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Alergia x Intolerância Alimentar

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Alergia x Intolerância
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Intolerância Alimentar (também conhecida como alergia tardia, hipersensibilidade alimentar ou alergia tipo III) 
consiste em reações não tóxicas, as quais podem ser causadas por alimentos (proteínas) reconhecidos como 
estranhos pelo organismo levando a reações mediadas principalmente por IgG. Mais de 80 % das reações 
imunológicas tem sua origem no intestino que garantem uma barreira quase intransponível contra bactérias, vírus 
e outros agentes patogênicos. Esses alimentos ou substâncias e/ou fragmentos de proteínas (macromoleculas), 
inflamam a mucosa intestinal, aumentam a permeabilidade, caem na circulação e são reconhecidos pelo sistema 
imunológico como elementos estranhos e agressores. São combatidos pelo sistema imunológico, formando 
imunocomplexos (Ag-Ac) , que se não forem neutralizados ou fagocitados, serão depositados em orgão ou tecidos 
levando a processos inflamatorios e revelando sinais e sintomas. 
A literatura médica mundial, para o assunto, descreve mais de 150 sinais e sintomas associados à incompatibilidade, 
hipersensibilidade ou intolerância alimentar. Com este processo instalado dizemos que o paciente é intolerante ao 
determinado alimento. Excluindo o alimento da dieta por certo tempo ( minimo 90 dias), tratando a mucosa 
intestinal e recompondo a microflora intestinal o alimento poderá ser reintroduzido à rotina do indivíduo 
observando sempre a frequência e quantidade.
Sintomas associados a Intolerância Alimentar:
A literatura medica atual descreve mais de 150 sinais e sintomas associados a Intolerância Alimentar. (Doenças 
Auto-imune, Dor de Cabeça (Enxaqueca, Cefaléia), Depressão, Ansiedade, Artrite e Dor articular, Sintomas 
respiratórios crônicos, Dor Abdominal, Problemas intestinais (colite/diarreia/constipação), Insônia, Problemas de 
pele, Problemas de peso, Sinusite, Rinite, Otite, Problemas Pré-menstruais, Palpitações, Fadiga, Síndrome do Intestino 
Irritável – SII, Inchaços entre outros) Pesquisas mostram que a intolerância alimentar pode estar associada a 
anticorpos IgG elevados pelo sistema imunológico ao ingerirmos certos alimentos. Em circunstâncias normais, 
esses anticorpos formam complexos com proteínas dos alimentos. Esses complexos são eliminados por nosso 
sistema imunológico sem causar sintomas. Se os sistemas imunológico ou digestivo estiverem comprometidos, 
esses complexos podem se depositar no corpo, causando inflamação resultando em uma vasta gama de sintomas. 
Assim, nosso organismo percebe o alimento como sendo um alimento “problemático”. Os sintomas podem durar 
por muitos dias e são geralmente intermitentes, dificultando a identificação dos alimentos que seu corpo não 
tolera. A intolerância alimentar não deve ser confundida com a alergia alimentar.
>> Tipos de Alergia 
Tipo I 
Reação aguda com hipersensibilidade imediata.Mediada por anticorpos IgE. Alergia imediata, Alergia clássica
 Tipo II 
Presença de anticorpos IgG, induz a destruição celularFixação lenta na superfície celular. Citotoxicidade.
Tipo III 
Presença de imunocomplexos Ag-AC (IgG). Resposta inflamatória. Alergias tardias, Intolerância alimentar.
Tipo IV
Presença de linfócitos T de memória. Inflamação crônica. Hipersensibilidade tardia.Ex. Alergias a metais, Alergia 
alimentar(Celíacos)
Diferença entre a intolerância alimentar e alergia alimentar :
Intolerância alimentar
Sintomas são tardios
Testes cutâneos negativos
Muitos alimentos relacionados
Dose relacionada a frequência e a quantidade
Afeta todos tecidos do corpo
Ocorre em Crianças e Adultos
Frequentemente não é reconhecida
O alimento que faz mal geralmente é muito apreciado
Remissão possível se o alimento é evitado
Atinge mais de 40% da população
Resposta imunológica mediada por Imunoglobulina G (IgG)
Alergia Alimentar (Alergia Clássica)
Sintomas são imediato
Testes cutâneos positivos
Poucos alimentos relacionados
Pequenas quantidades de alimento ou aditivos alimentares são suficientes para desencadear a alergia
Afeta principalmente Pele e Mucosa
Frequente em crianças
Facilmente diagnosticado sem teste
Rejeição do alimento pelo paciente
Pode ser permanente ou definitiva
Ocorre em 1-2% dos adultos e 2-8% das crianças
Resposta imunológica mediada por Imunoglobulina E (IgE)
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