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Herpesvírus: Propriedades e Manifestações

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Herpesvírus 
 
 
 
 
Propriedades características: 
 Capsídeos icosaédricos 
 Genoma de DNA de dupla-fita linear 
 Codificam muitas proteínas que manipulam a 
célula e a resposta imune do hospedeiro 
 Codificam enzimas (DNA polimerase) → 
Replicação viral 
 Intranuclear 
 Utiliza a nossa RNA polimerase 
 Tegumento com proteínas e enzimas virais 
 Liberado por exocitose, lise celular e por 
pontes célula a célula 
 Infecções: Líticas, persistentes, latentes e (por 
vírus Epstein-Barr) imortalizantes 
 Ubíquos 
o Causam latência: capacidade de 
manter o conteúdo genético dentro da 
célula hospedeira, sem se replicar ou 
causar doença. Em condições 
adequadas voltam a se replicar, 
promovendo novo quadro clínico: 
recorrência. 
o Exceção: HHV-8 (Sarcoma de Kaposi) 
 Imunidade celular é requerida para o 
controle 
 EBV e HHV-8: associados à cânceres 
humanos 
 
 Resposta imune celular (CITOTÓXICA) é 
importante no combate e controle da 
doença. 
o Inata: NK – Adaptativa: CD8. 
 Podem provocar manifestações mais graves, 
principalmente em neonatos e indivíduos 
imunocomprometidos 
 Acometem frequentemente o sistema 
nervoso central, podendo deixar sequelas em 
80% de suas vítimas. 
 
Replicação: 
A transcrição do genoma viral e a síntese de 
proteínas ocorrem de maneira coordenada e 
regulada em três fases: 
 Proteínas precoces imediatas (a) 
 Proteínas precoces (b) 
 Proteínas tardias (y) 
 
Fases: 
Ligação entre glicoproteínas do envoltório viral e 
receptores celulares específicos 
↓ 
Fusão entre o envoltório viral e membrana celular 
↓ 
Penetração do nucleocapsídeo 
↓ 
Transporte di capsídeo até o poro nuclear 
↓ 
Desnudamento no citoplasma 
↓ 
DNA viral forma um círculo 
↓ 
Expressão gênica 
 
 Adsorção 
 Penetração 
 Replicação: FASE ALFA 
 Replicação: FASE BETA 
 Replicação: FASE GAMA 
 Replicação: BROTAMENTO 
 
 
 
 
→ Sincício: várias células fusionadas (multinucleares) 
 
Mecanismo de evasão: 
 
 O herpes vírus possuem diversos mecanismos 
para escapar às respostas protetoras do 
hospedeiro. 
 O vírus bloqueia a associação de proteínas 
virais com moléculas do complexo principal 
de histocompatibilidade de classe I (MHC I) e 
impede o reconhecimento das células 
infectadas por células T CD8. 
 O vírus pode escapar à neutralização e à 
eliminação por anticorpos por meio da 
disseminação direta célula a célula e por 
permanecer escondido durante a infecção 
latente do neurônio. 
 Além disso, o vírion e as células infectadas 
pelo vírus expressam receptores de 
anticorpos (Fc) e complemento, que 
enfraquecem essas defesas humorais 
 
Fatores Desencadeante 
 
 Febre 
 Exposição à temperatura fria ou a raios 
ultravioleta 
 Queimadura solar 
 Estresse emocional 
 Traumatismo nervoso 
 
Inclusões virais - Inclusão de Cowdry tipo A 
 
 
 
 Genoma codifica cerca de 80 proteínas 
 Metade envolvida com a replicação viral 
 Outra metade: interação com células e 
sistema imune 
 Proteínas são bons alvos da terapia 
antirretroviral, visto que são diferentes dos 
análogos celulares 
 
 Proteínas de adesão: gB, gC, gD, gE/gI 
 
 Proteínas de fusão: gB, gH/gL 
 
 Proteínas de evasão : gC, gE, gI 
o gC se liga a C3 seríca, diminuindo sua 
concentração no soro 
o gE e gI se ligam a fração Fc da IgG, 
camuflando o vírus 
 
 
 
 Também conhecidos como HSV-1 e HSV-2; 
 A infecção sexualmente transmissível de 
maior ocorrência 
 A transmissão também se dá pelo contato 
direto com lesões ou fômites 
o Fica em superfícies, porém por ser 
encapsulado ele dura pouco 
(facilmente destruído) 
 Célula-alvo ou principais ''portas de entrada'': 
células mucoepiteliais 
 Causa poucos sincícios 
 Causam infecções líticas na maioria das 
células e latência em neurônios. Pode atingir 
de forma primária os neurônios dos gânglios 
sensoriais dorsais, cérebro ou meninges 
o Adsorção: Heparan sulfato 
 
 
 
Manifestações clínicas: 
 
 Desenvolvimento de uma ou mais vesículas 
pequenas e cheias de líquido, as quais 
formam elevações na pele ou qualquer outra 
membrana mucosa do corpo, como forma 
de manifestação primária ou reativação do 
vírus; 
 
 Tais vesículas comumente se rompem, 
formando úlceras dolorosas, precedidas de 
ardência, prurido e dor; 
 
 Herpes simples tipo 1: geralmente afetam 
regiões como lábios, boca, região intra oral, 
nariz, olhos; 
 
 Herpes simples tipo 2: são principalmente 
encontradas nas áreas genitais e 
circundantes; 
 
 Pode ocorrer superposição entre os dois tipos 
 
 
 
 
 
Fases: 
 
 Primo-infecção: pode variar de subclínica a 
grave. Provoca latência em gânglios de 
nervos cranianos e medula. 
 Latência: refere-se ao alojamento do vírus nos 
gânglios sensitivos podendo, a qualquer 
momento, originar reativações com 
diferentes manifestações clínicas, ou ainda 
permanecer em estágio assintomático, 
contribuindo, contudo, para a sua 
propagação. 
 Reativação: permite a infecção de novos 
hospedeiros e o indivíduo infectado mantém-
se com uma reserva de infecção para toda a 
vida 
 
 
 
Diagnóstico 
 
 
 
í
 
 
 Conhecida vulgarmente como: catapora 
 Altamente contagiosa. 
 Transmissão: contato direto, secreções 
respiratórias, contato com as lesões, fômites; 
 Incubação: 14 a 16 dias; 
 Complicações: infecções bacterianas 
secundárias. 
 
 
 
Caracterizado por: 
 Exantema máculopapular 
 Lesões vesiculares 
 Pústulas 
 Crostas 
 Febre Prurido 
 
 Em crianças: benigna e autolimitada 
 Adolescentes e adultos: mais exuberante 
 
 Resultante da reativação do vírus latente da 
varicela zoster em indivíduos parcialmente 
imunizados após infecção prévia; 
 
 A infecção resultante da reativação envolve 
os pontos de alojamento do vírus latente 
(gânglios sensitivos) e suas áreas de 
inervação 
 
 A manifestação consiste em erupção 
vesiculosa, em área bem definida, 
acompanhando o trajeto do nervo 
infectado; 
 Afeta, preferencialmente, indivíduos idosos 
ou imunocomprometidos, podendo gerar 
complicações graves como lesões 
hemorrágicas, pneumonias e encefalites. 
 
 
 
í 
 
 Também conhecido como EBV; 
 Vulgarmente chamada de ''doença do beijo'' 
 Transmissão: saliva; 
 Incubação: de 30 a 45 dias e a capacidade 
de infectividade pode durar 1 ano ou mais. 
 Adsorção - gp350/gp220 se ligam a 
CD21/MHCII 
o Macrófagos e dendríticas 
 Além dos neurônios, acomete os linfócitos B - 
podendo imortalizar estas células (promove 
modificações) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sintomas: 
 Febre alta 
 Tosse 
 Adenopatia cervical 
 Adenopatia generalizada 
 Esplenomegalia 
 Hepatomegalia discreta 
 Faringo-amigdalite exudativa 
 
Complicações: 
 Anemia hemolítica 
 Meningite 
 Encefalite 
 Linfoma de Burkitt 
 Doença de Hodgkin 
 Carcinoma nasofaríngeo 
 Linfomas de células B 
 
 
 
Características próprias: 
 1 gene codifica LMP (proteína latente de 
membrana), cuja expressão só ocorre em 
células transformadas 
 
 LMP ativa fatores de transcrição e interage 
com moléculas celulares de sinalização, 
podendo ter papel importante na 
oncogênese associada ao EBV 
 
 Transforma morfologicamente linfócitos B e 
células epiteliais, além de prevenir a 
apoptose mediada pela p53 - Linfomas 
 
 Induz a expressão de bcl-2 (anti-apoptóticas), 
oncogene que promove a sobrevivência 
celular 
 
 
 
 
 
 
 
Í í
 
 
 Tegumento contém mRNA 
 Em indivíduos imunocompetentes, 
geralmente cursa e forma assintomática; 
 Transmissão: vias respiratórias, sangue, 
vertical, sexual; 
 Clinicamente pode apresentar sintomas 
similares à infecção pelo EBV. 
 
CMV em indivíduos imunocomprometidos: 
 
 Lesões ulceradas e dolorosas na boca, 
garganta, faringe, esôfago, estômago, 
intestino grosso eintestino delgado; 
 Coriorretinite, podendo levar a cegueira; 
calcificações intracranianas. 
 
 
 
 O único reservatório deste vírus para a transmissão 
é o próprio homem; 
 
 Fontes de disseminação dos vírus: secreções 
respiratórias, saliva, sangue, urina, secreção de 
colo uterino, esperma, colostro e leite materno; 
 
 A infecção primária pode ocorrer no período pré-
natal, perinatal ou pós-natal; 
 
 CMV pode permanecer latente no interior de 
vários órgãos e serem reativados em decorrência 
de depressão da imunidade celular, em situações 
como a gravidez e doenças como a AIDS, ou 
quando do uso de drogas imunossupressoras. 
 
 
 
 
 
í 
 
 Transmissão pela saliva; 
 
 Em crianças: exantema súbito (roséola 
infantil); 
 
 Em adultos: síndrome mononucleose like, 
linfadenopatia persistente, hepatite 
fulminante, desordens autoimunes, esclerose 
múltipla, infecção generalizada. 
 
 
 
 
 
 
 
í 
 
 Causa infecção produtiva em linfócitos T 
CD4+; 
 Não está ainda bem claro o envolvimento do 
HHV-7 em qualquer doença humana 
 Exantema súbito (HHV-6 / HHV-7) 
 
í 
 
 Oncovírus; 
 
 Associado ao Sarcoma de Kaposi: lesão 
múltiplas que e podem aparecer na forma 
de manchas ou nódulos. 
 As lesões podem ser superficiais (epiderme), 
ou profundas (vísceras). 
 Tropismo por células epiteliais, tecidos 
conjuntivo e Linfócitos B. 
 Indivíduos infectados produzem anticorpos 
detectáveis no sangue 
 DNA do vírus também é detectável no 
sangue 
 Em biópsia das lesões também é realizada 
pesquisa do DNA viral 
 
Diferente dos demais Herpes Vírus, o HHV-8 não 
está disseminado na população 
 
 12 genótipos 
 Presentes nas células endoteliais e fusiformes no 
sarcoma de Kaposi, podendo ficar latente em 
linfócitos B. 
 
 Formas da doença: 
 Clássico: comum em idoso, indolente, sem 
comprometimento visceral 
 Endêmico: comum em crianças e jovens do 
sexo masculino, sistêmica e com rápida 
evolução 
 Latrogênico: corticoide - induzido e pós 
transplante 
 HIV/AIDS – associado 
 
O vírus já foi isolado: 
• Lesões mucocutâneas 
• Tecidos linfoides 
• Trato digestório 
• Sistema nervoso central 
• Células mononucleares do sangue periférico 
• Tecidos e fluídos genitais 
 
 
 
 
Replicação: 
 Epitélio da orofaringe e subsequentemente 
infecta linfócitos B 
 A infecção dos linfócitos B resulta em latência 
permitindo a evasão do sistema imunológico 
 O tráfego dos linfócitos latentemente 
infectados pelo tecido linfoide 
 permite que mais células B sejam infectadas 
quando a infecção é reativada. Linfócitos B 
portando a infecção latente podem se 
disseminar para outros sítios por via sanguínea 
 o vírus é também replicado nas células 
endoteliais 
 Os linfócitos infectados que migram para os 
tecidos linfoides podem ser estimulados a 
entrar no ciclo lítico 
 resultando na reativação da infecção 
 A infecção lítica de linfócitos B na orofaringe 
leva à excreção do vírus na saliva facilitando 
a transmissão 
 HHV-8 = herpesvírus humano 8. 
 
 
 
Tratamento, prevenção e controle 
 
 A maioria dos fármacos anti-herpéticos consiste em 
inibir a DNA polimerase viral, essencial para a 
replicação do vírus. 
 O tratamento previne ou diminui o curso da 
doença primária ou recorrente 
 Nenhum dos tratamentos medicamentosos pode 
eliminar a infecção latente.

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