspiração profunda. Diz que
voltou de viagem recentemente. Não
tem histórico médico, usa ACO
diariamente. Ao exame físico, FC
121bpm, SatO2 91% em AA, AR dentro
da normalidade. Resto do exame físico
impecável.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual sinal de exame físico é o
mais comum?
 
Qual escore deve guiar seu
exame inicial?
 
Qual é o teste mais acurado?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
 
 
 
Pneumologia
R. Pneumologia
Principal hipótese: TEP(Tromboembolismo
pulmonar). Três fatores de risco:Viagem
longa, exposição ao ACO e uso de tabaco.
 
Sinal mais comum: Não existe sinal
patognômonico. Taquicardia e saturação
baixa em pulmões "limpos" falam a favor
 
Melhor escore inicial: Critérios de Wells
 
Melhor terapia: Anticoagulação. Trombos
maciços requerem trombólise
 
 
Dica do especialista
A embolia pulmonar (EP) é
consequência da formação de
trombos em uma veia profunda do
corpo, mais frequentemente nos
membros inferiores. 
 
 
Critérios de Wells
Suspeita de TVP - 3
Diagnóstico alternativo - 3
Taquicardia - 1,5 Imobilização - 1,5
Histórico de TVP - 1,5 Hemoptise - 1
Malignidade associada -1
>6: alta chance < 2: baixa chance
 
Q.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o melhor teste inicial?
 
Qual é o melhor tratamento
inicial?
 
Qual é o melhor tratamento a
longo prazo?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pneumologia
Vitor, 41 anos, IMC de 39, apresenta
episódios de ronco crônico alto e
arquejo durante o sono. Sua esposa
presenciou episódios de apneia. Ele
relata sono não restaurador, vários
despertares do sono e cefaleias pela
manhã. Ele tem sonolência diurna
excessiva, o que interfere em suas
atividades diárias, e quase se envolveu
em um acidente com veículo
automotor. 
R. Pneumologia
Principal hipótese: Apneia Obstrutiva do
sono
 
Melhor exame inicial: Estudo do sono com
Polissonografia
 
Melhor terapia inicial: Perda de peso e
CPAP
 
Melhor terapia a longo prazo: Se a CPAP ou
os aparelhos intraorais não forem aceitos
ou tolerados, poderá ser preferível realizar
tratamento cirúrgico dos locais residuais
que medeiam a obstrução.
 
Dica do especialista
Aparelhos com titulação (ajustáveis)
são os preferidos e recomendados
para uso em AOS leve (IAH de 5 a 15
episódios/hora) a moderada (IAH de
15 a 30 episódios/hora)
 
 
Os sintomas incluem ronco alto,
arquejo durante o sono, apneias,
sono não restaurador e sonolência
diurna excessiva.
 
 
 
 
Q.
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são os elementos do
diagnóstico?
 
Qual é o melhor tratamento
inicial?
 
Como avaliar os cantactantes?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pneumologia
Rodrigo, 34 anos de idade se
apresenta ao médico da unidade
básica de saúde com uma história de 7
semanas de tosse, a qual descreve
como não produtiva. Apresenta
sudorese, predominantemente
noturna. Alega perda de peso e estar
febril algumas vezes. Nega dispneia ou
hemoptise. 
R. Pneumologia
Principal hipótese: Tuberculose Pulmonar
 
Quadro clínico, Rx de tórax e escarro
 
Tratamento: RIPE por 6 meses: 2 meses de
RIPE + 4 meses de RI
 
Contactuantes: Sintomáticos -> Doença
ativa(fazer BAAR+Rx)
Assintomáticos -> Realizar PPD
 Não reator(<5mm) -> Sem infecção
 Reator (>5mm) -> infecção
 
Dica do especialista
1. Rifampicina 2. Isoniazida 
3. Pirazinamida 4. Etambutol
 
 
O PPD não indica a doença. Ele indica
infecção (quem teve contato com o
bacilo)
 
 
 
 
Q.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o melhor teste inicial?
 
Qual é o melhor teste?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pneumologia
Manoela, 29 anos apresenta dispneia,
tosse(nas últimas 6 semanas) e lesões
vermelhas dolorosas na superfície
anterior da parte inferior de ambas as
pernas. A radiografia torácica revela
linfadenopatia hilar bilateral com
infiltrado pulmonar.
R. Pneumologia
Principal hipótese: Sarcoidose
 
Teste inicial: Raio-x de Tórax com aumento
de linfonodos
 
Melhor teste: Biópsia pulmonar com
granulomas não caseosos
 
Tratamento: AINEs e Corticoides
Ocasionalmente imunossupressores
 
Dica do especialista
A sarcoidose é um distúrbio que
resulta em granulomas sem
caseificação em um ou mais órgãos e
tecidos; a etiologia é desconhecida
 
 
A sarcoidose mais comumente afeta
indivíduos na faixa etária de 20 a 40
anos, mas, eventualmente, acomete
crianças e adultos mais velhos. A
prevalência mundial é maior em
americanos de cor negra.
 
 
Q. Psiquiatria
Katia, 41 anos, relata história de um
mês de comportamento irritável, não
consegue manter a concentração e
esta cominsônia. Ela expressa sen-
timentos de inutilidade e às vezes se
questiona sobre o porquê de viver. Ela
tem se forçado a manter-se envolvida
nas atividades dos filhos e nos outros
interesses que ela costumava ter;
sente como se estivesse "passando um
dia depois do outro". Os resultados dos
seus testes, incluindo o hormônio
estimulante da tireoide, são normais.
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são os critérios usados
para o diagnóstico?
 
Qual é o melhor tratamento?
 
 
 
 
R. Psiquiatria
Principal hipótese: Transtorno depressivo
maior
 
Critérios: >=5 devem estar presentes
todos os dias por pelo menos 2 semanas
Humor deprimido, diminuição do
interesse, ganho ou perda de peso,
insônia, agitação ou atraso psicomotor,
fadiga, sentimento de inutilidade,
capacidade diminuída de pensar e
pensamentos de morte ou suicídio
 
Tratamento: Suporte, psicoterapia e
medicamentoso. TODOS são importantes.
ISRS são os medicamentos mais usados.
 
 
Dica do especialista
O diagnóstico baseia-se em critérios
clínicos; distúrbios físicos devem ser
excluídos por meio de avaliação
clínica e testes selecionados (p. ex.,
hemograma; eletrólitos, níveis de
TSH, B12 e folato)
 
 
Um médico pode precisar ver o
paciente semanalmente ou a cada
duas semanas a fim de fornecer
suporte e educação, além de
monitorar o progresso. Ligações
telefônicas podem complementar as
visitas ao consultório.
 
Q. Psiquiatria
Helena, 15 anos, apresenta-se a UBS
com queixa de fadiga e queda de
unhas. Diz que se alimenta nor-
malmente, o que é negado pela mãe.
Mostra-se relutante a subir na balança,
mencionando ter ganhado um pouco
de peso. Apresenta IMC de 15,7. A mãe
diz estar preocupada com a situação
de sua filha, já que a mesma se
alimenta muito pouco e tem se
exercitado diariamente
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são os dois tipos
conhecidos desta patologia?
 
Quais alterações endócrinas
estão relacionadas a esta
patologia?
 
Qual é o melhor tratamento?
 
 
 
 
R. Psiquiatria
Principal hipótese: Anorexia nervosa
 
Tipo restritivo: Restringem os alimentos
Tipo purgativo: Episódios de compulsão
alimentar com vômitos induzidos,
diuréticos e enemas
 
Níveis baixos de hormônios gonadais, T4
e T3. Aumento da secreção de cortisol
 
Tratamento: suplementação da nutrição,
psicoterapia. Algumas vezes pode-se
optar por antipsicóticos de segunda
geração
 
 
 
Dica do especialista
Para adolescentes e crianças é
interessante a terapia familiar
 
 
Caracteriza-se por busca incansável
por magreza, medo mórbido da
obesidade, imagem distorcida do
corpo, e restrição da ingestão relativa
à necessidade, levando a peso
corporal significativamente baixo.
 
 
Q. Psiquiatria
Júlia, 22 anos, queixa-se de tensão
muscular, especialmente em pescoço,
associado a cefaleia tensional. Diz ter
diminuição do sono, constante
agitação e fadiga crônica, além de
baixa concentração no trabalho. Tem
esses sintomas desde a infância, tendo
períodos de estresse. Ao exame físico
está saudável. Nega abuso de drogas
ou substância semelhantes
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o gênero que esta
patologia mais predomina?
 
Quais são os critérios
diagnósticos?
 
Qual é o melhor tratamento?
 
 
 
 
R. Psiquiatria
Principal hipótese: Transtorno de
ansiedade generalizada(TAG)
 
Mulheres são 2x mais acometidas que
homens
 
Critérios: Pelo menos 6 meses de três dos
seguintes: agitação, cansaço fácil,
dificuldade de concentração,
irritabilidade, tensão muscular e
alterações do sono
 
Tratamento: Antidepressivos
Ansiolíticos(uso crônico pode levar a
dependência). 
 
 
Dica do especialista
A buspirona também é eficaz; a dose
inicial é de 5 mg, via oral, 2 ou 3
vezes/dia. Entretanto, a buspirona
pode levar pelo menos duas semanas
antes de começar a ajudar.
 
 
Psicoterapia, geralmente terapia
cognitivo-comportamental, pode ser
tanto de suporte como focada em
problemas. 
 
 
 
Q. Reumatologia
Augusto, 34 anos, vai ao seu
ambulatório com queixa de dor lombar
que piora a noite. Ele sente um pouco
de dor quando acorda e diz melhorar
ao caminhar. Ao exame físico, está
estável, não apresenta dor a palpação
de coluna lombar. Apresenta teste de
Schober positivo. Paciente relata
episódio de uveíte anterior há 3 meses
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o gene associado a esta
patologia?
 
Qual é o melhor teste
diagnóstico inicial para o
paciente?
 
Qual é o tratamento?
 
 
R. Reumatologia
Principal hipótese: Espondilite
Anquilosante. 
 
Gene: HLA-B27. A uveíte anterior, aortite
e colite ulcerativa também estão
relacionadas
 
Melhor teste inicial: Raio-x mostrando
articulação sacroilíaca com erosões e
esclerose. 
 
Tratamento: Controle da dor com AINEs,
corticoides injetáveis. Inibidores de TNF e
sulfassalazina podem reduzir a
inflamação.
 
Dica do especialista
Espodiloartropatia soronegativa, é
uma inflamação das ênteses. A
inflamação acaba por culminar na
fusão das vértebras(em bamboo)
 
 
Soronegativa significa que não existe
teste específico de sangue para o
diagnóstico da doença
O teste mais preciso é a RM
 
 
Q. Reumatologia
Eduardo, 12 anos, chega a emergência
com joelho esquerdo edemaciado,
apresentando eritema, com dor a
mobilização. Há 6 dias estava jogando
bola com os amigos quando caiu e
lesionou área inferior ao joelho
esquerdo. Ao exame físico mostra-se
febril e com calafrios. Tem perda de
movimentação de articulação do
joelho esquerdo. Joelho direito dentro
dos padrões de normalidade.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o agente etiológico mais
comum?
 
Qual é o melhor teste
diagnóstico inicial para o
paciente?
 
Quais melhor teste diagnóstico
para esse paciente?
 
Qual é o tratamento?
 
 
R. Reumatologia
Principal hipótese: Artrite séptica, devido
a uma infecção da articulação.
 
Agente etiológico: Staphylococcus(30-
50%), Streptococcus(10-30%) e gram-
negativos(5-20%)
 
Melhor teste inicial: Artrocentese e
contagem de célula mostrando >50.000
leucócitos
 
Melhor teste diagnóstico: Cultura do
fluido da artrocentece
 
Tratamento: Ceftriaxona e Vancomicina
 
Dica do especialista
É importante iniciar o uso de
antibióticos logo que se suspeita de
uma infecção, mesmo antes de o
laboratório ter identificado o
organismo infectante.
 
 
Diagnóstico diferencial
A artrite reacional ou pós-infecciosa
associa-se a episódio prévio recente
ou concomitante de infecção das
vias aéreas superiores,
gastrointestinais ou genitourinárias
 
 
Q. Reumatologia
Lucas, 37 anos, queixa-se de for
intensa no hálux do pé esquerdo que
começou há hoje. Diz que ontem a
noite foi ver o jogo do Flamengo em
bar, onde tomou várias doses de
cerveja. Paciente com passado de
hipertensão controlada com
hidroclorotiazida. Ao exame físico,
apresenta articulação metatarso-
falangeana com eritema, edemaciada
e dolorosa a palpação
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o melhor teste inicial
para averiguar a hipótese?
 
Qual é o tratamento agudo?
 
Quais são os fatores de risco?
 
Qual é a melhor terapia a longo
prazo?
 
 
R. Reumatologia
Principal hipótese: Artrite gotosa(gota).
Causa pelo deposito de cristais de ácido
úrico na articulação
 
Melhor teste inicial: Artrocentese
 
Tratamento inicial: AINEs. Se
contraindicados, pode-se usar corticoides 
 
Hipertensão, obesidade, dislipidemias
 
Prevenção da obesidade, evitar uso de
álcool, começar o uso de alopurinol
 
Dica do especialista
É importante saber destacar que
somente 20% das pessoas com a
taxa de ácido úrico elevada
(hiperucemia) desenvolverão a
doença
 
 
Outra manifestação importante é o
aparecimento de tofos, isto é, de
caroços brancos ou nódulos
formados por cristais de ácido úrico
 
 
 
Q. Reumatologia
G.A., feminina, 40 anos, vai ao seu
ambulatório com dor em punhos
bilateral e em articulações
metacarpofalangeanas. Sente suas
mãos rígidas pela manhãe leva 50
minutos para "aquecê-las". Possui
histórico de vitiligo que começou há 4
anos. O exame físico revelou edema de
articulações MCF e IFP, porém sem
edema em IFD.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o melhor teste inicial
para averiguar a hipótese?
 
Qual é o tratamento?
 
Quais são os fatores de risco?
 
Quais drogas pode-se usar em
uma paciente grávida?
 
 
R. Reumatologia
Principal hipótese: Artrite Reumatoide.
Principalmente pela simetria e rigidez matinal
 
Pode começar a investigação pelo fator
reumatoide e provas inflamatórias(VHS e PCR).
O anti-CCP é o marcador mais específico da
doença
 
O tratamento inclui AINEs combinados com
DMARD(como o metotrexato) Agentes Anti-TNF
são para casos refratários
 
Mulher, idade(30-50) e histórico familiar
positivo
 
Hidroxicloroquina e sulfassalazina podem ser
usados em grávidas
 
Dica do especialista
Afeta duas vezes mais mulheres do
que homens entre 50 e 70 anos
 
 
Atividade física e fisioterapia são
importantes para controlar o
comprometimento das articulações e
a perda da mobilidade.
 
 
 
Q. Reumatologia
Uma paciente de 62 anos queixa-se de
dor crônica no joelho esquerdo que
caracteriza como rigidez. Diz que dor
piora ao movimento, tendo que parar
várias vezes ao caminhar. Ao exame
físico você percebe pequeno edema
local e crepitação ao movimento
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o melhor teste inicial
para averiguar a hipótese?
 
Qual é o tratamento?
 
Quais são os fatores de risco?
 
Qual é o prognóstico?
 
 
R. Reumatologia
Principal hipótese: Osteoartrite do joelho
 
Raio-x da articulação afetada. Diminuição
do espaço articular e a presença de
osteófitos podem dar o diagnóstico
 
O paracetamol é a primeira linha de
tratamento farmacológicoIdade é o
principal. 
 
Obesidade e sedentarismo também estão
associados
 
Geralmente é bom com o tratamento
farmacológico aliado a perda de peso e
exercício físico
 
Dica do especialista
É a doença reumatológica mais
comum. O principal sintomas é a dor
articular
 
 
Nódulos de Bouchard e Heberden
são apresentações da OA. 
É uma das principais causas de
afastamento do trabalho
 
 
 
Q. Reumatologia
Délcio, 63 anos, chega a emergência
com queixa de edema, eritema e
perda de movimento no joelho direito.
Realizou operação ortopédica no
mesmo joelho há 1 mês. Tem tido
quadro de febre e calafrios. Não
aguenta o peso do próprio corpo por
dor no joelho
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o agente etiológico mais
comum?
 
Qual é o melhor exame inicial?
 
Qual é o tratamento
 
 
R. Reumatologia
Principal hipótese: Artrite séptica
 
Agentes etiológicos: Staphylococcus
(30%-50%), Streptococcus (10%-30%) e
bacilos gram-negativos
 
Teste inicial: Artrocentese com aumento
de células brancas. A cultura do exame é
o padrão-ouro
 
Tratamento: Antibioticoterapia. 
Ceftriaxona + Vancomicina
Nunca aplique antibióticos na articulação
 
Dica do especialista
Suspeitar de artrite infecciosa se os
pacientes têm artrite monarticular
aguda, particularmente os pacientes
em risco ou com achados sugestivos
de outras síndromes específicas de
artrite infecciosa.
 
 
Pelo histórico da operação
ortopédica, supõe-se que a bactérica
seja a Staphylococcus aureus
 
 
Q. Urologia
Homem, negro, obeso, 63 anos, em
consulta de rotina, apresentou ao
toque retal próstata de 30 g e nódulo
à direita. Nega sintomas urinários ou
fecais.. Solicitou-se um PSA. PSA total
= 6,3 ng⁄mL
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são os fatores de risco
para câncer de próstata?
 
Qual é o tipo histólogico mais
comum?
 
Quais são as indicações para
biópsia de próstata?
 
Qual é o tratamento para
tumores restritos a próstata ?
 
R. Urologia
Principal hipótese: Câncer de próstata
 
Idade, histórico familiar, negro,
obesidade, dietas ricas em gordura,
mutação BRCA-1 e 2 
 
Adenocarcinoma acinar(95% dos casos)
 
PSA acima de 10, nódulo ao TR, Alta
densidade prostática(>0,15), baixo PSA
livre(<18%), aumento progressivo do PSA
 
Cirurgia ou radioterapia. Para T3 e T4
temos, também, a hormonioterapia
Dica do especialista
Os sintomas geralmente estão
ausentes até o crescimento do tumor
causar hematúria e/ou obstrução
com dor
 
 
É o tumor mais frequente no homem
Fique atento: HPB não é fator de
risco
 
 
Q. Urologia
Um homem de 48 anos chega a
emergência com dor em flanco direito,
em cólica, sem irradiação clara, que
começou há 2 horas. Ele nega disúria,
febre ou ter se alimentado nas últimas
6 horas. Diz ter náuseas sem vômitos.
Ao exame está afebril, PA 160/80 e FC
110bpm. Ele não consegue ficar em
posição confortável. Abdômen é
inocente. O exame de urina apresenta
hematúria(+) e padrão não infeccioso.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é a composição mais
comum de cálculo renal?
 
Qual é a etiologia isolada mais
comum para cálculo renal?
 
Qual é o tratamento do cálculo
renal na emergência?
 
Quais medidas previnem
cálculos de cálcio
 
R. Urologia
Principal hipótese: Litíase Urinária
 
Composição mais comum de cálculo
renal: Oxalato de cálcio
 
Etiologia isolada mais comum para
cálculo renal: Hipercalciúria idiopática
 
Tratamento do cálculo renal na
emergência: Hidratação e analgesia
 
Hidratação abundante, dietas pobres em
carne e sal, Aumento da ingestão de
citrato
 
Dica do especialista
O melhor exame para visualizar o
cálculo é a TC sem contraste, porém,
muitas vezes, o raio-x pode nos dar o
diagnóstico
 
 
Mais frequente entre 40-60 anos
Cálculo coraliforme requer
tratamento cirúrgico!
 
 
Q. Urologia
Felipe, 38 anos, vem ao seu
ambulatório com queixa de disúria e
urgência para urinar, associado à febre
e calafrios. Quadro começou há 3 dias.
Alega ter tido 4 parceiras nas últimas 3
semanas. Ao exame, apresenta-se
estável. Toque retal é doloroso e
mostra flutuação prostática.
Hemograma apresenta pequena
leucocitose e PSA apresenta valor de 8
ng⁄mL.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o agente etiológico mais
comum dessa patologia?
 
Qual é o tratamento?
 
Quais são os fatores de risco?
 
Qual é o prognóstico?
 
 
R. Urologia
Principal hipótese: Prostatite aguda
 
Bactérias enterococus gram negativas. A
E.coli é a mais comum
 
Com fluorquinolona. Tempo de
tratamento varia de 2-4
semanas(geralmente 21 dias)
 
Intercurso sexual sem proteção, fimose,
cirurgia prévia, cateterismo vesical,
estenose de uretra.
 
Geralmente é bom com o tratamento
rápido e adequado
 
Dica do especialista
Na pratica, geralmente está
relacionado ao HPB
 
 
Comum entre maiores de 40 anos
 
Não confundir com dor prostática
crônica
 
 
 
Q. Urologia
B.L., 61 anos, sexo masculino,
metalúrgico aposentado, portador de
diabetes mellitus e de ICC é admitido
no seu hospital com queixa de dor em
flanco direito. A dor havia iniciado há
cerca de cinco meses e estava
associada à perda de 10kgs. Há 4 dias
começou a apresentar hematúria.
Paciente estável no momento. Ao
ultrassom, visualizou-se um nódulo
sólido de 5cm em rim direito. Paciente
irá ser submetido a TC com contraste
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o local mais comum das
metástases?
 
Qual é a tríade clássica desta
patologia?
 
Qual é o tratamento?
 
Qual é o principal fator de
risco?
 
 
R. Urologia
Principal hipótese: Câncer
renal(Adenocarcinoma)
 
Pulmões(50%), ossos(33%)
 
Dor lombar, massa abdominal palpável e
hematúria
 
O tratamento é cirúrgico. A escolha do
procedimento depende de fatores como a
viabilidade do outro rim e do tamanho do
tumor.
 
Tabagismo. Existem outros como doença
cística, esclerose tuberosa.
 
Dica do especialista
 
O câncer renal é radiorresistente e
quimioresistente. Muitas vezes
optamos pela nefrectomia parcial
 
 
Tem um pico de incidência entre 50-
70 anos
 
É a terceira neoplasia mais comum do
trato urinário
 
 
 
Q. Urologia
K.M. feminina, 44 anos, teve início de
dor lombarunilateral esquerda há 1
semana, sem fator desencadeante,
associada a vômitos, que melhorava
com o uso de dipirona. Alega pouca
disúria, mas nega polaciúria. Apresenta
hemograma não infeccioso,
hemoglobinúria, bacteriúria, em
especial para bactérias produtoras de
urease. Ao raio-x apresenta cálculo
grande dismórfico que ocupa pelve e
cálice renal.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o agente etiológico mais
comum da patologia?
 
Como está o pH da urina nesta
patologia?
 
Qual é o tratamento?
 
Qual é o melhor exame de
imagem para visualizar o
cálculo?
 
 
R. Urologia
Principal hipótese: Litíase urinária por
cálculo coraliforme
 
Bactérias produtoras de urease como a
Proteus mirabilis
 
O pH está alto
 
O tratamento de escolha é o cirúrgico
com uma combinação entre NLP e LEOC e
tratar a infecção
 
Tomografia computadorizada sem
contraste
 
Dica do especialista
Na maioria das vezes esses cálculos
são assintomáticos. Por isso temos
que ficar de olho em infecções por
produtores de urease
 
 
NLP - Nefrolitotripsia percutânea
LEOC - Litotripsia extracorpórea por
ondas de choque
pH baixo fala a favor de litíase por
cálculo de a. úrico
 
 
 
Q. Urologia
Homem de 64 anos, caucasiano,
padeiro, natural de Lisboa procura
atendimento pois queixa-se de jato
fraco ao urinar, que vem cada vez
piorando(diz que quadro começou há
8 anos). Alega que demora alguns
segundos para começar a urinar e que
demora muito tempo para terminar.
Nega disúria, hematúria, polaciúria e
outros sintomas. No momento está
estável.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é a área da próstata
afetada pela patologia?
 
Qual escore é usado para
quantificar os sintomas do
paciente?
 
Em caso de IPSS 10, qual é o
tratamento?
 
Quando o tratamento é
cirúrgico?
 
 
R. Urologia
Principal hipótese: Hiperplasia Prostática
Benigna
 
Área afetada: de transição. Diferente do câncer
de próstata(periférica)
 
International Prostatic Symptom Score(IPSS) -
compostos por 7 perguntas
 
IPSS>7 = tratamento. Pode começar com
alfabloqueador(Tamsulosin) ou numa terapia
combinada com bloqueador de 5-alfa
redutase(Finasterida)
 
Quando os pacientes não respondem ao
tratamento medicamentoso ou desenvolvem
complicações como ITU, cálculo, hidronefrose
 
Dica do especialista
Avalie os paciente com toque retal,
exame de urina, urocultura e PSA
 
 
Extremamente comum com o
envelhecimento
 
O procedimento se chama Ressecção
transuretral de próstat
 
 
 
Q.
Júlia, 29 anos, apresenta uma históricas
de dor torácica há 2 semanas, intensa
e progressiva. A dor final com a piora
ao se deitar e melhora na posição
sentada e inclina para frente. A dor
não relaciona-se com esforço físico.
No exame físico, ouve-se atrito
pericárdico na expiração final com a
paciente inclinada para frente
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é a causa mais comum?
 
Qual é o melhor teste inicial?
 
Qual é o melhor teste diagnós-
tico?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cardiologia
R. Cardiologia
Principal hipótese: Pericardite
 
Causa mais comum: Infecção viral pelo
Coxsackie B, seguido pelo CMV e HSV.
 
Teste inicial: ECG com elevação do
segmento ST em todas as derivações e
depressão do segmento PR
 
Melhor teste: ECG
 
Tratamento: AINEs e colchicina
 
 
 
Dica do especialista
O achado físico clássico é um atrito
pericárdico. Frequentemente há febre
baixa.
 
 
Ela é caracterizada clinicamente pela
tríade de dor torácica, atrito
pericárdico e alterações
eletrocardiográficas em série.
 
 
Q.
Denise, 61 anos, apresenta dor torácica
e dispneia após receber a notícia que
seu esposo faleceu em acidente. Nega
histórico de angina. ECG realizado
mostra:
Qual é a principal hipótese?
 
Qual teste deve ser feito?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cardiologia
R. Cardiologia
Principal hipótese: Cardiomiopatia de
Takotsubo
 
Teste inicial: Ecocardiografia
 
Tratamento: Beta Bloqueadores
 
 
 
Dica do especialista
Requer atenção especial às pacientes
femininas, pós-menopausa, em que
há possibilidade de antecedentes de
história aguda de estresse emocional
geralmente isento de fatores de risco 
de doença arterial coronariana.
 
 
Síndrome do balonamento apical
transitório do ventrículo esquerdo,
foi recentemente descrita no Japão,
frequentemente desencadeada por
intenso estresse
 
 
Q.
Salésio, 46 anos, é diagnosticado com
hipertensão arterial após 2 consultas
na UBS. Ele nega cefaleia, dor torácica
ou dispneia. Ao exame físico, PA de
150/95. Ele nega outros problemas
médicos. 
Qual é a melhor terapia inicial
para o paciente
 
E se ele fosse diabético?
 
E se ele tivesse HPB?
 
E se ele tivesse osteoporose
 
 
 
 
 
 
 
Cardiologia
R. Cardiologia
Terapia inicial: Tiazídicos, ACC, iECA, BRA
 
Se diabetes: iECA ou BRA
 
Se HPB: Alfa bloqueadores
 
Se osteoporose: Tiazídico(aumentam a
absorção de cálcio nos rins)
 
Dica do especialista
Em pessoas com artérias muito
rígidas (mais comumente idosos), a
pressão arterial pode ser medida
como alta, mesmo quando não há
hipertensão. Esse fenômeno é
chamado pseudo-hipertensão. 
 
 
Com frequência, a causa da
hipertensão arterial não pode ser
identificada, mas, às vezes, ela ocorre
como resultado de um distúrbio
subjacente dos rins ou um distúrbio
hormonal.
 
 
Q.
Gabriel, 21 anos, sofre facada em tórax,
paraesternal à esquerda. No PS,
apresenta-se pálido, com TEC>5s.
PA80x60, FC102. Ausculta pulmonar
dentro dos padrões da normalidade. À
ausculta cardíaca, RCR, bulhas
hipofonéticas, 2T, SS. Percebe-
se ingurgitamento da veia jugular.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o nome da tríade que
aparece no exame?
 
Como confirmar o diagnóstico?
 
Qual é o tratamento de emer-
gência?
 
 
 
 
 
 
 
Cardiologia
R. Cardiologia
Principal hipótese: Derrame pericárdico
 
Tríade de Beck: Hipotensão, hipofonese de
bulhas e turgência de jugular 
 
Por um ecocardiograma
 
Tratamento de emergência:
Pericardiocentese
 
Dica do especialista
Realize o CHA2DS2VASc para todo
paciente com fibrilação atrial. O
melhor tratamento é a
anticoagulação por 4 semanas para
depois reversão 
 
 
Atualmente, existem novos
anticoagulantes. Eles são mais
modernos, pois não precisam ser
monitorizados mensal ou
semanalmente, o que dá uma
praticidade enorme para o paciente
 
 
Q.
Jorge, 63 anos, queixa-se de desmaio
hoje cedo quando estava "passando" o
café. Diz que, por vezes, sente um
turvamento da visão, mas que nunca
se preocupou. Ao exame físico, FC40,
PA150/70. Ausculta cardíaca: RCR, BNF,
2T, com sopro sistólico. Ao ECG
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são as causas de bradi-
cardia?
 
Quais são os achados do ECG?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
 
 
 
Cardiologia
R. Cardiologia
Principal hipótese: Bradicardia por
bloqueio átrio-ventricular total
 
Causas mais comuns: Bradicardia sinusal,
bloqueio AV de 2º, bloqueio AV total, ritmo
nodal 
 
ECG: Completa dissociação ente ondas "p"
e complexo QRS com <40 batidas por
minuto
 
Tratamento: Atropina para casos agudos.
Se sintomáticos, pode-se pensar em um
marca-passo permanente
 
Dica do especialista
Investigue uso de drogas depressoras do
nódulo AV como BB, BCC e digoxina 
 
 
Quando o nódulo AV "falha", átrio e
ventrículo batem
independentemente(dissociação AV). A
atividade ventricular pode vir do nódulo
AV ou feixe de His(QRS curto). Ou, das
fibras de Purkinje(QRS largo)
 
 
Q.
Vera, 81 anos, é sua paciente há 10
anos. Apresenta hipertensão há 10
anos. Venho a consulta com queixas
de palpitações em tórax. Ao exame
físico, está estável, porém apresenta
pulso irregular. Você pede um ECG,
que se encontra abaixo:
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são os sintomas mais
comuns?
 
Quais testes laboratoriais de-
vem ser pedidos?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
 
 
 
Cardiologia
R. Cardiologia
Principalhipótese: Fibrilação atrial
 
Sintomas mais comuns: Palpitações e dor
torácica 
 
Testes laboratoriais: TSH, já que o
hipertireoidismo é uma das causas.
Eletrólitos como K+, Na+, Mg+, Ca++
 
Tratamento: Pacientes estáveis recebem
controle de frequência com BB, BCC ou
digoxina. Dependendo do risco recebem
anticoagulação. A reversão pode acontecer
após a anticoagulação ou no momento da
consulta dependendo de critérios
 
Dica do especialista
Realize o CHA2DS2VASc para todo
paciente com fibrilação atrial. O
melhor tratamento é a
anticoagulação por 4 semanas para
depois reversão 
 
 
Atualmente, existem novos
anticoagulantes. Eles são mais
modernos, pois não precisam ser
monitorizados mensal ou
semanalmente, o que dá uma
praticidade enorme para o paciente
 
 
Q.
Rodrigo, 52 anos, chega ao PS com dor
torácica excruciante que irradia para
costas. Alega histórico de HAS/ Ao
exame físico, FC95bpm. A PA é 190/85
no braço direito e 160/70 no braço
esquerdo. Os pulsos dos membros
inferiores estão diminuídos
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o score mais usado para
classificar a patologia?
 
Qual exame de imagem é
usado para o diagnóstico?
 
Qual é o tratamento clínico?
 
Quando o tratamento cirúrgico
é necessário?
 
 
 
 
 
 
 
Cardiologia
R. Cardiologia
Principal hipótese: Dissecação de aorta
 
Score: Stanford. Tipo A: Afeta a aorta
ascendente e o arco da aorta
Tipo B: Começa após os vasos a subclávia
esquerda
 
Exames: Angiografia por TC, angiografia por
ressonância magnética ou ecocardiograma
transesofágico
 
Tratamento clínico:Metoprolol e
Nitroprussiato de sódio
 
Tratamento cirúrgico: Tipo A: cirúrgico
Tipo B: Maioria conservador
 
Dica do especialista
Todas as pessoas que têm uma
dissecção aórtica, incluindo aquelas
tratadas cirurgicamente, precisam de
terapia medicamentosa para manter
sua pressão arterial baixa, geralmente
para o resto de suas vidas. 
 
 
A maior parte das dissecções aórticas
ocorrem porque a hipertensão
arterial provoca a deterioração da
parede da artéria.
 
 
 
Q. Endocrinologia
Alice, 42 anos, branca, professora da
matemática, queixa-se de fadiga para
fazer suas atividades diárias. Diz que
vai ao banheiro 3x por semana e que
perde cabelo no banho há alguns anos.
Você opta por solicitar TSH, T4 e anti-
TPO. Alice volta com os resultados:
TSH:40mUI/L(0.35 a 6.20 mUI/L)
T4:6.44 picomoles/L(9.00 a 23.12 pico-
moles/L)
Altos níveis de anticorpos peroxidase
tireoidiana
Qual é a principal hipótese?
 
Quais anticorpos são rela-
cionados a doença?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
R.Endocrinologia
Principal hipótese: Tireoidite de
Hashimoto
 
Anticorpos: anticorpos da peroxidase
tireoidiana e, menos comumente, de
anticorpos antitireoglobulina.
 
Tratamento: Reposição dos hormônios
tireoidiano(levotiroxina, 75 a 150 mcg, VO,
1 vez/dia.)
 
Dica do especialista
Recomendo o rastreio com TSH para
todas as pessoas acima de 40 anos,
principalmente porque no
hipotireoidismo subclínico já
aparecem alguns sintomas
 
 
A tireoidite de Hashimoto é uma
inflamação autoimune crônica da
tireoide com infiltração linfocitária.
 
 
 
Q. Endocrinologia
Kátia, 42 anos, obesa, queixa-se de
sede e polaciúria nos últimos meses.
Admite que tem perdido peso e
achava que estava bebendo mais água
devido a exercícios. Não tem histórico
médico ou familiar relevante. Glicemia
na admissão: 259
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são os critérios diag-
nósticos?
 
Qual é a indicação mais forte
para o screening?
 
Qual é a melhor terapia inicial?
 
Qual é a melhor terapia a longo
prazo?
 
 
 
 
R.Endocrinologia
Principal hipótese: Diabetes mellitus tipo 2
 
Critérios: Duas glicoses de jejum acima de
125, uma glicose randômica acima de 200
com sintomas, teste de tolerância a glicose
anormal, hemoglobina A1c acima de 6,5%
 
Indicação: Hipertensão
 
Melhor terapia inicial: Perda de peso e
exercício físico
 
A longo prazo: Metformina(bloqueia a
gliconeogênese). Pode ser associada a
outros hipoglicemiantes
 
Dica do especialista
É importante a triagem de
complicações com exame dos pés,
exame fundoscópico, dosagem de
albumina urinária, medição de
creatinina sérica e perfil lipídico
 
 
Primeira: o pâncreas produz pouca ou
nenhuma insulina. Segunda: as células são
resistentes à ação desse hormônio cuja
função é quebrar as moléculas de glicose
absorvida através da digestão para que as
células possam assimilá-las e produzir
energia.
 
 
Q. Endocrinologia
Uma mulher de 38 anos, que no
passado tentou emagrecer sem
sucesso, estava feliz em ver que nos
últimos 2 meses havia perdido cerca
de 11 kg (25 libras). Ela também tinha
dificuldade em dormir à noite. Seu
marido queixou-se de que ela está
mantendo a casa em uma temperatura
muito fria. Recentemente, ela
consultou um oftalmologista por
vermelhidão e lacrimejamento nos
olhos. EF: FC102bpm e tireoide
aumentada
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o melhor teste inicial?
 
Qual é o teste mais acurado?
 
Qual é a melhor terapia?
 
 
 
 
 
 
R.Endocrinologia
Principal hipótese: Hipertireoidismo
 
Teste inicial: Altos níveis de T4 e baixos de
TSH.
 
Teste mais acurado: Captação de iodo
radioativo. As outras formas de hiper-
tireoidismo como subaguda apresentam
pouca atenuação ao teste
 
Melhor terapia: Beta-bloqueadores para
sintomas. O metimazol e a propiltiouracila são
os medicamentos mais comumente usados
para tratar o hipertireoidismo.
 
Dica do especialista
Fique atento para os outros
diagnósticos como tireoidite, bócio
multinodular tóxico e nódulo tóxico
individual
 
 
O hipertireoidismo é a hiperatividade
da tireoide que resulta em níveis
elevados de hormônios tireoidianos e
aceleração das funções vitais do
corpo. Sendo Graves a causa mais
comum
 
 
Q. Endocrinologia
Jane, 40 anos, vem apresentando
ganho de peso nos últimos 6 meses.
Ao exame físico, ela apresenta
obesidade abdominal, face redonda,
associado a acumulo de gordura atrás
do pescoço e costas. Possui
extremidades(braços e pernas) finas.
Testes laboratoriais revelam que ela
tem hiperglicemia e alterações de
perfil lipídico.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o melhor teste inicial?
 
Qual é o teste mais acurado?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
 
 
R.Endocrinologia
Principal hipótese: Síndrome de Cushing
 
Melhor teste inicial: Medir o nível
de cortisol na urina(24 horas), saliva e/ou
sangue
 
Mais acurado: Se o teste de 24 horas está
elevado --> Dosar os níveis de ACTH
 
Tratamento: Consiste em remover a causa
como um adenoma, tumor ou massa
ectópica
 
Dica do especialista
Para tratar a síndrome de Cushing é
ajudar a condição geral de saúde ao
seguir uma dieta com alto teor de
proteína e de potássio.
 
 
Na síndrome de Cushing, os níveis de
corticosteroides são excessivos,
geralmente devido à superprodução
pelas glândulas adrenais.
 
 
 
Q. Endocrinologia
Luísa, 32 anos, apresenta-se com
amenorreia e galactorreia. Teste de
gravidez e TSH estão normais.
Apresenta aumento nos níveis de
prolactina. Ela também queixa-se de
cefaleia e dificuldades visuais. A
paciente não tem histórico médico e
não usa medicações.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o melhor teste inicial?
 
Qual é o teste mais acurado?
 
Qual é o tratamento inicial?
 
Qual é o tratamento definitivo?
 
 
 
 
 
 
R.Endocrinologia
Principal hipótese: Hiperprolactinemia
 
Melhor teste inicial: Medir o TSH para
excluir um hipotireoidismo
 
Mais acurado: RNM do crânio e níveis de
prolactina
 
Tratamento: Agonistas de dopamina como
a cabergolina, vai reduzir o tamanho do
prolactinoma. 
 
Tratamento definitivo: Ressecção cirúrgica
 
Dica do especialista
A dopamina inibe a produção de
prolactina
 
 
A prolactina inibe o GnRH, causando
inibição da liberação de FSH e LH.
Isso pode ser responsável pelo
quadro de amenorreia e galactorreiaQ. Endocrinologia
Luciana, 19 anos, apresenta-se com
fagida, ganho de peso e referindo
sensação de frio. Ela também alega
alterações na menstruação. O exame
físico mostra fâneros "sem brilho", com
quedas de cabelo. O pele apresenta-se
fina, e existe uma perda de força.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o melhor teste inicial?
 
Qual é o tratamento inicial?
 
 
 
 
 
 
 
 
R.Endocrinologia
Principal hipótese: Hipotireoidismo
 
Melhor teste inicial: TSH e T4
 
Melhor terapia: Repor hormônio
tireoidiano
 
Dica do especialista
O hipotireoidismo secundário é
menos comum; ele é devido a
doenças hipofisárias ou
hipotalâmicas, e os níveis de TSH são
baixos.
 
 
Os sintomas se desenvolvem de
forma insidiosa e tipicamente
incluem intolerância ao frio,
constipação e alterações cognitivas
e/ou de personalidade; mais tarde, a
face torna-se inchada.
 
 
Q. Endocrinologia
Luciana, 19 anos, apresenta-se com
fagida, ganho de peso e referindo
sensação de frio. Ela também alega
alterações na menstruação. O exame
físico mostra fâneros "sem brilho", com
quedas de cabelo. O pele apresenta-se
fina, e existe uma perda de força.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o melhor teste inicial?
 
Qual é o tratamento inicial?
 
 
 
 
 
 
 
 
Q. Gastroenterologia
Aquiles, 38 anos, possui histórico de
obesidade. Vai a consulta com dor em
queimação em região torácica
recorrente nas últimas semanas. Alega
que dor piora após alimentação, com
irradiação até o pescoço. A dor piora a 
noite. Acorda algumas vezes para
tossir e sente gosto "ruim" na boca. 
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o melhor teste inicial
para averiguar a hipótese?
 
Qual é o teste mais acurado?
 
Qual é o principal fator de
risco?
 
Qual é o melhor tratamento?
 
 
 
 
R.Gastroenterologia
Principal hipótese: Doença do refluxo
gastroesofágico(DRGE)
 
Melhor teste inicial: Teste empírico com
IBP por 4 semanas
 
Teste mais acurado: pHmetria de 24 horas 
 
Maior fator de risco: Obesidade
 
Tratamento: mudanças nos hábitos de
vida
Farmacológico: IBP(omeprazol) ou
bloqueadores de H2(ranitidina)
 
Dica do especialista
Se a criança tem refluxo que provoca
problemas respiratórios ou
pneumonias de repetição, a conduta
precisa ser mais agressiva e exige
orientação médica especializada.
 
 
Se a terapia farmacológica falhar,
pode-se optar pelo tratamento
cirúrgico: Fundoplicatura de Nissen
 
 
 
Q. Gastroenterologia
Lúcio, 32 anos, diagnosticado com
uma dor lombar grave. Apresenta-se
na emergência com dor em epigastro,
associado a fezes escuras. Paciente
tem tomada naproxeno duas vezes ao
dia nas duas últimas semanas. Notou
que a dor começou há 4 dias. A dor
piorar após se alimentar
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são as três causas mais
comuns deste diagnóstico?
 
Qual é o tratamento?
 
Qual é o melhor tratamento a
longo prazo?
 
 
 
 
 
 
R.Gastroenterologia
Principal hipótese: Doença ulcerosa
péptica(DUP)
 
Causas comuns: Uso de AINEs e infecção
por Helicobacter pylori. Gastrinoma é
uma causa rara
 
Tratamento: IBP
 
Longo prazo: Investigar H.pylori e tratar
se positivo.
Dica do especialista
Álcool e tabaco não causam úlcera!
Eles atrapalham a cicatrização da
mesma!
 
 
A complicação mais comum é o
sangramento gastroduodenal. A
perfuração é uma complicação
menos frequente, mas com potencial
risco de vida.
 
 
 
Q. Gastroenterologia
Gabriel, 9 anos, apresenta vômitos há
6 dias. O crescimento tem sido normal.
Tem apresentado quadros de diarreia
desde os 6 anos. Queixa-se de
distensão abdominal. Ao exame físico,
apresenta duas úlceras aftosas orais e
palidez
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o melhor teste inicial?
 
Qual é o teste mais acurado?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
 
 
R.Gastroenterologia
Principal hipótese: Doença celíaca
 
Teste inicial: Anticorpos antigliadina,
antiendomísio e antitransglutaminase
 
Teste mais acurado: EDA com biópsia de
duodeno
 
Tratamento: Dieta livre em glúten
Dica do especialista
A ativação imunológica no intestino
delgado causa atrofia vilosa,
hipertrofia das criptas intestinais e
aumento do número de linfócitos no
epitélio e na lâmina própria.
 
 
A doença celíaca é uma doença
autoimune sistêmica desencadeada
por peptídeos de glúten alimentar
encontrados no trigo, centeio,
cevada e grãos relacionados.
 
 
 
Q. Gastroenterologia
Gabriel, 22 anos, apresenta-se a
emergência com histórico de mal-
estar, anorexia, dor abdominal,
icterícia e urina escura há 6 dias. Relata
que foi a congresso acadêmico a uma
semana(Intermed). Seu nível de alanina
aminotransferase (ALT) é de 5660
unidades/L, e a bilirrubina total é 153.9
micromoles/L (9 mg/dL). Anticorpos
séricos antivírus da hepatite A (HAV)
do tipo imunoglobulina M (IgM) são
detectados.
Qual é a principal hipótese?
 
Por quanto tempo está indi-
cado o isolamento?
 
A doença cronifica?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
 
 
R.Gastroenterologia
Principal hipótese: Hepatite A
 
Tempo de isolamento: 7 dias após o início
da icterícia
 
É a única hepatite que não cronifica
 
Tratamento: Suporte
Dica do especialista
O modo de transmissão é fecal-oral;
por isso, ele é mais prevalente em
ambientes com higiene inadequada
 
 
Hepatomegalia e icterícia clínica são
achados comuns dos exames, com
elevação acentuada das
transaminases séricas (geralmente
>1000 unidades/L)
 
 
 
Q. Gastroenterologia
Um homem de 52 anos apresenta uma
história de 6 meses de pirose e dor
torácica atípica, ambas não relaciona-
das à alimentação. Ele também
descreveu sons de "gargarejos" no
peito. Um mês antes da apresentação,
ele desenvolveu disfagia intermitente
para sólidos e líquidos, regurgitação e
perda de peso de 3 kg.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o teste diagnóstico
pedido abaixo?
 
Qual plexo é destruído nessa
patologia?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
 
 
R.Gastroenterologia
Principal hipótese: Acalasia 
 
Teste diagnóstico: Esofagografia baritada
 
Plexo destruído: Plexo de Auerbach
 
Tratamento: De acordo com evolução
Grau 1 -> nitrato, antagonistas de canal
de cálcio
Grau 2 -> Dilatação pneumática por balão
Grau 3 -> Cardiomiotomia a Heller +
fundoplicatura
Grau IV -> Esofagectomia
Dica do especialista
O exame padrão-ouro é a
esofagomanometria
 
 
A tríade do exame é a hipertonia do
EEI, perda do relaxamento fisiológico
do EEI e peristalse anormal
 
 
 
Q. Gastroenterologia
Gabriela, 27 anos, apresenta-se com
dor abdominal e constipação. Ela
relata que por vezes tem quadros de
constipação e outros de diarreia. Essa
é a terceira visita dela ao consultório.
Exame de fezes, colonoscopia e TC de
abdômen são normais. Anticorpos
antiendomísio e antitransglutaminase
são negativos
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o teste diagnóstico?
 
Qual é o tratamento?
 
Quais são os critérios para
realizar o diagnóstico?
 
 
 
 
 
 
R.Gastroenterologia
Principal hipótese: Síndrome do intestino
irritável
 
Teste diagnóstico: Diagnóstico de
exclusão. 
 
Tratamento: Aumento da ingestão de
fibras. Ioga e exercícios de relaxamento.
Casos refratários --> Antiespasmódicos,
antidepressivos.
 
Critérios de ROMA IV: Dor relacionada a
defecação, mudança na frequência das
fezes e mudança na forma das fezes. Com
início há mais de 6 meses.
Dica do especialista
Um relacionamento compreensivo,
terapêutico e apoiador é essencial;
dirija o tratamento farmacológico aos
sintomas dominantes.
 
 
A angústia psicológica é comum em
pacientes com SII, especialmente
naqueles que procuram atendimento
médico. Alguns pacientes têm
distúrbios de ansiedade, depressão
ou um transtorno de somatização.
 
 
Q. Ginecologia
Victória, 17 anos, vem ao seu
consultório com queixa de hirsutismo.
Diz que precisa se depilar duas vezes
por semanas há uns 4 anos. A
menstruação é irregular, ocorrendo a
cada 2 a 3 meses. Alegase sentir
deprimida pela situação.
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são os critérios para o
diagnóstico desta patologia?
 
Qual exames auxiliam o
diagnóstico?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
R. Ginecologia
Principal hipótese: Síndrome dos ovários
policísticos(SOP)
 
Critérios diagnósticos: Irregularidade
menstrual, Androgenismo(hirsutismo) e
achados na ultrassonografia pélvica(mais
de 10 folículos por ovário)
 
Exames: TSH e prolactina, FSH, LH e
medições de testosterona. 
 
Tratamento: Anticoncepcionais
 
Dica do especialista
Calcula-se que 20% a 30% das
mulheres tenham ovário policístico,
embora apenas de 5% a 10% delas
manifestem a síndrome. As outras são
assintomáticas.
 
 
Em consequência do
hiperinsulinismo, essas mulheres
apresentam maior risco de apresentar
distúrbios cardiovasculares. Mais
frequentemente, elas são hipertensas
e desenvolvem diabetes do tipo II
 
 
Q. Ginecologia
Vânia, 45 anos, G3P3A0, apresenta
vários anos de períodos menstruais
progressivamente mais intensos e
prolongados. Recentemente, foi
diagnósticada com anemia moderada.
Mãe com histórico de histerectomia,
aos 49 anos, por miomas uterinos.
Exame físico dentro da normalidade.
Ultrassonografia pélvica apresenta
múltiplas massas intramurais. 
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são os fatores de risco
para esta patologia?
 
Qual é o tipo mais comum?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
R. Ginecologia
Principal hipótese: Miomas uterinos
 
Fatores de risco: Etnia negra, IMC
elevado, nuliparidade.
 
Tipo mais comum: Intramural
 
Tratamento: Assintomáticos não
necessitam de tratamento. Antagonistas
do GnRH podem diminuir os sintomas. A
miomectomia é o tratamento definitivo
 
Dica do especialista
A maioria dos miomas é assintomática.
No entanto, na fase reprodutiva,
quando a mulher menstrua e deseja
ter filhos, a sintomatologia se torna
mais presente.
 
 
Mioma é um tumor sólido,
monoclonal, isto é, proveniente de
uma única célula que tem, em geral,
desenvolvimento lento na muscu-
latura do útero e pode ou não causar
sintomas.
 
 
Q. Ginecologia
Angélica, 18 anos, estudante, vem ao
ambulatório de ginecologia com dor
em hipogastro e corrimento vaginal há
2 dias. Histórico de infecção por
clamídia há menos de 1 mês. Ao exame
físico, apresenta-se febril, com dor a
palpação difusa do abdômen inferior.
Tem dor a mobilização do colo e
palpação de anexos. Apresenta
corrimento mucopurulento ao exame
pélvico
Qual é a principal hipótese?
 
Quais são os agentes etioló-
gicos mais comuns?
 
Quais são os critérios maiores
diagnósticos para essa pato-
logia?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
R. Ginecologia
Principal hipótese: Doença inflamatória
Pélvica(DIP)
 
Agentes etiológicos: Neisseria
gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis
 
Critérios diagnósticos maiores: dor no
abdômen inferior, a palpação dos anexos
e a mobilização do colo
 
Tratamento: Antibióticos e drenagem de
abscesso(se necessário)
Ceftriaxona + Doxiciclina
 
Dica do especialista
Mulheres que tiveram doença
inflamatória pélvica têm uma chance
seis a dez vezes maior de terem
uma gravidez tubária (um tipo
de gravidez ectópica).
 
 
A doença inflamatória pélvica é uma
infecção dos órgãos reprodutores
femininos superiores (o útero, as
trompas de Falópio e os ovários).
 
 
Q. Ginecologia
Jaqueline, 34 anos, nulípara, queixa-se
de dor progressiva, associado ao
período menstrual. Diz que perde 2-3
dias de trabalho por mês devido a dor.
É sexualmente ativa e tem parceiro de
longa data. Alega pequena dor a
relação sexual. Ao exame vaginal, sua
musculatura pélvica se encontra
sensível, restante dentro da norma-
lidade
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é a tríade desta patologia
 
Quais são os métodos
diagnósticos?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
R. Ginecologia
Principal hipótese: Endometriose
 
Tríade: Dismenorreia, dispareunia e
infertilidade
 
Métodos diagnósticos: Visão direta e/ou
biópsia por laparoscopia.
 
Tratamento: AINEs para desconforto, ACO
combinados, cirúrgico com ablação do
tecido endometrial ou resecção ou
histerectomia total
 
Dica do especialista
Tratar a dor e, dependendo dos
objetivos de fertilidade das pacientes,
geralmente usar drogas que suprimem
a função do ovário para inibir o
crescimento e a atividade dos
implantes endometrióticos.
 
 
Na endometriose, o tecido
endometrial funcional é implantado
na pélvis fora da cavidade uterina.
 
 
Q. Ginecologia
Salete, 31 anos, chega ao consultório
de ginecologia com queixa de
corrimento vaginal associado a prurido
intenso há 8 dias. Alega corrimento
vaginal assemelha-se a queijo cottage
e é inodoro. Primeira vez que
apresenta esses sintomas. Ao exame
físico, paredes vaginais recobertas por
placas brancas. São observadas
leveduras de brotamento em câmara
úmida.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o agente etiológico mais
comum?
 
Quais são os diagnósticos
diferenciais?
 
Qual é o tratamento?
 
 
 
 
R. Ginecologia
Principal hipótese: Candidíase
 
Agente etiológico: Candida albicans
 
Diagnósticos diferenciais: vaginose
bacteriana, tricomoníase, vaginite
atrófica.
 
Tratamento: Antifúngico
Fluconazol, nistatina vaginal.
 
Dica do especialista
A ausência de odor é característico
de cândida. Porém, na pratica médica,
é difícil encontrar esse sinal isolado.
 
 
 
Sintomas comuns incluem
corrimento, prurido e dispareunia.
Mesmo múltiplos parceiros ser fator
de risco, a candidíase não é uma
infecção sexualmente transmissível
 
 
Q. Ginecologia
Laura, 28 anos em sua segunda
semana pós-parto apresenta mastalgia
de início recente e sensibilidade na
área adjacente de uma das mamas,
que está dura, quente e edemaciada,
aparentemente eritematosa. Sua
produção de leite diminuiu. Ao exame
físico, eupneica, corada, FC:89bpm, ela
apresenta sintomas semelhantes aos
da gripe, pirexia de 38 °C (100.4 °F) e
mialgia, além de se sentir cansada.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é o agente etiológico mais
comum?
 
Qual é a faixa etária mais
afetada?
 
Qual é o tratamento?
 
Pode-se pedir algum exame?
Por que?
 
 
R. Ginecologia
Principal hipótese: Mastite puerperal
 
Agente etiológico: Staphylococcus aureus
 
Faixa etária mais comum: Entre 15 e 45
anos, sobretudo as lactantes
 
Tratamento: Analgesia e antibiótico
Paracetamol + cefalexina
 
Exame: USG de mamas. Para avaliar um
possível abscesso mamário.
A parada do aleitamento pode ser
indicada na mama afetada quando
formação de abscesso
 
Dica do especialista
Trata-se de processo inicialmente
inflamatório, que resulta da estase
láctea, distensão alveolar e obstrução
ao fluxo do leite
 
 
 
A mastite é uma inflamação mamária
que ocorre com ou sem infecção. A
mastite com infecção pode ser
lactacional (puerperal) ou não
lactacional (por exemplo, ectasia do
ducto)
 
 
Q. Ginecologia
Ana, 24 anos, queixa-se de corrimento
vaginal fétido e pruriginoso nos
últimos 13 dias. Relata que odor piora
após relações sexuais e que tem cor
branco-amarelada. Atualmente casada,
relação estável, possui um filho. Nega
qualquer histórico médico. Ao exame
físico, apresenta-se estável, com
corrimento branco no fórnice vaginal
posterior, mas não há eritema nem
sangramento vaginal. Teste de KOH
positivo.
Qual é a principal hipótese?
 
Qual é a etiologia?
 
Quais são os diagnósticos
diferenciais?
 
Qual é o tratamento?
 
Quais são os critérios de
Amsel?
 
 
R. Ginecologia
Principal hipótese: Vaginose bacteriana
 
Agente etiológico: Desbalanço de flora
bacteriana. Com aumento de Gardnerella
vaginalis e diminuição de Lactobacillus
 
Diagnósticos diferenciais: Candidíase,
tricomoníase, vaginite atrófica
 
Tratamento: Metronidazol
 
Critérios de Amstel: Corrimento
homogêneo, teste KOH +, Clue cells +, pH
vaginal >4,5
 
Dica do especialista
É importante ressaltar que essa
infecção não tem relação com as
infecções sexualmente

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