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Resumo Cardiologia ANTIGA

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Resumo Cardiologia- Prova Final
1. Diretriz de prevenção e reabilitação Cardiovascular
As DCV são as principais causas de morte no Brasil, gera incapacidade física e invalidez e altos custos para a saúde.
Aumento dos fatores de risco entre a população: tabagismo, obesidade (30 kg/m2)1,dislipidemia, diabetes melito (DM= HbA1c ≥ 6,5 ou 200 mg/dl), hipertensão arterial sistêmica (HAS).
Classificação da pressão arterial
	Classificação de PA
	PAS (mmHg)
	PAD (mmHg)
	Normal
	< 120
	< 80
	Pré-hipertensão
	120-139
	80-89
	Hipertensão estagio 1
	140-159
	90-99
	Hipertensão estagio 2
	≥ 160
	> 100
Uma pequena fração da população acometida e encaminhada para o tratamento de reabilitação cardíaca. Os programas de RCV apresentam uma redução de 25% na taxa de eventos cardiovasculares.
Pacientes elegíveis: IAM/SCA; cirurgia de revascularização miocárdica; angioplastia coronária; angina estável; reparação ou troca valvular; transplante cardíaco ou cardiopulmonar; ICC; doença vascular periférica; doença coronária assintomática e paciente com alto risco de doença cardiovascular.
Contra indicações IAM recente; angina instável; valvulopatias; HAS descontrolada; IC descompensada.
Objetivos da RCV: auxiliar pacientes com DVC; reabilitar o paciente; educar o paciente; reduzir a incapacidade e promover mudança de hábitos; melhorar a qualidade de vida e prevenir eventos cardiovasculares desfavoráveis.
I. Estratificação do risco:
· Baixo risco: FE maior que 50%; sem arritmias; IM, cirurgia de revascularização miocárdica, angioplastia; 7 METS em teste ergométrico.
· Risco moderado: FE entre 40 a 49%; sintomas em níveis de exercícios 5-6,9 METS.
· Alto risco: FE menor que 40%; arritmias ventriculares; capacidade funcional menor eu 5 METS, sintomas ao nível baixo de exercícios (menor 5 METS); infradesnível do segmento ST.
 O programa de RCV deve ter uma abordagem multidisciplinar além dos exercícios, realizar a educação e conscientização, controlar os fatores de risco. A avaliação inicial do programa de RVC deve incluir coleta de dados, medicamentos usados pelo paciente, exame físico (PA, FC, ruídos e sopros cardíacos, palpação de pulsos periféricos, coloração da pele, e alterações musculoesqueléticas). 
II. Fases da Reabilitação:
· Fase 1- Hospitalar: realizar os exercícios com baixa intensidade (movimentação precoce, com exercícios respiratórios, movimentação passiva e alongamento).
· Fase 2- Vigilância: prescrever exercícios eu incluam tipo, intensidade, duração e frequência. 
Constituído de 
a. Exercícios aeróbios (promove a redução da PA, melhora a resistência à insulina); utiliza-se 60-80% da FC máxima ou entre 50- 70% da FC de reserva. EXERCICIOS DEVEM SER FEITOS ABAIXO DA FC E CARGA QUE LEVEM A INDUÇÃO DE SINAIS/SINTOMAS (LIMIAR ISQUÊMICO), com duração de 30 minutos de 3 a 5 vezes por semana; 
b. Exercícios de resistência: de fortalecimento com aumento gradativo de carga, feitos de 2 a 3 vezes por semana, repetições de 6 a 15, com intervalos de 30 segundos. Exercícios de flexibilidade (alongamentos) realizados de maneira progressiva.
· Fase 3- Reabilitação sem supervisão, duração indefinida. Exercícios devem fazer parte do cotidiano:
a. Exercícios aeróbicos: pacientes assintomáticos, a FC deve estar entre 70-90% da FC máxima, entre 50-80% da FC de reserva, EXERCICIOS REALIZADOS ABAIXO DO LIMIAR.
b. Exercícios de resistência: series de 8 a 15 repetições, cargas progressivas, realizadas 3 vezes por semana, realizar alongamento (redução PA), exercícios de equilíbrio também são importantes.
III. Componentes do exercício:
Frequência de treinamento- 3 vezes por semana; 
Duração -40 a 60 min.; 
Intensidade- 70 a 90% da FC máx.
Formula de Karvonen: FCT= FC repouso + (0,5 a 0,8) x (FCM- FC repouso)
IV. Componente de cada sessão:
a. Aquecimento: incorporam grupos musculares lentamente aumenta a intensidade à medida que se usa todo o corpo. Preparação do corpo para o treinamento.
b. Treinamento propriamente: usa-se cicloergômetro, esteiras rolantes, escalador ou simplesmente om caminhadas/trotes, inicia-se com duração de 15 min. e a cada sessão a uma progressão. O objetivo é atingir a FC máx. pré-estabelecida durante a execução dos exercícios.
c. Volta à calma: momento de recuperação, voltar a FC e PA iniciais.
V. Síndrome Metabólica
Aglomerado de fatores de risco (duas a três vezes) de sofrer um evento cardiovascular. Para se definir como síndrome metabólica de cumprir pelo menos três dos seguintes componentes:
a. Obesidade central: perímetros da cintura > 120 cm em homens e > 80 para mulheres.
b. Triglicérides elevados: ≥ 150 md/dl ou em tratamento farmacológico.
c. HDL baixo: < 40mg/dl em homens e < 50 em mulheres.
d. Aumento da tensão arterial: PA sistólica ≥ 130 mmHg e/ou PA diastólica ≥ 85 mmHg.
e. Alteração da glicemia: glicose plasmática em jejum de 110 mg/dl ou DM tipo 2.
É importante monitorar/controlar o valor glicêmico antes, durante e após a sessão de treinamento.
Importantes:
1- IMC = peso (Kg)
 (Altura)2 
2. Aula 1- Reabilitação Cardíaca
A reabilitação cardíaca ira atuar em todos os níveis de atuação do fisioterapeuta. Na atenção primaria como a prevenção da instalação da doença; na atenção segundaria após a instalação da doença atuando em reduzir as chances do individuo adquirir “sequelas” e na atenção terciaria tratamento das sequelas que o individuo adquiriu devido DCV. 
Os locais de atuação são: Unidade de Terapia Intensiva; Unidade Coronariana; Enfermarias; Centros de Saúde; Centros de Reabilitação; Domicílio e Asilos.
“É um processo terapêutico multidisciplinar, que tem por objetivo contribuir para que os portadores de doenças cardiovasculares retornem o mais rápido possível à vida produtiva e ativa” (ACSM, 1989).
Os objetivos são: evitar os efeitos deletérios do repouso prolongado; aumentar a capacidade funcional; melhorar a qualidade de vida; mudança de hábitos (prevenção secundária): processo educativo planejamento para autocuidado; detecção de instabilidades do quadro clínico.
A RCV é constituída de três fases: 
· Hospitalar: mobilização precoce, exercícios cardiorrespiratórios.
· Ambulatorial individual: exercícios aeróbicos e de resistência.
· Ambulatorial em grupo: exercícios aeróbicos e de resistência muscular.
 Avaliação da capacidade funcional e muito importante para a prescrição dos exercícios para cada paciente. E são realizados através de testes:
· TC6 minutos: avalia a capacidade funcional, por meio da mensuração da maior distancia percorrida durante 6 minutos. O teste avalia condicionamento cardiorrespiratório de intensidade submáxima refletindo as atividades de vida diária. Padrão Ouro
· Shuttle test: mede a capacidade funcional, baseado no incremento de velocidade que envolve um percurso fixo de 10 metros, o individuo percorre essa distancia em tempos cada vez menores de acordo com os sinais sonoros. Tem a vantagem de ter a velocidade controlada e impor um esforço progressivo, além do baixo custo. 
· Esforço cardiovascular: avalia a capacidade funcional, através da associação do teste ergométrico convencional com a análise de gases expirados pelo paciente que fornece medidas ventilatórias e metabólicas durante o esforço. 
· Teste ergométrico: importante para indivíduos cardiopatas, porem não faz analise de oxigênio direta.
A CAPACIDADE FISICA É CARACTERIZADA COMO UMA ENCRENAGEM DO CORPO: A FUNÇÃO DO CORAÇÃO, PULMÃO E DOS MUSCULOS FUNCIONAM EM HARMONIA PARA OFERECER UM APORTE DE OXIGENIO E SANGUINEO ADEQUADO PARA TODOS OS SISTEMAS. SE UMA DESSAS ENCRENAGENS NÃO ESTIVER EM COM TOTAL CAPACIDADE DE FUNCIONAMENTO, COMO DOEÇAS PULMONARES E A DIABETES QUE REDUZEM A OXIGENAÇÃO, PREJUDICANDO O TECIDO QUE SOFRE- PODENDO LEVAR A UM INFARTO DO TECIDO.
I. Prescrição de exercícios para o cardiopata
Levando em consideração os princípios de sobrecarga, individualidade biológica, reversibilidade e a especificidade.
Os parâmetros: intensidade, duração, frequência e tipo de exercício.
II. Componentes da sessão:
Aquecimento: 10 a 15 minutos 
Proporcionar ajustescirculatórios 
Aumento progressivo da temperatura muscular 
Aumento da taxa metabólica 
Aumento da velocidade de contração muscular 
Amento do débito cardíaco, perfusão das coronárias e da rede capilar. 
 Exercícios calistênicos, aeróbicos de baixa intensidade, alongamentos.
Sessão – Endurance: 30 a 60 minutos 
 Resistência física, função cardiovascular, fortalecimento, ganho de flexibilidade. 
 Exercícios aeróbicos (bicicleta ergométrica, esteira, caminhada) 
 Manter FC na faixa de treinamento
Sessão – Resfriamento: 10 a 15 minutos 
Dissipação gradativa da carga térmica 
Manutenção do retorno venoso elevado pós-exercício 
Retorno da FC aos níveis de repouso 
Atividades leves
· Benefícios Cardiovasculares diretos do condicionamento: melhora da capacidade cardíaca; aumento da FC submáxima e em repouso; aumento da contratilidade miocárdica; aumento do retorno venoso; aumento do volume de ejeção; aumento da perfusão miocárdica.
· Melhor utilização de O2 e nutrientes e eliminação de metabólitos: diminui lactato sanguíneo; aumenta diferença a-v; aumento de VO2 máximo; diminui resistência periférica; diminui níveis pressóricos.
· Benefícios em outros sistemas orgânicos: aumento da força muscular; aumento da flexibilidade articular; aumento da CV, CF, Ventilação, Perfusão e difusão; aumento da densidade óssea; aumento perfusão cerebral; melhora do equilíbrio e coordenação.
III- Fisiologia do exercício
 A atividade física favorece o aumento da FC (efeito cronotrópico positivo) estimulado pela modulação do sistema nervoso simpático (efeitos dronotrópicos- aumento da contração) levando ao aumento do débito cardíaco, da pressão arterial e do volume sistólico de ejeção. 
A prática do exercício estimula um comando central que aumenta o estimulo do fluxo simpático e reduz o fluxo parassimpático, que estimulam o aumento da FC, aumento da contratilidade, aumento do debito cardíaco, a constrição das arteríolas e a constrição das veias (aumento do retorno venoso).
Sensibilidade barorreflexa: 
· Lei de Frank Starling = ao ser estimulado (aumento do retorno venoso) permite o aumento do debito cardíaco.
· Regulação da Pa 
Reflexos Barorreceptores: transmitem informações aos centros vasomotores cardiovasculares, influenciando nos disparos de potencial de ação.
Sistema Angiotensina Aldosterona: regula através do sangue, estimula a absorção de sódio e agua para tentar aumentar o volume sanguíneo. 
Os possíveis processos envolvidos no efeito anti-hipertensivo do exercício podem ser diretos, tais como redução da atividade simpática, aumento da sensibilidade barorreflexa e melhora da função endotelial.
O exercício promove: a regressão de lesões ateroscleróticas, aumento do tempo de perfusão diastólica, neoformação de vasos colaterais, reduz viscosidade basal, melhora reposta vasodilatadora, aumento NO levando a MELHORA DA PERFUSÃO MIOCARDICA.
3. Doença Arterial Coronariana-DAC
Doença arterial coronariana é um processo de obstrução da luz das artérias coronárias por aterosclerose, caracterizada por depósito de placa de gordura (ateroma) no endotélio das coronárias, associado a processo inflamatório local, que pode levar a uma obstrução do vaso e interrupção total (necrose) ou parcial (isquemia) do fluxo sanguíneo ao músculo do ventrículo esquerdo.
Pode ser causada pela redução de o2 na demanda (taquicardia, ICC, hipertensão) ou suprimento (anemia, hipóxia, taquicardia) para o tecido muscular. A oferta de oxigênio depende da capacidade do transporte de O2 no sangue e do fluxo coronário.
O exercício aumenta a demanda (frequência) de O2 pelo organismo (precisa de + ATP) que estimula o inotropismo aumentando a contratilidade (catecolaminas).
· Regulação do tônus vascular: 
a. Fatores metabólicos: oxigênio (vasoconstritor) e adenosina (vasodilatador).
b. Fatores endoteliais: oxido nítrico e prostaciclina (vasodilatadores) endothelina-I (vasoconstritor)
c. Neurais: simpático e parassimpático.
Entender o mecanismo da arteriosclerose é importante para saber o que leva a DAC, o acumulo de LDL leva a um processo inflamatório que gera mais placas ateromatosas que prejudica o fluxo sanguíneo. Essa placa pode ser estável ou vulnerável a descolamento formando trombos pela corrente sanguínea.
Tipos de DAC: Angina estável (dor ao esforço), Angina instável (intermitente ao repouso), IAM com e sem supra ST (dor persistente em repouso).
I. Insuficiência Coronariana- Angina Pectoris
Pode ser estável (dor retroesternal ou precordial com irradiação; duração: 2 a 5 minutos; esforço, estresse, alimentação, frio; alívio: repouso, vasodilatador sublingual, ECG normal em 85% casos, ECG esforço) ou instável (dor retroesternal ou precordial com irradiação; duração: 2 a 5 minutos; esforço, estresse, alimentação, frio; alívio: repouso, vasodilatador sublingual; ECG normal em 85% casos, ECG esforço; dor em repouso; relação com tônus arterial coronário, de início recente, rapidamente progressiva; síndrome intermediária, pós-infarto recente.
II. Infarto agudo do miocárdio 
Necrose irreversível; 50% das mortes ocorrem na 1a. hora; arritmias são frequentes e variáveis; quadro clínico: dor prolongada, sudorese fria, ansiedade; mal estar, dispnéia, sensação de morte eminente; diagnóstico: corrente de lesão no ECG, alterações enzimáticas, cintilografia miocárdica.
III. Classificação de Killip:
a. S/ congestão pulmonar
b. C/ congestão (50%)
c. EAP
d. Choque cardiogênico
Os métodos de diagnostico são através da elevação do segmento ST no eletrocardiograma e da elevação dos biomarcadores (troponina, T e I CPK e CKMB). 
4. Avaliação fisioterápica Reabilitação Cardíaca
- Dados pessoais: idade, profissão, naturalidade.
- Diagnostico médico (exames relacionados/ registrar)
- Antecedentes pessoais: outras doenças, hereditariedade, fatores risco para DAC, doenças osteoarticulares.
- Medicamentos em uso (verificar interação com exercício)
- Exame físico: peso, altura, IMC, circunferência abdominal, PA, FC, força muscular, coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade.
- Mini relato de cuidados com dieta/ alimentação
- Questionário de avaliação do nível de atividade física: IPAQ, DASI
- Avaliação da capacidade funcional (submáxima e máxima de exercícios)
O SISTEMA CIRCULATORIO E RESPONSAVEL PELA CAPTAÇÃO DE OXIGENIO E POR LEVAR ESSE APORTE ATE O MUSCULO QUE IRA UTILIZA-LO.
VO2 MÁX.= DCMÁX. x DIF. A-V MÁX
Parâmetro de medida da capacidade funcional, fisiológico, avalia a capacidade de trabalho, medida não invasiva.
VO2 repouso = 3,5 ml O2 /kg/min = 1 MET
Dependendo do tipo de atividade física – duração e intensidade o organismo irá selecionar a via de metabolismo energético mais favorável:
· Curta duração: anaeróbica (via rápida e de alta potência). Utiliza carboidratos como fonte.
· Longa duração: aeróbica. Utiliza gorduras e carboidratos.
FC máx. = 220 – idade utilizada para a prescrição do exercício.
Ter mais ou menos O2 define se o paciente produz muito ou pouco lactato durante a atividade física, ficar abaixo da FC máx. para não causar um cansaço rápido e produzir muito lactato. 
PROVA! GASTO CALORICO E = 5 Kcal QUE CORRESPONDE A 0,0175 Kcal
Formula gasto calórico: 0,0175 x MET x peso (kg) x tempo (min.) = GC Kcal
Déficit Funcional 
	CLASSE
	GRAVIDADE
	VO2
	A
	Leve – nenhuma
	>20
	B
	Leve – moderada
	16 – 20
	C
	Moderada – severa
	10 – 16
	D
	Severa
	06 – 10
	E
	Muito severa
	< 06
	
I. Testes preditivos de VO2
· Teste de caminhada ou corrida no plano
X = 0,1 (até 99m/min) 0,15 (até 149m/min) e 0,2 (acima de 150m/min)
VO2 = X (ml.Kg-1.min-1/ m.min-1) x velocidade (m.min-1) + 3,5 ml.Kg-1.min-1
· Teste de caminhada com inclinação 
 VO2 = 1,8 (ml.Kg-1.min-1) x velocidade (m.min-1) x inclinação (%)
 100
· Teste da bicicleta: Cada estágio (25 watts) dura 3 minutos, até 200 watts.
VO2 (ml.min-1) = 2 x carga (Kgm) + 3,5 x peso(kg)
(dividir pelo peso)
II. ClassificaçãoFuncional- Estimativa de VO 2 Pico 
	
	Homem
	Mulher
	ATIVO
	69,7 – (0,612 x IDADE)
	42,9 – (0,312 x IDADE)
	SEDENTÁRIO
	57,8 – (0,445 x IDADE) 
	42,3 – (0,356 x IDADE)
5. Reabilitação Cardíaca
Utilização de protocolos ajuda a dimensionar o melhor treinamento/tratamento para o paciente conforme as suas necessidades.
I. Fase Intrahospitalar: Melhorar as condições pulmonares; Evitar fenômenos tromboembólicos; Evitar posturas antálgicas; Prevenir efeitos do repouso prolongado no leito (Imobilização); Reduzir tempo de internação; Reduzir ansiedade; Oferecer segurança para alta; Uso do Teste de Caminhada de 6 min. (1,5 METS) no início e vai progredindo nos estágios ate atingir um gasto calórico de 3 METS.
II. Supervisionado x não supervisionado: é importante seguir a estratificação de risco da NYHA
	Classe
	Sintomas
	I
	Sem sintomas
	II
	Sintomas com atividades intensas
	III
	Sintomas com atividades leves
	IV
	Sintomas em repouso
E se o paciente esta classificado em baixo risco, risco moderado ou alto risco. Conforme a Diretriz. Observar as contra indicações para a prática de atividade física.
6. Insuficiência Cardíaca
Síndrome clínica ocasionada pela inabilidade (funcional ou estrutural) do coração em manter as demandas teciduais em decorrência de anormalidades na função ventricular (enchimento e ejeção) e da regulação neuro-humoral.
I. Fisiopatologia: anormalidades mecânicas, miocárdicas, ritmo.
Doença multissistêmica;
• Comprometimento primário do miocárdio → disfunção ventricular;
 Mecanismos adaptativos:
• Remodelamento ventricular (alterações do ventrículo como espessura e forma).
• Ativação neuro-humoral. Tentativa de compensação, mas acaba permanecendo aumentada contribui para a intensificação das manifestações clinicas. Ativação do SN simpático que induz o aumento da contratilidade e da velocidade dos impulsos nervosos; inibe ações do parassimpático; ativação do SRAA, que leva a retenção de sal e agua, aumentando a RVP (resistência vascular periférica) provocando taquicardia.
 
• Redução no débito cardíaco (DC) redução da sua função;
• Dilatação ventricular (é diminuída pela ação da angiotensina) hipertrofia concêntrica e excêntrica reduz a geração de velocidade de contração;
 Alteração musculatura periférica
• Redução da capacidade de exercício;
• Substituição das fibras tipo I pelas do tipo II reduz a elasticidade.
Mecanismo de Frank Starling (capacidade do coração se adaptar a diversas dimensões de comprimento-tensão): estiramento das paredes musculares (aumento do volume sistólico e diastólico) na tentativa de compensação, mas persistindo leva a danos no miocárdio e manifestações clinicas da ICC.
· Aumento de citocinas inflamatórias: necrose tumoral. Dano no miocárdio: ativação adrenérgica exacerbada levando a vasoconstrição e ao aumento da resistência periférica vascular, provocando edema e hipertrofia; remodelamento do tecido que causa a necrose/ apoptose do tecido gerando a sua morte.
TODOS ESSES MECANISMOS SÃO BENEFICOS ATE CERTO MOMENTO, POIS AUXILIAM O CORAÇÃO A REORGANIZAR-SE NA SUA FUNÇÃO. POREM SE ELES CONTINUAM A SER ESTIMULADOS LEVARAO A FALENCIA DAS FUNÇÕES DO CORAÇÃO, OU SEJA, UMA PIORA NO PROGNOSTICO DO PACIENTE.
 
II. A ICC possui uma evolução clinica que ajuda na tomada de decisão para o melhor tratamento para aquela situação clinica:
· Normal: sem sintomas, capacidade funcional normal ao exercício, função ventricular normal.
· Disfunção do VE assintomática: sem sintomas, capacidade funcional ao exercício normal, função ventricular diminuída.
· ICC compensada: sem sintomas, capacidade de exercício reduzida, função ventricular diminuída.
· ICC descompensada: sintomas da ICC, capacidade de exercício bem diminuída, função ventricular bem reduzida (exacerbação aguda de quadro crônico).
· ICC refrataria: sintomas não responsivos ao tratamento clinico (baixo DC associado ou não a graus de congestão).
III. Insuficiência Cardíaca Direito: diminuição do fluxo sanguíneo para a circulação pulmonar
IV. Insuficiência Cardíaca esquerda: dificuldade em bombear sangue para circulação sistêmica ou periférica
V. Sintomas: Diminuição do DC gera: Fadiga; Dispneia; Astenia; Edema de MMII; cianose periférica; Oligúria; Extremidades frias. Aumento da pressão veno-capilar: Intolerância ao exercício; Ortopneia / D.P.N.; Tosse e chiado; Hemoptise; Edema pulmonar; Derrame pleural pulmonar ou predominantemente a direita; Cianose central.
VI. Classificação Funcional:
 New York Heart Association (NYHA)
• Fundamentada nos graus de restrição à atividade física;
• Estratificada em quatro classes;
• Fatores limitantes: caráter subjetivo e a definição de categorias diversas em processo que é contínuo.
· Classes de I ao IV, sendo o I com melhor prognostico e o IV o pior prognostico.
 American College of Cardiology/ American Heart Association (ACC/AHA)
• Baseado na apresentação de IC e na progressão da doença;
• Categorizados em quatro estágios;
• Enfoque evolutivo com delineamento das indicações de medidas preventivas e estratégias terapêuticas
· Estágios de A ate D, sendo o A com melhor prognostico e o D o pior prognostico.
VII. Métodos de: Avaliação clínica; Eletrocardiograma; Radiografia de tórax; Ecocardiograma; Medicina Nuclear; Ressonância Nuclear Magnética; Biópsia Endomiocárdica.
VIII. Tratamentos:
a. Farmacológicos: Diuréticos; Vasodilatadores; Inotrópicos (↑ força e velocidade de contração); Betabloqueadores (mantem FC semelhante à de repouso, melhora a FEVE, e a capacidade de exercícios), Anticoagulantes, Antiarrítmicos (CDI).
b. Não farmacológicos: Dieta (redução de sal); Atividade física; Atividades laborais; Aspectos psicossociais.
c. Cirúrgicos: Revascularização miocárdica com aneurismectomia ventricular; Cardiomioplastia; Ventriculectomia parcial esquerda; Correção da insuficiência mitral e remodelação ventricular; Ablação septal ou alcoolização; Ressincronização cardíaca com marca-passo; Cardioversor-desfibrilador implantável (CDI); Transplante Cardíaco.
	
IX. Exercícios Físicos
Trabalha na contra mão da doença, sendo benéfico em todos os sentidos, melhorando a qualidade de vida, evitando a progressão da síndrome e aumentando a sobrevida.
X. Linha de Cuidado: tratamento baseado especificidade, que considera o estagio em que o paciente se encontra na ICC.
	
	Estagio A
Paciente com alto risco de desenvolver IC, sem lesão, assintomáticos.
	Estagio B
Paciente com lesão cardíaca, porem assinto-mático.
	Estagio C
Paciente com lesão cardíaca, e IC sintomática.
	Estagio D
Paciente refratário ao tratamento convencional
	Tratamento não farmacológico
	Cessar tabagismo
Redução do consumo de álcool 
Estimular exercícios físicos
Dieta apropriada 
	 Medidas do estagio A
	Medidas do estagio A
Restrição de sal
Restrição hídrica
	Medidas do estagio A
 Restrição de sal 
	Tratamento farmacológico
	Controle/Tratamento: 
HAS, DM, DLP, síndrome metabólica.
	Controle de 
IECA
BRA ou BB
	IECA
BB
BRA
Antagonista da Aldos-terona
Hidrazalia + nitrato
Digoxina e diuréticos
	Tratamento otimizado discreto p/ estagio C
	Prevenção de morte súbita
	
	
	
	Cardio-desfibrilador implantável (CDI)
	Tratamento alternativo em casos de doenças refratarias
	
	
	
	Tratamento Cirúrgico IC
Assistência ventricular
Transplante cardíaco
7. Eletrocardiograma
Forma de registro da atividade elétrica do coração. A atividade compreende a sucessão cíclica de dois eventos o potencial de ação e o potencial de repouso.
Ritmo sinusal: ritmo fisiológico do coração que se origina no átrio direito alto e, por isso, é visualizado no ECG de superfície pela presença das ondas P positivas nas derivações inferiores, monofásicas em DII.
No eixo horizontal, marca- se o tempo. O registro é realizado em uma velocidade de 25 mm/seg., com cada quadradinho equivalendo a 0,04 seg.
5 quadrados grandes = 1 segundo; 300 grandes = 1 minuto; 1500 pequenos = 1 minuto
À medida que se propaga a ativação celular ocorre trocas iônicas: célula fica, enquanto o meio extracelular fica – igual à despolarização.I. Derivações eletro cardiológicas
Observar o coração em diferentes ângulos, cada derivação contem um par de eletrodos (positivo e negativo).
a. Derivações frontais (periféricas): mede a diferença de potencial entre os membros (bipolares) ou entre certas partes do corpo e o coração (unipolares).
b. Derivações horizontais (precordiais): medem a diferença de potencial entre o tórax e o centro elétrico do coração. 
 Triangulo de Eithoven
II. Analise do traçado 
Frequência cardíaca: dois métodos.
 1º Distância entre duas ondas idênticas = Memorizar: 300, 150, 100, 75, 60, 50.
2º Formula FC = 1500 ÷ Nº de quadrados menores 
Ritmo: observar onda P, ela define se o ritmo e sinusal ou se é consequente de focos ectópicos. 
Normal: distancias iguais entre as ondas semelhantes (ondas P).Normal: entre 60 e 100bpm Taquicardia: > 100bpm Bradicardia: < 60bpm 
Arritmias: variável, batimentos suplementares, pausa, ritmos rápidos, bloqueios.
 Prova! Arritmia Sinusal: ritmo variável, ondas P idênticas.
 Marcapasso: ritmo variável, alterações ondas P.
 Fibrilação auricular: ritmo variável, sem ondas P reais, deflexões múltiplas.
Batimentos suplementares e extrassístoles que podem ser de origem atrial (ondas P anormal), nodal (não tem onda P, QRS normal) ou ventricular (sem onda P, QRS anormal).
Ritmos rápidos: 
Taquicardia: frequência cardíaca rápida pode variar de 150 a 250 bpm. 
Flutter auricular: taquicardia com frequência de 200 a 300 bpm.
Fibrilação: taquicardia acima de 300 bpm.
Bloqueios cardíacos:
Sinusal: marcapasso para temporariamente. 
Atrioventricular: pausa maior na estimulação dos ventrículos. 
Ramo: bloqueio de um dos ramos do Feixe de His. Junção de QRS. Prova!
III. Eixo
Direção da despolarização que se difunde do coração para estimular a contração do miocárdio. Representada por um vetor que se dirige para baixo e para a esquerda. Se o individuo tem um infarto em uma área cardíaca (espaço morto) a onda não repercute ali, desviando o seu eixo. Observar o sentido das derivações D1 e aVF:
QRS negativo: desvio do eixo para a direitaDI 
QRS positivo: desvio do eixo para o esquerdo.
QRS negativo: desvio do eixo para axial esquerda. aVF 
QRS positivo: desvio do eixo para axial direito.
	NEGATIVO
	POSITIVO
	POSITIVO aVF 
	NEGATIVO
DI 
Infarto: na área do infarto não há nenhuma atividade elétrica; pode parear no ECG com alterações no segmento ST e onda T; uma depressão (infradesnivelamento)-ISQUEMIA; uma elevação (supradesnivelamento)-INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.
Infarto anterior agudo (V1 e V2) supradesnivelamento do segmento ST e onda Q
Infarto posterior agudo (V1 e V2) infradesnivelamento do segmento ST com ondas R grandes. 
Isquemia: deficiência de oxigenação e irrigação local, sofrimento celular com inversão de onda T.
8. Politicas Publicas
30% das internações no SUS com alto custo para o SUS.
Promoção integral a saúde: destinada a aumentar a saúde e bem estar gerais. 
Abordagem ambiente e estilo de vida: utilizada na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, sendo o enfoque no individuo projetando para sua família e grupos.
Carta de Ottawa: Visa proporcionar um estado completo de bem estar físico, mental e social. Conceito eu enfatiza os recursos sociais e pessoais, capacidade física. RESPONSABILIZAÇÃO MULTIPLA.
Linha de cuidado: modelo matricial de organização da atenção á saúde eu visam à integridade do cuidado e integram ações de promoção, vigilância, prevenção e assistência, voltadas para as especificidades de grupos ou necessidades individuais. Permitindo não só a conduta oportuna e responsável dos pacientes pelas diversas possibilidades de diagnostico e tratamento em todos os níveis de atenção, como também uma visão global das condições de saúde. 
I. Modelo de Atenção às Condições Crônicas utilizadas pela SES – MG
Nível 1: população total, macropolíticas (educação, distribuição de renda, trabalho, habitação, lazer, saneamento, e, para a obtenção de resultados satisfatórios, faz-se necessário realizar parcerias intersetoriais.
Nível 2: ações que estimulam o comportamento e o estilo de vida saudáveis tanto no âmbito individual quanto no coletivo; rastreamento das subpopulações de pessoas tabagistas, com sobrepeso ou obesidade, de sedentários, de usuários excessivos de álcool, com alimentação inadequada, ou seja, subpopulações com fatores de risco para o desenvolvimento da HAS e do DM.
Nível 3: usuários com fatores de risco biológicos e usuários com condições crônicas, de baixo e médio risco, os quais devem ser foco de intervenções da atenção primária a saúde relacionadas as ações de tratamento da condição crônica e de rastreamento das complicações da HAS e do DM.
Níveis 4 e 5: intervenções devem ser direcionadas aos usuários com condições crônicas complexas e muito complexas. Esses usuários frequentemente são acometidos por complicações dessas condições, sendo necessário o manejo do caso de maneira individualizada e em cogestão com profissionais especialistas de áreas focais.
9. Marcapasso Cardíaco definitivo e Cardiodesfibrilador implantável automático
I. O implante de MP definitivo é uma terapia de escolha empregada no tratamento de várias patologias (Bradiarritmias). Bloqueios atrioventriculares; Doença do NS; Cardiomiopatias; Dilatadas; Anormalidades de condução elétrica AV pós infarto agudo do miocárdio.
Podendo: diminuir os sintomas, aumentar a sobrevida, melhorar a tolerância aos exercícios e a qualidade de vida.
A utilização de MP implantáveis para o tratamento a longo prazo das bradiarritmias é uma das mais espetaculares intervenções médicas dos últimos 30 anos. O MP é um Gerador de pulsos elétricos minituarizado em uma bateria compacta implantado cirurgicamente na região infraclavicular; Fios especiais conhecidos como eletrodos que farão a ligação do aparelho ao miocárdio, ajudando na detecção do ritmo cardíaco.
Código de Letras do MP: 1° letra = câmara é estimulada A V D (A + V); 2° letra = câmara é sentida A V D (A + V); 3° letra = resposta a sensibilidade T I D (T + I); 4° letra = responsividade O R (capacidade de um MP aumentar a FC mais baixa em resposta aos estímulos fisiológicos, para que possa proporcionar uma resposta hemodinâmica mais fisiológica capaz de fazer frente a uma demanda metabólica aumentada).
Exemplos: AAI; VVI; VDD; DDD; VVIR; DDDR.
Antes de programar um treinamento físico a um paciente com MP devemos estar atentos ao tipo usado pelo paciente: 
Dispositivo antigo – FC fixa resposta hemodinâmica deprimida, capacidade funcional diminuída.
Dispositivo de nova geração-Importante conhecer os tipos de sensores.
As complicações do MP são precoces (cerca de 30 dias após a cirurgia, ex.: Hemotórax, Pneumotórax Sangramento/ Hematoma na loja do gerador, Embolia gasosa, Pericardite, Estimulação Frênica, Deslocamento do eletrodo, Falha na conexão do gerador, Infecção), mas felizmente não são comuns.
II. CDI
Terapêutica mais efetiva para evitar morte súbita em pacientes com TV. Vários estudos randomizados – CDI é superior a drogas antiarrítmicas na redução de morte súbita e aumenta a sobrevida.
O sistema do CDI apresenta 2 partes básicas:
* Sistema condutor (Eletrodos)
* Cardioversor-Desfibrilador
Eletrodos são colocados transvenosamente, veia cefálica e subclávia. Os eletrodos rastreiam o ritmo cardíaco e transmite a informação ao gerador de pulsos. Quando uma taquicardia é detectada, o gerador libera uma terapia pré-programada apropriada para o coração através dos eletrodos.
A pratica de atividade física (fisioterapia) pode ser trabalhado conforme as orientações para pacientes cardiopatas. Deve-se tomar cuidado em exercícios de MMSS par não deslocar os fios do MP. Pacientes com CDI devemos trabalhar 15 a 20 bpm abaixo do previsto.
III. Cirurgia cardíaca
Operações cardíacas a céu fechado: Insuficiências Coronárias, Valvulopatias, Cardiopatias congênitas. 
Operações Cardíacas a Céu Aberto:
Risco Cirúrgico É a avaliação da probabilidadede morbimortalidade consequente de processos patológicos coexistentes, que podem influenciar o resultado cirúrgico.
IV. Fisioterapia
Pré-Operatório: Avaliação (Respiratória, a Capacidade Funcional, Física e HDA); Início da fisioterapia (exercícios para fortalecimento muscular respiratório, inspirômetros de incentivo); Orientações sobre cirurgia e pós-operatório.
Pós- operatório: 1º fisioterapêutico com paciente no leito; Evitar complicações pulmonares; Avaliação do estado geral, parâmetros hemodinâmicos, ausculta pulmonar, gasometria arterial e raios-X; Avaliação da dor; Expansibilidade torácica. Cinesioterapia: Higiene Brônquica, Expansão Pulmonar, Pressão Positiva nas vias aéreas, Expansão Pulmonar, Pressão Negativa, Expansão Pulmonar, Pressão Positiva nas vias aéreas. 
2º Retirada de Dreno: Torácico e Mediastinal; Sentar Paciente Fora do Leito, Alta para enfermaria.
3º Enfermaria: Iniciar Deambulação; Cinesioterapia ativa fora do leito; Exercícios Respiratórios; Higiene Brônquica.
Alta Hospitalar: Continuar Fisioterapia até alta hospitalar que ocorre por volta do 7º dia. Orientação de Exercícios Domiciliares; Programa de Caminhada Domiciliar; Retorno para reavaliação médica e fisioterápica.
10. Doenças vasculares periféricas
· Funções
· Condução e distribuição do volume sanguíneo aos tecidos.
· Variação da resistência ao fluxo de sangue, para a manutenção da pressão intravascular e da oferta fluxo.
· Regulação vasoconstrição/vasodilatação:
· Sistema nervoso autonômico;
· Endotélio vascular; (endotelina I e óxido nítrico);
· Implicações do envelhecimento
· Fisiologia-Sistema venoso
Veias do sistema venoso profundo: abaixo da fáscia profunda da perna e da coxa.
Veias superficiais: acima da fáscia profunda da perna e da coxa e no interior do tecido celular subcutâneo, se iniciam no pé.
Principais veias do sistema venoso superficial:
· Veia safena magna;
· Veia safena parva;
Veias comunicantes: unem entre si duas veias superficiais ou duas veias profundas, sem atravessar a fáscia profunda da perna e da coxa.
· Conectam veias em um mesmo compartimento
Veias perfurantes: atravessam a fáscia profunda da perna e da coxa e conectam o sistema venoso superficial com o profundo.
· Propriedades
· Variação da sua complacência – acomodação de volume sem ↑ importante da pressão venosa
· Funções:
· Permitir retorno de volume sanguíneo ao coração;
· Manutenção de uma reserva deste volume;
· Retorno venoso efetivo depende de:
· Bomba cardíaca;
· Competência das válvulas;
· Bomba periférica;
· Ação Muscular (Tríceps Sural)
· Contração
· Esvaziamento do sistema venoso profundo
· Relaxamento
· Esvaziamento do sistema venoso superficial
Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP): é caracterizada por redução do fluxo sanguíneo, secundária a uma obstrução arterial, que acomete principalmente os MMII. Possui dois tipos de evolução: Crônica (Síndrome Isquêmica) e Aguda (maior chance de amputação).
Vaso mais comumente afetado: artéria femoral superficial.
Fatores de Risco: Idade Avançada; Tabagismo (3X mais comum em fumantes); Diabetes Mellitus (cerca de 2X mais comum entre os diabéticos); HAS; Dislipidemia, Sedentarismo e Obesidade.
· Alterações Tróficas: Redução da temperatura local; Cianose ou palidez do membro; Pele descamativa, alopécia e unhas quebradiças; Úlceras (contraindicação para exercício);
· Evolução: Gravidade da isquemia depende do grau de desenvolvimento de circulação colateral e da capacidade oxidativa muscular; 75% dos pacientes permanecem estáveis: morte por outras causas cardiovasculares; 25% dos pacientes evoluem para úlceras e amputações; Mesmo hemodinamicamente estáveis pacientes apresentam função física deteriorada a longo do tempo.
· Exames: Doppler Contínuo: Índice-Tornozelo-Braço (ITB); Arteriografia (Cateterismo)
· Tratamento
Objetivo: melhora de capacidade física 
Melhoras obtidas na habilidade máxima de caminhada ultrapassam àquelas obtidas com medicamentos vasodilatadores; Melhora na capacidade de realizar exercícios associada a controle de FR
cardiovasculares, auxilia no prognóstico e aumenta a sobrevida; Tratamento não medicamentoso: cirurgias de revascularização (By pass e Angioplastia);
· Prescrição de Exercícios Físicos: realizam-se teste da capacidade funcional do individuo (Shuttle Walk Test, Teste em esteira e Heel Rise Test).
Tipo de exercício: caminhada (primeira escolha, aeróbio e resistidos) esteira X solo; Tempo de treinamento: mínimo 6 meses; frequência: 3x/semana; Duração: mínimo de 30 minutos por sessão desconsiderando interrupções - intensidade: dor isquêmica máxima (considerar FCT); Considerar condições clínicas associadas (DAC) 
Insuficiência Venosa Crônica (ISV)
· Anormalidade do funcionamento do sistema venoso causada por incompetência valvular, fraqueza muscular ou perda de movimento articular associada ou não a obstrução do fluxo venoso (trombose).
FRANÇA (2003)
· IVC define todas as manifestações da doença venosa resultantes da HIPERTENSÃO VENOSA ambulatorial.
 #Hipertensão venosa ambulatorial – falha em aumentar o RV com o exercício
· Determinantes da pressão venosa ambulatorial: Insuficiência valvular; Obstrução (trombose); Função da bomba muscular.
· O que pode gerar uma incompetência valvular?
· Causa primária: desconhecida 
· Alterações estruturais na veia varicosa:
· ↓ elastina 
· ↑ colágeno 
· Incompetência valvular: consequência? Disfunção da Bomba Muscular e/ou Incompetência Valvular uma pode ocasionar a outra.
· Alterações Estruturais e Funcionais
· Dor e sensação de peso em MMII associadas a posições estáticas e ao fim do dia; Telangiectasias (calibre < 1mm); Veias reticulares (1mm < calibre < 3mm); Veias varicosas (calibre > 3 mm); Edema; Hiperpigmentação; Lipodermatoesclerose (atrofia branca); Úlceras.
· Exames: Duplex-Scan Venoso; Pletismografia a ar
· Tratamento
Objetivo: Enfoca melhora da bomba muscular para RV mais eficiente. Aspectos dos membros; Avaliação inferencial do edema; Força muscular tríceps sural; Heel Rise Test – teste de ponta do pé; Capacidade funcional: testes e questionários; Prescrição de exercícios (aeróbico e resistido); Orientação (elevação de MMII); Tratamento não fisioterápico: Medicamentoso, escleroterapia e varicetomia.
· Prescrição de Exercícios
Tipos de exercício: fortalecimento de tríceps sural, caminhada, bicicleta invertida, exercícios de retorno venoso com MMII elevados; Tempo de treinamento: contínuo; Frequência: 3x/semana (todos os dias para exercícios de retorno venoso); Intensidade: considerar FCT durante período aeróbico, evitar contração isométrica de tríceps sural; Associações: uso de meia compressiva.

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